A seguir, transcrevo uma matéria publicada no jornal "Ombro a Ombro" que assim como os seu fundador , Cel Pedro Shirmer, já não existe mais. É a respeito de um grupo de oficiais que eu, orgulhosamente, integrava. Quando os fatos, a seguir narrados, se passaram, eu já estava no Uruguai , como Adido do Exército. Ontem dia 20/07/2008; o mesmo Coronel de Engenharia me visitou e durante a nossa conversa me afirmou que tudo se passou como está abaixo transcrito.
O local era conhecido como "boca maldita", razão pela qual muitos havia que passavam ao largo, por receio de se comprometerem. Falava-se de tudo, com destaque para a "marreta".
Corria o ano de 1984. A Revolução de 31 de Março dera "luz verde" à "abertura", não obstante os bolsões de resistência à entrega do Governo aos políticos.
Eleito Tancredo Neves, pelo Congresso, os frequentadores da "boca maldita" especulavam sobre a sua investidura na Presidência da República. Toma posse? Não toma posse? Foi aí que um Coronel de Engenharia se manisfestou: Tancredo não toma posse! Mas como? Um retrocesso na "abertura"? Revolução dentro da Revolução?.
Passavam-se os dias e sempre que o assunto vinha à baila, o Coronel sustentava, com vigor, a convicção de que Tancredo Neves não tomaria posse. Olhares interrogativos de esguelha pairavam no ar. Sorrisos contidos e nem todos contidos...
Após o almoço de 14 de março de 1985, véspera do dia marcado para a posse, o grupo está formado quando surge o Coronel de Engenharia. De imediato, espocam interrogações e afirmações jocosas: é amanhã, companheiro...
E eis que naquela noite, Tancredo Neves baixa ao hospital e não toma posse!
Ante a resposta, seguiu-se um pedido do grupo: volte ao seu guia, pergunte-lhe o que vai acontecer depois e nos conte.
Passados alguns dias, retorna o de Engenharia e diz: - Meu guia falou que tudo se arranjará: Haverá um período de democracia plena, que não se pode dizer a duração porque a unidade de tempo no plano espiritual não coincide com o calendário terreno: depois, virá um período de trevas com uma ditadura braba jamais vista no Brasil... "
Durante a luta armada, nas décadas de 60 e 70, todas as organizações terroristas tinham como objetivo principal a formação de um "Exército de Libertação Nacional" . Segundo elas só com a formação desse exército seria possível tomar o poder no Brasil.
Nunca conseguiram atingir esse intento. Foram sempre combatidas pelos órgãos de repressão.
Saqueiam, roubam, causam prejuizos aos proprietários das terras invadidas e nada lhes acontece. Ninguém é punido, ninguém é preso. São intocáveis.
Estão prontos para o combate, devidamente instruídos e enquadrados.
Querem Stédilie para presidente. Querem a revolução socialista .
No mundo inteiro sempre que militantes dessa ideologia assumem o poder, o extermínio dos dissidentes é de milhares ou talvez de millhões de pessoas.Os primeiros s serem fuzilados são os oficiais do Exército , como aconteceu na Polônia e em Cuba.O tempo que permanecem no poder é de muitos anos.
Da maneira como as coisas estão andando: com a amoralidade imperando; com a corrupção cada vez maior em todos os escalões; com o crime organizado dominando as principais cidades; com ministros interpretando leis de acordo com a sua ideologia; com juristas afirmando que as cláusulas pétreas da nossa Constituição não tão pétreas e que o direito adquirido é muito relativo; com o povo desesperado com a falta de segurança; com as Forças Armadas achincalhadas, sucateadas, sem munição, sem comida e sem recursos para sobreviverem; creio que a ditadura sangrenta, jamais vista no Brasil, prevista pelo guia espiritual do meu amigo Coronel de Engenharia, acontecerá quando o MST, pela luta armada, assumir o governo deste país.
Veja estas manchetes de jornais:
* MST: 2 milhões de militantes e 1.800 escolas
* 200.000 crianças no Brasil aprendem no Livro Vermelho de Mao
* País terá graduação para assentados
* Graduação na USP só para aluno assentado
* MST forma professores e prega luta
* Projeto (para professores da roça) é inspirado em graduação para sem-terra.
Não é assustador?
* Estão matriculados 160.000 sem-terrinhas nas 1800 escolas públicas dos assentamentos e acampamentos. São reconhecidas pelo MEC e mantidas, evidentemente, com recursos que vêm do Governo.
* Existem cursos exclusivos em cerca de 20 universidades para formação de sem-terra, por convênio. Esses cursos são, na maioria, pagos pelo Incra. Para se candidatar ao curso é preciso ser assentado, filho de assentado, não ter formação superior e trabalhar como educador em escolas.
* Uma universidade própria, a Florestan Fernandes. Inaugurada em janeiro de 2005, em novembro do mesmo ano formava 60 alunos em cursos de especialização, com a presença do secretário-geral da Presidência, ministro Luiz Dulci. Bem destacada no centro de cada diploma estava a frase: “Contra a intolerância dos ricos, a intransigência dos pobres. Não se deixe cooptar. Não se deixe esmagar. Lutar sempre”
* Existe ainda um projeto de uma escola sul-americana de agroecologia, cujo protocolo de intenção para sua implantação no Estado do Paraná foi assinado pelos governo do Brasil, Venezuela, Paraná e pela Via Campesina.
* Acaba de ser noticiado que, pela primeira vez no País, teremos estudantes saindo de universidades com o diploma de professor rural. O Ministério da Educação fechou convênio com cinco universidades para a formação desses cursos. Segundo o MEC, esses cursos são inspirados nos Cursos de graduação para os sem-terra. Há três anos existem esses cursos na UFMG – Universidade Federal de Minas Gerias. Na aula inaugural de 2005, discursou Armando Vieira, líder do MST em Minas. Sabem o que pregou? “As Universidades são latifúndio, e nossa presença aqui é uma ocupação”! Como se vê é pura luta de classes e subversão. Agora imaginem a doutrinação que será feita quando formarem os professores para as 96 mil escolas rurais, freqüentadas por 6 milhões de aluno.
Por que essa exclusividade?
A Revista Época, em reportagem que ficou famosa, escreveu:
“Há 20 anos eles eram crianças colocadas pelos pais na linha de frente das invasões, para constranger a polícia e suas baionetas. Hoje eles são o comando de ocupações, marchas e saques pelo Brasil afora. A nova geração do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a primeira nascida nos acampamentos e formada nas escolas da organização, chegou ao poder.”
Eis o que pregam alguns desses alunos:
● “Quando boa parte do povo estiver pronta para pegar na enxada, a gente faz uma revolução socialista no Brasil”.
● “Meus pais só queriam um pedaço de terra. Agora queremos mudar a sociedade, mesmo que não seja pela via institucional”.
●” A gente precisa ir para a luta, acampar e viver o desconforto para destruir o capitalista que vive dentro de nós”.
●“Quando 169 milhões de pessoas no País quiserem o socialismo, não vai ter jeito. Nem que seja pela força”.
● “Queremos a socialização dos meios de produção. Vamos adaptar as experiências cubana e soviética ao Brasil”.
Eles querem a revolução! E pela educação vão formar revolucionários para incendiar o campo...
Essa é das piores e mais perigosas espadas que estão sobre a cabeça do produtor rural.
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