Teologia da libertação - puro satanismo
Por e-mail, resposta do professor Nivaldo Cordeiro a uma internauta:
Prezada,
A teologia da libertação é a negação do próprio Evangelho e a sua substituição pela ideologia marxista. Sua origem está na obra de Teilard de Chardin e do padre Tyrrel, mas ela ficou conhecida nos autores da América Latina, principalmente o padre Gutierrez e o Frei Leonardo Boff. Ela é uma manifestação da gnose, as heresias que perserguem a Igreja desde a origem.
Essencialmente essas heresias propõem a salvação ainda neste mundo, contra o ensinamento de Cristo de que seu reino é no Além. O marxismo é a renovação da seita de Pelágio, contra quem Santo Agostinho se bateu. A teologia da libertação, nesse sentido, nada tem de novidade, exceto a linguagem marxista, que incorpora a falsa idéia da luta de classes como motor da história. No Concílio Vaticano II seus defensores tiveram a idéia de substitui a idéia de salvação individual pela do “povo de Deus”, algo estranho à tradição. A tal opção preferencial pelos pobres é coisa de maluco. Cristo nunca ensinou nada em termos de classes sociais e o primeiro evangelista, Matheus, chamado Levi, era um publicano, uma profissão de rico odiada pelos judeus. A teologia da libertação é um erro absoluto, é o aviltamento da mensagem bíblica, é pôr a Igreja a serviço dos partidos marxistas.
Evidentemente o maior não pode estar subordinado ao menor. O magistério da Igreja está a serviço da salvação.
Cordialmente,
Nivaldo Cordeiro
A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame.
Olavo de Carvalho, íntegra
aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
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Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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