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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Para o deputado Jair Bolsonaro, Comissão da Verdade é uma farsa

FOLHA
03/01/2011 - 19h07

MELINA CARDOSO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Após assumir a vaga de Paulo Vannuchi na Secretaria dos Direitos Humanos, a petista Maria do Rosário fez um apelo para que o Congresso analisasse uma proposta polêmica, encaminhada pelo governo Lula.
Trata-se da aprovação da criação da Comissão da Verdade, que visa "esclarecer fatos e circunstâncias dos casos de graves violações de direitos humanos" praticados entre 1946 e 1988.

Favorável ao projeto, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirma que a Comissão é necessária para virar uma página na história do Brasil. "Em toda América Latina tivemos a punição dos torturadores", diz.


No áudio abaixo, Valente destaca que o governo "não deve se intimidar com pressões de setores que não querem chegar à verdade histórica". Ouça.

Contrário à Comissão, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirma que o projeto visa apurar somente o que interessa ao governo.

"A Comissão não pode ser justa se o governo indicar os integrantes. Vai ser a Comissão da calúnia e da farsa", afirma o político no áudio abaixo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".