Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Marchina de Carnaval censurada

No concurso de marchinhas de Caranaval divulgado no Fantástico e patrocinado pelo MINC/PETROBRAS,uma das marchinhas foi censurada.

OUÇA E DESCUBRA PORQUE.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Ao receber título de Doutor Honoris Causa, Lula erra conta

Antes eu peço desculpas a todos por postar uma foto da pessoa em questão.

Vamos aos fatos.

Disse o novo Doutor Honoris Causa* Lula...

Quando a pessoa chega no hospital, dependendo do ambiente, a pessoa já fica pelo menos 20% melhor. Dependendo do sorriso da atendente, mais 10%. Dependendo do tratamento do médico, com carinho, mais 10% melhor. Depois vai ficar tudo mais fácil porque vai precisar apenas de 50% de medicamento”, disse Lula. Leia a íntegra aqui.

Somando: 20% + 10% + 10% + 50% = 90%, percentual este que JAMAIS representou totalidade alguma como quis dizer o brilhante PresiMente da República. Também quero, portanto, um título de doutor honoris causa, pois honro o conhecimento mais do que ele.

*Doutor Honoris Causa é o titulo atribuído à personalidade que se tenha distinguido pelo saber ou pela atuação em prol das artes, das ciências, da filosofia ou das letras.

Opine no Blig!

Perdendo a guerra cultural

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Olavo de Carvalho em 19 de fevereiro de 2008

Resumo: O conservadorismo - ou liberalismo - brasileiro foi reduzido a defesa pura e simples do livre mercado, como se isso fosse uma realidade em si e pudesse ser separada das condições culturais que o tornam possível.

© 2008 MidiaSemMascara.org

"Cultura é o novo nome da propaganda”, explicava o crítico literário português Fernando Alves Cristóvão. Bem, quando ele disse isso, o nome não era tão novo assim. Fazia quase setenta anos que os comunistas haviam reduzido a cultura a instrumento de propaganda e manipulação, rejeitando todos os seus demais usos e significados como superfetações burguesas puníveis, eventualmente, com pena de prisão.

A novidade, nos anos 90, era que esse conceito havia se universalizado, tornando-se regra usual em círculos que antes o teriam desprezado como mero sintoma da barbárie comunista. A expressão mais visível desse fenômeno é a mudança drástica do sentido do título de “intelectual”, hoje conferido automaticamente a qualquer um que engrosse por escrito alguma campanha de propaganda político-ideológica, mesmo que o faça em termos intelectualmente desprezíveis e numa linguagem de ginasiano relapso.

O plano de colocar o sr. Lula na Academia Brasileira de Letras, lançado anos atrás pelo falecido cientista político Raymundo Faoro, não foi levado adiante (comentário do Cavaleiro do Templo: mas não se iludam, ele ganhou o título de DOUTOR HONORIS CAUSA como se, em algum momento da sua vida, ele tivesse honrado o conhecimento), mas já era um sinal visível de que a acepção elasticamente gramsciana do termo “intelectual” se tornara moeda corrente fora dos meios comunistas estritos.

Mais ou menos na mesma ocasião, o sr. William Lima da Silva, líder do Comando Vermelho, por ter escrito um livro de memórias onde alegava que bandidos eram os outros, recebia tratamento de autor respeitável em plena Associação Brasileira de Imprensa, enquanto na Folha de São Paulo a jornalista Marilene Felinto dava estatuto de filósofo ao estuprador e assassino Marcinho VP, que salvo engano tinha também olhos verdes. O silogismo aí subentendido fundia Herbert Marcuse e Antonio Gramsci. O primeiro dizia que os bandidos eram revolucionários. O segundo, que os revolucionários eram intelectuais. Logo, os bandidos eram intelectuais.

A ABI e a Folha não eram instituições formalmente comunistas. Apenas tinham-se deixado dominar pela mentalidade comunista ao ponto de obedecer os seus mandamentos sem ter de aderir conscientemente à sua proposta política.

Mas o pior veio uns anos depois, quando a redução da cultura à propaganda começou a parecer natural e desejável aos olhos dos conservadores - ou “liberais”, como são chamados usualmente no Brasil (mais uma curiosa inversão numa república onde tudo cresce de cabeça para baixo, como as bananas). Aconteceu que o conservadorismo brasileiro foi, em essência, uma criação de pequenos empresários. Essas pobres criaturas, acossadas pelo fisco, pelas leis trabalhistas, pela concorrência das multinacionais e pela crença estatal de que os capitalistas só não comem criancinhas porque preferem vendê-las sob a forma de salsichas, estavam tão preocupadas com a sua sobrevivência imediata que mal tinham tempo de pensar em outra coisa.

Seu conservadorismo - ou liberalismo - foi assim reduzido à sua expressão mais frugal, ascética e descarnada: a defesa pura e simples do livre mercado, tomado como se fosse uma realidade em si e separado das condições civilizacionais e culturais que o tornam possível.

O primado do econômico, adotado inicialmente por mera urgência prática, acabou adquirindo, por força do hábito, o estatuto de uma verdade axiomática, da qual se deduziam as conclusões mais estapafúrdias e perigosas. Talvez a pior delas fosse a de que o progresso econômico é a melhor vacina contra as revoluções sociais. O fato de que jamais tivesse acontecido uma revolução social em país de economia declinante não abalava em nada o otimismo progressista daqueles risonhos empreendedores, que julgavam o estado geral da nação pelo balancete de suas respectivas empresas e se julgavam tremendamente realistas por isso. Nem os demovia da sua crença a obviedade histórica, já reconhecida pelos próprios marxistas, de que a classe revolucionária não se forma entre os proletários ou camponeses, muito menos entre os miseráveis e desempregados, mas entre as massas afluentes de classe média alimentadas de doutrina comunista nas universidades.

De outro lado, aconteceu que os liberais, ao mesmo tempo que se inchavam de entusiasmo ante a modesta recuperação econômica do país, eram cada vez mais excluídos da representação política. As eleições presidenciais de 2002 ofereceram à escolha do eleitorado quatro candidatos esquerdistas, dos quais nenhum, ao longo de toda a campanha, disse uma só palavra em favor da livre empresa. Nos anos subseqüentes, o partido nominalmente liberal - PFL - adaptou-se às circunstâncias aceitando sua condição de mero coadjuvante da esquerda light, mudou de nome para ficar parecido com o Partido Democrata americano (o partido preferido de Hugo Chávez e Fidel Castro) e nem mesmo resmungou quando foi declarado, pelo presidente petista reeleito, “um partido sem perspectiva de poder”.

Condenados à marginalidade política, mas ao mesmo tempo anestesiados pelos sinais crescentes de recuperação da economia capitalista no país, os liberais apegaram-se mais ainda ao seu economicismo, desistindo do combate nos demais fronts , quando não aderindo ao programa esquerdista em todos os pontos sem relevância econômica imediata, como o gayzismo, o abortismo, as quotas raciais e o anticristianismo militante, na esperança louca de concorrer com a esquerda no seu próprio campo, sem perceber que com isso concediam ao adversário o monopólio da propaganda ideológica e se transformavam em dóceis instrumentos da revolução cultural” gramsciana.

É compreensível que, nessas condições, toda a atividade mental da “direita” brasileira acabasse se reduzindo às análises econômicas e à propaganda de um produto único - o livre mercado -, perdendo toda relevância no debate cultural e rebaixando-se ao ponto de passar a aceitar como “intelectual representativo” qualquer moleque idiota capaz de dizer duas ou três palavrinhas contra a intervenção estatal no mercado.

Ironicamente, a esquerda, no mesmo período, decaiu intelectualmente ao ponto de raiar a barbárie pura e simples, mas, como os liberais não se interessavam pela luta cultural, continuou desfrutando do prestígio inalterado de suprema autoridade intelectual no país, sem sofrer nenhum abalo mais forte desde a publicação do meu livro O Imbecil Coletivo (1996).

Nunca, como ao longo das últimas décadas, o esquerdismo esteve tão fraco intelectualmente: um ataque maciço a esse flanco teria quebrado a máquina de doutrinação esquerdista nas universidades e na mídia, destruindo no berço a militância em formação e mudando o curso das eleições subseqüentes. Mil vezes tentei mostrar isso aos liberais, mas eles só davam ouvidos a quem falasse em PNB e investimentos. Trancaram-se na sua torre-de-marfim economicista e lá se encontram até hoje, perdendo mais terreno para os esquerdistas a cada dia que passa e conformando-se com sua condição de forças auxiliares, destinadas fatalmente a tornar-se cada vez mais desnecessárias à medida que a esquerda não-petista acumule vitórias contra o partido governante.

Fora dos círculos do liberalismo oficial, noto com satisfação algumas iniciativas novas destinadas a formar uma intelectualidade conservadora e liberal apta a oferecer uma resistência séria à “revolução cultural”. Essas iniciativas partem de estudantes, de intelectuais isolados, e não têm nenhum apoio nem dos partidos “de direita”, nem muito menos do empresariado. Mas é delas que dependerá o futuro do País, se algum houver.

Publicado pelo Diário do Comércio em 18/02/2008

Olavo de Carvalho é jornalista, escritor, filósofo e Editor do MÍDIA SEM MÁSCARA.
http://www.olavodecarvalho.org/

Uma nota sobre Thomas Sowell

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
Por Antônio Emílio A. de Araújo em 19 de fevereiro de 2008

Resumo: Com Thomas Sowell, somos espectadores cada vez mais conscientes de uma guerra ideológica que se trava no último campo de batalha possível, que é a sociedade americana.

Quando comecei a traduzir Thomas Sowell para o MSM, em 13/05/2005, (Reconstruindo New Orleans – e os EUA) já existiam no site cinco artigos dele traduzidos por outros colaboradores. Nessa época, se não me engano, sua única obra publicada no Brasil era Ação Afirmativa ao Redor do Mundo: estudo empírico, editora Univercidade. Lembro-me de um artigo de Ali Kamel sobre o livro, em O Globo, que, imagino, o tenha tornado mais conhecido. Até hoje, os livros de Sowell não têm despertado o interesse dos editores brasileiros e creio que aquele livro ainda seja o único do autor em português.

O centésimo artigo do autor, por mim traduzido, é publicado esta semana. São 105 artigos, ao todo, nos arquivos do MSM. Hoje, nenhum brasileiro bem informado pode alegar desconhecimento desse autor absolutamente fundamental. É pena que o leitor médio brasileiro ainda se ressinta da falta de seus livros em português. Mas um pouco de seu pensamento pode ser percebido pelos seus artigos, pois a temática básica que é desenvolvida em seus livros se reproduz em seus artigos. Vemos, assim, desde a tentativa pedagógica de Sowell de ensinar Economia para o público em geral, até suas denúncias do ativismo judicial esquerdista que vem destruindo a tradição jurídica americana. Transparece também, em seus artigos, não só a caracterização precisa do ideal da esquerda, como também as conseqüências desse ideal numa sociedade que o aceita sem reflexão. Temos pungentes denúncias da devastação moral que vagarosamente se implanta na sociedade americana, advinda da aceitação, em todos os níveis, de pressupostos esquerdistas.

A rigor, com Sowell, somos espectadores cada vez mais conscientes de uma guerra ideológica que se trava no último campo de batalha possível, que é a sociedade americana. Do resultado dessa guerra depende o futuro da humanidade. Claro que aos leitores do MSM isso não soará estranho, pois há aqui muitos outros analistas que nos estão alertando para isso, há tanto tempo.

Mas o estilo de Sowell e os temas por ele tratados são muito propícios à outra coisa importante. Como todos sabem, Sowell é professor, e ele não deixa de sê-lo em seus livros e artigos. Por isso, como pai, tenho observado os efeitos que seus artigos produzem em meus próprios filhos, infelizmente doutrinados nas escolas brasileiras. O trabalho de reversão da doutrinação, que todo pai deve fazer incessantemente, é, com Sowell, facilitado. Tenho feito de Sowell um prato servido semanalmente em minha casa. É dos mais saborosos e seu poder nutritivo é imenso. Recomendo a todos os pais esse menu. Bom apetite!

O autor é professor de Engenharia da UFMG.

QUEM SÃO OS FASCISTAS

Do portal FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Por José Nivaldo Cordeiro, Economista e mestre em Administração de Empresas na FGV-SP

Li de um fôlego o livro de Jonah Goldberg LIBERAL FASCIM – The Secret History of the American Left, From Mussolini to the Politics Meaning, que ainda não chegou em tradução brasileira. O livro não por acaso está na lista dos mais vendidos da http://www.amazon.com/. Escrito em estilo panfletário, linguagem em torrente de fogo, Goldberg mostra documentalmente a verdade mais óbvia: que a esquerda política dos EUA é que é fascista de crença, ela que rotineiramente acusa os conservadores de sê-lo. A farta documentação é sublinhada por uma narrativa poderosa das personalidades históricas. Os sucessivos presidentes, desde Wilson, têm seus governos esmiuçados. Fabuloso.

Alguém poderia argüir que é um livro norte-americano para um público local. Errado. O que Goldberg revela é também a nossa imagem e semelhança. Veja você, caro leitor, que a nossa esquerda acusa o regime militar de “fascista” todo tempo e, no entanto, quem tem agigantado o Estado, regulado a vida privada e mesmo destruído o modo de vida tradicional, incluindo a criação de um racismo institucional que nunca houve em nossa história republicana é a esquerda, ela mesma que se apossou do Estado em 1985 para não mais largá-lo. Quem são os fascistas?

Goldberg traça paralelos incríveis entre a história da Alemanha e da Itália com a história dos EUA do mesmo período e mesmo de momentos mais recentes. Mostra que a raiz da ação política e da ação governamental, desde Wilson, tem sido basicamente a mesma que deu fundação ao nazismo e ao fascismo italiano. Mostra mais, a cumplicidade entre os mesmos grupos políticos, as mesmas crenças, as mesmas motivações. A inspiração na Prússia de Bismark. Eugenia, abortismo, gaysismo, ambientalismo, regulação da vida prática, destruição dos laços familiares, absorção da formação infantil pelo Estado: todo o projeto totalitário foi posto em prática na terra de Tio Sam. Até o nome Terceira Via foi tomado dos fascistas. Os verdadeiros fascistas dos EUA, aqueles doutrinários, estão no Partido Democrata. Criaram o que ele chamou de “mommy state”, o Estado que esmaga o indivíduo pelo excesso de cuidados que chamou para si. Mãe terrível que devora seus próprios filhos.

Uma das práticas típicas do fascismo é o ativismo, especialmente o de caráter bélico. E o ativismo pacifista também. Então tivemos a curiosa situação de ter naquele país um governo esquerdista fascista que fazia a guerra e que mobilizava seus militantes para fazer passeata contra a mesma. Uma completa loucura cuja lógica só pode ser captada quando se olha a coisa na sua dinâmica política, à luz de sua gênese e da filosofia inspiradora.

E o fato é que o resultado desse processo foi o vertiginoso crescimento do Estado, cuja arrecadação já supera 30% do PIB. E crescendo a cada período, não obstante espasmódicos momentos de redução dos impostos, feitos por presidente republicanos. Mas estes também passaram a defender a causa fascista do Estado grande, na crença de que assim se legitimam e podem se manter no poder. Elegem-se para deixar tudo como está, até porque não teriam força no Congresso para fazer o que precisaria ser feito. A verdadeira batalha política que se trava no campo eleitoral é saber quem será mais populista e mais “mommy” para os eleitores. Lá como cá. Quem dá mais bolsa-família?

Goldberg destaca a aliança entre o big business e os fascistas, embora estes digam que são os conservadores os representantes das grandes corporações. O que desse conluio resulta é a criação de barreiras à entrada artificiais nos mercados e a cartelização de tudo. Quando uma nova empresa se destaca, como a Microsoft, é questão de tempo que os burocratas ponham as mãos sobre ela. O caso da empresa de Bill Gates demonstrou isso. Não há como alguém escapar de pagar os lobbies e os elevados gastos com políticos e advogados.

Acertadamente o autor tributa a Nietzsche a grande responsabilidade filosófica de inspirar essa virada nos valores e de ser o patrono dos totalitários. Mas, infelizmente, sua análise pára aí. É verdade que Goldberg gostaria de restaurar uma ordem conservadora e que ele é um franco lutador da causa do livre mercado. Mas Nietzsche sozinho não explica o século XX e a emergência do Estado Total (ou fascista, como ele chama, o que é a mesma coisa). Para compreendê-lo ele teria que voltar ao Renascimento, a Maquiavel, a Hobbes e a Locke, pelo menos. E bem sabemos como esses autores são os queridinhos dos que defendem o liberalismo clássico de forma acrítica. Foi a arrogância da razão defendida por esses filósofos que destruiu a ordem estabelecida pelos valores judaico-cristãos e sem entender o verdadeiro significado que tomou o Direito Natural com os modernos não se compreenderá o que está se passando. Goldberg falhou clamorasamente aqui.

O autor sublinha a semelhança das políticas dos presidentes conservadores com a agenda dos fascistas do Partido Democrata. Esse ponto é muito importante. Firmemente creio que, lá com cá, a alternância de poder entre os partidos não consegue recolocar as coisas no trilho, não tem como reduzir o tamanho do Estado Total. Muito ao contrário. Então o que vemos é que, qualquer que seja o eleito, lá como cá já sabemos que nada vai mudar, ou melhor, que teremos, o povo, que pagar mais impostos e agüentar mais regulação da vida privada. A pergunta é: qual é o limite desse processo? Onde vai parar? Na Europa já há Estado arrecadando cerca de 50% do PIB. Toda a gente passou a depender, direta ou indiretamente, do Estado. Na prática as liberdades cessaram.

Na América e aqui também. O que vejo é a criação de um enorme Estado policial, que regula tudo e, ao fazê-lo, cria mais e mais cargos de inspetores estatais para garantir que as leis malucas criadas sejam cumpridas. Uma rosca sem fim. Um exemplo claro são as leis de trânsito, sempre cheias de boas intenções e que, na prática, estão destruindo a liberdade de ir e vir. Mas a coisa também vai para áreas de indiscutíveis questões morais, como o aborto e o casamento gay. Ver essas questões pela ótica de saúde pública ou suposta igualdade de direito é desfocá-las: nem aborto é questão de saúde e nem casamento gay é questão de igualdade. Na prática o que se vê é a destruição daquilo que sempre se considerou mais sagrado, tendo-se em troca a institucionalização de crimes e de vícios milenarmente abominados.

Os mesmos ativistas que fazem campanha contra o tabaco são aqueles que pelejam pela liberação das drogas ilícitas. A coerência é total, contrariando as aparências: ambas as ações servem para abolir a liberdade individual, sujeitando-se as pessoas ao coletivo anônimo impessoal da burocracia do Estado. Além disso, mantêm a agenda febril do ativismo. O mesmo vale para as questões envolvendo alimentação, obesidade, doenças em geral. A obsessão com a saúde era uma das coisas mais caras a Hitler e Mussolini. Antes como agora.

Evidente que estamos vivendo uma forma de culto pagão ao Estado, um renascer de Baal. Essa gente progressista não esconde que cultua o paganismo, ao tempo em que rejeita como anátema as coisas da tradição judaico-cristã. Ambientalismo, Nova Era, Mãe-terra, Orientalismo: todas essas coisas são maneiras de negar as verdades bíblicas tão cultivadas no passado. E aqui Goldberg chama Hollywood de a maior agência de propaganda da história, por produzir filmes em série em defesa da ideologia fascista. É certo que alguns dos filmes comentados não caberiam nessa estética fascista, como os do Clint Eastwood e os dos Irmãos Wachowski. A metralhadora giratória de Goldberg, todavia, não poupou ninguém. Tomei como uma hipérbole.

Ler o livro é útil também para acompanhar as eleições que estão em processo nos EUA. O discurso e o papel de cada um dos pré-candidatos fica mais claro para estrangeiros. E podemos ter uma certeza: nesse jogo político insano que é jogado nos EUA todos perdem, o mundo todo perde, pois a verdade da alma está perdida: a religião do Estado Total escolherá seu sumo sacerdote e as coisas continuarão como sempre foram. Mais guerras virão, mais direitos também e, claro, mais impostos. Onde irá parar?

Receio que se não houver um renascimento vigoroso dos valores tradicionais, inclusive por parte das igrejas, isso não vai parar. A esquerdização das igrejas no EUA foi a mesma que vemos por aqui. No começo os fascistas infantilizaram os eleitores, toda a gente. Mas depois eles mesmos foram infantilizados, passaram a acreditar nas suas próprias propagandas fajutas, de sorte que se perdeu o discernimento. Toda a classe dirigente enlouqueceu, perdeu o descortino da realidade. Vive-se num sonho gnóstico muito perigoso. Nunca devemos esquecer que essa gente tem o poder de comando sobre os gatilhos atômicos e já deram prova real de que não hesitarão em apertá-los de novo. Lamentavelmente Goldberg não leva às últimas conseqüências o seu raciocínio. A derrocada dos fascistas históricos – Hiltler e Mussolini – tem a nos dizer que esse é o caminho da destruição: acabará tudo na mais insana empreitada, morrendo todos no final de uma maneira violenta.

Quem viver verá.

www.nivaldocordeiro.net

A influência de Chávez

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Ipojuca Pontes em 18 de fevereiro de 2008

Resumo: Se a CIA dedicasse o mínimo de atenção aos encontros periódicos em que o Foro de São Paulo trama a implantação do comunismo no Cone Sul, veria que Chávez não passa de artefato nas mãos de Lula e Fidel Castro para desempenhar o papel de “aríete da revolução socialista”.

© 2008 MidiaSemMascara.org

Em recente pesquisa conduzida pelo instituto Zogby Interactive (Utica - New York), a Venezuela foi considerada o país mais influente da América Latina. Mesmo não tendo a América Latina como fonte maior de preocupação, ou pelo menos não tanto quando o Oriente Médio, cerca de 7 mil norte-americanos consultados acreditam hoje que a ação virulenta do coronel Hugo Chávez tornou a Venezuela um país a merecer maiores atenções. O Brasil de Luiz Inácio vem em segundo lugar e, bem lá atrás, em penúltimo lugar, aparece a Cuba de Fidel Castro, na fila de menor influência com apenas 2% - contra 29% da Venezuela e 23% do Brasil.

Sempre desligados do que realmente ocorre na América Latina, os norte-americanos, pelo menos em parte, não deixam de ter razão: a Venezuela de Chávez inspira realmente cuidados especiais: o histriônico coronel tornou-se nos últimos anos uma crescente ameaça à estabilidade democrática (já escassa) do continente – um vendaval de poeira tóxica que convém a todo custo neutralizar.

Com a força bilionária dos petrodólares, mas transtornado pelo narcisismo revolucionário, Chávez interfere na vida política dos países vizinhos, apóia o terrorismo narcotraficante das FARC, insulta os líderes políticos que não rezam pela sua cartilha, abastece com dólares e petróleo a ditadura de Fidel Castro, invade fronteiras, contrabandeia armas e, o mais perigoso, acelera a corrida armamentista na região.

No ano passado, só com a compra de jatos (Sukhoi SU-30), helicópteros de combate (MI-35), cem mil fuzis de assalto (AK-104), mísseis antiaéreos (M-1 Tor) e navios de guerra, Chávez transferiu cerca de US$ 3 bilhões para os abastados cofres de Putin, na Rússia. E seu projeto é gastar mais US$ 25 bilhões na compra de mísseis pesados, tanques, submarinos moldados para invasões anfíbias e a instalação de uma fábrica de fuzis Kalashnicov nos arredores de Caracas. Sua meta final no campo militar é criar no continente um exército de 1 milhão de soldados para a “conquista redentora da América Latina". Cliquem aqui para ver o vídeo com o sociopata venezuelano que incluiu-nos nesta sandice.

No Brasil, o coronel Chávez tem planos especiais e investe grosso na infiltração ideológica para a implantação do “Socialismo do Século XXI” (ou o que ele chama, burlescamente, de “Socialismo bolivariano”). Há mais de ano Chávez (e sua troupe comunista) vem instalando em todo território nacional o que chama de “Círculos Bolivarianos”, uma “frente antiimperialista” constituída por várias facções da esquerda cujo objetivo é, numa etapa final, estabelecer a “Federação Socialista Latino-americana”. Isto é: reeditar na América Latina o que representou para o mundo a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas até a sua dissolução em dezembro de 1991.

Como organização política para fins revolucionários os “Círculos Bolivarianos” pretendem, segundo documento distribuído pelo ativista Maximilian Arvelaiz - um adido da inteligência venezuelana -, mobilizar a urgente “formação de mulheres e homens dispostos a assumir a responsabilidade de conduzir a pátria brasileira e latino-americana até a definitiva independência”.

No Rio de Janeiro, uma dessas unidades, o “Circulo Bolivariano Leonel Brizola”, que congrega militantes do PT, PSOL, PDT, CUT e MST, se define nos seus estatutos como uma “organização política que fundamenta na teoria marxista sua visão crítica e revolucionária, contra o capitalismo”. Daí, numa arrancada para o combate ideológico frontal, o movimento se propõe “utilizar todas as formas de luta tendentes à resolução de lutas de classes que tem como objetivo a tomada do poder”. O alvo é estabelecer “uma sociedade socialista que prepare as condições para uma sociedade sem classes e sem estado: a sociedade comunista”.

De acordo com a proposta revolucionaria bolivariana, que se torna nacional, “o trabalhador brasileiro deve se organizar e lutar para construir o poder popular através da conquista do Estado e o controle dos meios de produção”. Para tanto, se faz necessário a implementação “de uma educação política que garanta a unidade da teoria à pratica local concreta”. Nesta prática, atuando no campo da educação política, comunicação e propaganda, finanças e no “coletivo das relações internacionais, os “Círculos Bolivarianos” pretendem agrupar novos militantes nas fábricas, associações de bairros, sindicatos, entidades de classe, áreas culturais e, sobretudo, nas escolas e universidades.

Mas, ironicamente, enquanto investe alto no avanço do “Socialismo do Século XX” em boa parte da América Latina, cresce na Venezuela uma insatisfação generalizada da população contra a violência exacerbada das ruas, a ação criminosa do narcotráfico, a epidemia da dengue e a permanente escassez de alimentos básicos. Com efeito, os venezuelanos sofrem com a falta diária de carne, leite, arroz, café, trigo, óleo vegetal, etc., em decorrência da ação nefasta do governo. Entrevistada por “La Nacion”, jornal argentino, a enfermeira Mirna Campos, que vive no sórdido bairro de Los Teques, Caracas, foi contundente: “O que se consegue nas lojas é uísque em quantidade... para o consumo da ‘burguesia bolivariana’”.

No plano econômico a situação da Venezuela, em que pese o ingresso bilionário de petrodólares, não é das melhores. Com uma inflação que já passa dos 3% ao mês, o chamado “bolívar forte”, uma alquimia dos economistas oficiais, é vendido no cambio negro muito abaixo do valor estipulado pelo governo – o que, por sua vez, estimula a fuga em massa do capital produtivo. “É a miséria do petróleo” – asseguram os críticos ortodoxos da economia venezuelana.

No início do artigo mencionei a visão distorcida que os norte-americanos têm do que ocorre na América Latina. É um fato. Se a CIA, por exemplo, dedicasse o mínimo de atenção aos encontros periódicos em que o Foro de São Paulo trama a implantação do comunismo no Cone Sul, veria que Chávez não passa de artefato nas mãos de Lula e Fidel Castro para desempenhar o papel de “aríete da revolução socialista”.

O autor é cineasta, jornalista, escritor e ex-Secretário Nacional da Cultura.

Oscar Niemeyer - um brasileiro para ser riscado da memória nacional, esquecido completamente, jogado no lixo...

Por Cavaleiro do Templo

Leiam porque este ser humano deve ser riscado do mapa da memória nacional nas matérias seguintes.

- Niemeyer diz que Fidel continua na luta contra imperialismo
- Niemeyer acredita que Fidel continuará lutando contra o imperialismo

Patético, não? A fonte de informação é a mesma e as matérias foram publicadas com a diferença de apenas algumas horas no dia 19 de fevereiro de 2008.

Uma das perolas: ""O grande líder continuará na luta contra as forças reacionárias do imperialismo americano", informou Niemeyer em comunicado."

Imperialismo é um treco exercido por um imperador e/ou uma "força imperadora" que impõe seus desejos goela abaixo dos outros, certo? Mas não são nos estados socialistas/comunistas que a força de um grupo de sociopatas determina TUDO aos seus "subordinados", mantidos presos por muros, inclusive (Cuba e China, para citar só dois)? Quem são imperadores, portanto?

Os EEUU querem manter sua HEGEMONIA, coisa que qualquer psías deseja quando chega ao topo. Cuba adoraria ser hegemônica ou será que Fidel/Cuba não aceitaria este posto se lhe fosse oferecido? Aliás, eles, se fossem hegemònicos, colocariam muro ao redor do mundo e se tornariam...

... IMPERADORES. Como a antiga URSS fez depois da II Guerra Mundial com os pobres coitados do outro lado do muro, construídos por eles mesmos para que os escravos não fugissem para cá.

Certo ou errado?

Furto na Petrobrás - 45 HOMENS, 01 CADEADO “PAPAIZ” E UM ÚNICO SEGREDO

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO


Essa história não daria nem pra roteiro de um trash (lixo). O amadorismo e a bizarrice deste furto perdem feio pra qualquer produção caseira sobre o Boitatá ou Mula-sem-cabeça.

Depois de alguns anos de desgoverno Lula, a gente começa a descobrir o quanto é desgastante ter de conviver com a rotina do mau caratismo, embrulhado na burrice insólita. Já nem sabemos mais se a questão é de má vontade para disfarçar as lambanças, ou de pura deficiência criativa. O fato é que cansa!

Segundo uma fonte da PF, ao menos 45 chaves (todas iguais, com o mesmo segredo) e um único cadeado, da marca Papaiz - capazes de abrir o contêiner de onde levaram os quatro notebooks da Petrobrás - estavam espalhadas nas plataformas, nos rebocadores e até em terra. Todos tinham cópias - disse o policial federal. Que absurdo! Imaginem, o tamanho desse SEGREDO EMPRESARIAL de ESTADO, e os aloprados portando as copias. É muito amadorismo no trato de informações tão importantes. A Petrobras não quis comentar o assunto, segundo o jornal O Globo.

Comentário do Cavaleiro do Templo: o cartão corporativo virou assunto de Segurança Nacional mas os segredos da Petrobrás são mantidos através de um cadeado??????????????

IMPEACHMENT JUDICIAL - AÇÃO POPULAR CONTRA LULA

Do blog BRASIL VERDADE


Caros leitores e colaboradores.

Terminamos a inicial da ação popular que pretende levar o Exmo. Senhor Luis Inácio Lula da Silva ao impedimento de continuar como Presidente da República em nosso país. A idéia é inovadora e trata-se de uma ação de Impeachment Judicial ou seja, diferentemente do Impeachment Politico, não ficaremos dependentes da vontade dos Deputados e Senadores.

Amanhã será um grande dia. Não quer dizer que sairemos vitoriosos ou que conseguiremos tirar da presidência este senhor que nada controla, que nada sabe. Porem será o dia que um grupo de brasileiros, cidadãos comuns, resolveram ajuizar uma ação que servirá como marco da demonstração de que não estamos indiferentes aos absurdos que estão nos impondo.

Estamos processando 19 pessoas: o próprio Presidente da República, sua esposa, sua filha, os responsáveis pelas compras irregulares do Presidente e seus parentes assim como os pilotos do avião presidencial. Pretendemos confirmar a compra de joias, relógios, botox e outras despesas efetuadas com dinheiro público através dos cartões corporativos destinados ao presidente e os seus e obrigá-los a devolver o que subtrairam dos cofres públicos. Inicialmente demos a ação o valor de R$ 1.000.000,00 podendo aumentar à medida que descobrirmos outros saques.

O inteiro teor da ação popular contra os 19 REQUERIDOS encontra-se disponibilizado no endereço:

http://www.brasilverdade.org.br/index.php?conteudo=canal&id=4&canal_id=42.

Até o final da semana devemos terminar a ação popular contra a ex-ministra Matilde e o pedido de instauração de Inquérito Policial para apurar a prática de peculato.

Quem estiver interessado em participar com ações contra os desmandos no uso de cartões corporativos por parte do pessoal ligado ao Presidente Lula ou de outros Ministérios é só copiar o conteúdo da inicial disponibilizada e modificar o nome dos autores. Se por acaso tiverem outras informações quanto as despesas podem acrescentar no texto. O conteúdo serve como uma espécie de coluna vertebral ou espinha dorsal. Depois é só ajuizar na Justiça Federal de seu Estado. Qualquer dúvida podem recorrer a Brasil Verdade através do e-mail contato@brasilverdade.org.br.

Amanhã, logo após o protocolo, comunicaremos o número do processo para que todos possam acompanhar o andamento diretamente através do site da Justiça Federal.

A inicial tem um total de 25 laudas. Foram 20 cópias, 1 para recibo e 19 para contrá-fé (uma para cada um dos processados). Foram os R$ 90,00 reais mais bem pagos de toda a minha vida.

O Livro Negro de Cuba e os números da ditadura

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Por Gabriela/Gaúcho em terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008

O "M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O" sistema de governo cubano sob a batuta do Fidel produziu estes números segundo "O LIVRO NEGRO DE CUBA":

Fuzilados: 5.621
Assassinados extrajudicialmente: 1.163.
Presos políticos mortos no cárcere por maus-tratos, falta de assistência médica ou causas naturais: 1.081.
Guerrilheiros anticastristas mortos em combate:1.258.
Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14.160.
Mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824.

COMENTÁRIO

Não é possível que a imprensa trate esse assassino oficial como um "ser" ilustre, que abrilhantou a humanidade. Não sei se são intelectuais "verdes" (vulgo focas) - que acham "politicamente correto" dizer palavras grandiosas para um homem que só fez escurecer a vida dos Cubanos.

Lamentável que a visão seja curta e falsa. Dizem por aí que jornalista tem que ser equilibrado. Mas será equilíbrio isto? Ou será falta de capacidade de análise mesmo? Nosso país está empobrecido porque falta (também) uma imprensa inteligente. Elogiar um sanguinário e dar-lhe pompa de "mito da humanidade" é o mesmo que xingar a evolução dos homens civilizados.

Cada vez ficamos mais distantes nesse elo perdido no mundo da "Seita da Ignorância". O tamanho da mídia é o que cabe dentro do cérebro desses monstros ignorantes, que se acham os senhores das idéias.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Uma das minhas paixões

Putz, adoro...

O nome do sujeito que canta: NUSRAT FATEH ALI KHAN. Paquistanês. Música sufi. Pena que o gordo morreu em 1997. Mas a gravadora do Peter Gabriel lançou alguns CDs dele. Ele dava umas misturadas com trecos ocidentais. A última é um remix doidão massa, quem gosta de eletro (acho que) vai se amarrar!!!

Ah... Eu gosto e f***-**... heheheheh. Brincadeirinha, galera. Para descontrair pois hoje é dia de festa no mundo civilizado, Fidel "largou" o osso e estou feliz.

Por último, prestem atenção na beleza das mulheres. Putz, as morenas brasileiras têm alguma coisa daí, elas passariam por gatas brasileiras tranquilo. E, brasileiras que ainda acham que sensualidade é ficar pelada, fazer "biquinho" e super-exposição do que fica normalmente escondido, vejam os vídeos e aprendam alguma coisa sobre o assunto...







Merece o título de PresiMente da República

Por Cavaleiro do Templo em 19 de fevereiro de 2008

Nesta matéria no site do PT o PresiMente do Brasil disse: "... Fidel Castro está saudável e lúcido ...". Mas o próprio Fidel o desmentia já dois dias antes do encontro: “... Não desfruto da capacidade física necessária para falar diretamente aos vizinhos do município onde me postularam para as eleições do próximo domingo. Faço o que posso: escrevo. (...) Hoje, que disponho de mais tempo para me informar e meditar sobre o que vejo, consigo apenas escrever...”.

E para a felicidade de muitos (minha pelo menos), o sociopata-mor do continente pediu penico. Leiam a matéria Fidel assume 'falta de condições físicas' e renuncia em Cuba. Ou seja, mais uma vez Fidel desmente seu amigo LULA, o criador do FORO DE SÃO PAULO e expõe o mesmo ao ridículo frente aos que têm vergonha na cara.

Quantas vezes mais vamos precisar ouvir aquela boca nojenta matraqueando até entendermos de vez por todas que nosso PresiMente não passa de um M-E-N-T-I-R-O-S-O contumaz, que viveu a vida toda fazendo isto e que nada do que ele fala "vale o que o gato enterra"?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Perigosa demagogia: Parte I

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Thomas Sowell em 08 de fevereiro de 2008

Resumo: O mundo de John Edwards, como o mundo de Barack Obama, é um mundo de vítimas, de quem alegam ser os salvadores, comprovando que já é tempo de os eleitores exigirem programas políticos sérios, em vez de retórica emocional que coloca a lógica de lado.
© 2008 MidiaSemMascara.org

A maioria das pessoas tem senso comum e senso de decência suficientes para não apoiar horrores, a menos que alguém encontre uma forma de “desligar” seu pensamento e “ligar” suas emoções.

Jim Jones fez isso levando centenas de pessoas à morte em Jonestown. Numa escala muito maior, foi assim que Lênin criou um regime assassino na Rússia, foi assim que Hitler fez a mesma coisa na Alemanha e Mao na China.

Com tudo isso, devemos estar ainda mais conscientes da necessidade de nos mantermos em guarda contra a demagogia, em pleno século XXI, que aqueles que miravam Hitler, boquiabertos de emoção, nos anos 1930, ou miravam outros demagogos, grandes ou pequenos, por todo o mundo durante o turbulento século XX.

Muitos acham eletrizante que o mantra “mudança” esteja ressoando por todo o país durante este ano eleitoral. Mas façamos o que os políticos esperam que nunca vamos fazer – paremos e pensemos.

É duvidoso que haja um só homem neste país que esteja 100 por cento satisfeito com tudo que está acontecendo. Em outras palavras, todos apóiam mudanças.

A diferença real entre esquerdistas e conservadores está nas coisas específicas que eles desejam mudar, e em que direção deverá ser a mudança.

Milton Friedman foi uma liderança do pensamento conservador enquanto viveu, mas ele queria mudar radicalmente o FED (Banco Central Americano), o sistema educacional, o sistema fiscal, dentre outras coisas.

Todos apoiamos mudanças. Diferimos nas especificidades. Unir as pessoas em torno do inconseqüente mantra “mudança” significa pedir um cheque em branco em troca de retórica. Esse negócio foi feito várias vezes em muitos lugares – e milhões de pessoas viveram o bastante para se arrependerem amargamente.

É muito pedir aos políticos para formularem programas específicos, ao invés de desfilarem entre nós “desligando” nossas mentes e “ligando” nossas emoções por meio de uma retórica inflamada.

Os otimistas até esperam por alguma consistência lógica e por fatos concretos.

Barack Obama diz que quer “curar os EUA e reparar o mundo”. Fica-se imaginando o que ele proporá para um segundo mandato e se ele descansará no sétimo dia.

Que tenham tantas pessoas que são levadas por tal retórica é um enorme perigo, pois isso significa que o destino desta grande nação fica em risco toda vez que aparecer um demagogo competente.

Barack Obama diz que quer “curar” o país e, ao mesmo tempo, vende a idéia de que todo tipo de pessoa é uma vítima por quem ele lutará.

Promover a divisão enquanto se proclama a unidade é algo que só se poder fazer no mundo da retórica.

Contudo, o senador Obama não tem o monopólio da demagogia. O ex-senador John Edwards tem jogado o mesmo jogo por mais tempo, mesmo que não seja com a mesma eficiência.

John Edwards construiu sua fortuna nos tribunais, retratando bebês com defeitos congênitos como vítimas dos ginecologistas. O custo de tal demagogia excede, em muito, as dezenas de milhões de dólares que Edwards embolsou para si próprio enganando jurados ingênuos.

Tais processos, baseados em arremedo de ciência (junk science), têm feito subir os custos do sistema de saúde, não somente diretamente, mas mesmo indiretamente, levando a um aumento dos nascimentos por cesariana e outros caros processos de “medicina defensiva” que protege os médicos em vez de proteger os pacientes.

O mundo de John Edwards, como o mundo de Barack Obama, é um mundo de vítimas, de quem ele alega ser o salvador.

O que é assustador é o pequeno interesse que o público e a mídia têm na história passada dos políticos salvadores e do clamor por uma genérica “mudança”.

Os EUA não são a Rússia czarista ou o Irã sob o governo do xá, de forma que as pessoas podem pensar que qualquer mudança seja para melhor. Mas, mesmo em tais países despóticos, as mudanças – para o comunismo e para o regime dos aiatolás – foram para pior.

Já é tempo de os eleitores exigirem programas políticos específicos em vez de retórica que “liga” as emoções e “desliga” o pensamento.

Publicado por Townhall.com

Tradução de Antônio Emílio Angueth de Araújo

Leia também Perigosa demagogia: Final

Perigosa demagogia: Final

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Thomas Sowell em 14 de fevereiro de 2008

Resumo: O ano eleitoral trás de volta a velha mentira segundo a qual há um fosso crescente entre ricos e pobres, dando uma boa chance para as pessoas que ainda não trocaram fatos reais pela retórica considerarem se não estão sendo enganadas sobre o assunto.

© 2008 MidiaSemMascara.org

Todo mundo espera que os políticos mintam, especialmente em ano eleitoral. Você pode apostar o dinheiro do seu aluguel nisso.

Dentre as muitas mentiras que esperamos ouvir neste ano eleitoral, nenhuma será maior ou mais freqüentemente repetida, pelos políticos e pela mídia, do que a de que há um crescente fosso entre os ricos e os pobres.

Por que isso é mentira, quando há tanta estatística que parece substanciá-la?

Comecemos pelo começo e avancemos um passo de cada vez.

Primeiramente, há uma diferença fundamental entre as categorias estatísticas e os seres humanos de carne e osso.

Quando há uma crescente disparidade entre uma e outra categoria estatística com o passar do tempo, isso não significa que haja uma correspondente disparidade crescente entre os seres humanos de carne e osso com o passar do tempo, pois os seres humanos se movem de uma para outra categoria estatística.

As categorias estatísticas, nesse caso, são faixas de renda. Não há dúvidas de que a renda das faixas superiores tem se elevado tanto absoluta quanto relativamente em relação às faixas inferiores de renda.

O engraçado é que milhões de pessoas se movem de uma para outra faixa de renda.

Ainda mais engraçado é que os contribuintes cuja renda estava na faixa inferior dos 20% em 1996 tiveram um aumento de 91% até 2005.

Enquanto isso, os contribuintes na faixa superior de um centésimo por cento – “os ricos” e “super-ricos”, se você for acreditar nos políticos e na mídia – tiveram sua renda reduzida em 26% durante o mesmo período.

Obviamente, quando a renda de milhões de pessoas quase dobra numa década, muitos deles saem das faixas inferiores de renda. Igualmente, quando outras pessoas que estavam no topo vêem sua renda cair de um quarto, muito delas descem de faixa de renda.

Quando falamos dos “ricos” e dos “pobres”, queremos dizer seres humanos ricos e pobres, não faixas estatísticas de ricos e pobres. Mesmo assim, os políticos e a mídia tratam as pessoas e as categorias estatísticas com se fossem a mesma coisa.

Em parte, a razão para isso é que os dados estatísticos das faixas de renda são mais numerosos e mais fáceis de se encontrar, tanto nas estatísticas do Census Bureau [o IBGE americano] quanto numa variedade de outros lugares.

Os dados de seres humanos de carne e osso e sua evolução temporal estão, no entanto, também disponíveis. As estatísticas mencionadas acima são do Treasury Department [Ministério da Fazenda], que recebe as declarações de impostos das pessoas, o que possibilita a esse órgão acompanhar a evolução temporal da renda de cada contribuinte individualmente.

Você mesmo pode verificar os números num relatório de Treasury Department de 13 de novembro de 2007, intitulado “Income Mobility in the United States from 1996 to 2005” [Mobilidade de Renda nos EUA de 1996 a 2005]. Você pode encontrar um resumo dos mesmos dados no editorial do Wall Street Journal na mesma data.

Esses não são os únicos dados que podem contar uma histórica diametralmente oposta à dos políticos e da mídia, de que os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

Um estudo prévio do Treasury Department mostrava padrões similares para as mudanças de rendas individuais no período de 1979 a 1988.

Além disso, um estudo conduzido na Universidade de Michigan, que acompanhou os mesmos indivíduos por um período de tempo ainda maior, mostra, de forma similar, a maioria subindo, de faixa em faixa, com o passar do tempo – acontecendo isso especialmente com aqueles que começaram na faixa inferior dos 20%.

O painel “The University of Michigan Panel Survey on Income Dynamics” [Painel sobre dinâmica de renda da Universidade de Michigan] mostrou que, dentre as pessoas na faixa inferior dos 20% em 1975, somente 5% estavam ainda nessa categoria em 1991. Quase seis vezes esse número estavam na faixa superior dos 20% em 1991.

Havia um resumo, nos dados da Universidade de Michigan, do relatório anual de 1995 do Federal Reserva Bank os Dallas, que também editou um excerto intitulado “Com os nossos próprios esforços”.

Dentre a intelligentsia, virou moda debochar da mobilidade de renda e considerá-la um “mito de Horatio Alger”[*] – e, como alguém disse certa vez, você não consegue responder ao sarcasmo. Mas vale a pena, para as pessoas que ainda não trocaram fatos reais pela retórica, parar e considerar se não estão sendo enganadas pelos políticos e pela maior parte da mídia.

[*] Horatio Alger myth no original. Um dito popular americano que se refere a Horatio Alger, prolífico escritor do século XIX, que escrevia contos com o mesmo tema: um jovem de infância pobre que se torna um adulto de sucesso. (N. do T.)

Publicado por Townhall.com

Tradução de Antônio Emílio Angueth de Araújo

Leia também Perigosa demagogia: Parte I

domingo, 17 de fevereiro de 2008

A quem interessa o roubo (???) da Petrobrás?

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Por Gaúcho/Gabriela em sábado, 16 de Fevereiro de 2008

Procure pela internet. O material contra a Halliburton é farto nos sites de esquerda do mundo inteiro, inclusive no Portal Vermelho do PC do B. O discurso é repetido ad nauseum:

“O coração de Bush pulsa dentro do gabinete da Halliburton (a empresa que mata criancinhas do Iraque). Essa imagem está colocada pelos esquerdopatas do mundo inteiro que afirmam, ainda, que o coração de Bush também pulsa dentro Exxon – aquela empresa que está fazendo ajoelhar a estatal PVDSA da Venezuela. A Halliburton (envolvida do roubo da Petrobrás), também presta serviços à estatal petrolífera da Venezuela.

Tanto a Halliburton quanto a Exxon, segundo os “perseguidos vermelhos”, fazem parte do cartel de Bush - a corriola da Casa Branca – que vive conspirando contra o Chávez e toda América Latina. Aliás, a doença paranóica desses esquerdopatas que se sentem os eternos alvos da perseguição imperialista. Ora, "teje" dó!

Mas, vamos ao que interessa: O ROUBO (???) DA PETROBRÁS. Eis, alguns fatos interessantes:

GRAVE CRISE FINANCEIRA DA PVDSA DA VENEZUELA
Revista THE ECONOMIST

Segundo uma publicação da conceituada revista The Economist, a PDVSA atravessa uma complicadíssima situação financeira, agravada pela disputa com a americana Exxon. A situação da estatal venezuelana piorou MUITO nas últimas semanas, em razão do conflito com a norte-mericana, que sofreu duas demandas pela nacionalização de hidrocarbonetos impostas pelo caudilho caribenho. A Justiça ordenou o congelamento dos ativos de PDVSA por U$ 12 milhões a pedido da Exxon Mobil. Um ex-diretor da OPEP, Elie Habalian, afirmou que PDVSA "se desmanchará em pedaços no momento em que o preço do petróleo baixar ao nível real; e, a menos que o curso desta situação se altere, o mesmo deverá ocorrer com o governo de Chávez". Leia o material completo aqui, no INFOBAE.COM

PETRÓLEO DA PDVSA ESTÁ SEM COMPRADOR
Da Redação do Estado de São Paulo

A estatal venezuelana PDVSA está com dificuldades de encontrar compradores para o petróleo que deixou de fornecer à ExxonMobil, segundo participantes do mercado. A estatal venezuelana PDVSA está com dificuldades de encontrar compradores para o petróleo que deixou de fornecer à ExxonMobil, segundo participantes do mercado. Após suspender o fornecimento para a Exxon, em meio a uma disputa judicial, a PDVSA reteve quatro carregamentos de petróleo destinados à companhia na Costa do Golfo, nos EUA, segundo um operador que pediu anonimato. A estatal também está tentando conseguir um navio-tanque para armazenar o petróleo excedente. "Esse não é um petróleo desejável", disse o corretor. "Não há um grande mercado para esse produto (pesado e ácido)."

A QUEM INTERESSA O ROUBO?
Revista ISTOÉ – Por Francisco Alves Filho

A especulação é do geólogo Giuseppe Bacoccoli, professor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (COPPE), da UFRJ. Muitas empresas internacionais, segundo ele, vendem relatórios feitos a partir de informações “obtidas de formas não usuais, lícitas ou não”. O material furtado poderia render uns R$ 20 milhões se transformado em relatórios a serem vendidos a empresas do setor concorrentes da Petrobras. A especulação é do geólogo Giuseppe Bacoccoli, professor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (COPPE), da UFRJ. Muitas empresas internacionais, segundo ele, vendem relatórios feitos a partir de informações “obtidas de formas não usuais, lícitas ou não”. A própria Petrobras, diz o especialista, compra relatórios semelhantes para alimentar seu banco de dados nas unidades internacionais.

QUAL É O TRABALHO DA HALLBURTON NO BRASIL?

A Halliburton faz para a Petrobras um trabalho de perfilagem dos poços, ou seja, à medida que os poços vão sendo perfurados, a empresa pega amostras de rochas e traça um perfil do poço, "como se fosse um corte que vai mostrando o tipo de rocha que existe em cada camada". O trabalho leva cerca de dois meses. Depois de pronto, é entregue para os técnicos da Petrobras, que analisam e especificam a melhor estratégia para a produção.

OS ROUBOS SÃO FREQUENTES. GENERAL JORGE FELIX, EM ENTREVISTA AO GLOBO, NO FIM DE 2007

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, revelou que Embraer e Petrobras, entre outras, têm sido alvo freqüente de espionagem não só por parte de outras empresas, mas até de governos estrangeiros. Segundo o general, este é um dos motivos que o levaram a propor a ampliação dos poderes de investigação da Abin. Obs:. Atente para a data da declaração do general.

POR QUE SÓ AGORA, O ROUBO VIROU UMA QUESTÃO DE ESTADO?

O Planalto encara como questão de Estado o caso do furto de computadores da Petrobras com informações sigilosas e estratégicas da companhia. Por isso, transferiu a investigação para a cúpula da Polícia Federal. Uma das hipóteses é que não se trate só de espionagem industrial, mas de obra de quadrilha internacional especializada em vender dados sigilosos especializada em obter informações sigilosas para vendê-las a governos ou empresas.

PAREM AS LICITAÇÕES!

O governo federal manterá suspensas as licitações para a exploração das reservas dos campos de Tupi e Júpiter até que o furto seja esclarecido. As concorrências para a exploração das duas regiões foram canceladas quando a Petrobras divulgou que havia um megacampo de petróleo na camada pré-sal na Bacia de Santos. O Luiz Inácio que já sabia do furto, não comentou o episódio.

PARA PENSAR:

Vocês viram. Segundo as reportagens da revista The Economist e do Estadão: 1) “Hugo Chávez quebrou a PVDSA e vai se arrebentar também”, e 2) “PVDSA não tem compradores para o petróleo da estatal”.

ELOCUBRAÇÕES:

Pela lógica, os dados terão sido levados por quem se interessa em perfurar a Bacia de Santos. Alguém, portanto, que, nos próximos leilões, terá grande vantagem em relação aos concorrentes, certo?

Ou terá sido apenas uma forçada de barra em cima de Washington. Uma ameaça velada de rompimento contratual com a Hallburton, para tentar que a Exxon amenize seus termos com o companheiro quebrado da Venezuela?

Ou, talvez, criar um fato grave que justifique o rompimento com a norte-americana e, quem sabe, contratar alguma concorrente que ofereça “melhores condições” per tutti mondi? (Venezuela e Brasil)

Vai saber! O fato é que a PVDSA está de bico aberto, necessitando urgentemente de um “chapolim colorado”. O Chávez já ameaçou o quanto pode a Exxon e nada conseguiu. Continua indo a pique com uma dívida impagável à norte-americana.

Quem sabe, com este roubo, não surja o tal “fato novo” (o qual mencionou o ex-diretor da OPEP) que possa livrar o escalpo do Chávez? Afinal, por trás dele existe uma revoluçãozinha para toda América Latina. A companheirada serve pra que?

O negócio é ficar de olho em quem vai se beneficiar com este inusitado roubo da Petrobras. O governo afirma que isto não pode ser tratado como mero “roubo de carga”, muito embora a estatal tenha dado tratamento de “mera carga” para os seus dados sigilosos.

O Lula devia tratar dessas questões de SEGURANÇA NACIONAL, com o mesmo afinco com que defende o “sigilo” de seus cartões corporativos, sob alegação de “segurança nacional”.

Roubo na Petrobrás é muito Estranho

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Por Gaúcho/Gabriela em sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2008

A Polícia Federal está investigando suposto furto de informações sigilosas da Petrobras. Um disco rígido e dois computadores portáteis que supostamente continham dados sobre as novas descobertas de petróleo da Petrobras teriam sido furtados no início deste mês no percurso entre uma plataforma da Petrobras, em Campos, e uma sede da empresa, em Macaé, ambos no Rio de Janeiro. Comentário do blog Democratas: "Estranho, muito estranho"...

PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR:

A PRIMEIRA é de Carla de Melo Dolinski, Diretora interina da Delegacia de Macaé, que está investigando o tal furto da Petrobrás:

"A Petrobras não esclareceu por que botou informação estratégica dentro de um contêiner. Eu gostaria de saber. Não acho que seja estranho, não quero especular. É comum? Eu quero saber qual é o procedimento da Petrobras."

Disse ainda a delegada: “uma das coisas que intrigam é que a única ligação oficial da Petrobras com o caso é o registro na PF. Tudo o mais (dependências, contêiner e material furtado) pertence à Halliburton. Se um funcionário seu não tivesse dado queixa à polícia, o envolvimento da estatal seguiria em segredo. A única coisa que vincula a Petrobras são as informações, porque o HD e os notebooks são de propriedade da Halliburton. A Petrobras só alega que havia informações relevantes ali dentro, mas ainda não disse por que colocou lá." – Fola de São Paulo

MAIS PERGUNTAS:

ESTA é de um delegado da Polícia Federal ontem a noite em restaurante no Leblon: "- Gente. O que é isso. “Estão brincando. Informações sigilosas estarem disponíveis na memória imediata de um notebook??? Ou não eram informações sigilosas, ou foram colocadas ali para serem roubadas. Quem da Petrobrás colocou ali ? Informações sigilosas ficam arquivadas em memória eletrônica remota, com acesso exclusivamente por senhas muito reservadas e muito seletivas. Como um sistema desses deve ser aprovado centralmente, que Diretor vai cair ? Ou... tudo bem." (publicado com autorização dele) - Do Blog do César Maia.

COMENTÁRIO:

Para variar esta é mais dessas notícias, sem nexo, jogadas na imprensa para fazer barulho. Este suposto roubo foi registrado há 14 dias e, só hoje, estourou nas páginas dos jornais. Como se trata de uma estatal apetralhada até o osso, obviamente que não devemos perder tempo elocubrando sobre a “morte da bezerra”. A única coisa que podemos ter certeza, é que não dá para levá-los a sério. Aí, tem!

Factóide, sabotagem, pirataria ou especulação?

Do portal ALERTA TOTAL
Por Jorge Serrão em domingo 17 de fevereiro de 2008

Especuladores internacionais das principais bolsas de valores querem realmente ter certeza de que são verdadeiras as informações sobre as recentes descobertas dos mega-campos petrolíferos Tupi e Júpiter – anunciadas, com todo alarde, por um desgoverno sem a menor credibilidade. Os mesmos “investidores” querem saber se existe ou não tecnologia disponível para explorar tais campos em altas profundidades e sob gigantesca camada de sal. Eis as únicas certezas de espertos lobistas do setor empresarial e político brasileiro. A veracidade sobre tais informações vai ditar o ritmo de valorização das ações da Petrobrás. Este é o único fato que realmente interessa aos mega-especuladores.

Os blocos BM-S-11 (Tupi), com reservas gigantes de petróleo, e BM-S-24 (Júpiter), com gás natural, descobertos pela Petrobras em águas ultraprofundas na Bacia de Santos, ficam no território do Rio de Janeiro, segundo estudos preliminares da Agência Nacional de Petróleo. O campo de Tupi, nova fronteira exploratória do País, tem reservas estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo. A Petrobrás tem duas sondas capazes de realizar perfurações no pré-sal, uma camada de sal com até dois quilômetros de espessura e situada entre o leito do oceano e reservas de petróleo leve. A Petrobras só deve começar os testes de longa duração no campo de Tupi no final de 2009. O projeto piloto no campo de Tupi deve começar apenas em 2010, com uma produção diária de 100 mil barris de petróleo e de 3 milhões de metros cúbicos de gás. Até esta fase, tudo é especulação.

Por isso, o tal roubo dos notebooks com informações sigilosas da empresa, têm baixa relevância. A notícia do tal furto pode ter vários objetivos. Uns suspeitam que seria um “factóide” do desgoverno Lula, para tirar os holofotes da mídia e da opinião pública sobre o escândalo dos gastos com os cartões corporativos da turma de Lula da Silva. Outros avaliam que o ataque ao container seja uma armação para prejudicar a empresa texana Halliburton – responsável pelo transporte do container enviado a Cabo Frio, dentro do qual os computadores portáteis foram afanados. Uma terceira versão admite que dados importantes da Petrobrás foram realmente pirateados.

Essa última é a que mais agrada ao discurso oficial. Para o ministro da Justiça, Tarso Genro, existem indicações, embora ainda não definitivas, de que governos estrangeiros estariam interessados nos segredos da Petrobras. Se as expectativas sobre o campo de Tupi se confirmarem, o Brasil entrará no seleto grupo dos oito maiores produtores de petróleo do mundo. Tarso comentou com assessores na sexta-feira: "Não é um caso som de espionagem de empresas que querem entrar em licitação. São interesses geopolíticos". O caso é investigado pela Polícia Federal, subordinada a Tarso.

A versão sobre o roubo de informações estratégicas da Petrobrás é notícia muito velha, porém não divulgada abertamente aos brasileiros. No começo da década de 80, alguns geólogos comentavam, em círculos fechados de palestras, que dados geológicos da empresa eram surrupiados durante o transporte em helicópteros entre as plataformas marítimas até terra firme. Há mais de 30 anos, com base em dados seguros pirateados, grandes investidores internacionais e as empresas petrolíferas sabem do potencial petrolífero brasileiro, embora o nosso óleo seja muito pesado e de má qualidade para o refino.

O diretor de Comunicações da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, Fernando Siqueira, advertiu ontem que a confirmação pela Petrobrás do roubo de informações sigilosas da companhia é mais um motivo para se cancelar os leilões das bacias sedimentares brasileiras: “Com os dados sigilosos nas mãos, os interessados terão informação privilegiada para disputar os leilões promovidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e arrematar os melhores campos”.

Fernando Siqueira denunciou que a Lei 9478/97, aprovada durante o governo Fernando Henrique Cardoso, já era absurda em obrigar a Petrobrás a entregar à agência reguladora suas pesquisas (banco de dados), sob pena de perder a concessão de determinado bloco. O mais gritante foi que a ANP entregou informações resultantes das áreas de pré-sal antes do prazo de cinco anos, estabelecido em lei. “A ANP divulgou tais dados para as empresas concorrentes. Tal atitude revela a falta de decência, falta de zelo e falta de patriotismo”.

Fernando Siqueira pegou ainda mais pesado e a grande imprensa amestrada lhe deu quase nenhum espaço. O diretor da Aepet denunciou que o então superintendente de Gestão de Informações da ANP, Sérgio Possato, saiu da agência reguladora com os dados da Petrobrás debaixo do braço e os utilizou como mercadoria a ser negociada por sua empresa. Siqueira sustenta que Possato passou a vender o resultado das pesquisas da Petrobrás para empresas, na sua maioria multinacionais, no 6º e 7º leilões da ANP. O diretor da Aepet lamenta que nada tenha acontecido com ele, apesar do tráfico gritante de informações sigilosas da Petrobrás.

Outra excelente analise do caso do roubo de um notebook no container da Petrobrás foi enviada ao Alerta Total pelo leitor Rafael: “A PETROBRÁS é uma empresa que implementa todas as práticas de administração segura e transparente (como SOX, ITIL, COBIT) e faz rígido controle disso, aplicando punições administrativas nos funcionários que não seguem as normas de segurança estabelecidas. A PETROBRÁS possui um contrato GUARDA-CHUVA com a Checkpoint, uma das maiores empresas em segurança de dados do mundo. A Checkpoint, por sua vez, possui uma solução dedicada a CRIPTOGRAFIA DE DADOS EM DISPOSITIVOS MÓVEIS chamada POINT SEC”.

Confira em: http://www.checkpoint.com/products/datasecurity/mobile/index.html

Rafael prossegue: “Ainda que não tenham o produto da empresa acima, as especificações técnicas da PETROBRÁS de aquisição de notebooks pedem que o produto a ser fornecido contenha obrigatoriamente o chip do tipo TPM (Trusted Platform Module) e DRIVE LOCK que, para simplificar, é uma solução interna do notebook que DESABILITA o disco rígido se o portador não souber a senha. Neste caso, não se trata nem de embaralhar dados. O disco fica INUTILIZADO MESMO, tanto para leitura quanto para reaproveitamento (não tem nem como formatar). E a senha é gravada na BIOS, não tem acordo”. Por fim, o atento observador Rafael apela ao princípio de Ockham. "Quando há muitas explicações para um mesmo fato, a mais simples é a correta":

“Então vamos lá: Explicação 1: uma mudança de escritório fez com que todos o mobiliário, papelada e equipamentos, inclusive um portátil com informações sensíveis que afetam diretamente o negócio da empresa, fossem parar num container de uma empresa norte-americana, possível aliada do atual presidente, e nenhum funcionário da Petrobrás quis levar o notebook na mão, ou sabia do conteúdo deste equipamento, preferindo deixá-lo junto com a mudança e sem nenhuma proteção de dados, mesmo sabendo das rígidas regras do depto. de CSO da Petrobrás. Entre centenas de containers, os ladrões escolheram JUSTAMENTE o que tinha o notebook, que por sua vez era o notebook com as info. sigilosas sem proteção nem por software nem por chip, e só roubaram isso. Explicação 2: alguém queria vender a informação e simulou um furto. Qual é a verdadeira?”.

Eis mais um dos muitos mistérios insondáveis no atual desgoverno do chefão Luiz Inácio Lula Silva que, neste fim de semana, curte o friozinho da Antártida, acompanhado de sua esposa Marisa Letícia e do magnífico gênio empreendedor que é seu filho Fábio Luiz da Silva. A imprensa chama o nosso herói de “Lulinha”. Acontece que ninguém (na família ou no círculo de amigos do dono da empresa Gamecorp) trata o rapaz como um molusco de menor estatura. E a Presidência da República, através de seu nervoso Boncheviquepropagandaminister Franklin Martins, deixou bem claro à grande Nação Corinthiana que o “Fábio” pagava a passagem do bolso dele. Afinal, ele pode. E quem pode pode...

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".