Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 29 de novembro de 2008

PC - Polticamente Correto

PERSPECTIVAS
Ler também: A Utopia Negativa


Karl Marx


Muitos de nós fazemos uma ideia do que é o politicamente correcto (PC), pela repetição de informações transmitidas pelos mídia.


O PC não teve origem recente; remonta a sua utilização como instrumento ideológico, ao tempo da I Guerra Mundial. Quando Karl Marx escreveu o “Manifesto Comunista” (séc. 19), ficou bem claro que ideologia que nascia assentava em duas vertentes básicas: O Marxismo Económico, que defende a ideia de que a História é determinada pela propriedade dos meios de produção, e o Marxismo Cultural, que defende a ideia de que a História é determinada pelo Poder através do qual, grupos sociais (para além das classes sociais) definidos pela raça, sexo, etc., assumem o poder sobre outros grupos. Até à I Guerra Mundial, o Marxismo Cultural não mereceu muita atenção, que se concentrou praticamente toda no Marxismo Económico, que deu origem à revolução bolchevista (URSS).


O Marxismo Cultural é uma sub-ideologia do Marxismo (a “outra face da moeda” é o marxismo económico), e como todas as ideologias, tende inexoravelmente para a implantação de uma ditadura, isto é, para o totalitarismo.


À semelhança do Marxismo Económico, o Marxismo Cultural (ou Politicamente Correcto) considera que os trabalhadores e os camponeses são, à partida, “bons”, e que a burguesia e os capitalistas são,a priori, “maus”. Dentro das classes sociais assim definidas, os marxistas culturais entendem que existem grupos sociais “bons” (como as mulheres feministas — porque as mulheres não-feministas são “más” ou “ignorantes”), os negros e os homossexuais – para além dos muçulmanos, dos animistas, dos índios, dos primatas superiores, etc.. Estes “grupos sociais” (que incluem os primatas superiores — chimpanzés, gorilas, etc.) são classificados pelos marxistas culturais como sendo “vítimas” e por isso, são considerados como “bons”, independentemente do que os seus membros façam ou deixem de fazer. Um crime de sangue perpetrado por um homossexual é visto como “uma atitude de revolta contra a sociedade opressora”; o mesmo crime perpetrado por um heterossexual de raça branca é classificado como um “acto hediondo de um opressor”. Segundo o Marxismo Cultural, o “macho branco” é o equivalente ideológico da “burguesia” no Marxismo Económico.


Enquanto que o Marxismo Económico baseia a sua acção no acto de expropriação (retirada de direitos à propriedade), o Marxismo Cultural (ou PC) expropria direitos de cidadania, isto é, retira direitos básicos a uns cidadãos para, alegadamente, dar direitos acrescidos e extraordinários a outros cidadãos, baseados na cor da pele, sexo ou aquilo a que chamam de “orientação sexual”. Nesta linha está a concessão de quotas de admissão, seja para o parlamento, seja no acesso a universidades ou outro tipo de instituições, independentemente de critérios de competência e de capacidade.


Enquanto que o método de análise utilizado pelo Marxismo Económico é baseado no Das Kapital de Marx (economia colectivista marxista), o Marxismo Cultural utiliza o desconstrucionismo filosófico e epistemológico explanado por ideólogos marxistas como Jacques Derrida, que seguiu Martin Heidegger, que bebeu muita coisa em Friederich Nietzsche.

O Desconstrucionismo, em termos que toda a gente entenda, é um método através do qual se retira o significado de um texto para se colocar a seguir o sentido que se pretende para esse texto. Este método é aplicado não só em textos, mas também na retórica política e ideológica em geral. A desconstrução de um texto (ou de uma realidade histórica) permite que se elimine o seu significado, substituindo-o por aquilo que se pretende. Por exemplo, a análise desconstrucionista da Bíblia pode levar um marxista cultural a inferir que se trata de um livro dedicado à superioridade de uma raça e de um sexo sobre o outro sexo; ou a análise desconstrucionista das obras de Shakespeare, por parte de um marxista cultural, pode concluir que se tratam de obras misóginas que defendem a supressão da mulher; ou a análise politicamente correcta dos Lusíadas de Luís Vaz de Camões, levaria à conclusão de que se trata de uma obra colonialista, supremacista, machista e imperialista. Para o marxista cultural, a análise histórica resume-se tão só à análise da relação de poder entre grupos sociais.

O Desconstrucionismo é a chave do politicamente correcto (ou marxismo cultural), porque é através dele que surge o relativismo moral como teoria filosófica, que defende a supressão da hierarquia de valores, constituindo-se assim, a antítese da Ética civilizacional europeia.


António Gramsci


Com a revolução marxista russa, as expectativas dos marxistas europeus atingiram um ponto alto. Esperava-se o mesmo tipo de revolução nos restantes países da Europa. À medida que o tempo passava, os teóricos marxistas verificaram que a expansão marxista não estava a ocorrer. Foi então que dois ideólogos marxistas se dedicaram ao estudo do fenómeno da falha da expansão do comunismo marxista: António Gramsci (Itália) e George Lukacs (Hungria).

Gramsci concluiu que os trabalhadores europeus nunca seriam servidos nos seus interesses de classe se não se libertassem da cultura europeia – e particularmente da religião cristã. Para Gramsci, a razão do falhanço da expansão comunista marxista estava na cultura e na religião. O mesmo conclui Lukacs.


Em 1923, por iniciativa de um filho de um homem de negócios riquíssimo de nacionalidade alemã (Félix Veil), que disponibilizou rios de dinheiro para o efeito, criou-se um grupo permanente (“think tank”) de estudos marxistas na Universidade de Frankfurt. Foi aqui que se oficializou o nascimento do Politicamente Correcto (Marxismo Cultural), conhecido como “Instituto de Pesquisas Sociais” ou simplesmente, Escola de Frankfurt – um núcleo de marxistas renegados e desalinhados com o marxismo-leninismo.



Max Horkheimer

Em 1930, passou a dirigir a Escola de Frankfurt um tal Max Horkheimer, outro marxista ideologicamente desalinhado com Moscovo e com o partido comunista alemão. Horkheimer teve a ideia de se aproveitar das ideias de Freud, introduzindo-as na agenda ideológica da Escola de Frankfurt; Horkheimer coloca assim a tradicional estrutura socio-económica marxista em segundo plano, e elege a estrutura cultural como instrumento privilegiado de luta política. E foi aqui que se consolidou o Politicamente Correcto, tal como o conhecemos hoje, com pequenas variações de adaptação aos tempos que se seguiram. Surgiu a Teoria Crítica.


O que é a Teoria Crítica? As associações financiadas pelo nosso Estado e com o nosso dinheiro, em apoio ao activismo gay, em apoio a organizações feministas camufladas de “protecção à mulher”, e por aí fora – tudo isso faz parte da Teoria Crítica do marxismo cultural, surgida da Escola de Frankfurt do tempo de Max Horkheimer. A Teoria Crítica faz o sincretismo entre Marx e Freud, tenta a síntese entre os dois (“a repressão de uma sociedade capitalista cria uma condição freudiana generalizada de repressão individual”, e coisas do género).

No fundo, o que faz a Teoria Crítica? Critica. Só. Faz críticas. Critica a cultura europeia; critica a religião; critica o homem; critica tudo. Só não fazem auto-crítica (nem convém). Não se tratam de críticas construtivas; destroem tudo, criticam de forma a demolir tudo e todos.


Marcuse

Por essa altura, aderiram ao bando de Frankfurt dois senhores: Theodore Adorno e Herbert Marcuse. Este último emigrou para os Estados Unidos com o advento do nazismo.

Foi Marcuse que introduziu no Politicamente Correcto (ou marxismo cultural) um elemento importante: a sexualidade. Foi Marcuse que criou a frase “Make Love, Not War”. Marcuse defendeu o futuro da Humanidade como sendo uma sociedade da “perversidade polimórfica”, na linha das profecias de Nietzsche.

Marcuse defendeu também, já nos anos trinta do século passado, que a masculinidade e a feminilidade não eram diferenças sexuais essenciais, mas derivados de diferentes funções e papéis sociais; segundo Marcuse, não existem diferenças sexuais, senão como “diferenças construídas”.
Marcuse criou a noção de “tolerância repressiva” – tudo o que viesse da Direita tinha que ser intolerado e reprimido pela violência, e tudo o que viesse da Esquerda tinha que ser tolerado e apoiado pelo Estado. Marcuse é o pai do Politicamente Correcto moderno.




O sucesso de expansão do Marxismo Cultural na opinião pública, em detrimento do Marxismo Económico, deve-se três razões simples: a primeira é que as teorias económicas marxistas são complicadas de entender pelo cidadão comum, enquanto que o tipo de dedução primária do raciocínio PC, aliado à fantasia de um mundo ideal e sem defeitos, é digno de se fazer entender pelo mentecapto mais empedernido. A segunda razão é porque o Politicamente Correcto critica por criticar, pratica a crítica destrutiva até à exaustão – e sabemos que a adesão popular (da juventude, em particular) a este tipo de escrutínio crítico é enorme. A terceira razão é que o antropocentrismo do marxismo económico falhou, como sistema social e económico, em todo o mundo; resta ao Marxismo a guerrilha cultural.


O que se está a passar hoje na sociedade ocidental, não é muito diferente do que se passou na União Soviética e na China, num passado recente. Assistimos ao policiamento do pensamento, à censura das ideias, rumo a uma sociedade totalitária.

O relativismo, o egoísmo e a ministra

PERSPECTIVAS

moral-relativismEm conversa com uma pessoa muito mais nova do que eu, veio à baila a reivindicação de adopção de crianças por duplas de homossexuais. “Cada um sabe de si”, disse ela, “as opiniões são relativas e ninguém tem o direito de criticar os gays por quererem adoptar crianças”.


Logo a seguir, mudando de assunto, a minha interlocutora professora passou a criticar a ministra da educação. Naturalmente que quando criticamos as opções da ministra não podemos destacá-as das opções do ser humano que é a ministra; as políticas adoptadas pela ministra são consentidas pela pessoa que ela é. Por isso, é impossível dissociar uma pessoa das suas ideias e comportamentos.


“Se adoptamos uma posição relativista perante tudo o que acontece ao nosso redor” ― retorqui — “perdemos o direito moral de criticar quem quer que seja”. Ela riu-se, amarelada, pediu desculpa que estava atrasada, e “deu às de vila Diogo”. Quando não se têm argumentos “dá-se corda aos sapatos”.

É preciso dizer que um relativista não é um revolucionário: é antes alguém que se deixa instrumentalizar pela mente revolucionária que não é relativista, mas antes inverte o sentido da ética e da moral cristãs.


  • Aquela jovem relativista está impossibilitada de criticar o comportamento e as ideias da ministra. O relativismo torna impossível a crítica ao comportamento e às ideias que ditam o comportamento das outras pessoas, na medida em que se acredita na ideia de que a moralidade é uma questão de definição pessoal.
  • Na medida em que aquela jovem é relativista, ela não pode acreditar que o “mal” existe. Para que uma jovem relativista seja coerente, o Holocausto foi uma opção dos nazis com a qual podemos até concordar ou não no nosso íntimo, mas não temos o direito de criticar os responsáveis pelo Holocausto.
  • Os conceitos de “culpa” e de “recompensa moral” não existem para a jovem relativista, na medida em que não existe uma bitola moral através da qual ela possa fazer juízos de valor. Quando a jovem critica a ministra fá-lo por um egoísmo incrustado e não porque tenha alguma noção da existência de “culpa” da ministra. Na ausência de absolutos morais, a culpa não existe senão quando alguém belisca os nossos interesses, isto é, o relativista recusa sempre a culpa e reclama sistematicamente a recompensa moral, porque o relativista é essencialmente um egoísta inveterado.
  • Aquela jovem não tem o direito de dizer que a ministra é justa ou injusta. Para uma relativista, a justiça não pode existir porque não existe culpa. A ausência de culpa moral passa a contaminar a própria Lei ordinária de uma sociedade (o Direito Positivo), e o Democídio surge como consequência dessa contaminação. Na sequência da ausência de culpa moral, surge o divórcio socretino “sem culpa” ― e aqui temos um exemplo de como o relativismo moral contamina o Direito. Passo a passo, e por via do relativismo moral como instrumento de acção política, toda a influência da moral cristã do nosso Direito Positivo vai sendo substituída por um Direito subjectivo que só serve (ainda mais do que já acontece) as elites e os poderosos.
  • Aquela jovem está impedida, pela sua própria natureza, de evoluir do ponto de vista moral. A vida dela é como a água estagnada num charco, água que não corre e, por isso, não aproveita ninguém. Sem objectivos morais, ela constrói o seu mundo solitário e egoísta dissociado da sociedade em que vive.
  • Uma relativista não consegue discutir a Moral. Por isso é que a jovem fugiu à conversa. Para a relativista, a discussão sobre os méritos e deméritos nunca se faz de uma forma abstracta e impessoal. Quando a jovem critica a ministra, critica-a por razões pessoais e não porque não concorde, de uma forma abstracta, impessoal e generalizada, com o comportamento e ideias que caracterizam a ministra como poderiam caracterizar outra pessoa qualquer ― isto é, se o mesmo comportamento incongruente e teimoso no erro da ministra fosse adoptado pelo vizinho da jovem, esta já não o criticaria porque não mexeria com a vida dela. Na medida em que a moral relativista é subjectiva, a jovem relativista vive em silêncio, ignorando o mundo em seu redor, a não ser que lhe pisem os calos.
  • A jovem relativista não pode ser tolerante. Passa muitas vezes a ideia errada de que a “tolerância” é uma característica do relativismo moral ― isto é, pretende-se fazer passar a ideia de que “a moral é individual” e por isso, embora toleremos os pontos-de-vista dos outros, não temos o direito de julgar comportamentos e atitudes.
    Contudo, este princípio relativista que define a “tolerância” cai numa contradição insanável: se não existem regras morais universais, não pode existir uma regra que exija a “tolerância” como um princípio moral ― a própria obrigação moral de ser “tolerante” viola as regras morais do relativismo. Se não existem absolutos morais, não faz sentido nenhum ser tolerante.
  • O que é a mente revolucionária: o contrário de ser conservador

    PERSPECTIVA

    A galeria revolucionária

    A galeria revolucionária - os monstros do século XX




    Segundo Olavo de Carvalho, a mente revolucionária tem 3 características essenciais:

    A inversão da percepção do tempo

    As pessoas normais consideram que o passado é algo imutável e que o futuro é algo de contingente ― “o passado está enterrado e o futuro a Deus pertence”, diz o senso-comum.

    A mente revolucionária não raciocina desta forma: para ela, o futuro utópico é um objectivo que será inexoravelmente atingido ― o futuro utópico é uma certeza; não pode ser mudado.

    Por outro lado, a mente revolucionária considera que o passado pode ser mudado (e ferozmente denunciado!) através da reinterpretação da História por via do desconstrucionismo ideológico (Nietzsche → Gramsci → Heidegger → Sartre → Foucault → Derrida → Habermas). Em suma: o futuro é uma certeza, e o passado uma contingência ― isto é, o reviralho total.

    A inversão da moral

    Em função da crença num futuro utópico dado como certo e determinado, em direcção ao qual a sociedade caminha sem qualquer possibilidade de desvio, a mente revolucionária acredita que esse futuro utópico inexorável é isento de “mal” ― esse futuro será perfeito, isento de erros humanos. Por isso, em função desse futuro utópico certo e dado como adquirido, todos os meios utilizados para atingir a inexorabilidade desse futuro estão, à partida, justificados. Trata-se de uma moral teleológica: os fins justificam todos os meios possíveis.

    Inversão do sujeito - objecto

    A culpa dos actos de horror causados pela mente revolucionária é sempre das vítimas, porque estas não compreenderam as noções revolucionárias que levariam ao inexorável futuro perfeito e destituído de qualquer “mal”. As vítimas da mente revolucionária não foram assassinadas: antes suicidaram-se, e a acção da mente revolucionária é a que obedece sem remissão a uma verdade dialéctica imbuída de uma certeza científica que clama pela necessidade desse futuro sem “mal” ― portanto, a acção da mente revolucionária é impessoal, isenta de culpa ou de quaisquer responsabilidades morais ou legais nos actos criminosos que comete.

    Segundo a mente revolucionária, as pessoas assassinadas por Che Guevara ou por Hitler, foram elas próprias as culpadas da sua morte (suicidaram-se), por se terem recusado a compreender a inexorabilidade do futuro sem “mal” de que os revolucionários seriam simples executores providenciais.

    Ser “conservador” resume-se à antítese destas características da mente revolucionária. Quando me perguntarem o que é o “conservadorismo”, farei um link para este postal com a seguinte nota: é a antítese disto.

    sexta-feira, 28 de novembro de 2008

    Dica da Rô-Litoral

    Para saberem como anda a situação do presidente mestiço queniano BARACK HUSSEIN OBAMA (por favor, filho de negro com branca não é negro nem branco e não tem NADA de racismo ou discriminatório nisto, eu mesmo sou como OBAMA, sou mestiço mas as semelhanças param por aí), CLIQUEM AQUI.

    O site está em português.

    O “diabo” começa a andar à solta nos Estados Unidos

    PERSPECTIVAS
    14/11/2008

    fraude-obama Cidadãos de todos os estados federados dos EUA começam a apresentar queixas cíveis intimando Barack Hussein Obama a apresentar a sua certidão de nascimento, conforme exigido pela Constituição dos EUA (ver categoria Obamacrimes). Para além da queixa apresentada pelo advogado Philip Berg, outras queixam já se seguem no Ohio, Connecticut, Washington, New Jersey, Georgia, Hawaii, etc., e no Texas onde se criou um Trust Fund que financie os custos dos advogados, permitindo que qualquer cidadão americano possa apresentar uma queixa cível contra Obama.

    Se cada um dos Estados colocar em causa, por via judicial, a legitimidade de Obama como presidente dos Estados Unidos, e para além de tornar impossível a normal governação do País, Obama estará à beira de um impeachment.


    Philip Berg, ex-Procurador-geral da República do Estado da Pensilvânia

    Philip Berg, ex-Procurador-geral da República do Estado da Pensilvânia

    Declarações de Philip Berg:

    Mais vídeos no YouTube sobre o caso:

    http://www.youtube.com/results?search_type=&search_query=philip+berg&aq=f

    Embaixador queniano nos Estados Unidos admite que Obama nasceu no Quénia


    We recently called the Kenyan Embassy and learned some pretty interesting things about our President elect, Barack Obama…

    THIS CALL IS 100% REAL!

    You people who think this is fake or “a bit”…

    IT IS NOT!

    Now take a listen…Quit compaining…And take it for what it is…

    icon for podpress  Mike In The Morning Calls The Kenyan Embassy [19:54m]: Hide Player

    This “talk” about this call is really heating up…
    CLICK HERE or read below what the WORLD DAILY NEWS has written…

    Does it clear up whether or not Obama was born in Kenya?
    No.

    Does it confirm that our call was, in fact, real and unedited.
    Yes.

    Is HIS EXCELLENCY attempting to backpeddle?
    HELL YES!

    NOW READ!

    By Chelsea Schilling
    © 2008 WorldNetDaily

    A radio interview with Kenyan Ambassador Peter N.R.O. Ogego has been widely publicized since the ambassador called President-elect Barack Obama’s Kenyan birthplace a “well-known” attraction - but the embassy is now telling WND the hosts misunderstood his comments.

    On Nov. 6, only two days after the election, Detroit radio talk-show hosts Mike Clark, Trudi Daniels and Marc Fellhauer on WRIF’s “Mike In The Morning” called the Embassy of Kenya in Washington, D.C., to speak with Ambassador Ogego.

    The radio hosts were surprised when their light-hearted interview with Ogego reignited suspicions that Obama may have been born in Kenya.

    An assistant to the ambassador, referring to herself only as “Trudy,” confirmed today that Ogego had indeed participated in the radio interview. But she said the show made leading statements and took the following comments out of context.

    Clark: “We want to congratulate you on Barack Obama, our new president, and you must be very proud.”

    Ogego: “We are. We are. We are also proud of the U.S. for having made history as well.”

    Fellhauer: “One more quick question, President-elect Obama’s birthplace over in Kenya, is that going to be a national spot to go visit, where he was born?”

    Ogego: “It’s already an attraction. His paternal grandmother is still alive.”

    Fellhauer: “His birthplace, they’ll put up a marker there?”

    Ogego: “It would depend on the government. It’s already well known.”

    Ogego’s assistant insisted he was speaking about Barack Obama Sr., and not President-elect Obama.

    WND asked, “Is Obama’s birthplace in Kenya?”

    The woman replied firmly, “No.”

    She said she could not say why Ogego responded the way he did, and she promised to have the ambassador call and explain his own comments. The ambassador never returned requests for comment.

    Clark told WND he began researching stories about Obama’s birth before his call.

    “For two weeks prior to the election, I had been reading on the air about this business of Obama needing to be disqualified because he is not a legal U.S. citizen and that he was born in Kenya and moved to Hawaii
    where he never properly naturalized,” he said. “I always assumed if there was any truth in any of this, hillary would have found out and taken care of this issue a long time ago.”

    Clark continued, “Given the fact that I had read so much of this on the air, it was a natural question to play around a little bit and suggest as a joke that Obama was born in Kenya.”

    He said the embassy’s recent claims that the ambassador was speaking about Barack Obama Sr. don’t add up.

    “If you listen to the call in its entirety, you will find it was very obvious we were all talking about President-elect Barack Obama and not his father,” Clark said. “So, the idea that he thought we were talking about his father seems a little far fetched to me.”

    Clark said Ogego’s statement that Obama’s Kenyan birthplace was already an attraction caught them offguard.

    “The point is, we expected him to say, ‘No. Obama was not born in Kenya, but there is an attraction to honor his father.’ I would of thought that would of been the answer if anything,” he said.

    The issue of Obama’s place of birth has been heating up since WND senior reporter Jerome Corsi traveled to Kenya and Hawaii prior to the election to investigate issues surrounding Obama’s birth. But his research and discoveries only raised more questions.

    The Hawaii governor claimed to have a valid certificate on file, but he rejected requests for access and left ambiguous its origin: Does the document at its Department of Health indicate a Hawaii birth or was it generated after the Obama family registered a Kenyan birth in Hawaii?

    Obama’s half-sister, Maya Soetoro, has named two different Hawaii hospitals where Obama could have been born - but a video posted on YouTube features Obama’s Kenyan grandmother, Sarah, saying she witnessed Obama’s birth in Kenya.

    Meanwhile, as many as 17 lawsuits have been springing up across the nation as citizens ask the president-elect to produce the document to show that he is eligible for office.

    The Obama campaign has called lawsuits questioning Obama’s natural-born citizenship “garbage.”

    When WND asked a campaign spokeswoman why Obama simply hasn’t released the original 1961 certificate of live birth to make the lawsuits go away, she replied, “I have no idea. I think they released what they chose to release, and Hawaii has confirmed that he was born in Hawaii, so I don’t know what else you want.”

    Now, an online petition designed to enlist the public’s help in demanding evidence of Barack Obama’s constitutional eligibility for the office of the presidency has reached more than 90,000 signatures.

    WFIR claims its embassy call has been receiving “a ton of attention” as well. Its website features more than 220 posts on the subject, including the following:

    * This was the best! That guy said they’re planning on building a monument or something in the place of Obamessiah’s birth! IN KENYA! Imagine when the opposition to the obamaniacs really takes hold and they dig up the truth on this. Constitutional crisis … R.I.P. United States of America

    * The thing is, there is so much info about him being born in Kenya already that you have to wonder why McCain didn’t jump on that bandwagon and run with it. … Maybe they all want him there.

    * If what the ambassador said is true then Obama has no right to be president and the election is null and void period!

    * These disc jockeys were rude and obnoxious. Clearly, people of limited skills in comedy. But they were able get the ambassador to state that Obama was born in Kenya. If these idiots had any clue as to how handle this subject, they could have followed it up with more incriminating questioning. Oh, well. … Also, don’t get too excited, I’ve done business in Africa and with a few dollars, you get anyone to say whatever you want and destroy whatever documents you want destroyed, thus covering up any of Obama’s possible footprints.

    * I think that Obama needs to lay it all out for all to see. Once he proves his natural born status all can forget this thing and we can draw together behind Obama and stop all this. … I think we are in for a constitutional crisis that may well wipe us out before it is settled. It is not worth the possible outcome to keep this thing going. Obama lay your records out for all to see so we can avoid this crisis and 4 to 8 years of fighting about it.

    * The only resolution to this issue is for Obama to release his documents. No matter what your political beliefs and affiliations, it is to your advantage to want Obama to release the documents and put the issue to rest. Support our Constitution. Demand transparency.

    Mais um processo cível contra Obama

    Sábado, 15 de Novembro de 2008

    Alan Keyes

    Alan Keyes

    O embaixador americano Alan Keyes processou Barack Obama e Joe Biden, tendo como base a recusa de Obama em apresentar os documentos que o legitimem como “cidadão nascido nos Estados Unidos”, por forma a poder exercer o cargo de Presidente.

    "There is a reasonable and common expectation by the voters that to qualify for the ballot, the individuals running for office must meet minimum qualifications as outlined in the federal and state Constitutions and statutes, and that compliance with those minimum qualifications has been confirmed by the officials overseeing the election process. Heretofore, only a signed statement from the candidate attesting to his or her meeting those qualifications was requested and received by SOS, with no verification demanded. This practice represents a much lower standard than that demanded of one when requesting a California driver’s license. Since SOS has, as its core, the mission of certifying and establishing the validity of the election process, this writ seeks a Court Order barring SOS from certifying the California Electors until documentary proof that Senator Obama is a “natural born” citizen of the United States of America is received by her. This proof could include items such as his original birth certificate, showing the name of the hospital and the name and the signature of the doctor, all of his passports with immigration stamps, and verification from the governments where the candidate has resided, verifying that he did not, and does not, hold citizenship of these countries, and any other documents that certify an individual’s citizenship and/or qualification for office.”

    quinta-feira, 27 de novembro de 2008

    Instituto Mises - palestra FGV

    Palestra na FGV/AIESEC em 23 de outubro de 2008.
    Tema: A crise do crédito, suas origens e seus desdobramentos.










    Inteligentes, honestos e petistas

    Quando Deus fez o mundo, para que os povos prosperassem, decidiu dar-lhes apenas duas virtudes. Assim:

    - Aos Suíços os fez estudiosos  e respeitadores da lei.
    - Aos Ingleses,  organizados e pontuais.
    - Aos Argentinos, chatos e arrogantes.
    - Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.
    - Aos Italianos, alegres e românticos.
    - Aos Franceses, cultos e finos.
    - Aos Brasileiros, inteligentes, honestos e petistas.

    O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:

    - Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos brasileiros foram dadas três! Isto não os fará  soberbos em relação aos outros povos da terra?

    - Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor.

    - Isto é verdade!

    - Façamos então uma correção! De agora em diante, os brasileiros, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os outros povos!

    - Assim, o que for petista e honesto, não pode ser inteligente. O que for petista e inteligente, não pode ser honesto. E o que for inteligente e honesto, não pode ser petista.

    LEMBRAI-VOS DA INTENTONA COMUNISTA

    TERNUMA - BRASÍLIA

    Ternuma Regional Brasília

    Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira


    “O Comunismo não é a fraternidade: é a invasão do ódio entre as classes.
    Não é a reconciliação dos homens: é a sua exterminação mútua.
    Não arvora a bandeira do Evangelho: bane Deus das almas e das reivindicações populares.
    Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Extinguiria a religião. 
    Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do criador”.

    Rui Barbosa


    A vitória da Revolução Comunista na Rússia, em 1917 havia empolgado aos comunistas brasileiros, entusiasmados com as amplas possibilidades de sua disseminação no Brasil. Em conseqüência, fora criado o “Partido Comunista do Brasil”, em 1922, que passou a promover intensa doutrinação marxista.

    Em 1934, aglutinando socialistas, comunistas, militares de esquerda e os liberais, e adotando a política da frente única, foi organizada a Aliança Nacional Libertadora (ANL), que encobria a ação do Partido Comunista, que, de fato, atuava sob a orientação secreta e direta do Partido. A ANL abrigava entre os seus quadros vários Oficiais do Exército e da Marinha.

    A conspiração para a tomada do poder foi ganhando espaços e adeptos, através de intensa pregação, até que, julgando-se fortalecidos pela ampla propaganda de caráter doutrinário, iludidos com a possibilidade de receberem forte apoio popular, além da efetiva agregação de setores civis e militares, foram iniciados os planejamentos e traçados os planos para o desencadeamento do golpe.

    O Governo, apesar dos fortes indícios que era articulada uma ação armada, por inépcia ou torpes intenções, pouco ou nada fazia. Maldosamente, alguns entendiam que o Governo, enfraquecido politicamente, assistia as manobras subversivas com a intenção, de ao degolar o movimento, restaurar o regime ditatorial nos moldes anteriores.

    Destarte, em 1935, inoculados pelo vírus do comunismo e espelhados no êxito da revolução comunista na Rússia em 1917, tresloucados brasileiros intentaram um golpe, planejado e determinado pela Rússia Soviética, para a tomada do poder no Brasil.

    Seu alvo inicial foi o Exército Brasileiro, a única barreira às suas tenebrosas intenções. A Instituição acompanhava, conforme sua missão de salvaguarda da soberania nacional, a expansão do perigo vermelho, que por todos os meios, inclusive armados, avançava sobre as nações e, portanto, constituía - se em perigo para a democrática nação brasileira.

    No funesto ano de 1935, o Exército já assinalava em Relatório de Trabalho do Estado – Maior incluído na coletânea de “Documentos Históricos do Estado – Maior do Exército”, da lavra do pesquisador, Coronel Diniz Esteves:

    -“O Estado–Maior do Exército não foi surpreendido pelo movimento extremista de novembro, pois o vinha seguindo desde os primeiros preparos. Foi organizado um boletim sobre o comunismo, mostrando os meios empregados pela Rússia para fazer a propaganda”.

    E a Intentona eclodiu, prematuramente, no dia 23 de novembro, em Natal, propagou–se no dia seguinte para o Recife, para irromper no Rio de Janeiro, um dos focos da Intentona, no dia 27, no 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha e na Escola de Aviação, reduto dos insurgentes, no Campo dos Afonsos.

    As diversas revoltas ocorridas em 1922, 24, 30 e 32, tiveram como ponto de origem quartéis do Exército, contudo, os revoltosos naqueles levantes não atingiram o grau de envolvimento verificado em 35, quando não titubearam em levar seu insano ato até às mais terríveis conseqüências. Em diversos quartéis, militares comunistas perpetraram a chacina de outros militares, mediante atos de traição e covardia.

    Ressaltamos que a infiltração comunista se fizera presente, também no seio do Exército, inclusive na própria Escola Militar do Realengo, objeto de insidiosa propaganda comunista, interessada em instalar na mente dos futuros oficiais suas teorias alienígenas. No entanto, em razão da marcante atuação, do então Coronel Mascarenhas de Moraes, seu comandante por ocasião da Intentona destacamos, como fato de alto significado, no qual fica sublinhada a importância da pronta e permanente ação do comando atento e determinado, o trecho abaixo, extraído do livro “Memórias”, do decantado militar, relevando que sob suas ordens, a Escola Militar marchara contra a Escola da Aviação, reduto dos revoltosos:

    - “Foi minha preocupação constante modelar a mentalidade dos jovens cadetes no sentido do mais respeitoso e intransigente sentimento de fidelidade à disciplina e lealdade aos superiores hierárquicos, incutindo–lhes no espírito que o militar deve possuir a mística da obediência consciente”.

    O alentado Comandante da Força Expedicionária Brasileira prossegue:

    - “Naquele memorável dia havia eu realizado, com o Corpo de cadetes, um teste de disciplina e civismo. Sob o meu comando, pela primeira vez no Brasil, os cadetes da Escola Militar saíam do quartel para defender a ordem e as suas instituições”.

    Diga-se, por muito relevante, que, em 31 de março de 1964, o então Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, General Emílio Garrastazu Médici, empregaria os Cadetes pela segunda vez, em nossa História, em defesa da Democracia, contra o mesmo inimigo soez, de 1935. 

    Felizmente, sem lograr a concretização de todas as diabólicas ações planejadas, sem poder contar com a propagação da sublevação por outras unidades militares, e sem o engajamento de outros setores, pouco a pouco a Intentona foi reduzida à fragilidade de esparsos núcleos que, cercados, renderam – se às tropas governamentais.

    Posteriormente, os revoltosos foram anistiados, mas perdoados pela sociedade, não pestanejaram em encetar, no futuro, nova tentativa em 1964 para estabelecer o regime marxista no Brasil.

    Esta breve reminiscência tem por finalidade manter viva a nossa atenção em relação ao “velho inimigo”, agora mais solerte, travestido e matreiro, que esconde suas afiadas garras, por meio de esmolas patrocinadas pela própria classe média; que mantém, em compasso de espera, grupelhos capazes de empreender movimentos armados; que domina os sindicatos; que dissemina a cizânia entre os grupos sociais; que envolve e corrompe os seus opositores e, assim, palmo - a - palmo, amestra e acumplicia aos seus propósitos uma sociedade acomodada e pronta para ser dominada.

    Brasília, DF, 14 de novembro de 2008

    Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira

    Este artigo foi composto a partir de textos do Título “A Intentona Comunista”, incluso na nossa obra inédita “A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO EXÉRCITO BRASILEIRO ATRAVÉS DA SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA”.

    Palestra do professor Ubiratan Iório na Febratel/SP - em 5 partes

    Para entender o BRASIL das esquerdas revolucionárias (ou o BRASIL dos últimos anos).









    Entrevista - Ubiratan Iório

    Comentários sobre a escolha da equipe econômica de Barack Obama e sobre a crise da economia mundial. O professor dá nome aos bois: A CULPA É DOS GOVERNOS!!! 


    Investigação em segredo sobre pedofilia pode incriminar políticos casados e """acima de qualquer suspeita"""

    ALERTA TOTAL
    Quinta-feira, Novembro 27, 2008
    Por Jorge Serrão

    Exclusivo – Um ex-governador (casado e dois filhos), um deputado federal (casado e pai de três filhos) e um ex-deputado federal (evangélico, casado e dono de emissoras de rádio) podem ser denunciados pelo crime hediondo de pedofilia. Os três são investigados secretamente pela Polícia Federal. Todos são bem conhecidos, por suas aberrações, entre parlamentares da base governista.

    Seus computadores já foram rastreados até por membros da Agência Brasileira de Inteligência. Em dois deles havia fotos das bestas políticas fazendo sexo com crianças. O parlamentar afastado era famoso no submundo de Brasília, por sair à noite à caça de meninas de rua para seus fins animalescos. Pela fama dos três no submundo dos nojentos exploradores sexuais de crianças, seriam facilmente apanhados. Mas o poder político dos três tem tudo para salvá-los de um escândalo que abalaria a República.

    O chefão Lula da Silva, que terça-feira sancionou um projeto de lei que aumenta a punição e abrangência de crimes relacionados à pedofilia na Internet, pode ter uma surpresa desagradável e um desgaste pessoal muito grande caso o escândalo venha à tona. Dois dos principais investigados em sigilo afirmam aos quatro cantos serem “muito próximos do presidente”. 

    Não se tem certeza se os nomes dos três políticos foram passados ontem à Polícia Federal pela CPI da Pedofilia. Por enquanto, os políticos se limitam a denunciar, publicamente, a face conhecida da pedofilia na Internet. O trabalho da CPI catalogou cerca de oito mil páginas do site de relacionamentos Orkut, em que constam imagens de crianças em situações de exploração sexual.

    A primeira análise da quebra de sigilo, realizada ainda em abril, indicou que, de 3.261 páginas com indícios de exploração de fotografias, 1.263 havia casos de crianças e adolescentes vítimas de pedófilos. Desse total, 874 páginas foram criadas por brasileiros. Os números foram divulgados no 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que acontece no Rio até amanhã. A primeira-dama, dona Marisa Letícia, presidente de honra do evento, participou de uma das mesas de debate, com a rainha Sílvia, da Suécia.

    Intentona Comunista - 73 anos

    quarta-feira, 26 de novembro de 2008

    Irmãos gêmeos

    ESTADÃO

    Denis Lerrer Rosenfield


    Imaginem a seguinte cena: Lula, embevecido, fotografando Pinochet. O ditador, sorridente, apreciando aquela atitude de um amigo de longa data, que o faz retratar, para a história, em diferentes perspectivas. O fotógrafo-presidente, transbordando de emoção, chega a afirmar que “ele está pronto para assumir o papel que tem (no Chile) e na história”. Qual seria o seu papel? Certamente seria o de um ditador sanguinário que não mediu meios para exercer o seu poder e eliminar as diferentes formas de oposição. Suas ações constituíram um flagrante desrespeito aos direitos humanos, entendidos universalmente, e não particular e setorialmente, como é o caso hoje no Brasil. O seu papel seria também o de ter montado um governo imune às vicissitudes democráticas e ávido, hoje se sabe, de seu próprio enriquecimento, a expensas dos recursos públicos.

    A cena, que pode parecer inverossímil, é, no entanto, extremamente veraz. A troca de personagens, Fidel por Pinochet, mostra apenas a afinidade entre dois ditadores. Mais do que isso, ela mostra também, do ponto de vista dos princípios, a afinidade entre duas concepções políticas, a comunista e a nazi-fascista, que se concretizaram em duas conhecidas formas de totalitarismo no século 20. Os dois ditadores são rebentos de formas de poder que se traduziram pela eliminação física de milhões de pessoas, em maneiras de perversão da natureza humana que, até hoje, assombram os que se debruçam sobre os fatos. Os seqüestros das Farc e a narcoguerrilha se situam igualmente nessa mesma linha de filiação, naquilo que Hugo Chávez, com outras palavras, chama de “concepção bolivariana”. Alguns não aprendem com a História, pois sua visão continua enraizada na irracionalidade de crenças imunes a qualquer questionamento.

    O problema ganha maior alcance porque a atitude de Lula não é somente individual, mas expressa a concepção de toda uma esquerda que se encanta ainda com a experiência totalitária, embora procure apresentá-la sob o manto da justiça social, do socialismo, da solidariedade, da utopia ou que nome se queira dar a tal deturpação dos fatos. O nazismo tornou-se um nome feio, algo que deve ser evitado, com razão, a todo custo. Há leis que proíbem, inclusive, publicações que façam a sua defesa, por evidentes questões de preconceito racial e pela violência explícita contida em sua concepção. A experiência comunista e socialista em geral, no entanto, é apresentada como uma obra de redenção da humanidade, tendo cometido erros que seriam, porém, sanáveis. Meros erros de percurso.

    Seria interessante perguntar aos milhões de mortos, se isso fosse possível, dos campos de concentração e extermínio da União Soviética, da China maoísta, o que significou para eles a redenção da humanidade e a concretização da “utopia”. Seria interessante perguntar à metade da população do Camboja que foi literalmente exterminada pelos Khmers Vermelhos, que chamavam seus assassinatos coletivos de obras de reeducação dos seus “cidadãos”. Seria importante interrogar os que padecem a “humanidade” nas masmorras de Fidel e os familiares dos que foram por ele e por seus “companheiros” eliminados. Seria longa a lista de todos os feitos dos redentores da humanidade, que, no entanto, sempre tiveram ao seu lado intelectuais que defendiam as suas posições, tudo atribuindo a falsidades construídas pelo “imperialismo”, hoje “neoliberalismo”. Quando os fatos romperam as barragens ideológicas, os honestos abdicaram de suas convicções, os papagaios de pirata, contudo, continuaram repetindo e defendendo as mesmas formulações, com o uso das mesmas artimanhas, sempre em nome da “solidariedade social”.

    O Brasil apresenta um déficit de idéias, talvez o mais importante dos seus déficits, que o impede de progredir, pois idéias anacrônicas e atrasadas continuam pautando boa parte de suas decisões. Uma comissão governamental, em nome de uma luta “histórica”, ascende, por exemplo, Lamarca, um comunista-socialista, assassino frio, ao cargo retroativo de general, com os proventos correspondentes. Che Guevara é um ícone da esquerda e dos movimentos ditos sociais em geral. Comunistas como Niemeyer são louvados em suas idéias. Se tivesse chegado ao poder, teria sido obrigado a construir moradias padronizadas, verdadeiros caixões, que até hoje “embelezam” aqueles países. A sorte de Niemeyer foi não ter sido arquiteto num país comunista. Nunca se teria ouvido falar dele.

    Os que lutaram por implantar o totalitarismo no País, no período dito de guerrilha no regime militar, são agora, ao completo arrepio dos fatos, apresentados como “democratas”, como se em algum momento seu objetivo tivesse sido a democracia. O que os diferenciava era apenas o tipo de totalitarismo, se na linha soviética, maoísta, albanesa, castrista ou outra. Que sejam hoje apresentados como heróis, com direito a recompensas, exibe somente o atraso e - diria - a má-fé desta esquerda, que continua idolatrando os que tantos prejuízos causaram à humanidade, aos direitos humanos em sua verdadeira acepção.

    Não é, portanto, casual nem acidental a postura alegre de Lula ao fotografar o também satisfeito ditador cubano. Suas trocas de amabilidades e de cortesia são símbolos de um grande problema brasileiro não resolvido, o de como tratar a experiência totalitária do século 20. A foto de Lula com Fidel, dita para a posteridade, deveria fazer parte, parafraseando Borges, de uma história universal da infâmia. Ela deveria escandalizar. Nosso presidente, no entanto, não fez por menos. Considerou que o papel desse rebento da democracia totalitária deve ser situado na perspectiva de toda a humanidade. Confusão atroz de idéias que mostra uma incompreensão e uma cegueira brutais em relação aos irmãos gêmeos que são os totalitarismos de “esquerda” e de “direita”. É a falência mesma de todo esse setor da esquerda! 

    Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS. 
    E-mail: denisrosenfield@terra.com.br

    Livre de Cuba

    CONSULTOR JURÍDICO

    Justiça federal concede refúgio para estudante cubana

    por Rodrigo Tavares


    Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que for perseguido pelo país de origem por motivos de opiniões políticas. Esse foi o entendimento do juiz Moacir Ferreira Ramos, da 17ª Vara da Federal no Distrito Federal, para conceder o Registro Nacional de Estrangeiros à estudante cubana Lianet Sepúlveda Torres.


    Lianet recebeu autorização temporária do governo para estudar no Brasil, onde se matriculou no Programa de Pós-Graduação de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia da USP, em São Carlos (SP).


    A situação da cubana começou a se complicar quando ela não voltou para Cuba na data determinada pelo governo daquele país. Com medo de sofrer represálias do governo cubano, pediu que fosse acolhida como refugiada e que fosse inscrita no Registro Nacional de Estrangeiros perante o Comitê Nacional de Refugiados (Conare). O comitê negou o pedido, alegando que não ficou demonstrada a existência de “fundado temor de perseguição”. Em conseqüência disso, Lianet foi desligada do curso de pós-graduação que estava fazendo.


    Sem escola e temendo a repressão de Cuba, Lianet impetrou um Mandato de Segurança contra o Conare na 17ª Vara Federal do DF.


    O juiz Moacir Ferreira Ramos, ao analisar o processo, lembrou que no site do Conare existe a seguinte frase: “É possível que, no futuro, outras gerações jamais consigam entender como o homem do final do milênio, que rompeu fronteiras com a globalização, que aproximou as distâncias com as redes de informática, que esbanjou tecnologia, não conseguiu evitar que milhões de semelhantes, esquálidos e em desespero, atravessassem fronteiras em busca de um único bem: a liberdade. “A bem desta liberdade”, o juiz decidiu conceder o refúgio para a cubana.


    Ferreira Ramos afirmou que Cuba, é, infelizmente, “reconhecida por ser regida por um governo repressor, totalitário e retrógrado, que impõe uma ditadura há quase meio século e que submete seus administrados a graves restrições no que pertine à dignidade humana e aos direitos a esta correlatos”.


    Clique aqui para ler a decisão

    Revista Consultor Jurídico, 21 de novembro de 2008

    Memória

    MOVIMENTO ENDIREITAR
    Ter, 25 de Novembro de 2008 00:00 Denis Lerrer Rosenfield

    Uma nação se faz pelo culto à sua memória e pela recuperação de sua história. Seus momentos mais sublimes são exemplos a ser seguidos, seus momentos mais sórdidos são exemplos do que não deve jamais ser repetido. Assim, novas gerações vão-se formando pela educação, pelo aprendizado de seus antepassados, pelo trabalho e esforço dos que as antecederam. Desta maneira, a liberdade pode ser vivida, animada e tomada como um princípio ao qual em nenhuma hipótese se deva renunciar. A renúncia significa escravidão.

    Isso implica fidelidade aos fatos, ausência de dogmatismos e, sobretudo, atitudes que não falsifiquem o que aconteceu no passado, pois esse tipo de deformação e deturpação histórica tem a função de velar posições contrárias à liberdade, abrindo caminho para novos dogmatismos, autoritarismos ou mesmo totalitarismos. Uma atitude totalitária que adote uma roupagem "democrática" contribui para que a própria democracia seja minada do seu interior, relativizando valores e exemplos.

    Há pessoas e agrupamentos políticos que, hoje, se reivindicam da "resistência" à "ditadura militar", quando, na verdade, lutavam pela "ditadura do proletariado", procurando impor, pelas armas, o totalitarismo comunista no Brasil. 


    Se a palavra resistência a eles se aplica, deveria significar resistência aos que resistiram ao seu projeto totalitário. Em vez de fazerem sinceramente o luto de suas posições, reconhecerem os seus erros e, neste sentido, contribuírem para a história do Brasil, pretendem se colocar como verdadeiros representantes da liberdade.


    Democraticidas se travestem de libertários. 


    O paradoxal, no entanto, é que têm conseguido fazer passar essa falsa mensagem à opinião pública, inclusive com proveitos próprios, pecuniários, nada desprezíveis, como são as polpudas indenizações por supostos atos de "resistência". Além da falsificação histórica, são beneficiários de uma nova forma de "reparação histórica": a "bolsa-ditadura".

    Na verdade, o contribuinte brasileiro, você, eu, todos nós estamos pagando por uma das maiores empulhações da história brasileira. Os "revolucionários" perderam toda a moralidade, inclusive a moralidade da causa que diziam - e alguns ainda dizem - representar. Em vez de afirmarem - o que é o seu próprio direito - a validade moral da causa defendida, procuram extrair proveitos do Estado brasileiro, o que significa dizer do dinheiro dos cidadãos, dos mais pobres aos mais ricos. Derrotados política e militarmente, procuram uma "reparação" de algo que foi produto de sua livre escolha. Se escolheram a causa do "socialismo", do "comunismo" e da "ditadura do proletariado" são - ou deveriam ser - responsáveis por seus atos. Não deveriam transferir essa responsabilidade aos demais e, além disso, exigir que outros paguem por suas escolhas. Em vez da responsabilidade moral, o seu pleito se reduz à "bolsa-ditadura".

    Imaginem se Lenin e Trotsky, tendo fracassado em sua tentativa de derrubar o regime czarista, viessem a pleitear, anos depois, uma "bolsa-ditadura", resultante do seu insucesso. As autoridades governamentais russas deveriam pagar por não terem sido derrubadas e assassinadas! Pode-se estar ou não de acordo com esses revolucionários, pode-se ou não estar de acordo com as suas posições, em todo caso não se pode dizer que não fossem coerentes com seus projetos, tendo, no caso de Trotsky, dado a vida por sua causa. Morreu no México, com uma picareta cravada em sua cabeça, num golpe desferido por um agente de Stalin, que terminou sua vida num suave repouso na Cuba castrista. Tinham dignidade moral, o que não se vê nos revolucionários brasileiros da "bolsa-ditadura".

    Uma das mais belas páginas de resistência à ditadura militar foi escrita pelo jornal O Estado de S. Paulo, cuja família ofereceu um raro exemplo de defesa e afirmação da liberdade de expressão. Confrontado com a censura, a ela não se curvou. Soube resistir, substituindo as matérias censuradas por receitas de jardinagem, receitas de cozinha e trechos de Os Lusíadas. Aos censores passou as mensagens de que a liberdade deve ser cultivada como um jardim, que, sem esse trabalho, pode tornar-se uma terra inóspita; de que uma boa gastronomia aguça o prazer do gosto, do usufruto sensível da liberdade; de que um trecho de Os Lusíadas cultiva o espírito, sem o qual a liberdade se pode tornar uma palavra vazia. Aos que não prezavam a liberdade, soube dizer que não há negociação possível em torno do que deveria estruturar uma sociedade democrática, baseada na escolha de si mesma. À opinião pública em geral, disse que havia coisas acontecendo que não podiam ser publicadas. Seguiu o princípio de Kant, conforme o qual tudo o que não pode ser tornado público é injusto. Desse exemplo quase já não se fala e, contudo, é ele que deveria ser ensinado nas escolas.

    Memória significa abertura às atuais gerações de todos os documentos e arquivos desse período. Devem elas aprender com o acontecido, conhecer os personagens envolvidos, num confronto com os fatos, e não com tergiversações históricas. Antes e durante o período em que a tortura foi aplicada, outros atos igualmente abjetos foram cometidos, como seqüestros, assassinatos a sangue-frio, assaltos, bombas e mutilações feitos por grupos e pessoas que hoje, em nome desses seus atos, usufruem a "bolsa-ditadura". Torturadores, assassinos e assaltantes devem aparecer e emergir dos arquivos que não foram ainda tornados públicos.


    Há mais de meio século começou o regime militar. Nada justifica que os cidadãos brasileiros não tenham amplo acesso a esse período de sua história. Todos devem conhecer em nome do que lutavam os diferentes contendores, devem aprender os diferentes significados da palavra resistência, devem fortalecer suas convicções de que, fora da liberdade e da democracia, não há sociedade que dignifique o homem.


    Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS.
    E-mail: denisrosenfield@terra.com.br


    Publicado originalmente no Estadão.com.br.

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    A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
    "Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
    Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
    Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
    A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
    ‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
    " Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".