Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 19 de setembro de 2009

Petição online: TOFFOLI PARA O STF NÃO!!!

Fonte: POLÍBIO BRAGA
SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2009

Insurja-se, já, contra a nomeação de Toffoli para o STF.

Assine a carta aberta disponibilizada no link abaixo para protestar contra a nomeação do sr. Toffoli para o Supremo Tribunal Federal.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

UnoAmérica e Efraim Filho saem em defesa de jovem preso político na Venezuela

Fonte: DEMOCRATAS

18.09.2009 - 15h00
Fonte: UnoAmérica

JUVENTUDE DEMOCRATAS, órgão de ação partidária do DEMOCRATAS (DEM), com sede em Brasília, UNOAMÉRICA– União de Organizações Democráticas da América –, Bogotá, e GRUPO 11 “Queremos Justiça”, Caracas, por meio desta NOTA denunciam, exigem justiça, e apresentam sua solidariedade, pela mais grave violação da liberdade, dos direitos humanos e da democracia perpetrada pelo regime ditatorial de Hugo Chávez, com a prisão do jovem líder estudantil venezuelano, JULIO CÉSAR RIVAS CASTILLO, de apenas 22 anos, ocorrida em 7 de setembro último, por protestar contra a perda das liberdades individuais em seu país e integrar a oposição a Chávez, tornando-se assim o mais jovem preso político da Venezuela.

Por esse motivo, foi enviado a um cárcere para delinquentes de alta periculosidade e um dos piores do país. Líder da Juventude Ativa Venezuela Unida (JAVU), os protestos realizados por essa entidade simbolizaram uma denúncia que repercutiu em todos os níveis sociais. Em 22 de agosto, JULIO participou dos grandes protestos acontecidos em Caracas contra a “Lei Orgânica de Educação”, pela qual Chávez pretende submeter o processo de educação no país a um adestramento socialista. Está sendo acusado dos delitos de “instigação a delinquir”, “resistência à autoridade”, “excitação à guerra civil” e “uso de arma genérica”, crimes que poderiam mantê-lo no cárcere por até 24 anos.

Sua irmã, Sthephanie Rivas Castillo, de 20 anos, dá o seguinte testemunho a seu respeito: “Quiero aclarar que Julio es un muchacho venezolano, estudiante, activista ecológico, líder del movimiento Javu; organización que nace en respuesta a un clamor juvenil, de estar representados, de ser escuchados y de protagonizar la construcción de un nuevo país. Los intereses de Julio y esta organización fueron simplemente exigir al gobierno venezolano que se respete la libertad de expresión, democracia social, los derechos humanos y que se incluya los jóvenes en el proceso; hoy mi hermano se encuentra privado de su libertad por hacer escuchar su voz, por salir a la calle y gritar que no está de acuerdo con las decisiones arbitrarias de un gobierno que nos oprime, simplemente está preso por defender su derecho”.

A luta pela libertação de JULIO há de significar não ser mais possível que na região prosperem governos como o de Hugo Chávez, que por meio de métodos aparentemente democráticos instalam verdadeiras ditaduras e, valendo-se de processos integracionistas, como é caso da ALBA (Aliança Bolivariana para as Américas), ameaçam espalhar a doutrina socialista totalitária, mediante o intervencionismo, por todos os governos do continente iberoamericano, com exceção de Honduras, Colômbia e Peru. Estão em jogo, na defesa de JULIO – cuja prisão visa unicamente a criminalizar o movimento estudantil opositor –, a liberdade de expressão e de imprensa, os direitos humanos e políticos fundamentais, e o Estado de Direito.

Liberdade para o jovem JULIO RIVAS!

Brasília, 17 de setembro de 2009



Marcelo Cypriano Motta
Delegado da UnoAmérica e do Grupo 11


Graça Salgueiro
Delegada da UnoAmérica


Heitor De Paola
Delegado da UnoAmérica


Alejandro Peña Esclusa
Presidente da UnoAmérica


Deputado Federal Efraim Filho
Presidente Nacional da Juventude Democratas

"Todos nós, brasileiros, sentimo-nos honrados"?

Por e-mail


Senhor Paulo Skaf,

Presidente da FIESP

Recebi este informe da instituição que o sr. preside, através de um amigo, e gostaria de contestar a afirmação feita pelo sr. no trecho abaixo destacado.

Logo no início de sua manifestação o senhor afirma que "todos nós, brasileiros, sentimo-nos honrados", em relação à homenagem que o presidente brasileiro vai receber do Woodrow Wilson International Center for Scholars em New York.

Quero lhe dizer, sr. Skaf, que o senhor não tem o direito de falar em nome de "todos os brasileiros", em primeiro lugar, porque não lhe passamos procuração para tanto; e em segundo lugar, porque isto não reflete a realidade. Este sentimento é, no máximo, seu e daqueles que estão satisfeitos com a esbórnia que este senhor - que ocupa temporariamente a cadeira da presidência - tem promovido no Brasil. Quando muito, o senhor pode falar "em nome" das pessoas que representa nessa instituição, que não é, de forma alguma, uma parcela significativa dos cidadãos brasileiros.

Ademais, afirmar que o sr. Luiz Inácio é "homem atuante e comprometido com os interesses do Brasil" é desconhecer que, sendo comunista, os interesses do sr. Luiz Inácio não são de forma alguma coincidentes com os "do Brasil" mas com os da organização comuno-internacionalista que ele foi fundador e é membro até hoje, o Foro de São Paulo. Não creio que o sr. desconheça este fato mas, por elegância e respeito, prefiro aceitar que seja assim.

Não tenho muito mais a dizer mas peço-lhe apenas que pense que, para uma revolução comunista prosperar, é necessário o dinheiro da "burguesia", representada pelos empresários, banqueiros, industriais e homens de negócio. O sr. está, com esse discurso deslocado da realidade, apenas fornecendo a corda com que mais tarde será enforcado. E não sou quem digo isso mas a história, dito e feito nas palavras dos comunistas Lenin e Stalin.

Faça bom proveito mas não use o nosso nome; nós, a grande parcela do povo brasileiro, não lhe outorgamos poderes para tal.

Atenciosamente,

Graça Salgueiro


Woodrow Wilson International Center for Scholars
do Smithsonian Institution,
em apoio ao Brazil Institute, apresenta


Prêmio Woodrow Wilson de Serviço Público


em homenagem ao

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva


O Brazil Institute – órgão criado pelo Woodrow Wilson International Center for Scholars do Smithsonian Institution, com o objetivo de examinar questões de relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos – homenageia o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A solenidade ocorrerá no Waldorf-Astoria Hotel, em Nova Iorque, EUA, durante jantar com a presença dos presidentes do Grupo EBX, Eike Batista, e do ExxonMobil, Rex W. Tillerson, além dos co-presidentes do Brazil Institute, Alain J. P. Belda, e embaixador Anthony Harrington, entre outras autoridades.


“No momento em que o Woodrow Wilson Center e o Brazil Institute homenageiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todos nós, brasileiros, sentimo-nos honrados. Não apenas pelo reconhecimento feito ao nosso primeiro mandatário, homem atuante e comprometido com os interesses do Brasil, como porque o WWC é o fórum de políticas públicas de maior importância dos Estados Unidos. Essa respeitada instituição, além do debate com líderes empresariais, acadêmicos e tomadores de decisão em todos os níveis, também pesquisa e busca soluções para os grandes temas de interesse mundial, sempre de maneira não partidária. Sem falar de que o Brazil Institute tem patrocinado a presença de estudiosos brasileiros em seus significativos programas, contribuindo diretamente para o nosso desenvolvimento”.



Paulo Skaf

Presidente da Fiesp e do Ciesp



Segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Recepção: 19h30 - Jantar: 20h15

Waldorf Astoria
301 Park Avenue - Nova Iorque - EUA
Traje Social

RSVP Jeane Capelli Pen
Tel/Fax: (11) 3815-9616 - Cel: (11) 9165-9951
E-mail: jpen@uol.com.br - Site: http://www.wilsoncenter.org/

Escala Pentatônica

Apenas vejam...

Bobby McFerrin demonstrates the power of the pentatonic scale, using audience participation, at the event "Notes & Neurons: In Search of the Common Chorus", from the 2009 World Science Festival, June 12, 2009.



Depois, ouça isto



E isto

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Negro é Lindo. Comunismo não!

Fonte: GAYS DE DIREITA
TERÇA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2009


Tomas Schuman, ex-agente da KGB, fugiu para o Ocidente em 1970. Após alguns anos, resolveu abrir a boca e revelar os segredos da KGB.

Para muitas pessoas, a KGB era uma agencia de espionagem. Na verdade, era (Cavaleiro do Templo: e é até hoje) uma agência de infiltração cultural, investigando formadores de opinião no Ocidente e doutrinando jornalistas para o marxismo-leninismo. Para Schuman, a KGB tinha particular interesse nesses jornalistas, pois o objetivo era desmoralizar o Ocidente, criando convulsões sociais através da divulgação de idéias, ao ponto em que um dia o Ocidente estaria com tantos problemas que iriam pedir ajuda à União Soviética, e então o mundo inteiro estaria comunizado.

O que Schuman não previu foi a Queda do Muro de Berlim e o fracasso do socialismo. Entretanto, para muitos, o comunismo ainda não está morto, “fingindo-se de morto para assaltar o coveiro”. Provas disso podem ser obtidas pela constatação de que a KGB ainda existe a ainda funciona e também pelas evidências que somente um olhar cauteloso pode observar na mídia atual.

Se alguém em 2007 dissesse que a economia liberalista dos Estados Unidos acabaria sendo dirigida pelo estado, e que o presidente daquele país estaria governando diretamente fábricas de automóveis, agências de seguro, entre outros, as pessoas o chamariam de louco. Em 2008 veio a informação de que esta economia estaria decadente, e que uma injeção de US$ 700 bi seria necessária para salvá-la. Barack Obama recentemente em março bateu os recordes e está sendo tido como o pior presidente americano da história, logo depois de Bush. Em março, foi lançado o primeiro documentário anti-obama, o The Obama Deception de Alex Jones. Hoje, os americanos descobrem que a cifra de US$ 700 bi, que depois foi elevada para US$ 1.3 trilhões de dólares, não vinha de nenhuma tabela ou cálculo elaborado. Era na verdade um engodo, para provocar pânico.



Essa tarefa de desinformação era justamente o trabalho de Schuman na agência Novosti, uma repartição especializada da KGB. Segundo Olavo de Carvalho, a liberdade de opinião se sustenta com a liberdade de informações. Ora, uma vez que não há liberdade de informações, como as opiniões se sustentarão? Na propaganda do governo, apoiada pela desinformação mantida e promovida pela mídia.

Schuman ainda comenta sobre seu trabalho ser idêntico ao que aparece no filme orwelliano 1984, sendo seu cargo “Ministro da Verdade”. Há um trecho de seu livro que interessa muito a nós, os gays de direita. Schuman diz, “a mais elevada arte da guerra é a de a de não precisar lutar, mas subverter tudo de valor que existe no país de seu inimigo”. Isso inclui religião, princípios morais, tradições e relacionamentos naturais entre pessoas, famílias, grupos, classes e raças. Fazer os negros ficarem contra os brancos, professores contra os alunos, Ralph Nader contra o seu governo, trabalhadores contra empresários, homossexuais contra heterossexuais. E a manter a luta, queridos amigos, até que vocês fiquem desmoralizados e desestabilizados, fracos ao ponto de cair feito uma maçã podre nas mãos do inimigo. Vocês irão convidar o inimigo.”

Para fazer o download do livro traduzido, acesse:
http://rapidshare.com/files/245530734/Tomas_Schuman_-_Negro___Lindo_Comunismo_N_o.pdf.html

José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo. Entrevista na BAND.

Entrevista imperdível e das mais importantes das últimas décadas. Cabo Anselmo, ou melhor, JOSÉ ANSELMO DOS SANTOS.

Não vi. Não sei. Não fiz. E assim a ética das coisas é substituída por essa “coisa” da ética.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
Brasília, quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sylvain Levy
Psicanalista, é membro associado da Sociedade de Psicanálise de Brasília


Não vi. Não sei. Não fiz. Portanto, não aconteceu. A partir dos fatos ocorridos nos últimos dias, é lícito pensar que essa é a ideia que querem incutir nas nossas mentes.

Cavaleiro do Templo: para explicar, melhor dizendo, entender um TIPO DE PERSONALIDADE, UM JEITO DEGENERADO DE SER (não é uma doença, portanto, pelo menos não do ponto de vista da cura neste momento da nossas ciência) é extremamente importante lermos e assistirmos o que tem nestes estes artigos:

Porém, se nos reportarmos há alguns anos, mais precisamente a 2005, verificaremos que foi exatamente assim que o Executivo tentou “vender” para a população os fatos conhecidos como escândalo do mensalão.

A denúncia de Roberto Jefferson foi seguida pelas declarações do presidente Lula afirmando “não vi e não sei”, e a elas tiveram sequência as declarações dos acusados dizendo “não fiz”, complementadas pelos lacaios de plantão, de sempre, concluindo que “se ele não viu e não sabe, e ninguém confessa que fez, então não aconteceu”.

Quase deu certo. Alguém não entendeu bem o script e o assunto prosseguiu com denúncias envolvendo 40 pessoas, mas que, se tudo correr como deve, serão impronunciadas por decurso de prazo.

Esse era um assunto do Executivo.

Depois vieram os casos de Renan e Sarney. O teatro foi o mesmo, só mudou o palco, do Palácio do Planalto (Executivo) para o do Congresso (Legislativo).

Faltava o Judiciário, que no glorioso 27 de agosto entrou na cena.

Com a não pronúncia do ex-ministro Antonio Palocci, o Supremo Tribunal Federal transformou o que era movimento de governo em estratégia de Estado.

Não apenas é proibido investigar denúncias ou fatos delituosos. É proibido inserir esses temas na agenda nacional, em qualquer de seus poderes, pois eles não aconteceram.

Nenhum deputado foi flagrado recebendo dinheiro do mensalão, porque não houve mensalão. Ninguém recolheu recursos para pagar o mensalão, porque não houve mensalão.

Renan não usou o amigo para pagar a pensão alimentícia da filha, pois não tinha dinheiro para isso e porque isso não ocorreu. Não tem fazenda, plantel bovino ou apartamentos, pois não tem recursos para tal.

Sarney não usou de atos secretos para indicar ou nomear ninguém, pois esses atos não existiram nem existem. Não tem que explicar nada, porque nada aconteceu.

Palocci não mentiu à Comissão da Câmara dos Deputados, ao dizer que jamais compareceu à casa conhecida como República de Ribeirão Preto, porque foi inocentado pelo Supremo de ter violado o sigilo bancário do caseiro Francenildo.

E assim vamu nóis. A ética das coisas é substituída por essa “coisa” da ética.

Não existe inversão de valores, porque não mais existem valores. Exceto, é claro, aqueles passíveis de mudarem de mãos ou de bolsos.

Esta situação pode colocar a nação — entendendo essa figura como a integração do governo, do Estado, do país físico e do povo — num terreno pantanoso, entre a negação, a loucura e a mentira.

A negação é uma ação psíquica inconsciente utilizada pela mente como defesa de angústia intensa perante um fato que, embora ocorrido, não pode ser reconhecido como tal. A loucura estaria num estágio mais avançado da negação, onde não é possível conhecer da realidade e, por isso, ela não pode ser reconhecida. Quem não conhece não pode reconhecer.

No caso da mentira é diferente. A mentira é antes de tudo uma ação antieconômica da mente, pois ela precisa trabalhar conscientemente duas vezes: a primeira para saber/conhecer e a segunda para negar o sabido/conhecido. Como ambas são ações conscientes, exigem um grande gasto de energia psíquica, associado aos gastos energéticos físicos, como os tremores musculares, a sudorese, a agitação do corpo e das mãos e a dificuldade de fixação do olhar, entre outros sinais de desconforto. São poucos os mentirosos profissionais que conseguem manter a placidez e a imobilidade (Cavaleiro do Templo: entenderam porque sugeri os dois artigos anteriormente? Dá o que pensar, não?).

Se o governo e o Estado já estão cooptados e o país não fala, apenas o povo ainda é o elemento de resistência. A continuarem essas práticas, o povo se acumpliciará, não por opção, mas pelo bombardeio incessante da informação deturpada, e aí a música de Chico Buarque terá novo sentido: “Quem jamais esquece não pode reconhecer”.

Então não nos restará alternativa a não ser a de ser uma nação de mentira.

A bíblia da esquerda herbívora - livro As Veias Abertas da América Latina

Fonte: VEJA

"As Veias Abertas da América Latina é um livro errado desde as primeiras letras, uma coleção de lamúrias e desastres em busca de culpados. Pouco importa que os fatos desmintam sua tese. Para as esquerdas, mais importante é a moral da história. Na de Eduardo Galeano, o lobo, como sempre, come o cordeiro"

Evan Vucci/AP

Para Obama, com afeto

O ditador Hugo Chávez oferece um exemplar de As Veias Abertas ao presidente americano: as vendas do livro dispararam nos Estados Unidos


Alguns equívocos já nascem póstumos. Ficarão estampados nas mentalidades, a indicar o caminho mais fácil e errado para compreender problemas complexos. É o caso de As Veias Abertas da América Latina. O livro do uruguaio Eduardo Galeano (1940), publicado em 1971, é sucesso nos Estados Unidos desde que o ditador da Venezuela, Hugo Chávez, presenteou com um exemplar o presidente americano, Barack Obama. Os dois se encontraram na 5ª Cúpula das Américas, na semana retrasada, em Trinidad e Tobago. Pensadores dividem hoje a esquerda latino-americana em "vegetariana", a mais moderada, e "carnívora", a mais radical. Galeano é a esquerda herbívora.

As Veias Abertas é um livro errado desde as primeiras letras: "Há dois lados na divisão internacional do trabalho: um em que alguns países se especializam em ganhar, e outro em que se especializam em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta".

Fotos dos chefes de estado presentes à cúpula evidenciam o erro: quase não há brancos – "europeus" – ali. Resultado certamente de muita dor e de muita luta, as Américas são governadas por mestiços. A mistura de europeus e índios foi "amaciada pelo óleo da mediação africana", como diria o brasileiro Gilberto Freyre em Casa-Grande & Senzala. Galeano, branco e de olhos azuis, só vê exploração, sangue e miséria.

O erro persegue todo o livro, na 46ª edição no Brasil (Paz e Terra; 365 páginas; 50,50 reais). Observem que a América Latina aparece sob o signo da derrota desde o alvorecer. Para o autor, os EUA são os continuadores da espoliação espanhola e portuguesa. E como ele estabelece o liame entre o mercantilismo, a expansão capitalista dos séculos XVIII e XIX e a potência imperial do século XX? Não estabelece! Devemos acreditar que alguns países nascem do lado errado da força. No trecho citado, Galeano fala em "divisão internacional do trabalho" no Renascimento! Até um marxista simpático às suas lamúrias deve se constranger com a bobagem.

Mas por que o livro ainda enfeitiça as esquerdas? Galeano, um jornalista com ambições literárias, conseguiu reunir uma formidável coleção de clichês da luta do opressor contra o oprimido – eu não inverti os termos, não. Um suposto paradoxo marca suas análises: se há países bons no lado mau da divisão internacional do trabalho – e também o contrário –, a história da América Latina é uma sucessão de confrontos entre homens bons invariavelmente derrotados, e vice-versa. A condição de vítima, na política, é um lugar disputado porque confere licença para uma luta que dispensa pruridos morais.

As Veias Abertas pretende fazer a síntese de quase 500 anos de "exploração" segundo a ótica do "explorado". O sangue latino-americano teria sustentado o fausto das metrópoles, trapaceadas, por sua vez, pelos ingleses, e continuaria, no mundo contemporâneo, a exportar os excedentes de capital para os países centrais. Leiam um trecho em que Galeano cita o economista brasileiro Celso Furtado:

"Celso Furtado adverte que os senhores feudais obtinham um excedente econômico da população por eles dominada e o utilizavam, de uma forma ou de outra, em suas próprias regiões, enquanto o objetivo principal dos espanhóis, que recebiam do rei minas, terras e indígenas na América, consistia em subtrair um excedente a fim de transferi-lo para a Europa (...) No fim das contas, em nosso tempo, a existência dos centros ricos do capitalismo não pode ser explicada sem a existência das periferias pobres e submetidas: umas e outras integram o mesmo sistema".

Não sei se notam a indiscreta simpatia pelo feudalismo... Karl Marx lhe daria umas boas chicotadas. Vejam como o mundo se torna fácil de explicar: os ricos existem porque existem os pobres, e a exploração destes faz aqueles. Era assim em 1500, era assim em 1971, é assim hoje – e Chávez pretende convencer Obama dessa verdade.

Falemos um pouco da mentalidade de uma época. A referência das esquerdas era o economista americano Paul Baran (1910-1964), um marxista para quem o subdesenvolvimento é um produto necessário do imperialismo, e a impossibilidade de o capitalismo se desenvolver nos países periféricos é um dado da equação, já que estão impedidos de ter mercado interno. Tornam-se variantes modernas das colônias de exploração do século XVI. Na sociologia e na política, um livro reflete esse espírito: O Colapso do Populismo no Brasil (1968), de Octávio Ianni, para quem a falência dos governos populistas, provada em 1964, demonstrava que o Brasil teria de escolher uma de duas opções: ou revolução ou subdesenvolvimento.

Os dois livros são quase contemporâneos de uma tese bastante conhecida, que sustenta o contrário: a possibilidade do desenvolvimento do capitalismo nas nações "dependentes". Seu autor? O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que escreveu, em parceria com o chileno Enzo Faletto, o livro Dependência e Desenvolvimento na América Latina. O Brasil nem acabou nem fez a revolução socialista. Adivinhem quem estava com a razão. O mercado interno foi a principal força de sustentação do regime militar e é, hoje, um dos esteios da economia em plena crise global. Bingo!

Não foi só o tempo que se encarregou de evidenciar o erro de Baran e seguidores. Livros como o de Galeano e o de Ianni já nasciam velhos. Qual é a bobagem fatal do autor de As Veias Abertas? A suposição, a partir já de eventos da colonização (e ele fala como um asteca ou um inca, não um Galeano de olhos azuis...), de que o atraso é sempre obra do estrangeiro explorador. O Brasil é um exemplo de que a tese é falsa. O país rompe o século XIX como a maior economia das Américas. Entre 1800 e 1900, seu PIB passa a ser um décimo do PIB dos EUA. Obra legítima dos nativos. Fizemos e fazemos o nosso próprio atraso.

O livro de Galeano é uma coleção de lamúrias e desastres em busca de culpados. Pouco importa que os fatos desmintam a sua tese. Para as esquerdas, mais importante é a moral da história. Na de Galeano, o lobo, como sempre, come o cordeiro. Alguns líderes latino-americanos, a exemplo de Chávez, pretendem se fingir de cordeiros para "fincar os dentes na garganta" dos adversários. Galeano é o delírio herbívoro da esquerda carnívora.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Livro "Mentes Perigosas: o Psicopata Mora ao Lado" da Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva - um pouco mais

Um pouco mais de material sobre o assunto do artigo anterior, os sociopatas ou psicopatas

Sociopatas - Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva - Programa Sem Censura

Entrevista com a médica psiquiatra e escritora Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva sobre psicopatia (sociopatia), tema do livro de sua autoria Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado. Programa: Sem Censura - TVE Brasil

Apresentação: Leda Nagle
Debatedor: Milton Cunha
Participação: ator Herson Capri
Exibição em 14-07-2005

Site da Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva: www.medicinadocomportamento.com.br
Youtube: www.youtube.com.br/anabeatrizbsilva
Edição de Vídeo: MIRIAN PIROLO E GIL SARMENTO
Supervídeo Produtora: www.supervideopro.com.br

SINOPSE Os psicopatas são frios, calculistas, insensíveis, inescrupulosos, transgressores de regras sociais e absolutamente livres de constrangimentos ou julgamentos morais internos. Eles são capazes de passar por cima de qualquer pessoa apenas para satisfazer seus próprios interesses. Mas ao contrário do que pensamos, não são loucos, nem mesmo apresentam qualquer tipo de desorientação. Eles sabem exatamente o que estão fazendo. Mentes Perigosas nos mostra em linguagem fluida e acessível quem são estas pessoas que vivem entre nós, se parecem fisicamente conosco, mas definitivamente não são como nós.




Psicopatas - Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva - Programa Sem Censura

Entrevista com a médica psiquiatra e escritora Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva sobre psicopatas, tema do livro de sua autoria Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado. Programa: Sem Censura - TVE Brasil

Apresentação: Leda Nagle
Participação: Gloria Perez
Exibido em 06/11/2008
Site da Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva: www.medicinadocomportamento.com.br
Youtube: www.youtube.com.br/anabeatrizbsilva
Edição de Vídeo: MIRIAN PIROLO
Supervídeo Produtora: www.supervideopro.com.br

SINOPSE Os psicopatas são frios, calculistas, insensíveis, inescrupulosos, transgressores de regras sociais e absolutamente livres de constrangimentos ou julgamentos morais internos. Eles são capazes de passar por cima de qualquer pessoa apenas para satisfazer seus próprios interesses. Mas ao contrário do que pensamos, não são loucos, nem mesmo apresentam qualquer tipo de desorientação. Eles sabem exatamente o que estão fazendo. Mentes Perigosas nos mostra em linguagem fluida e acessível quem são estas pessoas que vivem entre nós, se parecem fisicamente conosco, mas definitivamente não são como nós.


Livro "Mentes Perigosas: o Psicopata Mora ao Lado" da Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva - ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL

Fonte: ÉPOCA

Cavaleiro do Templo: se tem uma coisa que falta(va) na grande mídia é a análise psicopatológica destes doentes mentais, sociais e espirituais que governam o Brasil. É claro que a Dra. Ana Beatriz não fala de governo, nem era para dizer mesmo. Até porque não precisa. Para quem consegue ler dez páginas e interpretar o que leu, escrevendo uma resenha legível (digo, em português, não em aramaico arcaico como fazem alunos e professores nas escolas brasileiras) o que ela diz abaixo nesta entrevista para a Época e no vídeo que está logo abaixo (imaginem então o que deve estar no livro...) já dá para entender perfeitamente bem quem está em "nóçus paláciuz de gôvernu" Brasil afora. Aprendi com o professor Olavo de Carvalho isto que agora está muito bem explicado por uma pessoa "de fora" dos meios político e filosófico. É uma profissional das doenças mentais. Imperdível!!! Para quem sabe que 2 + 2 = 4, como disse.

Comprei o livro agora por R$ 18,80 + frete aqui.

Site oficial da Dra. Ana Beatriz Barbbosa Silva:
MEDICINA DO COMPORTAMENTO em





MARTHA MENDONÇA

O mal existe e não tem cura. É o que afirma a psiquiatra carioca Ana Beatriz Barbosa Silva, que acaba de lançar Mentes Perigosas: o Psicopata Mora ao Lado. No livro, ela afirma que psicopatas nascem com um funcionamento cerebral que não permite conexão com os outros seres humanos – e por isso agem sem limites. Ana Beatriz diz ainda que é um equívoco relacionar psicopatas apenas com pessoas capazes de atos violentos ou assassinatos em série. “Eles são 4% da população e podem ser qualquer pessoa: um colega de trabalho, o marido ou um filho”.

  ENTREVISTA - ANA BEATRIZ BARBOSA SILVA  

André Valentim QUEM É
Carioca, 42 anos, psiquiatra pós-graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

O QUE FAZ
É diretora das clínicas Medicina do Comportamento, no Rio e em São Paulo, onde atende pacientes e supervisiona tratamentos

O QUE PUBLICOU
Mentes Inquietas, Mentes & Manias, Mentes Insaciáveis: Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar e Mentes com Medo: da Compreensão à Superação

ÉPOCA – O que é um psicopata?
Ana Beatriz Barbosa Silva –
Antes dessa definição, é preciso saber o seguinte: a maldade existe. Nós, latinos, afetivos, passionais, temos dificuldade de admitir que existem pessoas más. Psico quer dizer mente; pathos, doença. Mas o psicopata não é um doente mental da forma como nós o entendemos. O doente mental é o psicótico, que sofre com delírios, alucinações e não tem ciência do que faz. Vive uma realidade paralela. Se matar, terá atenuantes. O psicopata sabe exatamente o que está fazendo. Ele tem um transtorno de personalidade. É um estado de ser no qual existe um excesso de razão e ausência de emoção. Ele sabe o que faz, com quem e por quê. Mas não tem empatia, a capacidade de se pôr no lugar do outro.

ÉPOCA – Qual é a natureza da psicopatia? Os psicopatas nascem assim?
Ana Beatriz –
Os psicopatas nascem com um cérebro diferente. Os seres humanos têm o chamado sistema límbico, a estrutura cerebral responsável por nossas emoções. É uma espécie de central emocional, o coração da mente. Em 2000, dois brasileiros, o neurologista Ricardo Oliveira e o neurorradiologista Jorge Moll, descobriram a prova definitiva dessa diferença da mente psicopata, por meio da chamada ressonância magnética funcional, que mostra como o cérebro funciona de acordo com diferentes atividades. Nesse exame, mostraram imagens boas (belezas naturais, cenas de alegria) e outras chocantes (morte, sangue, violência, crianças maltratadas). Nas pessoas normais, o sistema límbico reagia de forma diversa. Nos psicopatas, não há diferença. O sistema límbico dessas pessoas não funciona. O pôr do sol ou uma criança sendo espancada geram as mesmas reações. Da mesma forma, não há repercussão no corpo. Eles não têm taquicardia, não suam de nervoso. Por isso passam tranqüilamente num detector de mentiras.

ÉPOCA – Há muitos psicopatas no mundo?
Ana Beatriz –
Mais do que se imagina. Cerca de quatro em cada cem pessoas, segundo as estatísticas americanas. Mais homens do que mulheres. Todos têm em comum a ausência do sentimento em relação às outras pessoas. Não conseguem se colocar no lugar do outro, daí agirem de forma fria e sem arrependimentos. O que caracteriza o psicopata não é o nível do crime, mas a forma como ele o comete, a predisposição para planejar e executar sem nenhum sentimento em relação à vítima.

ÉPOCA – Como saber se estamos convivendo com um psicopata?
Ana Beatriz –
Não é tão fácil detectá-los, especialmente quando temos alguma ligação afetiva com eles. Maridos que espancam suas esposas, por exemplo: as estatísticas mostram que 25% são psicopatas, e grande parte delas não aceita a verdade. Mas há algumas características básicas entre eles: falam muito de si mesmos, mentem e não se constrangem quando descobertos, têm postura arrogante e intimidadora por um lado, mas são charmosos e sedutores por outro. Costumam contar histórias tristes, em que são heróis e generosos (Cavaleiro do Templo: lembrou de “auguéin” e da sua turma???). Manipulam as pessoas por meio de elogios desmedidos. Se tiver de começar a desconfiar de alguém, desconfie dos bajuladores excessivos. Chefes também podem ser psicopatas – o que costuma se manifestar pelo assédio moral aos funcionários. Um dado interessante é que eles não sentem compaixão, pena, remorso. Mas sabem, cognitivamente, o que é ter esses sentimentos. Daí representarem tão bem – e às vezes exageradamente – a vítima.

ÉPOCA – E a verdadeira vítima quem é?
Ana Beatriz –
Quase sempre pessoas generosas, em especial aquelas que não acreditam no mal e costumam tentar justificar as atitudes de todo mundo.

ÉPOCA – Um assassino pode não ser psicopata e um psicopata pode jamais matar?
Ana Beatriz –
Sim, isso é muito importante. É um equívoco pensar que apenas assassinos seriais são psicopatas, e um dos objetivos de meu livro é justamente este: mostrar que a psicopatia não está ligada apenas ao homicídio. Existem assassinos passionais que jamais matariam novamente. Um exemplo é a mulher que matou o estuprador do filho dela de 4 anos. Ela nada tem de psicopata. Ao contrário, apesar da violência, o crime dela pode ser compreensível para muitas mães. Ao passo que um psicopata pode nunca ter a necessidade de assassinar, resolvendo suas questões matando vidas afetivas e financeiras, prejudicando pessoas de forma irreversível, mas sem matá-las. Na população carcerária, segundo pesquisas feitas no Canadá e nos Estados Unidos, há de 20% a 25% de psicopatas.

ÉPOCA – Seu livro comenta o assassinato da atriz Daniella Perez. É um caso clássico de psicopatia?
Ana Beatriz –
O caso tem características que levam a esse diagnóstico. Guilherme de Pádua premeditou a morte da vítima, a atraiu para o crime e horas depois foi prestar solidariedade à mãe da moça.

ÉPOCA – Como você classificaria Lindemberg Fernandes Alves, que seqüestrou e assassinou a ex-namorada Eloá? Ele seria um psicopata?
Ana Beatriz –
O ato é de uma personalidade psicopática. Ele usou a razão para dominar os reféns e controlar tudo em volta. Atirou na multidão e disse que era o “príncipe do gueto”, “o cara”. Deu entrevistas por telefone, conseguiu que uma das reféns voltasse ao cativeiro. No fim, com a invasão da polícia, não hesitou em atirar nas duas. Ele começou a namorar a Eloá quando ela tinha 12 anos. Certamente a tratava como propriedade, não admitindo perder esse controle.
 
 

Brasil pressiona e embaixador de Honduras é expulso de sessão da ONU

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO
14/09/2009 - 15h23


O embaixador de Honduras, José Delmer Urbizo, foi expulso nesta segunda-feira da sala do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) a pedido do Brasil e outros países latino-americanos que alegam que ele não representa o governo do presidente deposto Manuel Zelaya.

Zelaya foi deposto em uma ação perpetrada por Suprema Corte, Congresso e Exército quando se preparava para realizar uma consulta popular para estabelecer a reeleição presidencial, proibida pela Constituição. O golpe (Cavaleiro do Templo: golpe de quem??? Se a Suprema Corte, o Congresso e o Exército perpretaram a ação CONTRA uma consulta popular (a reeleição presidencial), proibida pela Constituição, o golpe foi tentado pelo Zelaya) foi condenado pelo Brasil e outros países da região, que exigem a reposição de Zelaya à Presidência.

Salvatore Di Nolfi/AP
Embaixador de Honduras, Jose Delmer Urbizo, foi expulso de sessão da ONU por pressão de colegas latino-americanos
Embaixador de Honduras, Jose Delmer Urbizo, foi expulso de sessão da ONU por pressão de colegas latino-americanos

A polêmica presença do diplomata bloqueou durante mais de cinco horas os trabalhos do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que abriu sua sessão nesta segunda-feira.

Não houve debates pela manhã e, no reinício da sessão à tarde, os trabalhos também ficaram bloqueados durante mais de duas horas devido às intensas consultas sobre o pedido de expulsão apresentado pelo grupo dos países da América Latina e do Caribe.

Finalmente, depois da intervenção dos embaixadores do Brasil, Argentina, México e Cuba, o presidente do Conselho de Direitos Humanos, o embaixador da Bélgica, Alex Van Meeuwen, negou a palavra ao diplomata hondurenho e pediu que se retirasse da sala.

"O Brasil quis receber a confirmação de que o delegado de Honduras representa o governo constitucional do presidente Zelaya, que é o único que reconhecemos", afirmou um diplomata brasileiro durante o fórum.

Urbizo já era embaixador durante o governo de Zelaya, mas apoia o presidente interino, Roberto Micheletti. Ele permaneceu no recinto durante as discussões sobre sua legitimidade. "Eu represento meu país e meu povo e não há razão para não participar dos trabalhos do Conselho", disse Urbizo.

Com Efe, Reuters e France Presse

Novo vídeo ratifica denúncia de UnoAmérica sobre massacre em Pando, Bolívia, EVO MORALES





Novo vídeo ratifica denúncia de UnoAmérica sobre Pando




Bogotá, 14 de setembro – Um impactante vídeo elaborado na Bolívia, que começou a circular na semana passada pelo Youtube, ratifica plenamente o informe que UnoAmérica realizou sobre o massacre de Pando.

O vídeo intitulado Sumamente Pando, dura 40 minutos e explica como se planejaram os atos violentos acontecidos em El Porvenir e Cobija, em setembro de 2008.

Entre outras imagens, aparece o discurso do Ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana – feito um mês antes do massacre -, no qual ele ameaça o Governador de Pando, Leopoldo Fernández, em levá-lo “à cova mais profunda da terra, para que conviva com os vermes”. Atualmente, tanto Fernández quanto o jornalista que gravou esse discurso estão presos ilegalmente em La Paz.

O vídeo também apresenta as imagens de cidadãos de El Porvenir fazendo o possível para evitar o enfrentamento, chegando ao extremo de cavar um fosso para impedir o choque entre oficialistas e opositores. O vídeo mostra ainda como os seguidores de Evo Morales insistem no enfrentamento, seqüestram vários cidadãos para usá-los como escudo, e assassinam a sangue frio o engenheiro que cavou o fosso, Pedro Oshiro.

Posteriormente, o vídeo mostra a militarização do aeroporto de Cobija, assim como a agressão de soldados armados com fuzis, contra a população civil desarmada, onde morre assassinado o pastor evangélico Luis Antonio Rivero.

O vídeo termina fazendo um resumo da agressão oficialista contra os habitantes de Pando, assegurando que: “A agressão foi planejada; a incursão foi noturna; os agressores eram forasteiros; se utilizaram táticas militares; houve seqüestros, torturas e assassinatos; se encarceraram somente os opositores; não houve direito a um julgamento justo; e se transgrediu o direito à informação”.

Depois de perpetrado o massacre, o governo de Evo Morales culpou falsamente os opositores, e aproveitou para militarizar o estado e perseguir seus adversários políticos.

Em junho deste ano, UnoAmérica interpôs uma acusação contra Evo Morales por delitos de lesa-humanidade, ante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), pelos atos de violência suscitados em Pando. Há duas semanas UnoAmérica acrescentou ao processo da CIDH novos elementos que incriminam o governo boliviano no massacre, entre eles a misteriosa morte do procurador encarregado do caso, Dr. Mario Mariscal.

O vídeo Sumamente Pando pode ser visto em sua totalidade no seguinte endereço:
http://www.ernestojustiniano.org/2009/09/sumamente-pando/

Ou pode ser visto em cinco partes nos seguintes links do Youtube:

2. http://www.youtube.com/watch?v=OwVIW85Wce4

3. http://www.youtube.com/watch?v=Ldn7AWyqsiA

4. http://www.youtube.com/watch?v=VhrOGJZsqOs

5. http://www.youtube.com/watch?v=KLRNPsQ7hs8


Tradução: Graça Salgueiro

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Eis o "pôvu brazilêiru": adora a roupa nova do rei, mesmo depois de vê-lo nú


de Hans Christian Andersen


“Era uma vez um rei, tão exageradamente amigo de roupas novas, que nelas gastava todo o seu dinheiro. Ele não se preocupava com seus soldados, com o teatro ou com os passeios pela floresta, a não ser para exibir roupas novas. Para cada hora do dia, tinha uma roupa diferente. Em vez de o povo dizer, como de costume, com relação a outro rei: "Ele está em seu gabinete de trabalho", dizia "Ele está no seu quarto de vestir".

A vida era muito divertida na cidade onde ele vivia. Um dia, chegaram hóspedes estrangeiros ao palácio. Entre eles havia dois trapaceiros. Apresentaram-se como tecelões e gabavam-se de fabricar os mais lindos tecidos do mundo. Não só os padrões e as cores eram fora do comum, como, também as fazendas tinham a especialidade de parecer invisíveis às pessoas destituídas de inteligência, ou àquelas que não estavam aptas para os cargos que ocupavam.

"Essas fazendas devem ser esplêndidas, pensou o rei. Usando-as poderei descobrir quais os homens, no meu reino, que não estão em condições de ocupar seus postos, e poderei substituí-los pelos mais capazes... Ordenarei, então, que fabriquem certa quantidade deste tecido para mim."

Pagou aos dois tecelões uma grande quantia, adiantadamente, para que logo começassem a trabalhar. Eles trouxeram dois teares nos quais fingiram tecer, mas nada havia em suas lançadeiras. Exigiram que lhes fosse dada uma porção da mais cara linha de seda e ouro, que puseram imediatamente em suas bolsas, enquanto fingiam trabalhar nos teares vazios.

- Eu gostaria de saber como vai indo o trabalho dos tecelões, pensou o rei. Entretanto, sentiu-se um pouco embaraçado ao pensar que quem fosse estúpido, ou não tivesse capacidade para ocupar seu posto, não seria capaz de ver o tecido. Ele não tinha propriamente dúvidas a seu respeito, mas achou melhor mandar alguém primeiro, para ver o andamento do trabalho.

Todos na cidade conheciam o maravilhoso poder do tecido e cada qual estava mais ansioso para saber quão estúpido era o seu vizinho.

- Mandarei meu velho ministro observar o trabalho dos tecelões. Ele, melhor do que ninguém, poderá ver o tecido, pois é um homem inteligente e que desempenha suas funções com o máximo da perfeição, resolveu o rei.

Assim sendo, mandou o velho ministro ao quarto onde os dois embusteiros simulavam trabalhar nos teares vazios.

- "Deus nos acuda!!!" pensou o velho ministro, abrindo bem os olhos. "Não consigo ver nada!"

Não obstante, teve o cuidado de não declarar isso em voz alta. Os tecelões o convidaram para aproximar-se a fim de verificar se o tecido estava ficando bonito e apontavam para os teares. O pobre homem fixou a vista o mais que pode, mas não conseguiu ver coisa alguma.

- "Céus!, pensou ele. Será possível que eu seja um tolo? Se é assim, ninguém deverá sabê-lo e não direi a quem quer que seja que não vi o tecido."

- O senhor nada disse sobre a fazenda, queixou-se um dos tecelões.

- Oh, é muito bonita. É encantadora!! Respondeu o ministro, olhando através de seus óculos. O padrão é lindo e as cores estão muito bem combinadas. Direi ao rei que me agradou muito.

- Estamos encantados com a sua opinião, responderam os dois ao mesmo tempo e descreveram as cores e o padrão especial da fazenda. O velho ministro prestou muita atenção a tudo o que diziam, para poder reproduzi-lo diante do rei.

Os embusteiros pediram mais dinheiro, mais seda e ouro para prosseguir o trabalho. Puseram tudo em suas bolsas. Nem um fiapo foi posto nos teares, e continuaram fingindo que teciam. Algum tempo depois, o rei enviou outro fiel oficial para olhar o andamento do trabalho e saber se ficaria pronto em breve. A mesma coisa lhe aconteceu: olhou, tornou a olhar, mas só via os teares vazios.

- Não é lindo o tecido? Indagaram os tecelões, e deram-lhe as mais variadas explicações sobre o padrão e as cores.

"Eu penso que não sou um tolo, refletiu o homem. Se assim fosse, eu não estaria à altura do cargo que ocupo. Que coisa estranha!!"... Pôs-se então a elogiar as cores e o desenho do tecido e, depois, disse ao rei: "É uma verdadeira maravilha!!"

Todos na cidade não falavam noutra coisa senão nessa esplendida fazenda, de modo que o rei, muito curioso, resolveu vê-la, enquanto ainda estava nos teares. Acompanhado por um grupo de cortesões, entre os quais se achavam os dois que já tinham ido ver o imaginário tecido, foi ele visitar os dois astuciosos impostores. Eles estavam trabalhando mais do que nunca, nos teares vazios.

- É magnífico! Disseram os dois altos funcionários do rei. Veja Majestade, que delicadeza de desenho! Que combinação de cores! Apontavam para os teares vazios com receio de que os outros não estivessem vendo o tecido.

O rei, que nada via, horrorizado pensou: "Serei eu um tolo e não estarei em condições de ser rei? Nada pior do que isso poderia acontecer-me!" Então, bem alto, declarou:

- Que beleza! Realmente merece minha aprovação!! Por nada neste mundo ele confessaria que não tinha visto coisa nenhuma. Todos aqueles que o acompanhavam também não conseguiram ver a fazenda, mas exclamaram a uma só voz:

- Deslumbrante!! Magnífico!!

Aconselharam eles ao rei que usasse a nova roupa, feita daquele tecido, por ocasião de um desfile, que se ia realizar daí a alguns dias. O rei concedeu a cada um dos tecelões uma condecoração de cavaleiro, para seu usada na lapela, com o título "cavaleiro tecelão". Na noite que precedeu o desfile, os embusteiros fiizeram serão. Queimaram dezesseis velas para que todos vissem o quanto estavam trabalhando, para aprontar a roupa. Fingiram tirar o tecido dos teares, cortaram a roupa no ar, com um par de tesouras enormes e coseram-na com agulhas sem linha. Afinal, disseram:

- Agora, a roupa do rei está pronta.

Sua Majestade, acompanhado dos cortesões, veio vestir a nova roupa. Os tecelões fingiam segurar alguma coisa e diziam: "aqui está a calça, aqui está o casaco, e aqui o manto. Estão leves como uma teia de aranha. Pode parecer a alguém que não há nada cobrindo a pessoa, mas aí é que está a beleza da fazenda".

- Sim! Concordaram todos, embora nada estivessem vendo.

- Poderia Vossa Majestade tirar a roupa? propuseram os embusteiros. Assim poderiamos vestir-lhe a nova, aqui, em frente ao espelho. O rei fez-lhes a vontade e eles fingiram vestir-lhe peça por peça. Sua majestade virava-se para lá e para cá, olhando-se no espelho e vendo sempre a mesma imagem, de seu corpo nu.

- Como lhe assentou bem o novo traje! Que lindas cores! Que bonito desenho! Diziam todos com medo de perderem seus postos se admitissem que não viam nada. O mestre de cerimônias anunciou:

- A carruagem está esperando à porta, para conduzir Sua Majestade, durante o desfile.

- Estou quase pronto, respondeu ele.

Mais uma vez, virou-se em frente ao espelho, numa atitude de quem está mesmo apreciando alguma coisa.

Os camareiros que iam segurar a cauda, inclinaram-se, como se fossem levantá-la do chão e foram caminhando, com as mãos no ar, sem dar a perceber que não estavam vendo roupa alguma. O rei caminhou à frente da carruagem, durante o desfile. O povo, nas calçadas e nas janelas, não querendo passar por tolo, exclamava:

- Que linda é a nova roupa do rei! Que belo manto! Que perfeição de tecido!

Nenhuma roupa do rei obtivera antes tamanho sucesso!

Porém, uma criança que estava entre a multidão, em sua imensa inocência, achou aquilo tudo muito estranho e gritou:

- Coitado!!! Ele está completamente nu!! O rei está nu!!

O povo, então, enchendo-se de coragem, começou a gritar:

- Ele está nu! Ele está nu!

O rei, ao ouvir esses comentários, ficou furioso por estar representando um papel tão ridículo! O desfile, entretanto, devia prosseguir, de modo que se manteve imperturbável e os camareiros continuaram a segurar-lhe a cauda invisível. Depois que tudo terminou, ele voltou ao palácio, de onde envergonhado, nunca mais pretendia sair. Somente depois de muito tempo, com o carinho e afeto demonstrado por seus cortesões e por todo o povo, também envergonhados por se deixarem enganar pelos falsos tecelões, e que clamavam pela volta do rei, é que ele resolveu se mostrar em breve aparições... Mas nunca mais se deixou levar pela vaidade e perdeu para sempre a mania de trocar de roupas a todo momento.

Quanto aos dois supostos tecelões, desapareceram misteriosamente, levando o dinheiro e os fios de seda e ouro. Mas, depois de algum tempo, chegou a notícia na corte, de que eles haviam tentando fazer o mesmo golpe em outro reino e haviam sido desmascarados, e agora cumpriam uma longa pena na prisão.

Mino Carta tenta explicar o inexplicável. Claro, ele é esquerdista...



Segundo este sujeito, Stálin era da extrema direita pois ser da esquerda, para ele, é defender abstrações como liberdade ou impossibilidades como igualdade. Coisa de quem não sabe o que é o ser humano, que desconhece a natureza humana. Façam a si mesmos uma pergunta: onde existe igualdade? Escolha um quesito aí. Dinheiro por exemplo. Ou beleza. Ou massa muscular. Dedos das mãos. Seus dois olhos são iguais? Dois ou mais relógios? Pés de côco? Carros? Galáxias? Irmãos gêmeos?

É a NÃO-IGUALDADE aquilo que caracteriza todos os seres e tudo que existe neste PLANETA. Alguma coisa neste mundo é igual ao seu "irmão"?

Não adianta doentes mentais ficarem putos da vida com este fato. E, como sempre foi e sempre será, quando alguns desses chegam ao poder para implantar aquilo que ACHAM que seja justo (ou seja, as utopias sociopáticas), acabam criando os maiores espetáculos de miséria, desgraça e destruição jamais vistos.

Voltando ao sujeito, ele defende, ainda, que sem liberdade não se tem igualdade, mas estas duas coisas não têm ligação NENHUMA uma com a outra. E ainda por cima, para se ter a IGUALDADE que os esquerdopatas querem, precisa-se ELIMINAR TODAS AS FORMAS DE LIBERDADE. E depois sim, chega-se à igualdade: TODOS SEM NADA!!!

Igualdade neste planeta só se consegue através da força bruta, através de "sistemas (políticos ou não) ditatoriais", portanto através da supressão da liberdade. Vejamos uma coisa: sempre que sociopatas falam em igualdade eles deixam claro que estão falando em coisas que não fazem parte da natureza humana como bens materiais, dinheiro, poder. Não estão falando em tornar os olhos de todos iguais, por exemplo. Ou a quantidade de inteligência. Ou que a beleza será distribuída igualmente. Este desejo pelo inexistente (IGUALDADE) os leva a fabricá-la. Se dissessem que perceberam ou sabem que a igualdade não existe, jogariam fora seus argumentos e, portanto, sua única chance de chegar ao poder, visto que não possuem habilidade nem mérito para nada além de contar as piores mentiras já contadas e produzir o caos total. Ainda por cima, se acham que a IGUALDADE tem que prevalecer, se algo inexistente tem que prevalecer, então será preciso primeiro expropriar, confiscar, ou simplesmente roubar para depois distribuir aos que não tem.

A partir daí acontece uma coisa interessante: se deixado do jeito que está, todo mundo com as mesmas posses, imediatamente a condição natural volta a se estabelecer. No primeiro negócio, na primeira troca entre bens e/ou produtos feita entre só dois dos seres humanos desta "sociedade de iguais", a não-igualdade volta ao trono. E é pelo explicado abaixo que se percebe que IGUALDADE é fruto de sistemas ditatoriais. Pois veja:

PARA QUE A NÃO-IGUALDADE SE ESTABELEÇA DE NOVO, É PRECISO QUE ALGUÉM TOME CONTA DA SOCIEDADE.

ESTE TOMAR CONTA É FEITO, POR DEFINIÇÃO, DE BAIXO PARA CIMA, UM PODER IMPEDINDO A "EXPLORAÇÃO DE UM PELO OUTRO" QUE LEVA À "DESIGUALDADE SOCIAL", NÃO É MESMO?


Se o sujeito não entende isto é fácil também que esta minhoca humana "entenda" que Stálin era ultra-direitista. A pessoa nem mesmo percebe que se ele fala que esquerda é por definição LIBERDADE, então...

...OS ESTADOS UNIDOS É UM PAÍS ONDE OS GOVERNOS SEMPRE FORAM DE ULTRA-ESQUERDA!!!

Por fim, pergunto: jornalista pode se dar ao luxo de desconhecer o que sejam princípios?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".