Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

"Liderança comuna" ameaça "ordenar eliminar" GRAÇA SALGUEIRO, proprietária do Notalatina e do Observatorio brasileño



visite tambem o OBSERVATORIO BRASILEÑO(em espanhol)


Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009


Depois das duas últimas postagens o Notalatina recebeu muitos comentários, mas por um pequeno problema técnico – e passageiro, espero – não estou podendo publicá-los. É claro que nem todos merecem atenção ou divulgação, entretanto há muitos que serão publicados tão logo resolva este problema. Em relação à postagem de ontem sobre as fotos que comprovam que na Venezuela se comete crime eleitoral, recebi por intermédio de um amigo o informe de um blog (que não conheço) chamado “o mascate” dando um “furo de reportagem” copiado cinicamente do Notalatina sem os devidos créditos. E eu provo a desonestidade de quem fez isto porque recebi as fotos misturadas e tive o trabalho de pô-las na ordem seqüencial, do mesmo modo que aparece no tal blog. Não provo isto aqui (porque é um trabalho infrutífero), mas provei a amigos enviando o e-mail que recebi da Venezuela.


O(a) proprietário(a) daquele blog devia se envergonhar de copiar o trabalho alheio. Lembro que na minha infância havia muitos mascates, mas eles iam de porta em porta “vendendo” mercadorias; o desse blog não, ele prefere usurpar o trabalho alheio. Que coisa mesquinha e pobre, meu Deus... Aproveito para informar àqueles que me perguntaram se poderiam reproduzir em seus blogs o que informo aqui que sim, podem publicar e fico muito grata pela deferência, DESDE QUE INDIQUEM A FONTE, de preferência não publicando a matéria completa mas remetendo para o Notalatina.


Mas o motivo desta edição extraordinária é para dar conhecimento publicamente de um comentário que recebi de alguém que se intitula como uma “liderança comuna”. Não costumo dar muita importância a delírios mas este merece um comentário, e o faço intercalando em azul cada parágrafo desta pequena mas eloqüente mensagem. Bem, em primeiro lugar, não posso garantir que a pessoa que escreveu seja a mesma que diz ser (ou parece ser), até porque a rede é um imenso manicômio onde cada um é a pessoa que quer ser, até prova em contrário. Vamos à mensagem, transcrita literalmente:


>“Minha cara, tres observacoes de uma modesta "lideranca comuna":


"1.Seus artigos sao, em geral, bastante precisos quanto ao uso de nossas taticas e quanto a nossos objetivos estrategicos - parabens".


Sim, é verdade, porque não dou chutes a esmo mas estudo há anos, com seriedade e de fontes fidedignas, o movimento comunista internacional e nacional e a mente revolucionária, seus crimes e modos de ação, dos quais você é conivente ou participante. Inteligência serve, dentre outras coisas, para fazer isto que faço aqui, ou seja, alertar os ingênuos e desavisados.


“2.Mas justamente pela sofisticacao de nossa estrategia bem como pelo esmagador poder que conquistamos (com muito trabalho, é bom que se diga), suas denuncias são rigorosamente inúteis".


Aqui você se superestima. Há uma quantidade imensa de estudiosos que, em silêncio e sem nenhum espalhafato, fazem seu trabalho de formiga nas escolas, universidades, agremiações, entre o empresariado. Os projetos comunistas nunca foram para aplicação imediata mas de longo prazo. Também aprendemos com Gramsci a ter paciência e perseverança, para conquistar corações e mentes. Usamos as mesmas táticas de vocês, só que inversamente e em prol do bem, da liberdade e da democracia, com as bênçãos de Deus, não do diabo.


É só ver a recente vitória de nossas forças nos Estados Unidos, talvez o último possível foco de resistência".


Ora, mas isto não é nenhuma novidade! Basta ver quem apoiou e aplaudiu a vitória deste farsante muçulmano. Conta uma coisa que eu não saiba porque esta é velha!


“3. Sem querer parecer de forma alguma agressivo, mas sendo honesto, "a única razão pela qual voce e outros continuam vivos e escrevendo é porque os consideramos inofensivo".


Sim, “hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamás!”, não é? Vocês comunistas assassinam um, com um sorriso angelical nos lábios… E com quanto prazer fazem isto! É curioso notar sua prepotência – como, de resto, de todo comunista/terrorista -,como se fosse DONO da vida e da morte de pessoas que nem conhece, “permitindo” que “continuemos" vivos! Quanta benemerência, quanta magnanimidade! Hoje não durmo, só em pensar que é a minha insignificância que me salva!


"São até algo úteis, dão um colorido a NOSSA sociedade. Tenha certeza de que não lhe guardo rancor ou ódio, mas que não hesitaria em ordenar sua eliminação no improvável caso de se tornar realmente inconveniente".


Aqui você se desnuda e faço questão que o mundo conheça suas idéiasIsto é uma clara ameaça de morte e ainda tem o cinismo de dizer que “não lhe guardo rancor ou ódio”. Como é que se mata alguém que não se conhece nem nutre sentimentos negativos por ela? Vejam bem, meus amigos, como é deformada a mente revolucionária. Acredita piamente que estaria praticando um bem à humanidade acabando com a minha vida. Este sujeito que se diz “uma liderança comuna” está me ameaçando de morte que, eufemisticamente (como os “recursos não contabilizados”), chama de “ordenar sua eliminação”. Se você é o José Antonio Gonçalves Duarte que militou no fracassado Partido Operário Comunista (POC) e veio aqui me ameaçar, saiba que não tenho medo nem vou parar de denunciar os crimes que vocês, comunistas, cometem de todas as formas há quase um século. Aliás, “eliminar” pessoas incômodas faz parte da natureza e estatutos de todos os organismos comunistas, que chamam de “justiçamento”. Leiam os livros escritos pelos próprios comunistas que hoje posam de vítimas; vejam os casos do Araguaia e de todo o movimento comuno-guerrilheiro das décadas de 30 e 60 - só no Brasil - que os “justiçamentos” não são poucos.


>“Seu” Antonio: vá catar coquinhos ou procurar sua turma. Vá procurar fazer alguma coisa de útil a alguém para ver se preenche o vazio que inunda sua alma corrompida e angustiada, vá curar sua demência psicopática em vez de ficar ameaçando de assassinar uma pessoa que não conhece e, segundo suas próprias palavras, é “inofensiva”. Envio uma advertência a todas as pessoas que lêem este blog: se alguma coisa de mal me acontecer – um acidente casual e aparentemente sem conexão com esta ameaça; um acidente de carro; um arranhão indevido; um assalto; um furto; uma doença inesperada; um ataque de vírus cybernético; uma perna quebrada -, denunciem esta ameaça feita por esta pessoa que “se diz” chamar J. Antonio Duarte.


"Um abraço
J. Antonio Duarte"


Não sou hipócrita, por isso não retribuo tampouco aceito o seu, pois não costumo abraçar meliantes.


Nota: Aos leitores que me chamaram a atenção sobre o brutal erro de ortografia na palavra “prosseguimento” na edição de ontem, agradeço a delicadeza do alerta mas justifico. Eu havia escrito “procedimento” e quando fui reler o texto antes de editar, vi que não era esta a que queria escrever e em vez de reescrevê-la toda, remendei a que havia, já cansada e louca para pôr a denúncia no ar. Como diz o ditado, a pressa é inimiga da perfeição, daí o erro crasso. Me perdoem!


Não desejo voltar a perder tempo respondendo mensagens deste teor mas, se este ou qualquer outro delinqüente tentar bancar o engraçadinho outra vez, estejam certos de que ponho a boca no mundo. Fiquem com Deus e até a próxima.


Comentários: G. Salgueiro

Imbecil é...

Pessoa idiota, completamente sem noção.

O fio elétrico tá desemcapado, não encosta seu imbecil !!
A menina terminou o namoro por causa do imbecil do namorado que a trocou por outro.
Ó imbecil !!!! pare de gritar !!


ou ainda


adj.
Fraco de corpo e de espírito. Cf. Sousa, Vidas do Arceb., I, 17.
Lânguido.
Parvo.
Que revela tolice ou fraqueza de espirito: um dito imbecil.
Fig.Cobarde.(Lat. imbecillis)

O vendedor de artigos de pouca utilidade

MASCATE = vendedor de bugiganga, de artigo de pouca utilidade.

O que esperar de um blog com nome assim? Os mascates podem enganar aqueles que possuem pouca informação sobre o produto que vendem mas não são estes os únicos seres humanos no mundo. O mascate vive de que? Vender gato por lebre? Vender material reciclado como se fosse novo? Parece ser o caso na internet brasileira.

Graça Salgueiro é uma peça rara. Digo, ela não é SÓ uma blogueira como eu. No NOTALATINA e no OBSERVATORIO BRASILEÑO ela pesquisa e só depois escreve. Ou então traduz material COM A AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. Além disto é uma dos dois delegados da UNOAMERICA para o Brasil. Notem bem isto: ELA É UMA DAS DUAS PESSOAS DESTA ENTIDADE NO BRASIIIILLLLLLLLLLL!!!

Todo seu trabalho é feito com um zelo, uma cautela que a tornaria, se a academias brasileiras de jornalismo prestasem para formar jornalistas, a referência para todo moleque aspirante a esta profissão.

Vejam o caso abaixo mas antes, aviso: a página ORIGINAL está salva nos meus arquivos para que, se a farsa continuar, eu possa voltar aqui com outro post:

Sexta-feira, Fevereiro 20, 2009 BLOG O MASCATE:
Referendo na Venezuela foi fraudado.

Agora olhem o NOTALATINA do dia 19 de fevereiro de 2009: http://notalatina.blogspot.com/2009/02/sempre-que-chavez-inventa-um-novo.html

Vamos agora a dois comentários dO Mascate:

Bem meus amigos, eu recebi estas imagens pelo E-Mail através de um amigo que mora em Caracas.Se outros Blogs postaraam as mesmas imagens é mera coincidencia.Muita gente que frequenta meu blog e le minhas postagens ou de outros sabe que sempre colocos os devidos creditos quando de terceiros.Acredito que meus amigos Claus e o Cavaleiro se precipitaram quando me interpelaram sem ter conhecimento da minha fonte.Mas vou perguntar ao meu amigo onde ele conseguiu as tais imagens.Meu blog sempre foi e sera norteado pela etica e pelo companheirismoAfinal eu criei os Blogs da resistencia com a finalidade de postar em bloco por todos os Blogueiros qualquer denuncia ou reportagem contundente e justamente por ai da para notar que eu jamais teria o interesse em me "plagiar" quem quer que seja.

e

Fiquei surpreso pela atitude do Cavaleiro, foi um ataque desnecessário já que diplomaticamente ele poderia ter me questionado via E-Mail ou mesmo na comunidade do Orkut..Fiz o comentrário em minha defesa no meu Blog, no dele, e no do Claus e para minha surpresa a resposta que o tal cavaleiro me deu começou com um, "voce é um imbecil" diante de um sujeito como esse eu fiz mais duas postagens e espero que ele tenha peito de colocar no blog dele, pois está moderado.infelizmente é assim que é, uma pessoa se mostra parceiro e do nada sai com acusações e agressões sem sentido.Como voce mesmo disse, eu sempre coloco os devidos créditos é só rolar as postagens e ver que o que não é meu sempre tem o nome do autor embaixo.Mas cada um dá o que tem.

Eu desafio quaquer um a encontrar os créditos a este amigo de Caracas no post dO Mascate. Não é necessário mais nenhuma argumentação de minha parte. Mentira tem pernas curtas e aqui está muito claro. Se a pessoa afirma DUAS VEZES que SEMPRE dá os devidos créditos mas esquece deliberadamente de fazê-lo justo em momento tão crucial, momento este que envolve uma das pessoas mais sérias e compromissadas deste país, a GRAÇA SALGUEIRO e se nem mesmo faz uma "emenda" no artigo depois de alertado da situação, o que dizer?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Saiu o curta-metragem "De Partida" do Yuri Vieira

POR E-MAIL (sic)

Cavaleiro do Templo: para quem não sabe o Yuri Vieira entrevistou o Olavo de Carvalho no Garganta de Fogo. É absolutamente imperdível. Baixe aqui.

Amigos

Finalmente publicamos o curta-metragem "De Partida" no You Tube: "Um casal não vê outra saída para seu casamento senão a separação". Assista ao dito cujo -- é rápido, tem apenas 11 minutos -- ou no blog da Sertão Filmes, ou no meu blog:

http://olhodevidro.sertaofilmes.com/2009/02/19/de-partida-um-curta-metragem-da-sertao-filmes/

http://blogdo.yurivieira.com/2009/02/de-partida-um-curta-metragem-de-yuri-vieira-e-pedro-novaes/

O curta-metragem foi gravado sem qualquer lei de incentivo cultural e custou cerca de R$500,00 à Sertão Filmes, graças, é claro, à ajuda de vários amigos que trabalharam sem nada cobrar e/ou emprestaram equipamentos e locações. (Veja os agradecimentos ao final do vídeo.)


Foi SELECIONADO para a 8ª Goiânia Mostra Curtas (2008).


Abraços
Yuri Vieira

P.S.: Se sobrar alguma boa vontade, aproveite e assista ao vídeo-entrevista-doideira "Pórtia - minha amiga extraterrestre":

http://www.youtube.com/watch?v=wSLu8xTysaw


DE PARTIDA
Direção: Pedro Novaes e Yuri Vieira.
Argumento: Pedro Novaes.
Roteiro: Paulo Paiva, Pedro Novaes e Yuri Vieira.
Fotografia: Emerson Maia, Pedro Augusto Diniz e Pedro Novaes.
Assistente de fotografia: Isaac Orcino e Arturo Lucio.
Som direto: Paulo Paiva.
Edição: Pedro Novaes, Aline Nóbrega.
Trilha sonora: Sandro Soares, Pedra 70, Olavo Telles, Bebel Roriz.
Edição de som e finalização: Arturo Lucio.
Produção: Cássia Queiroz e Paulo Paiva.

Elenco: Cássia Queiroz, Gracie Carvalho, Lina Reston e Sandro Torres.

Referendo na Venezuela - NOTALATINA (por Graça Salgueiro) mata a cobra e mostra o pau


visite tambem o OBSERVATORIO BRASILEÑO (em espanhol)


Graça Salgueiro nos traz mais uma vez (e como sempre) informações contundentes sobre a imensa farsa montada pelo amigo e ditador venezuelano do Lula. A Graça é a única brasileira capaz de buscar E publicar (digo, tem CORAGEM para os dois) os fatos sobre a América Latina e se a mí"r"dia nacional jogasse FORA todos os seus jornalistas (propagandistas na verdade, publicitários da esquerdologia mundial) e contratasse a Graça o Brasil não teria o LULA na presidência, e sim na cadeia. Vejam um trecho abaixo da matéria sobre o bossal assassino venezuelano


ÍNTEGRA AQUI, no NOTALATINA

... Então, dando proceguimento à análise da fraude e ao desmascaramento desta aberração, o Notalatina apresenta mais evidências daquilo que há anos denuncia. São fotos, numa série de 8, onde aparece um caminhão do Exército Venezuelano com soldados descarregando caixas eleitorais. Não há dúvida de que essas caixas pertencem ao CNE porque numa delas aparece claramente a sigla. Além disso, a placa do caminhão, EJ 2395 – também visível -, não pode ser de outro lugar que não o Exército Venezuelano. Vejam na seqüencia o que ocorre a estas caixas.

Será possível que mal acabaram de contar os votos já se pode incinerá-los SEM UMA AUDITORIA onde estejam presentes as duas partes da contenda, para ratificar a autenticidade dos resultados do escrutínio? Este procedimento é legítimo e normal em qualquer país, ou o objetivo desta operação era justamente destruir as provas de incontáveis votos contrários ao governo? As perguntas não param de pulular em minha cabeça – e com certeza nas dos venezuelanos – e, por mais boa vontade e isenção que eu queira ter, não encontro uma resposta plausível para justificar o que a mim me parece CRIME ELEITORAL puro e simples. Estas pessoas deviam estar na cadeia, o referendo anulado e o ditador de Miraflores deposto e preso...

No mesmo post do NOTALATINA leia também:

Urge um movimento para resgatar o CNE

Alejandro Peña Esclusa 
Presidente de Fuerza Solidaria e UnoAmérica


O objetivo deste escrito é apresentar uma proposta que unifique os esforços de todos os venezuelanos em uma só direção, com a finalidade de recuperar o equilíbrio e a harmonia em nosso país. As premissas são as seguintes:

ÍNTEGRA AQUI, no NOTALATINA

Ééééé... Já vai sair filme expondo o LULA americano


Super Obama

THE OBAMA DECEPTION: ABOUT THE FILM

Now that the establishment has anointed and installed Barack Obama as president and the corporate media has heaped effusive praise upon this banker vetted front man, it is time for a documentary to reveal the real agenda behind the man billed as our savior and messiah. Alex Jones' The Obama Deception is just such a documentary. It reveals in the concise and hard-hitting fashion Jones is now legendary for the real agenda behind the Barack Obama administration.

In a non-partisan, no punches pulled way Alex reveals how Obama is a bought and paid for creature of the bankers and the New World Order, a puppet for the controllers on Wall Street, inside the secretive Bilderberg Group, and the Federal Reserve. He exposes how Obama represents a continuation of the same globalist policies carried out under the George Bush, Clinton, and Bush senior administrations.

On The Obama Deception website you will find a high quality trailer of the documentary and numerous links to articles exposing the real agenda behind Obama at the behest of the New World Order. Please help spread the word about this powerful new film. Make sure everyone you know whether they claim to be a Democrat, Republican, independent or none of the above sees this film before it is too late.

The Obama Deception hits DVD on March 15.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Brasileira demente admite mentira

A ferramenta mais utilizada pelo brasileiro é a mentira. Faz-se tudo de tudo para aparecer. 

Aquela escrota que está (ou estava) na Suiça admite a mentira. Tomara que se dê muito mal. O mundo não precisava de mais esta prova de "nóçu karáter" enquanto povo. 

Leia aqui

A TERCEIRA LÂMINA

NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado

18 de fevereiro de 2009

 

A precipitação da crise econômica na velocidade em que se encontra, à escala mundial,  pode ser considerada a falência completa da ciência econômica como é pesquisada (Cavaleiro do Templo: e aqui lemos Ludwig von Mises mostrando porque), ensinada nas universidades e usada pelos formuladores de políticas por todos os quadrantes. Essa falência não é mais rotunda porque um pequeno grupo de praticantes ainda persiste no núcleo duro de seu saber, que é o mesmo desde Adam Smith: a verdade de que o problema econômico da humanidade é o Estado mercantilista, sempre foi. A humanidade não poderia ter permitido que a Besta estatal tivesse crescido na proporção que cresceu.

 

É patético ouvir “especialistas” econômicos receitarem o caminho mais curto da superação da crise. Quase todos eles advogam por mais crescimento do Estado, mais regulação, mais emissão de moeda, mais estatização. Ora, foi precisamente por terem feito “mais” isso tudo que a crise se instalou. Por mera decorrência lógica aquilo que constitui a etiologia da crise não poderia servir para a sua superação. É preciso reconhecer essa verdade elementar se os governantes tiverem algum compromisso com os destinos coletivos e não apenas com os poderosos lobbies estabelecidos. A crise veio determinar que os insanos planos de aposentadoria, a gigantesca dívida pública e os múltiplos clientes parasitas do Estado terão que se virar como todo vivente: ganhando o pão de cada dia com o suor de seu rosto.

 

Obviamente que algo assim só poderá ocorrer mediante uma catástrofe e a crise que chegou não merece outro adjetivo. Trata-se de uma crise catastrófica cujas ondas estão a se esparramar progressivamente por todo o Globo. Seu epicentro sem dúvida é os Estado Unidos, mas suas conseqüências mais dramáticas serão sentidas naqueles países cuja prosperidade depende das exportações para lá. A crise pode ser resumida numa frase: empobrecimento rápido dos norte-americanos, que estão a perder empregos, rendas e riquezas. Esse processo está apenas no início. A superação da crise requer primeiro uma forte redução do Estado, inclusive no que se refere ao aparato militar. Isso não será feito com sorriso nos lábios.

 

O caminho dos bailouts só leva ao desastre ampliado. O defunto morto pode até ser mumificado, mas não ressuscitado. Empresas como a General Motors Corporation terão que enfrentar o desaparecimento. Será inexorável. Da mesma forma, seus pródigos fundos de pensão. Essa gente que virou parasita terá que descobrir novamente o caminho do trabalho. Emissão primária de moeda para manter privilégios é não apenas imoral, é irracional. O ônus da própria sobrevivência é de cada um. Trata-se do maior engodo do Estado vender a idéia de que ele mesmo tinha a fórmula mágica de driblar a lei da escassez. A crise mostrou que não tinha.

 

Essa crise vai se manifestar em três fases ou lâminas cortantes, como digo metaforicamente. A primeira lâmina, a inicial, alcançou os empregos. Todas as empresas que tinham alguma folga de recursos humanos fizeram demissões instantâneas. A queda de demanda inicial levou a mais demissões. Fosse um ciclo econômico normal tudo estaria esgotado nesse movimento inicial, mas lamentavelmente estamos diante de uma crise cataclísmica.

 

A segunda lâmina, já posta em movimento, levará ao corte das unidades deficitária no interior das empresas mais fortes e, conseqüentemente, a mais desemprego. Este processo está em curso mundialmente. As empresas, tirante as mais frágeis que já estão fechando, descartarão tudo aquilo que virou peso morto.

 

Por fim virá a terceira lâmina, quando as próprias empresas fenecerão em massa, como moscas ao sopro do aerosol venenoso, o bafo da crise. Será sua fase mais dolorosa, mais cruel, pois aí a taxa de desemprego crescerá exponencialmente e conhecimentos e capital serão transformados em lixo. Mas será o preço a pagar para a superação da crise, pois nesse processo o gigante estatal estará de joelho: arrecadação em queda livre, nível de preços de definição incerta, a taxa cambial oscilante ao Deus dará. Será a hora dos estadistas aparecerem. Gente como Obama e Lula serão escorraçados do poder.

 

O grande perigo é que, ao corte da terceira lâmina, aconteça algum conflito militar de maiores proporções, como um ataque de Israel ao Irã. A tentação de se implantar um regime de guerra nos moldes do que vimos no final dos anos trinta será muito grande. Tudo poderá acontecer.

 

Nada está a salvo, nada é seguro. O mundo de iniqüidades estatais, de privilégios abusivos, de vagabundagem remunerada está acabando. A questão é saber o que será posto no lugar. Só a economia natural, com um ordenamento jurídico baseado na lei natural é que poderá salvaguardar os valores superiores da civilização. O problema é que os homens precisarão fazer uma conversão ao Bem e sabemos que esse gesto é raro. É provável que a decadência se arraste por anos, talvez décadas, antes que uma nova ordem, racional e justa, seja construída.

 

Quem viver verá.

A formação da Civilização Moderna

Escrito por Ludwig von Mises | Sex, 13 de Fevereiro de 2009 

Ludwig von MisesLudwig von Mises é um dos mais notáveis filósofos e economistas do nosso tempo. Inspirado no início de sua carreira pelo trabalho de seus professores - os grandes economistas austríacos Carl Menger e Böhm-Bawerk - Mises, por meio de uma série de pesquisas universitárias, analisou sistematicamente cada problema econômico importante, criticou erros inveterados e substituiu velhos sofismas por idéias sólidas e sadias.

Este é o sexto capítulo originalmente intitulado "The Making of Modern Civilization: Savings, Investment, and Economic Calculation" do livro "Marxism Unmasked: From Delusion to Destruction", publicado pela Foundation for Economic Education. Faz parte de uma série de nove discursos formais de Ludwig Von Mises (1881-1973), pronunciados entre 23 de junho e 3 de julho de 1952, na Biblioteca Pública de São Francisco, São Francisco, Califórnia, num seminário patrocinado pela revista The Freeman.

Ver também: Parte I , Parte II , Parte III , Parte IV e Parte V

Sexta parte 

A formação da Civilização Moderna: Poupança, Investimento e Cálculo Econômico

O Institucionalismo (1) ridicularizava os economistas clássicos porque eles iniciaram com uma "economia Crusoé” [ação de um indivíduo isolado]. No princípio um pescador teve a idéia de que ele poderia pegar mais peixes do que ele precisava num dia e então ele poderia ter algum tempo livre para fabricar redes de pesca. Estas redes e estoques de peixes são "bens de capital"; eu não os denomino "capital".

Leia também:

Bens de capital são fatores intermediários entre os fatores naturais de produção e os bens de consumo. Recursos advindos da natureza e o trabalho humano são fatores naturais. Mas se eles estão a produzir, eles devem ser orientados. O que foi produzido, fatores intermediários de produção -- bens de capital -- não são apenas as ferramentas; são também todos os outros bens intermediários, produtos semi-acabados e materiais de bens de consumo que são utilizados na manutenção daqueles que estão produzindo com a ajuda de bens de capital. O processo de produção que estamos organizando e operando hoje teve início nas primeiras eras da história, nos tempos remotos da história. Se as crianças gastassem as redes e peixes produzidos pelos seus pais, a acumulação de capital teria que começar novamente. Há um progresso contínuo das condições mais simples às condições mais refinadas. É importante perceber isto porque temos que saber que, desde o início, o primeiro passo em direção a este sistema de produção, com a ajuda de bens de capital, foi poupar, sempre foi poupar.

O conceito de "capital" deve ser distinguido do conceito de "bens de capital". É impossível pensar e lidar com os problemas dos bens de capital sem usar e se referir aos conceitos que nós desenvolvemos no moderno e complicado sistema de cálculo de capital. Bens de capital são algo material; algo que poderia ser descrito em termos físicos e químicos. O conceito de "capital" refere-se à valoração de um conjunto destes bens de capital em termos de dinheiro. Esta valoração de bens de capital em termos de dinheiro é o que marca o início do que pode ser chamado de um novo e mais alto período no empenho humano para melhorar as condições externas da humanidade. O problema é como manter ou preservar a quantidade de capital disponível e como evitar o consumo dos bens de capital disponíveis sem substituí-los. O problema é como não consumir mais, ou se possível, como consumir menos do que a quantidade de produtos recentemente produzidos. É o problema da preservação e manutenção do capital e, evidentemente, o aumento do capital disponível.

Sob algumas circunstâncias, é possível lidar com este problema sem qualquer cálculo especial ou computação. Se um agricultor continua a produzir da mesma maneira e se os métodos de construção e modo de vida não mudam, ele pode estimar seu estado, pois ele pode estabelecer comparações em termos físicos e biológicos; dois celeiros são mais do que um celeiro, um dúzia de cabeças de gado são mais do que duas vacas, e assim por diante. Mas tais métodos simples de cálculo são insuficientes num sistema econômico em que haja mudança e progresso. A substituição poderá não ser da mesma forma como os fatores que estão esgotados. Os motores diesel podem ser substituídos por motores a vapor, etc. Substituição e manutenção de capital sob tais condições exigem um método de cálculo e o cálculo só pode ser efetuado em termos de dinheiro. Os vários fatores físicos e externos da produção não podem ser comparados de qualquer outra forma que não seja a partir do ponto de vista dos serviços que prestam aos homens, calculados em termos de dinheiro.

Este foi um dos erros fundamentais de Aristóteles. Ele acreditava que nas relações de troca as coisas que eram negociadas tinham o mesmo valor. Desde os tempos de Aristóteles, por dois ou três mil anos, o mesmo erro prevaleceu continuamente, levando grandes pensadores, bem como homens simples, ao erro, para longe do que é certo. O mesmo erro aparece nas primeiras páginas de O Capital, de Karl Marx, tornando tudo o que Marx disse sobre estes problemas inútil. Este erro foi repetido até mesmo muito mais tarde nos escritos de Henri Bergson [1859-1941], o eminente filósofo francês.

Não existe equivalência em troca. Pelo contrário, são as diferenças que provocam a troca. Você não pode reduzir os termos de troca e do comércio em equivalência; você só poderá reduzi-los para diferenças de valoração. O comprador valoriza o que ele ganha muito mais do que ele dá; o vendedor valoriza o que ele dá muito menos do que aquilo que ele recebe. Portanto, a equivalência que usamos para determinar a importância dos vários bens de capital têm na nossa vida só pode ser expresso em termos de preços. Usando o cálculo em termos de preços é possível estabelecer um sistema de preços e determinar se um preço aumentou ou diminuiu, ou seja, em termos de dinheiro. Sem um sistema de preços não pode haver qualquer cálculo. No sistema socialista, que não pode ter um sistema de preços como nós o temos no sistema de mercado, não pode existir cálculo e computação.

No sistema de cálculo econômico, temos os conceitos de "capital" e "receitas", termos e conceitos que não podem ser pensados de fora deste sistema. "Capital" é a soma dos preços que podem ser obtidos no mercado para um dado conjunto definido de bens de capital. O empresário emprega o cálculo econômico de uma forma específica; ele não poderá operar sem este sistema de cálculo econômico. No início de sua empresa ele estabelece um valor total de todos os bens de capital à sua disposição e denomina-o "capital", o "capital" de sua empresa ou corporação. Periodicamente, ele compara o valor dos preços de todos os bens de capital disponíveis na empresa com os preços iniciais destes bens de capital. Se houver um aumento, ele chama de "lucro". Se houver um decréscimo, ele chama de "prejuízo". Nenhum outro sistema tornaria possível estabelecer se o que foi feito aumentou ou diminuiu o capital disponível. De outro ponto de vista, o excedente total que ele chama de "lucro" também pode ser chamado de "rendimento", na medida em que torna possível para o proprietário ou indivíduo, consumir esse montante, sem reduzir o montante de capital disponível e sem, conseqüentemente, viver às custas do futuro. Assim os conceitos de "capital" e "renda" só se desenvolveram dentro deste sistema de cálculo econômico.

Se o total da "renda" é consumido, então não há nenhuma mudança na quantia de capital disponível para a empresa. Se uma parte é economizada, ou seja, não consumida mas reinvestida – isto é, se é utilizada para ampliar o estoque de bens de capital disponíveis na empresa – então nós podemos dizer que um capital adicional foi acumulado; a empresa ganhou alguma "renda". Se acontecer o contrário, se a quantia consumida pelo dono excede a renda, então nós temos consumo de capital, ou desacumulação de capital, e haverá menos disponível para a produção de bens de consumo no futuro.

Eu não quero falar sobre quanto conhecimento os antigos Gregos e Romanos tinham destas idéias. Eles tiveram um pouco de conhecimento pelo menos, mas na Idade Média desapareceu completamente. Sob as condições da Idade Média, não havia nenhuma necessidade para tal cálculo. O cálculo se desenvolveu lentamente, passo a passo no fim da Idade Média nos países em que o progresso econômico, naquele momento, era muito melhor que em outros países, na Itália, por exemplo. Como resultado, alguns dos termos fundamentais da contabilidade conservaram sua origem Italiana, por exemplo a própria palavra "capital".

No início os termos da contabilidade não eram muito claros. As pessoas não eram muito boas em aritmética, e nós descobrimos erros grotescos em simples problemas aritméticos mesmo nos livros das grandes empresas do século XV. Gradualmente estas idéias desenvolveram mais e mais até que o sistema de partilhas dobradas de escrituração foi desenvolvido. Todo nosso pensamento agora é influenciado por essas idéias, mesmo as idéias de quem não sabe nada sobre os problemas de contabilidade e que não está em condições de ler e interpretar o balanço de uma corporação. Contabilistas e auditores são apenas os especialistas neste modo fundamental de lidar com todos os problemas materiais e externos. No entanto, esses problemas dizem respeito não apenas a contabilistas e auditores. Goethe, que foi um grande poeta, cientista e um precursor da ciência da evolução, descreveu o sistema de partilhas dobradas dos comerciantes como "uma das mais maravilhosas invenções do espírito humano." Goethe percebeu que essas idéias eram fundamentais para o moderno sistema de produção e ação, e que estes conceitos eram uma espécie de prática matemática e lógica no modo como as pessoas lidam com todos estes problemas.

Em nossa época a opinião pública e a legislação perderam completamente toda a compreensão destes problemas. Isto é devido às modernas legislações de imposto de renda. Antes de qualquer coisa, na legislação de imposto de renda, o legislador denomina os salários de “renda” ou “renda ganha”. Contudo, a principal característica da "renda", no sentido econômico, é que a “renda” é aquele excedente sobre os custos do empresário que podem ser consumidos sem a redução do capital, ou seja, sem viver às custas do futuro. Você não pode consumir a "renda" sem deteriorar suas oportunidades para a produção futura. Os conceitos de "capital" e "renda" só se desenvolveram dentro deste sistema de cálculo econômico.

Estas leis de imposto de renda também lidam com os "lucros" como se eles fossem salários. Os autores que tratam sobre o imposto de renda ficam muito surpresos se uma empresa não tiver um lucro todos os anos. Eles não percebem que há anos bons e anos ruins para um empreendimento. Uma conseqüência foi que, durante a depressão no início dos anos 1930, as pessoas costumavam dizer: "Como é injusto que um homem que possui uma grande fábrica não tenha de pagar nenhum imposto de renda este ano, enquanto um homem que recebe apenas $300 por mês tem que pagar." Não foi injusto do ponto de vista da lei, naquele ano o proprietário da grande fábrica não teve "rendimento".

Os autores que promulgaram essas leis fiscais de renda não tinham a mínima idéia do que "capital" e "rendimento" no sistema econômico realmente significavam. O que eles não perceberam foi que a maior parte dos grandes lucros e dos grandes rendimentos não foram gastos pelos empresários, mas reinvestidos em bens de capital e reaplicados na empresa para aumentar a produção. Esta foi precisamente a forma como o progresso econômico, a melhoria das condições materiais, aconteceu. Felizmente eu não tenho que lidar com as leis fiscais de renda, nem com a mentalidade que conduziu a estas leis. É suficiente dizer que, do ponto de vista do trabalhador individual, seria muito mais razoável taxar só a renda gasta, não a renda poupada e reinvestida.

Em muitos casos, é difícil para um homem ganhar dinheiro no final de sua vida, ou pelo menos ganhar tanto quanto ele ganhava no auge da sua vida. Para tornar isto simples, pense na situação dos cantores cujos anos de grandes ganhos estão definitivamente limitados.

O que eu quero abordar é a idéia de que economizar em geral, ou que poupar em circunstâncias especiais, é supostamente ruim do ponto de vista do bem-estar da comunidade e, portanto, algo deveria ser feito para restringir a poupança ou para direcioná-la para canais especiais. Na verdade, podemos dizer, e ninguém pode negá-lo, que todos os progressos materiais, tudo o que distingue nossas condições das épocas mais antigas, é que mais foi poupado e acumulado como bens de capital. Isto também diferencia os Estados Unidos, digamos, da Índia ou da China. A diferença mais importante é apenas uma diferença no tempo. Não é tarde demais para eles. Nós só começamos a guardar alguns dos excedentes de produção sobre o consumo mais cedo.

O fator institucional mais importante no desenvolvimento das nações foi o estabelecimento de um sistema de governo e legislação que tornassem possíveis a poupança em grande escala. Poupança em grande escala era impossível e ainda hoje é impossível em todos os países em que os governos acreditam que quando um homem tem mais, isto deve ser necessariamente a causa da miséria das outras pessoas. Esta idéia já foi dominante. E esta é hoje a concepção das pessoas em muitos países fora da civilização ocidental. É esta idéia que agora está ameaçando a civilização ocidental através da introdução de diferentes métodos de governo nas constituições que tornaram possível o desenvolvimento da civilização ocidental. Também foi a idéia que prevaleceu na maioria dos países europeus até a ascensão do capitalismo moderno, ou seja, até a época muito inadequadamente chamada de "Revolução Industrial".

Para mostrar o quão forte esta idéia foi, eu cito Immanuel Kant [1724-1804], um dos mais importantes filósofos, mas ele viveu no leste, em Kaliningrado, então chamado Königsberg: "Se um homem tem mais do que o necessário, outro homem tem menos.” Isto é matematicamente uma verdade perfeita, naturalmente, mas matemática e economia são duas coisas diferentes. O fato é que em todos os países em que as pessoas acreditaram nesta máxima e em que os governos acreditavam que a melhor maneira de melhorar as condições era confiscar a riqueza dos empresários bem sucedidos - não era necessário confiscar a riqueza dos que não foram bem sucedidos - em todos esses países, não foi possível poupar e investir.

Se alguém me perguntasse por que os antigos Gregos não tinham ferrovias, eu gostaria de responder: "Porque naqueles dias havia uma tendência para confiscar riqueza. Por que então as pessoas deveriam investir?" O filósofo grego Isócrates [436-438 AC] fez alguns discursos que ainda estão disponíveis para nós. Ele disse que se um cidadão rico fosse julgado em Atenas, ele não tinha chance de ganhar, porque os juízes queriam confiscar sua riqueza, esperando que isso melhorasse a situação deles. Sob tais condições não podia existir qualquer questão de grandes economias.

O desenvolvimento de poupanças em larga escala só ocorreu a partir do século XVIII. E a partir desse momento desenvolveram-se estas instituições que tornaram possíveis a economia e o investimento, não só pelo homem próspero, mas também de pequenas quantias pelo homem pobre. Antigamente o homem pobre podia só economizar acumulando moedas. Mas moedas não têm qualquer interesse, e as vantagens que ele tinha das suas economias não eram muito grandes. Além disso, era perigoso ter essas pequenas reservas em casa; elas poderiam ser facilmente roubadas e eles não ganhariam nada. Desde o início do século XIX tivemos um grande desenvolvimento que tornou a popança possível para as grandes massas.

Um das diferenças características entre um sistema capitalista e um pre-capitalista é que no sistema capitalista mesmo aqueles que não estão muito bem são donos de poupanças e têm investimentos pequenos. Muitas pessoas não reconhecem esta diferença. Ainda hoje, lidando com o problema dos juros, estadistas, ou políticos, bem como a opinião pública, acreditam que os credores são os ricos e os devedores são os pobres. Assim, eles pensam que uma política de dinheiro fácil, uma política de redução das taxas de juro artificialmente pela interferência governamental, é a favor dos pobres e contra os ricos. Na realidade, os depósitos dos pobres e dos menos prósperos em caixas econômicas, têm obrigações, apólices de seguro, e têm direito à pensão. De acordo com a estimativa de um jornal hoje, há 6,5 milhões de donos de obrigações (promessas á pagar) neste país [EUA, 1952]. Não sei se este valor é ou não é exato. Mas, no entanto, estas obrigações são amplamente distribuídas e, portanto, isto significa que a maioria não é devedora, mas credora. Todas estas pessoas são credores. Por outro lado, os proprietários das ações ordinárias de uma empresa que emitiu títulos, ou está em dívida com os bancos, não são credores, mas devedores. Do mesmo modo, o grande empresário de bens imóveis que possua uma grande hipoteca, também é um devedor. Portanto, já não é mais verdadeira a afirmação de que os ricos são credores e os pobres são devedores. As condições sob esse aspecto mudaram consideravelmente.

Um dos grandes slogans de mobilização de Hitler era: "Acabar com a escravidão dos juros. Longa vida ao devedor; pereça o credor.” Mas um jornal alemão reconheceu o erro disto e escreveu um artigo com o título "Você sabia que você é um credor?" Eu não posso dizer que este artigo foi apreciado por Hitler.

Lá se desenvolveu há alguns anos uma hostilidade à poupança e acumulação de capital. Essa oposição à poupança não pode ser atribuída a Marx, porque Marx não compreendeu como capital era acumulado. Karl Marx não previu o desenvolvimento de grandes corporações e da propriedade por muitos pequenos poupadores. Um economista russo que foi influenciado por Marx declarou anos atrás que todo o sistema econômico do capitalismo é auto-contraditório. Ao invés de consumir tudo o que foi produzido, uma grande parte das coisas produzidas são poupadas e acumuladas como capital adicional. Haverá mais e mais para gerações vindouras. Qual é o sentido disso? Para quem eles acumulam tudo isso? É como um avarento que acumula, mas quem vai desfrutar o que a poupança rende? É ridículo; é ruim; algo deveria ser feito sobre isso.

John Maynard Keynes [1883-1946] teve sucesso com seu programa anti-poupança. Segundo ele, há perigo no excesso de poupança. Ele acreditava, e muitas pessoas aceitaram seu ponto de vista, que as oportunidades de investimento eram limitadas. Pode não haver oportunidades suficientes para que os investimentos absorvam toda a renda que é reservada como poupança. Os negócios ficarão ruins porque há muita poupança. Por esta razão foi possível economizar muito.

A mesma doutrina, a partir de outro ponto de vista, prevaleceu durante muito tempo. As pessoas acreditavam que uma nova invenção — um dispositivo que poupava trabalho — produziria o que foi chamado de "desemprego tecnológico". Era esta idéia que levou os primeiros sindicatos a destruir máquinas. Os sindicatos atuais ainda têm a mesma idéia, mas eles não são tão primários para destruir as máquinas. Eles possuem métodos mais refinados.

Até onde nós podemos ver, os desejos humanos são praticamente ilimitados. O que nós precisamos para suprir as necessidades é mais acumulação de bens de capital. A única razão pela qual nós não temos um padrão de vida mais elevado neste país é que nós não temos bens de capital suficientes para produzir todas as coisas que as pessoas gostariam de ter. Não quero dizer que as pessoas sempre fazem o melhor uso das melhorias econômicas. Mas seja lá o que você necessite, isto exige mais investimento e mais força de trabalho para satisfazê-lo. Nós poderíamos melhorar as condições, nós poderíamos pensar em mais modos para empregar capital, até mesmo nas partes mais ricas dos Estados Unidos, até mesmo na Califórnia. Sempre haverá bastante espaço para investimento, contanto que haja escassez dos fatores materiais de produção. Não podemos imaginar um estado de coisas sem essa escassez. Não podemos imaginar uma vida no "País da Cocanha" [paraíso da preguiça e fartura], onde as pessoas só têm de abrir a boca e deixar entrar alimentos e tudo o mais que as pessoas queiram está disponível.

Escassez dos fatores de produção significa escassez de bens de capital. Portanto, toda a idéia de que temos de parar com a poupança e iniciar os gastos é fantástica. Em 1931 ou 1932, Lord Keynes e vários amigos publicaram uma declaração na qual eles afirmavam que só havia um único meio para evitar a catástrofe e melhorar as condições econômicas imediatamente — era gastar, gastar mais, e ainda mais. 

Economicamente, temos de perceber que as despesas neste sentido não criam os postos de trabalho que o investimento não teria criado da mesma maneira. Não importa se você usa seu dinheiro para comprar uma máquina nova ou se você gasta numa boate. Segundo a teoria de Keynes, o homem que gasta o dinheiro numa vida melhor, cria postos de trabalho, enquanto o homem que compra uma máquina e melhora a produção está retendo algo do público.

Não é verdade que quando Keynes escreveu seu livro as condições na Grã-Bretanha justificavam a sua teoria das despesas públicas para criação do pleno emprego. Após a I Guerra Mundial as indústrias na Grã-Bretanha não possuiam os meios necessários para melhorar o equipamento material nas suas fábricas e isso criou a situação desfavorável. Por isso, as máquinas britânicas eram ineficientes quando comparadas com as máquinas de alguns outros países, especialmente nos Estados Unidos. Como resultado, a produtividade marginal de trabalho era mais baixa na Inglaterra. Mas como os sindicatos não tolerariam qualquer redução significativa dos salários para tornar a indústria britânica mais competitiva, o resultado foi o desemprego. O que a Grã-Bretanha necessitava era de mais investimento para melhorar a produtividade dos fatores de produção, assim como eles precisam fazer o mesmo hoje.

Lord Keynes era muito peculiar sobre essa idéia. Um amigo americano publicou um artigo que falava da sua amizade pessoal com Lord Keynes. Ele conta uma história sobre a visita de Keynes a um hotel de Washington. Ao lavar as mãos, o amigo foi muito cuidadoso para não sujar mais do que uma toalha. Keynes então amarrotou todas as toalhas e disse que dessa forma ele estava criando mais empregos para as camareiras americanas. Deste ponto de vista, o melhor modo para aumentar o emprego seria destruir o máximo possível. Eu acredito que aquela idéia havia sido demolida de uma vez por todas por Frédéric Bastiat [1801-1850] em sua história da janela quebrada (2). Mas, evidentemente, Keynes não entendeu este conto de Bastiat. (3)

A falácia de que as máquinas que poupam mão-de-obra criam desemprego tecnológico não só foi refutada pelo exame teórico, mas também pelo fato de que toda a história da humanidade consiste precisamente na introdução de mais e mais máquinas que poupam mão-de-obra. Hoje nós produzimos uma maior quantia de várias amenidades com uma quantia menor de trabalho humano. No entanto, existem mais pessoas e mais emprego. Portanto, não é verdade que as pessoas estão privadas dos seus empregos porque algumas máquinas novas são inventadas.

Não passa de uma fábula, e também é uma fábula muito ruim, que a acumulação de capital prejudica os trabalhadores. Quanto mais bens de capital disponíveis, maior a produtividade marginal do trabalho, sendo constantes as outras coisas. Se um empregador considera a contratação ou a demissão de um trabalhador, ele se pergunta o que o emprego deste homem acrescenta ao valor dos seus produtos. Se o emprego de um trabalhador acrescenta algo mais às quantidades produzidas, o problema do empregador é, o emprego dele vale mais do que é recebido pela venda de sua produção? O mesmo problema surge quando o emprego de um montante adicional de bens de capital é considerado. Quanto maior a quantidade de capital disponível por trabalhador, maior a produtividade marginal do trabalhador e, conseqüentemente, maior o salário que o empregador pode pagar. Quanto mais capital acumulado — sendo constantes as outras coisas — mais trabalhadores podem ser empregados às mesmas taxas, ou a taxas salariais mais elevadas.

Dois empresários - J. Howard Pew [1882-1971], da Sunoco, e Irving Olds [1887-1963], da U. S. Steel - tentaram, sem muito sucesso, explicar a outros homens de negócios o efeito da inflação sobre a sua acumulação de capital, inventários, depreciação, e assim por diante. A inflação eleva os preços de venda dos homens de negócios, criando a ilusão de que eles estão lucrando. O governo, em seguida, cobra os impostos e utiliza para despesas correntes estes "lucros" aparentes, que de outra forma teriam sido utilizados para investimento ou reservado para depreciação e reposição.

Se uma pessoa assina um contrato com uma companhia de seguros privados, a companhia de seguros investe esse dinheiro. Depois, naturalmente, quando o seguro tiver que ser pago, o investimento precisa ser desfeito. As pessoas precisam decidir onde devem retirar o investimento, mas as companhias de seguros se expandem de ano a ano, e como existe acumulação de capital ocorrendo em todo o país, as companhias de seguros como um todo não precisam retirar o investimento.

É diferente com o sistema de segurança social. O governo fala sobre estatísticas atuariais, mas isto não tem o mesmo significado para uma companhia de seguros. O que o indivíduo paga, o governo gasta para despesas correntes. O governo, então dá para o "Fundo de Segurança Social" um IOU [documento que reconhece dívida] que ele chama de "título/apólice". Assim, o governo "investe" em títulos do governo. Quando o governo recolhe imposto para a "Segurança Social", ele está dizendo, "me dê o seu dinheiro para gastar e, em contrapartida, prometo que em 30 ou 40 anos, os contribuintes estarão dispostos a pagar as dívidas que estamos fazendo hoje." Portanto o sistema de segurança social é algo muito diferente do seguro privado. Não significa que algo foi poupado. Pelo contrário, a poupança dos indivíduos é coletada pelo governo para a "segurança social", mas são utilizados para despesas correntes. Estou plenamente convencido de que o governo vai pagar, mas a pergunta é, em que tipo de dólares? A coisa toda depende da disposição dos futuros Congressos e do futuro público para pagar em dinheiro real. Se as pessoas não gostarem do papel-moeda, eles não irão usá-lo. Por exemplo, a Califórnia teve problemas com o dinheiro em circulação durante a Guerra Civil, a era das greenbacks. (4)

A idéia de Bismarck sobre a segurança social era que todos recebessem algo do governo. Ele comparou a situação com a dos franceses, muitos dos quais possuíam títulos do governo e recebiam juros. Ele pensava que era por isso que os franceses eram tão patriotas; eles estavam recebendo algo do governo. Bismarck queria que os alemães dependessem do governo também. Então ele começou um bônus adicional do governo no valor de 50 marcos para todos os pensionistas de idade avançada. Isto foi denominado Reichszuschuss [subsídio adicional governamental].

Os problemas de capital são problemas de cálculo econômico. Você não pode aumentar os "bens de capital" pela inflação, embora você possa aumentar o "capital" aparentemente. O resultado é uma discrepância entre os bens de capital e o capital, como é mostrado pelo cálculo econômico.

Notas:

1 [Uma escola de pensamento que realça a importância dos direitos sociais, históricos e fatores institucionais no seio da esfera econômica e não a ação humana individual] 


2 [Ver “What Is Seen and What Is Not Seen” (O que se vê e o que não se vê), um excerto do primeiro capítulo de Selected Essays on Political Economy (Ensaios) de Bastiat, traduzido por Seymour Cain e editado por George B. de Huszar (Irvington-on-Hudson, N.Y.: Foundation for Economic Education, 1995 [1964]), reimpresso em The Freeman: Ideas on Liberty, June 2001.—Ed.]


3 ["O que se vê e o que não se vê", que contém a explicação da famosa "falácia da janela quebrada", "O Estado" e "A petição" são alguns dos textos que desmontam as mentiras embutidas nos discursos políticos mais oportunistas dos inimigos do mercado livre. Disponível em:http://www.ordemlivre.org/files/bastiat-ensaios.pdf — N. do T]


4 [No original, "greenbacks". Esta moeda de papel foi emitida pela primeira vez durante a Guerra de Secessão dos Estados Unidos (1861-1865). Receberam esse nome porque uma das faces era de cor verde. Esta expressão refere-se à moeda americana de papel usada principalmente no século XIX, e não a atual, também impressa em verde.—N. do T]

Mises e a metodologia da ciência econômica

MOVIMENTO ENDIREITAR
Escrito por Murray N. Rothbard Seg, 16 de Fevereiro de 2009

A década de 20 assistiu, assim, à conversão de Ludwig von Mises em eminente crítico do estatismo e do socialismo e em paladino do laissez-faire e da economia de livre mercado. Mas isso ainda não era o bastante para sua mente extraordinariamente criativa e fecunda. Ele se dera conta de que a própria teoria econômica, mesmo sob sua forma "austríaca", não tinha sido inteiramente sistematizada e nem tinha formulado por completo os próprios fundamentos metodológicos. E, mais ainda, percebeu que a ciência econômica vinha-se rendendo, cada vez mais, aos encantos de metodologias novas e infundadas: especialmente o institucionalismo - que basicamente negava toda a ciência econômica - e a do positivismo, que, cada vez mais, de maneira enganosa, procurava fundamentar a teoria econômica nas mesmas bases das ciências físicas.

Os economistas clássicos e os primeiros "austríacos" tinham erguido a ciência econômica com base numa metodologia apropriada; mas suas descobertas específicas no plano metodológico tinham sido frequentemente fortuitas e esporádicas, não tendo, portanto, constituído uma metodologia suficientemente explícita ou consciente para resistir às novas investidas do positivismo ou do institucionalismo.

Mises passou a trabalhar na criação de uma base filosófica e de uma metodologia para a ciência econômica, completando e sistematizando os métodos da Escola Austríaca. Estes foram expostos primeiramente em Grundprobleme der Nationalokonomie (1933), traduzido para o inglês muito mais tarde, em 1960, sob o título Episteological Problems of Economics. Após a segunda guerra mundial, quando o institucionalismo se extinguira, e o positivismo, lamentavelmente, dominara por completo os economistas, Mises continuou a desenvolver sua metodologia e refutou o positivismo em Theory and History, de 1957, e em The Ultimate Foundation of Economics Science, de 1962. Mises combateu particularmente o método positivista, que vê os homens à maneira da física, como pedras ou átomos. Para o positivista, a função da teoria econômica é observar regularidades quantitativas, estatísticas, do comportamento humano, para depois conceber leis que poderiam então ser usadas para "prever" outras evidências estatísticas e ser por estas testada. É obvio que o método positivista se adequa singularmente à idéia de economias dirigidas e planejadas por engenheiros sociais, que tratam homens como objetos físicos inanimados. Como disse Mises em seu prefácio a Epistemological Problems, essa abordagem "científica":

“estuda o comportamento de seres humanos com os mesmos métodos a que recorre a física newtoniana para estudar a massa e o movimento. Com base nessa abordagem pretensamente "positiva" dos problemas da humanidade, planejam criar uma engenharia social, uma nova técnica que permita ao "Czar econômico" da sociedade planejada do futuro manejar homens vivos do mesmo modo que faz a tecnologia, que permite ao engenheiro manejar matérias inanimadas.

Em contraposição a esta metodologia, Mises desenvolveu a sua, a que chamou de Praxeologia - ou a teoria geral da ação humana - a partir de duas fontes: a análise dedutiva, lógica e baseada no indivíduo, dos economistas clássicos e austríacos; e a filosofia da história da "Escola Alemã do Sudoeste" da virada do século XX, especialmente, tal como representada por Rickert, Dilthey, Windelband e por Max Weber, grande amigo de Mises. A praxeologia miseana fundamenta-se essencialmente no homem em ação: no ser humano concebido não como uma pedra ou um átomo que se "move" segundo leis físicas quantitativamente determinadas, mas como possuidor de propósitos, metas ou fins próprios que procura alcançar, bem como de idéias sobre como fazê-lo. Em suma, Mises afirma, em contraposição aos positivistas, o fato básico da consciência humana da mente do homem, que estabelece metas e busca alcança-las através da ação. A existência dessa ação é revelada tanto pela introspecção quanto pela observação dos seres humanos em suas atividades. Uma vez que os homens usam seu livre arbítrio para agir no mundo, o comportamento resultante jamais poderá ser codificado em "leis" históricas quantitativas. É, portanto, inútil e enganosa a tentativa dos economistas de chegar as leis estatísticas e correlações previsíveis para a atividade humana. Cada evento, cada ato na história humana é diverso e único, resultando da livre ação e interação das pessoas. Não pode haver, portanto, quaisquer previsões ou "testes" estatísticos de teoria econômica.

Se a praxeologia mostra que as ações humanas não podem ser encaixadas nos escaninhos das leis quantitativas, como pode haver então uma ciência econômica? Mises responde que a ciência econômica, enquanto ciência da ação humana , deve ser e é, de fato, muito diferente do modelo positivista da física. Pois, como mostraram os economistas clássicos e "austríacos", a economia pode basear-se de início num número bastante reduzido de axiomas evidentes e de validade geral, alcançáveis por meio da introspecção da própria natureza e essência da ação humana. Tendo-os alcançado, podemos derivar suas implicações lógicas como as verdades da ciência econômica. Por exemplo, o axioma fundamental da existência da própria ação humana: os indivíduos tem metas e agem para alcança-las, agem necessariamente ao longo do tempo, adotam escalas ordinais de preferência, e assim por diante.

Embora só traduzidas muito depois da Segunda Guerra Mundial, as idéias de Mises sobre metodologia foram introduzidas no mundo de língua inglesa, sob forma muito diluída, por seu aluno e então seguidor, o jovem economista inglês Lionel Robbins. Seu Essay of the Nature and Significance of Economic Science de 1932, em que o autor reconhece sua "dívida especial" para com Von Mises, foi, por muitos anos, reputado na Inglaterra e os EUA o mais importante trabalho sobre metodologia da ciência econômica. Mas, enfatizando o estudo da destinação de recursos escassos para fins alternativos como essência da ciência econômica, Robbins propunha uma forma demasiado simplificada e edulcorada da praxeologia. Faltava-lhe toda a profunda penetração de Mises na natureza do método dedutivo e nas diferenças entre a teoria econômica e a natureza da história humana. Em conseqüência - e permanecendo não traduzido o trabalho do próprio Mises nesse campo -, a obra de Robbins não foi suficiente para fazer frente à maré montante do positivismo.

Análise da fraude na Venezula


por GRAÇA SALGUEIRO


Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009



Há tempo eu já havia comentado, por artigos meus ou do Alejandro Peña Esclusa, que o referendo por si só era uma coisa ilegal e inconstitucional, pois os venezuelanos já haviam decidido isto em dezembro de 2007 dando um rotundo NÃO a Chávez. Depois, como explicou o engenheiro Alfredo Weil no programa “Mesa de Análisis” conduzido por Marta Colomina, a votação eletrônica na Venezuela NÃO É AUTÊNTICA segundo as definições requeridas pela comunidade internacional que devem obedecer a 3 requisitos básicos:

1. Imparcialidade do Conselho Nacional Eleitoral. Como sabemos, dos cinco reitores 4 são chavistas e 1 finge ser moderado;

2. Transparência do organismo eleitoral – o árbitro -, no caso, o CNE;

3. Garantia absoluta aos eleitores do segredo do voto. Weil desafiou os políticos presentes ao programa a declararem se estes três princípios são respeitados nas votações que se realizaram na Venezuela nos últimos anos (especificamente o Referendo Revocatório de agosto de 2004 até 15 de fevereiro de 2009). Para ouvir o áudio do programa cliquem aqui.


ÍNTEGRA DO ARTIGO AQUI.

O professor e o monstro

Um professor que não traz nenhum relato histórico, sequer um PAPEL com informações que indiquem as provas do que diz, que fala mais palavrão do que eu e o Olavo juntos DENTRO DE UMA SALA DE AULA, que entra em devaneios do tipo "temos que acabar com isto" ou "não sei como parar com isto", que diz ABERTAMENTE que "não será possível um MUNDO MELHOR com "eles"" (a primeira declaração de sua sociopatia assassina, visto que MUNDO MELHOR não é será possível sem um PRESENTE MELHOR, o que ele definitivamente não trabalhar para atingir pois, no segundo vídeo, brinca com a tragédia das Torres Gêmeas caracterizado como islâmico E COM MÁSCARA DE PERSONAGEM DE FILME DE TERROR, além do assunto em si (a morte de MILHARES DE PESSOAS que estavam nos prédios, a segunda declaração de sua sociopatia assassina).

 

No primeiro vídeo defende TODOS os iraquianos pois não faz distinção entre o terrorista e o cidadão iraquiano comum e no segundo apresenta-se com roupas árabes mas com cara de monstro (máscara), DESTRUINDO DOIS PRÉDIOS E MATANDO SERES HUMANOS INOCENTES. Dois pesos e duas medidas, a terceira declaração de sua sociopatia assassina. E nunca pára de brincar na sua apresentação macabra, se diverte e dança durante todo o tempo. 

 

Ao ficar brincando e dançando trajado de árabe com cara de monstro destruidor de prédio e música de carnaval no fundo, provoca nas pessoas sentimentos contraditórios que DESLIGAM a percepção e induzem as crianças (neste caso específico, ainda pior por isto) a aceitarem tacitamente todo o show de horrores, batendo palmas inclusive no final. 


Vejam no terceiro vídeo e no quarto as semelhanças entre estes dois personagens (sim, personagens). Gesticulação louca, como um maluco, um insano, parecendo ATÉ ENGRAÇADO mas as palavras são a morte e o ódio em si. Nos dois vídeos os personagens falam e mentem para... JOVENS. Um professor deste com muito poder faria o que? Perguntem a vocês mesmos...

 

Uma pessoa assim deveria estar na cadeia e jamais voltar a sala de aula a menos que ara estudar mas começando lá no "maternal", que é EXATAMENTE o que corresponde à sua idade mental e "emocional". Ensinar o ódio a crianças é crime contra a natureza humana, no mínimo.









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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".