Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 13 de março de 2010

NOTALATINA - Militar argentino é punido por ter filhos religiosos

Olá, amigos,


Chamo atenção especial aos militares sobre esta edição do Notalatina, pois o que está acontecendo na Argentina vem sendo copiado aqui no Brasil, fatos que reclamo desde 2004.

Desta vez, um Contra-Almirante foi punido por ter filhos religiosos! Acessem a confiram a barbaridade que é, além de discriminação e perseguição ao militar, perseguição à religião Cristã.

Se gostarem divulguem, mas não esqueçam de dar os créditos ao Notalatina.

Fiquem com Deus e até a próxima!

G. Salgueiro

O escândalo da Bancoop



Tesoureiro do PT é apontado pivô de esquema que desviou dinheiro para a campanha de Lula em 2002, encheu os cofres de empresas de dirigentes petistas e lesou milhares de associados da Bancoop. Confira a escalada de denúncias e seu impacto no meio político.


Clique aqui e leia a cronologia: http://veja.abril.com.br/em-profundidade/bancoop/

Raça Humana

Fonte: TV CÂMARA

Documentário revela bastidores das cotas raciais na UnB

O país do orgulho da miscigenação, apregoado por Gilberto Freire e Darcy Ribeiro, se deparou há alguns anos com uma questão espinhosa: a adoção de cotas raciais nas universidades. Se falar de racismo no Brasil já era tabu, falar de cotas, então, se transformou num daqueles temas sobre os quais é melhor nem iniciar conversa. A menos que estejamos em um grupo onde todos são favoráveis ou todos contrários. Aí, sim, dá para desabafar os inconformismos, de um lado e de outro.

É neste clima de “assunto proibido”, discutido só entre os pares, que os entrevistados do documentário Raça Humana, produzido pela TV Câmara, começam a desfiar o intrincado novelo das cotas. Durante três meses, a equipe que trabalhou no documentário acompanhou a rotina de uma das maiores universidades do país: a Universidade de Brasília-UnB, que de forma tão ousada quanto isolada adotou o sistema de reserva de vagas com recorte puramente racial. No documentário, alunos cotistas e não-cotistas, professores, movimentos organizados, partidos políticos e representantes da instituição falam abertamente sobre o “tabu” das cotas raciais, seja defendendo ou condenando o sistema. Ao mesmo tempo, o documentário mostra ações externas à universidade que permeiam ou influenciam a discussão, como a votação do Estatuto da Igualdade Racial, em tramitação no Congresso - também cercada de muita polêmica, protestos e impasses.

No documentário, questões seculares e mal-resolvidas da história do Brasil vão ressurgindo, tendo como pano de fundo a discussão das cotas raciais. Ao refletir sobre a reserva de vagas para negros no ensino superior, os entrevistados revelam que a discussão vai muito além: envolve o papel das universidades brasileiras; as falhas do sistema educacional; a questão da meritocracia nos vestibulares; o racismo e, principalmente, o papel do negro na estrutura sócio-educativa do país.

É nesse caldeirão de questões que o documentário Raça Humana mergulha e mostra que, para além das reações muitas vezes apaixonadas, raivosas ou até intolerantes, está em pauta no Brasil uma discussão histórica, que não pode ser desprezada. A situação vivida hoje pela UnB é, ao mesmo tempo, peculiar e universal – uma amostra do Brasil contemporâneo, ainda cheio de preconceitos, mas também capaz de refletir sobre a sua história e reconstruí-la a partir de novos parâmetros.

Atualmente, o sistema de cotas da UnB está sendo contestado no Supremo Tribunal Federal pelo partido Democratas e deve ter seu futuro definido ainda em 2010. Embora a ação de Descumprimento de Preceito Fundamental seja direcionada apenas à UnB, a decisão a ser tomada pela Corte vai valer para todas as universidades que adotem algum tipo de cota racial em seus vestibulares.

Direção: Dulce Queiroz
Tempo: 42’

Reprodução autorizada mediante citação da TV Câmara

Dep. Fed. Paes de Lira contra a visita de Lula a Cuba

Deputado Federal Paes de Lira condenou todas as ditaduras, e suas tentativas, existentes no mundo e mostrou-se indignado com os parlamentares que tentaram defender a ditadura de Cuba sem ao menos citar o nome de mais uma vítima do regime.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A mídia brasileira sabe o que anda fazendo? Para cada uma das duas respostas possíveis (sim ou não), qual seria a pior?

No Espírito Santo a situação prisional é uma calamidade, Elio Gaspari escreveu no GLOBO sobre o assunto mas a mídia jornalística capixaba, leia-se os dois jornais impressos de maior circulação, não publicaram o artigo nem citação ao mesmo ou ao seu conteúdo, mesmo a coluna deste jornalista sendo replicada toda quinta e domingo no jornal regional mais lido do Espírito Santo. O artigo do Elio Gaspari no Globo saiu no domingo. 

Na mesma semana saiu na Rede Record uma matéria televisiva mostrando o gigantesco problema, que vai levar o Governo do Estado (Paulo Hartung – PMDB/ES) a ter que explicar-se na ONU.

Uma tentativa de explicação não deste jornal, o mais lido do estado, mas de outro, gerou esta discussão abaixo que deveria ser analisada sob todos os aspectos possíveis e durante o tempo que for necessário para chegarmos a uma conclusão pois perguntas temos aos montes.  

Os autores dos dois últimos artigos deram o tom, brando porém ao meu ver. Uma pergunta baseada nestes deve ser feita à mídia capixaba e nacional, pois omissão de fatos é tradicional:

- A mídia brasileira sabe o que anda fazendo?
- Para cada uma das duas respostas possíveis (sim ou não), qual seria a pior?


Vamos aos artigos citados:


Enviado por Ricardo Noblat 
7.3.2010 - 10h18m

DEU EM O GLOBO


As masmorras de Hartung aparecerão na ONU


De Elio Gaspari:

Na segunda-feira, dia 15, o governador Paulo Hartung (PMDB-ES) tem um encontro marcado com o infortúnio. Depois de anos de negaças, o caso das "masmorras capixabas" será discutido em Genebra, num painel paralelo à reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Hartung tem 52 anos, um diploma de economista e a biografia de um novo tipo de político. Esteve entre os reorganizadores do movimento estudantil no ocaso da ditadura. Filiou-se ao PSDB, ocupou uma diretoria do BNDES, elegeu-se deputado estadual, federal e senador.

Na reunião de Genebra estará disponível um "Dossiê sobre a situação prisional do Espírito Santo". Tem umas 30 páginas e oito fotografias que ficarão cravadas na história da administração de Hartung. Elas mostram os corpos esquartejados de três presos. Um, numa lata. Outro em caixas e uma cabeça dentro de um saco de plástico.

Todos esses crimes ocorreram durante sua administração. Desde a denúncia da fervura de presos no Uzbequistão o mundo não vê coisa parecida.

As "masmorras capixabas" são antigas, mas a denúncia teve que ser levada à ONU porque as organizações de defesa dos direitos humanos não conseguem providências do governo do Espírito Santo, nem do governo de eventos de Nosso Guia.

Sérgio Salomão Checaira, presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, demitiu-se em agosto do ano passado porque não teve apoio do Ministério da Justiça para reverter o quadro das prisões de Hartung.

Há um mês, uma comitiva que visitava o presídio feminino de Tucum (630 presas numa instituição onde há 150 vagas) foi convidada a deixar o prédio. Se quisessem, poderiam conversar com as prisioneiras pelas janelas.

O Espírito Santo tem sete mil presos espalhados em 26 cadeias, com uma superlotação de 1.800 pessoas. Há detentos guardados em contêineres sem banheiro (equipamento apelidado de "micro-onda"). Celas projetadas para 36 presos são ocupadas por 235 desgraçados. Alguns deles ficam algemados pelos pés em salas e corredores.

Os governantes tendem a achar que os problemas vêm de seus antecessores, que as soluções demoram e que, em certos casos, não há a o que fazer. Esquecem-se que têm biografias.
Aviso: é barra muito, muito pesada.



http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/03/611105-a+superlotacao+dos+presidios+e+a+imprensa.html


A superlotação dos presídios e a imprensa

10/03/2010 - 12h00 ( - )

O jornal A Gazeta publica nesta quarta-feira um artigo do editor executivo, André Hees, sobre a crise nos presídios e a cobertura da imprensa local. Confira a íntegra do texto. 

 
Os presídios


A crise no sistema carcerário do Espírito Santo, com superlotação e uso de contêineres e celas metálicas, tem provocado reações de diversos leitores nos últimos dias, por meio de e-mails, telefonemas e manifestações na internet, nas redes sociais e em blogs. Algumas manifestações generalizaram a crítica à cobertura da imprensa local, como se ela fosse um bloco uniforme. Isso faz lembrar a crítica recorrente ao "complô da mídia e das elites", feita por certos segmentos políticos. 

Ignoram os autores desse tipo de crítica que os veículos de imprensa são concorrentes: disputam leitores, telespectadores, anunciantes, mercados. A cobrança sobre a crise nos presídios ganhou fôlego depois que foi abordada pelo jornalista Elio Gaspari, em sua coluna no Globo e na Folha de S. Paulo. Isso deu vazão à falsa tese de que certos fatos só ganham destaque na imprensa nacional. A GAZETA, como se sabe, não é o jornal local que publica a coluna no Espírito Santo. Mas a atuação da Rede Gazeta entrou na linha de tiro, apesar de termos feito uma cobertura correta sobre esse tema desde o início.

O drama nos presídios, com execuções, rebeliões e reféns, sempre foi alvo de nosso trabalho, mesmo antes das visitas e vistorias de ONGs e conselhos nacionais, incluindo o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Ainda no início da administração Paulo Hartung, no seu primeiro mandato, o juiz da Vara de Execuções Penais, Carlos Eduardo Lemos, era uma fonte sempre presente em nossas apurações. Ele apontava os abusos no sistema carcerário, dando visibilidade ao problema. Seu setor acabou passando por uma reorganização interna e ele foi deslocado da função. 

No relatório sobre a visita aos presídios do Espírito Santo, de 27 de abril do ano passado, o então presidente do Conselho Nacional de Política Criminal, um órgão ligado ao Ministério da Justiça, Sérgio Salomão Shecaira, nas suas conclusões, propõe o seguinte: "Expedição de ofício ao Tribunal de Justiça e ao Procurador Geral de Justiça do Espírito Santo para que tomem providências sobre o descumprimento de ordem judicial quanto à interdição das celas denominadas de forno micro-ondas, conforme denunciado pelo jornal A Gazeta..." Ou seja, o relatório tomou por base uma denúncia da Gazeta. 

O caso só ganhou maior repercussão no país depois de matérias do repórter André Junqueira, da TV Gazeta, que foram veiculadas no Jornal Nacional, há cerca de um ano. A TV Gazeta também emplacou reportagens no Jornal Hoje, no Bom Dia Brasil e até no programa da Ana Maria Braga. "Com direito a um pito dela ao vivo no governador", lembra Junqueira. Tivemos ainda ampla cobertura no Gazeta Online e na Rádio CBN, também com inserções em rede nacional.

A editora de Dia a Dia do jornal, Cintia Alves, durante a produção de uma reportagem veiculada ontem, contou a publicação de mais de 20 manchetes internas ao longo do ano passado. Daria uma média de uma manchete a cada duas semanas sobre superlotação, contêineres e micro-ondas. Algumas iam além do factual e buscavam a interpretação: "Por que as cadeias chegaram a este ponto". Esta, de 28 de maio do ano passado, listava algumas questões: lentidão da Justiça, falta de defensores públicos e de penas alternativas.

A crise é grave, claro, mas, além dos fatos jornalísticos, ela ganha também perspectiva eleitoral. É notória a exploração política que alguns fazem sobre o assunto. É o jogo jogado: é natural que os adversários do governo batam no seu ponto mais fraco, a segurança, os presídios, o alto índice de homicídios, que está na casa dos 2 mil por ano. 

O governo tem apresentado seus argumentos: investiu em presídios mais de R$ 380 milhões nos últimos três anos, deve abrir mais de 5 mil vagas e contratar agentes e defensores públicos, cumprindo o acordo com o CNJ. O padrão de comparação com governos passados pode não ser dos mais difíceis, dado o fracasso de antecessores, mas este é, de fato, o primeiro governo desde 1991 que conseguiu reorganizar a máquina e recuperar a capacidade de investimentos, inclusive em prisões. A situação nos presídios realmente é um horror, mas seria injusto, do ponto de vista histórico e jornalístico, não reconhecer os avanços. O jogo eleitoral é outro papo.

De todo modo, a manifestação dos leitores, por e-mails ou redes sociais, é legítima, embora nem sempre precisa, como se vê. Esse diálogo enriquece a produção jornalística e mostra como a internet pode ser aliada da mídia tradicional, e da imprensa escrita, em particular. Esse tipo de controle social, o do leitor, é o melhor que pode existir.

André Hees é jornalista e editor executivo de A GAZETA
ahees@redegazeta.com.br

Outros artigos


O site Comunique-se também abordou a cobertura da imprensa capixaba sobre a situação dos presos e a coluna Elio Gaspari, que abordou o assunto no último domingo. Confira no site.
 
Nesta quarta-feira, o blog de notícias Jornalismo das Américas também traz um artigo sobre o assunto. Veja.




http://www.sindijornalistases.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=377&Itemid=51&Itemid=2

Padre Xavier critica editorial de A Gazeta e a mídia capixaba

Leia, na íntegra, a carta de Padre Xavier, militante dos Direitos Humanos, enviada ao editor executivo de A Gazeta, André Hess, como resposta ao editorial de ontem do jornal, dia 10/03, intitulado “A superlotação dos presídios e a imprensa”. Apenas um fragmento do texto foi publicado na sessão "Opinião do leitor" de A Gazeta desta quinta-feira.

Carta, na íntegra, de Padre Xavier:

“Prezado André,

Li e reli com muita atenção a matéria que você publicou no jornal A Gazeta do dia de hoje a respeito do sistema penitenciário. Adianto que sou assinante do jornal e faço da leitura do mesmo o meu primeiro ato do dia.

Confesso que fiquei perplexo a respeito de alguns trechos de sua matéria.

Em primeiro lugar, quero solidarizar com os bons profissionais da imprensa. Concordo com você em relação às acusações genéricas. Reconheço que em várias oportunidades o jornal se colocou à disposição dos militantes de Direitos Humanos para divulgar denúncias sobre violações de direito dentro das unidades prisionais. Eu, inclusive, várias vezes foi entrevistado sobre este assunto. O mesmo aconteceu em outros veículos da Rede Gazeta, como a CBN, Rádio Globo ES, Gazeta AM, TV Gazeta e Notícia Agora. Mas, ao mesmo tempo,  constatei que, em algumas oportunidades, o interesse da imprensa local para estes temas só se deu a partir do momento em que determinadas notícias eram noticiadas antes fora do Estado. É notório que os meios de comunicação local recebem grandes investimentos por parte do poder público par a serviços de propaganda. Isso deixa certa dúvida nos leitores quanto à liberdade dos mesmos, pois, normalmente, na lógica do mercado, nenhum prestador de serviços fala mal de seu cliente. Nas relações comerciais vale a máxima que "O cliente tem sempre razão". Não acha que esta dúvida seja legítima?
Quanto à possibilidade de exploração política dos fatos por parte da oposição, argumento este pontuado pelas autoridades e defendido por você, quero pontuar alguns elementos:

Primeiro: independentemente da exploração política, as violações existiram e continuam existindo. Falo como testemunha ocular que está presente semanalmente no sistema e que, por morar e trabalhar em bairros periféricos, tem a oportunidade de levantar informações, inclusive por parte dos agentes públicos que trabalham nas unidades e que têm medo de se manifestar publicamente.

Segundo: a exploração política não é o objetivo dos militantes de DH, pois, exceto raríssimas exceções, ninguém de nós visa cargo político e tenta tirar proveito dessa situação. A motivação de nossa luta é a defesa da vida e da dignidade humana. Também porque você está careca de saber que "preso" e “menor” não dão dividendos políticos e eleitorais visto que existe uma verdadeira campanha de criminalização dos defensores de DH que são tachados de “defensores de bandidos". Garanto a você que, se dessem votos, teríamos um monte de políticos ao nosso lado, fazendo coro conosco. Seria louco quem achar que vai ganhar a eleição defendendo os direitos humanos dos presos.

Terceiro: A Gazeta e os outros meios de comunicação local continuamente reproduzem cadernos e inserções publicitárias onde o Governo divulga as "Boas obras" que realiza. Neste caso você não acha que há exploração política de tudo isso em vista da reeleição ou da conquista de outro mandato em outros âmbitos? Porque se levanta a suspeita da exploração político-eleitoreira somente na hora em que se apontam os problemas e não quando são divulgados os “avanços”. Quanto se trata de divulgar os “bons resultados” pode-se usar, inclusive, o dinheiro público, até para fazer “propaganda enganosa”, para propaganda eleitoral antecipada, para promoção pessoal etc. Pelo contrário, quando se trata de divulgar os desafios aí o coro se levanta para apontar a tese da exploração política. A diferença que os detentores do poder têm dinheiro para comprar inteiras páginas, inclusive de A Gazeta, para falar de si mesmo, daquilo que fazem, das obras que realizam. Nós não temos esta possibilidade. A única alternativa para mostrar aquilo que efetivamente está acontecendo na vida do dia-a-dia é contar somente com a consciência ética daqueles profissionais (inclusive de A Gazeta) e os meios de comunicação que ainda acreditam no serviço público da imprensa, dando voz, sobretudo para quem não tem voz.

São mais de dez anos que atuo nesta área aqui no ES. Desde 1986 no Brasil. Foram inúmeras as tentativas por nossa parte de conversar com o poder público, mas exceto algumas exceções, não encontramos respostas. É por isso que buscamos "repetidores externos" de maior potência para dizer o que efetivamente está acontecendo no Estado.
Se nós fôssemos sabotadores do Governo, como somos definidos, deveríamos estar todo dia na porta da Gazeta para denunciar o que presenciamos nas unidades de saúde, nos hospitais públicos, no sistema penitenciário... onde,  o tempo todo, acontecem situações de desrespeito com a vida e a dignidade dos mais pobres.

Por último quero questionar o que o Governo vem amplamente divulgando: “Os fatos relatados se referem ao passado". As imagens divulgadas em rede nacional por uma emissora brasileira foram produzidas no Estado no segundo semestre do ano passado. Será que o segundo semestre de 2009 é já passado remoto? Os relatórios que estão sendo produzidos foram redigidos a partir de visitas realizadas nestes dias. Já visitamos as unidades novas que o Governo construiu. Já dissemos que, do ponto de vista arquitetônico, são boas, mas do ponto de vista da aplicação da Lei de Execução Penal e do Estatuto são um fracasso. Você sabia que no dia 28 de fevereiro de 2010, em inspeção com uma Juíza da Infância e da Adolescência da Grande Vitória, apreendemos no Despertar 1, modulo da UNIS  de Cariacica, atrás do armário dos monitores,  três porretes que, segundo relato dos adolescentes, seriam utilizados por agentes públicos para espancar os adolescentes? Você sabia que na mesma UNIS no dia 08 de fevereiro deste ano, um adolescente se enrolou em três colchões e se deu fogo por não agüentar mais a “opressão” (sic) dentro da unidade?
Você sabia que na UNIS há vários adolescentes feridos por causa de brigas entre eles que aconteceram durante este ano?  Você viu as imagens publicadas no site do Século Diário de ontem referentes a setembro de 2009, quando, numa unidade nova, agentes atiram balas de borrachas contra presos nus colocados no pátio sem nenhuma reação por parte deles?
Gostaria que você visitasse as unidades novas e conversasse com os presos para ver como disciplina é confundida com maus tratos  e humilhações. Se quiser, posso continuar a ladainha, mas vou parar por aí. Será que somos nós que fazemos oposição ao Governo ou é a própria incompetência da máquina em resolver o problema que faz o jogo contra?  Estimo o seu trabalho e o dos outros profissionais de A Gazeta, mas pena que você optou somente em defender o Governo do Estado e não foi capaz de dizer nenhuma palavra de apoio aos militantes de DH que trabalham, sem opções eleitoreiras, para o bem da população e a serviço da verdade. No lugar de sublinhar o risco da exploração política dos fatos, deveria prevalecer a indignação diante das violações dos direitos humanos. Gostaria que este meu texto ocupasse o mesmo lugar de destaque que ocupou o seu, inclusive (estranhamente) na gazetaonline. De qualquer maneira, vou divulgá-lo na rede como forma alternativa de fazer ouvir a nossa voz”.

Saudações Fraternas

 Pe. Xavier (padre Saverio Paolillo)



Ira social


11/03/2010 - 23h04 ( - )

Antonio Marcus Machado



O artigo publicado pelo competente jornalista André Hees, que o assinou como Editor-Executivo de A GAZETA, agrava a já insustentável situação do Governo do Estado. Quando recorda com detalhes que esse fato havia sido intensamente noticiado e lembra que um juiz enfaticamente já o denunciava e recriminava, pedindo soluções ou providencias imediatas, deixa o Governo sem o álibi do desconhecimento ou conhecimento superficial da situação.
 

André Hees parece ter ampliado a incidência do artigo de Elio Gaspari, atingindo as autoridades públicas. No mínimo houve omissão e no máximo pouca dedicação aos fatos inaceitáveis. O argumento hessiano de utilização política do fato é incoerente com sua própria argumentação, pois o próprio jornal que dirige foi um contundente veículo de informação, sem, naturalmente, ter conotação política. 

Não veio da Assembleia Legislativa ou da Câmara Federal a denúncia pública nacional. Ou mesmo de algum já existente candidato ao governo. Veio de um jornalista e de uma emissora de televisão. Estariam eles a serviço da política? Isso seria desmerecer a própria classe. Tanto jornalista quanto política. 

O texto do André está muito bem escrito, como lhe é de praxe, mas, democraticamente, permite essa minha percepção. Perdeu o foco dos direitos humanos. Mirou na defesa do jornal para o qual trabalha, minimizou as denúncias como se fossem artimanhas políticas e ainda viu avanços na política prisional estadual.

Continuo sendo seu leitor e admirador, mas, pelo respeito que lhe tenho, não pude evitar esses comentários e espero que ele os receba com a dignidade que o caracteriza. É um de nossos melhores jornalistas. 

O que me preocupa mais, como formador de opinião e professor, é perceber a ira social. Quero dizer com isso que tenho encontrado, tanto de baixa quanto de alta escolaridade, pessoas que ainda acham que os presos recebem o que merecem. Deveria ser pior ainda. São animais mesmo. Não foram poucas as pessoas "de bem" que me disseram ou que eu ouvi assim se expressarem: "Bem feito! Quem mandou roubar, seqüestrar... Tem que ser tratados assim mesmo". A ira, o ódio estampado nas faces de cidadãos frustrados com as políticas públicas. A vingança escorrendo em forma de palavras. A descrença no aparato legal e o sabor da justiça bárbara, pessoal. 

A sociedade não pode caminhar nesse sentido. Isso é retroceder em termos de conquistas sociais. É uma desumanização. Hoje soube que existem alunos tendo aula em contêineres e que houve um protesto em determinado município da Grande Vitória. Que artigo escreveremos agora? Será assim que entraremos para a história não oficial? Melhor lutar pelo contrário. 

O meu amigo Adilson Vilaça hoje lembrou uma passagem de Sobral Pinto como defensor de Prestes. Levado à audiência o juiz perguntou ao nobre jurista se vinha fazer a defesa de um comunista. Ele disse: "Não, venho defender um animal de 1,65 metros de altura, cor branca e cabelos ralos, jogado em uma masmorra, no porão de um local púbico, como se bestial fosse". Sobral Pinto exigiu ao governo a aplicação do artigo 14 da Lei de Proteção aos Animais ao prisioneiro, fato bastante inusitado. Já se passaram 70 anos, mas Sobral faz falta. 

Antonio Marcus Machado é economista e professor universitário. 

ASSASSINATO, "QUEIMA DE ARQUIVO", JUSTIÇAMENTO...

Fonte: ViVerdeNovo
SEXTA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2010

Por Arlindo Montenegro

...dá no mesmo! São favas contadas.


Depois de muita cabeça quente para entender o mundo, as pessoas, a gente chega a um ponto em que reconhece o valor da resignação implícita na moralidade cristã. A gente começa a entender que é imoral querer mudar a realidade através de decretos, guerras, assassinatos, terrorismo emfim. A reflexão de pés cansados e mãos calejadas identifica com maior facilidade o bem e o mal, presentes em cada escolha, em cada ação.



Ontem mesmo, um amigo me falava da declaração de um sindicalista sobre as inúmeras mortes misteriosas de petistas. Quando foi assassinado o ex-prefeito de Diadema, Celso Daniel, a cena de crime foi alterada, seguiram-se outras 6 mortes "misteriosas", "acidentais" de testemunhas chave. A verdade foi enterrada. Logo foi o "Toninho do PT", depois a coisa foi em Sorocaba, agora se sabe do acidente que vitimou três de uma só tacada lá no interior da Bahia, ligados ao mais recente escândalo de cooperativas.

Paulo de Tarso Venceslau, um petista de primeira hora, denunciou falcatruas em várias prefeituras dominadas pelo PT para fazer caixa dois. Tudo comandado pelo Roberto Teixeira, compadre do presidente. Sofreu um atentado na Rodovia dos Trabalhadores e tirou o time de campo. A "espiral do silêncio" se impõe. A ética e a moralidade do partido não pode ser melada! Meu Deus! Qual é a história dos altos dirigentes petistas, dos que estão no governo? Qual é a ideologia que os move?

Dois dias depois do aniversario da morte de Guevara na Bolívia, friamente, os grupos de terroristas, assassinaram um oficial americano, Chandler, diante da mulher e dos filhos. Don Helder Câmara foi a París e entrevistado pela revista L'Exprèss, abençoou os assassinos. Já haviam "justiçado" um empresário alemão, Boilsen. A lista é longa. Comunista gosta de matar. O assassinato, a "queima de arquivo", o que eles chamam de "justiçamento", o terrorismo é a ferramenta excelente para governar.

Outras ferramentas são as ameaças, fraudes, mentira e cinismo no discurso da solução futura. A imprensa informa o que eles querem que seja dito e só. A grande virada entretanto tem o aval da pervertida Teologia da Libertação, das Comunidades de Base, da CNBB que aderiu ao comunismo e abençoou a criação do PT. Os bispos que comandam esta organização, agem como se fossem porta vozes de Roma. Mentem, enganam. E a palavra do papa entra na "espiral do silêncio", os católicos ficam desinformados.

Depois de muita cabeça quente para entender o mundo, as pessoas, a gente chega a um ponto em que reconhece o valor da resignação implícita na moralidade cristã. A gente começa a entender que é imoral querer mudar a realidade através de decretos, guerras, assassinatos, terrorismo emfim. A reflexão de pés cansados e mãos calejadas identifica com maior facilidade o bem e o mal, presentes em cada escolha, em cada ação.

Aí a gente cai na real! Visceral e mentalmente aparece a mensagem: Deus tem sido uma vaga idéia, por vezes atemorizante. Os cristãos desinformados pelos teólogos da libertação, nem imaginam que ao abrir mão das crenças originais, transformam o Cristo-amor em odiento revolucionário, transformador de realidades a ferro e fogo. É o momento em que pesamos a realidade do ateísmo e dos expedientes utilizados pelo comunismo, para varrer a fé das mentes humanas, substituindo-a pela religião universal ambientalista da ONU.

Desfilam então as imagens das matanças na União Soviética, a mesma que treinou exércitos alemães e ensinou aos nazistas como fazer campos de concentração e utilizar a propaganda. Desfilam as cenas sangrentas do Vietnam, Laos, Camboja, a China de Mao Tse Tung, Coréia, Cuba, guerrilhas na África e na América do Sul, genocídios e mentiras sempre presentes na ação do comunismo. Este mesmo credo marxista que rege as ações dos governantes socialistas "light" no Brasil. "Light", uma pinóia!

É quando a gente tem o insight sobre o mal radical e imagina como reagir de modo contrário, utilizando força igual ou maior. Os princípios morais e éticos exigem uma escolha. De que lado ficamos? Quase tudo quanto se tem feito ou contribuido para fazer,tem um só objetivo: "matar" Deus, mais uma vez, lavando as mãos. E as brutais agressões coletivistas, as guerras e a força das imposições ideológicas, apenas acrescentaram ao desprezo do essencial e trasncendental da natureza humana, bagunçando os processos civilizados para a resolução dos problemas aflitivos.

Os governantes controlam o que deve ser dito, os estados gigantes restringem as liberdades e controlam a opinião, os pensamentos e ações dos governados. Entendo que todos estamos precisando um encontro pessoal com Deus, com a ética absoluta. Assim teremos força moral para recusar o mal e abraçar o bem. Buscar a verdade e denunciar a mentira. Sair às ruas e expulsar os vendilhões do templo-nação-Brasil.

É um caminho para resgatar a liberdade, a dignidade e a soberania. E depende de formadores de opinião, líderes, mobilizadores com formação moral. O que é inadmissível é confraternização com ladrões, mentirosos e assassinos. O que é imoral é participar de eleições onde os postulantes têm a "ficha suja", sejam velhos terroristas ou novos ladrões.

Dois artigos do Alerta Total: Justiça Federal dá uma semana para União e Comando da Marinha emitirem identidade do “Cabo” Anselmo e Tenho direito a anistia, sim!


sexta-feira, 12 de março de 2010

Justiça Federal dá uma semana para União e Comando da Marinha emitirem identidade do “Cabo” Anselmo


Edição do Alerta Total - 
www.alertatotal.net
Leia também o Fique Alerta – www.fiquealerta.net


Por Jorge Serrão


A União e o Comando da Marinha têm sete dias para expedir os documentos de identidade civil e militar de José Anselmo dos Santos – o marinheiro que ficou conhecido por “Cabo Anselmo”, um dos líderes da arruaça militar pré-64. Cassado pelo Ato Institucional número 1, até hoje Anselmo não foi anistiado – e a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça embroma a decisão sobre seu processo, desde 2004, alegando que faltava a cédula de identidade para julgar o caso.

A Justiça Federal derrubou sucessivas tentativas de embargo da União contra uma decisão judicial que determinou a expedição dos documentos de identificação de Anselmo: “É evidente o descumprimento das determinações judiciais pela União Federal. Deve a ré praticar todos os atos necessários para cumprimento integral das determinações contidas na sentença de fls. 228/232, na qual também se antecipou os efeitos da tutela. Saliento que, caso haja necessidade de comparecimento do autor a fim de identificação datiloscópica e fotográfica, cabe também à União a adoção de providências nesse sentido”.

Assim está escrito no Diário Oficial da União de 10 de março. A decisão judicial em favor de Anselmo foi uma das maiores derrotas ideológicas do governo $talinácio. Foi uma vitória do advogado Luciano Blandy que luta administrativamente para demonstrar o óbvio ululante: que José Anselmo dos Santos tem direito à anistia e a receber seus proventos da Marinha, sem necessidade de indenização milionária. Se a União insistir em descumprir a decisão judicial, a Justiça fixa uma multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, corrigido monetariamente, por ato atentatório ao exercício da jurisdição.

José Anselmo dos Santos, que agora vai ganhar a cidadania na marra dos tribunais, é vítima da grande farsa histórica que foi criada em torno do personagem “Cabo Anselmo” – taxado de “traidor” pela Marinha e por aqueles que optaram pela luta armada para implantar o comunismo no Brasil, na Era pós-64.

O “Cabo” Anselmo – que nunca foi cabo na vida, apenas um marinheiro de primeira classe – é um cadáver politicamente insepulto da mal contada história brasileira. Da autopsia de sua vida, só vale a pena relatar todos os erros que ele cometeu de verdade para que outros agentes inconscientes das ideologias não entrem, tão facilmente, de gaiatos no navio da História. Anselmo tem um livro pronto para contar sua versão da História.

Releia o artigo de Anselmo:

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tenho direito a anistia, sim!


Artigo no Alerta Total – 
www.alertatotal.net


Por José Anselmo dos Santos


 Prezado Serrão, mais uma vez, solicito espaço neste outdoor virtual que é o Alerta Total, para agradecer aos que comentaram sua matéria e a entrevista veiculada pela Rede Bandeirantes. Também para manifestar publicamente minha gratidão ao Dr. João Saad, às equipes profissionais da Band, editores e entrevistadores, pela fidalguia que manifestaram e pelo respeito à liberdade de expressão.

As reações que tenho lido reafirmam a percepção mais antiga sobre o valor da educação para o diálogo racional, para o respeito entre pessoas na construção de qualquer obra. Mais ainda para a construção de uma nação. Existem mais de 300 mil citações nos mecanismos de busca repetindo as mesmas mentiras, entremeadas de xingamentos e ameaças contra o personagem-mito-inventado “Cabo” Anselmo.

Pela primeira vez posso ler comentários positivos e coerentes de pessoas identificadas e anônimas que percebem que as Forças Armadas são os mocinhos e não os “bandidos” na história mal contada.

Que a violência e a truculência de um pequeno grupo estava em cena para lidar com a violência e a truculência de moços brasileiros e internacionalistas que acreditavam numa revolução. Fanatizados que não alcançaram perceber o quanto se distanciaram dos reais anseios da nação crente e pacifica, para defender a causa dos sem pátria.

Perguntaram se não sentia medo. E não estamos todos expostos às balas perdidas, aos seqüestros relâmpago, aos acidentes naturais, à violência cotidiana que restringe a segurança dos cidadãos? Não é o medo uma arma política amplamente utilizada pelos poderosos para submeter os simples? Como dizia Guimarães Rosa, “viver é muito perigoso”... em qualquer circunstância.

Viver é cumprir a missão humana extraordinária, buscando dignidade, buscando a razão e compreensão da vida. A diferença entre as pessoas está no que acreditam e que determina escolhas, continuadas. Os que têm crenças procedem de um modo.

Os fanáticos parecem mover-se teleguiados, como se tivessem um chip de comando que os limita e impede de ouvir e pensar livremente. Estes desejam eliminar tudo e todos que os impedem de destruir a obra humana, para reconstruir à sua imagem e semelhança.

Espero sim que se cumpra a Lei da Anistia. Quero sim alertar a juventude para que se ultrapasse a onda de revanchismo, xingamentos, pré julgamentos e opiniões ligeiras como as dos Ministros da Justiça e do Meio Ambiente, que parecem sinalizar: a Lei não será cumprida. O Estado Democrático de Direito garante a liberdade das pessoas atentas aos deveres da sociedade.

Nesta crença e linha de conduta, meu defensor certamente recorrerá a todas as instâncias até obter o cumprimento da Lei, em obediência às regras do estado democrático de direito, que ainda estão acima, creio, dos argumentos explicitados pelos fanáticos da ideologia neo comunista ou pela paixão radical de meia dúzia de moucos em estado de cegueira.

Um amigo me diz: “o que ficou claro para mim foi que tortura e porrada, nem a morte faz alguém "mudar de lado". Como o conheço, aprendi que o que faz é a quebra do paradigma, da convicção do deixar de crer nesta ou naquela verdade...é a desilusão”. Bingo!

Foi mesmo a desilusão, a percepção do envolvimento com a loucura sanguinária, a experiência de dois anos em Cuba, a mesma impossibilidade de convencer fanáticos clandestinos alheios à realidade um fator de decisão. Foi o contato com o ambiente de ferocidade e desprezo humano, de ambos os lados, que reforçou a escolha que rotulam de traição, sem considerar as verdadeiras intenções e conseqüências pendentes naqueles dias.

Hoje li mais de cem manifestações. Umas poucas com xingamentos normais, linguagem preferida nas manifestações dos que não suportam ou não sabem dialogar. A quase totalidade acrescentando raciocínios lógicos, eqüidistantes do que se costuma rotular de esquerda ou de “ditadores”, “torturadores”, “animais” que os impediram de comunizar o Brasil e vencer a guerra contra o “imperialismo americano” para submeter-se ao “imperialismo soviético ou chinês ou albanês - ou cubano?

Alguém escreveu sobre a “coragem de admitir seus erros”. Não considero coragem, mas dever perante a nação (que chamam “povo”). Dever de consciência - “Perguntem aos parentes vitimas do terrorismo imposto pelos Revolucionários, como aqueles que estavam saindo do cinema Gazeta na Av paulista...” – e tantos outros, incontados e não identificados, que sofreram as conseqüências e carregam, calados, as cicatrizes.

A estes últimos dirijo meu apreço. Como também aos milhões que trabalham e aos milhões que esperam poder trabalhar com dignidade, sem depender de bicos ou esmolas. Sou solidário com os que se mobilizam, contribuem e mantêm abertos os sentidos e a esperança em dias melhores. Sou solidário com os que percebem que a história recente foi distorcida e os grandes “traidores” usurparam o poder. Democratas e nacionalistas foram calados. Ainda estão à margem.

José Anselmo dos Santos ainda não é um cidadão brasileiro normal, porque precisa receber, por ordem da Justiça Federal, sua carteira de identidade, para ter o direito a anistia, se a Comissão do Ministério da Justiça não lhe aplicar um golpe administrativo – conforme pregam alguns radicalóides ideológicos, como o ministro Paulo Vanuchi, dos Direitos Humanos.

Encontro CAFEZINHO PELA LIBERDADE

REPASSANDO:


Quem estiver em São Paulo ou no Rio, venha tomar um cafezinho pela sua liberdade! Venha e traga seus amigos.



quinta-feira, 11 de março de 2010

Andy García invitó al español Guillermo Toledo a visitar las cárceles cubanas

Fonte: NOTICIAS 24
10/03/2010


Foto:EFE
El actor cubano Andy García se mostró este miércoles sorprendido porque, tras la muerte de Orlando Zapata en Cuba, se hayan escuchado opiniones, como la del intérprete Guillermo Toledo, que tildan al fallecido disidente de “preso común” e invitó al español a visitar cuanto antes las cárceles cubanas.
“Si ese actor o cualquier otra persona en el mundo cree que Zapata era un preso común o un agente de la CIA, que se vaya a Cuba y que se pase unos días con los presos políticos, a ver si sale con la misma opinión”, dijo el artista en una entrevista en Nueva York, donde promociona su nueva cinta “City Island”.

Orlando Zapata falleció el pasado 23 de febrero en un hospital de La Habana, adonde fue trasladado ese mismo día desde un centro médico para reclusos debido al deterioro de su salud tras pasar 85 días en huelga de hambre.

Tras la muerte del preso cubano, Toledo, conocido en España por su trabajo como actor así como por su oposición pública a la guerra de Irak y su reciente apoyo a la activista saharaui Aminatu Haidar, explicó que los “presuntos disidentes” encarcelados “son gente que ha cometido actos terroristas contra el Gobierno cubano, actos de traición a la patria y un montón de delitos”.

García, que nació en La Habana en 1956 y llegó a Miami (EE.UU.) a los cinco años, aseguró no conocer a Guillermo Toledo ni la polémica que han suscitado esas declaraciones en España, pero lamentó que aún haya en el mundo y sobre todo entre los artistas quien profese “amor al castrismo y a Fidel Castro y todo lo que personifica”.

Para Andy García, esas declaraciones son “un ejemplo más de una situación persistente en relación a Cuba”, que hace que “incluso escritores muy famosos” lleguen a la isla, vivan allí y se hagan “amigos de un régimen que encarcela curiosamente, entre otros, a cientos de escritores a quienes no les da libertad de expresión”.
Toledo explicó que los “presuntos disidentes” encarcelados “son gente que ha cometido actos terroristas contra el Gobierno cubano, actos de traición a la patria y un montón de delitos”.

“Hay amor a un concepto ideológico que es completamente brutal, cuando lo único que funciona en el mundo y que se debería defender es un sistema libre y democrático, donde se pueda protestar, criticar, expresarte libremente y en el que puede haber diferentes opiniones”, explicó el actor.

García, conocido por sus papeles en cintas como “El Padrino III” o “Los Intocables” y también por su faceta como músico y compositor, aseguró que “la situación en Cuba es realmente triste, tras cincuenta años de dictadura, de abusos contra los derechos humanos y crímenes contra la humanidad cometidos por los hermanos Castro”.

Por muchos años el mundo no quiere creer lo que pasa en Cuba. Yo rezo todos los días para que eso se acabe pronto. No sé por qué le tocó a Cuba la carta negra de los brutales hermanos Castro, pero esa es la realidad que estamos viviendo y espero que el mundo al fin se despierte y presione a ese régimen para que se termine”, añadió.

El actor se mostró convencido de que “en los últimos años en Cuba la gente ha perdido el miedo, porque ya no puede más” y aseguró que, a su juicio, la libertad llegará a la isla caribeña de la mano de internet y de personas que, “como la bloguera Yoani Sánchez y tantas otras personas como ella”, cuentan en ese medio lo que ocurre.

“Al ser una isla, el régimen ha podido controlar durante años la información que entra y sale, pero ya no pueden más gracias a internet. Es muy importante que cada vez haya más gente como Yoani, que recurra a internet para explicar lo que ocurre, su realidad”, dijo García.

El protagonista de “Night Falls on Manhattan” (1997) o “Desperate Measures” (1998) aseguró además que siempre está dispuesto a responder todas las preguntas que se le formulen sobre Cuba.

Siempre contaré la verdad, que la isla está sometida a una cruel dictadura que no permite a sus ciudadanos ser libres”, añadió.

“Se lo debo a mi padre, que me trajo a Estados Unidos con cinco años para que fuera libre, y también a todas aquellas personas que han muerto por la libertad en Cuba a lo largo de los años y por decir la verdad en un país donde no existe la libertad de expresión”, indicó.

Vía “EFE”

Sobre publicações recentes

Muitas das últimas publicações são editoriais dos grandes jornais. Não é meu costume publicar este material aqui. O motivo para isto é mostrar que a grande míRdia nacional começa a falar um pouquinho mal dos seus patrões, a NOVA ORDEM MUNDIAL, malhando de leve as caricaturas humanas do PT e outros políticos. Só isto e ponto final.

Não que eu acredite na sinceridade desta gente destas empresas de publicidade, digo, jornais, ok? Eles são os responsáveis pela existência de todas as obscenidades atuais como o PT, o carro-chefe "dêsti paíz di ôji". O dia em que se acusarem em público, talvez eu compre jornal para embrulhar peixe.

Passou do limite





quinta-feira, 11 de março de 2010


Outro editorial da Folha critica duramente posição de Lula frente à Cuba.


Passou do limite


Ao defender mais uma vez a ditadura cubana, e equiparar presos políticos a comuns, Lula escarnece dos valores democráticos

NÃO PARECE demais, em nome do registro histórico, reproduzir mais uma vez as palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à Associated Press: "Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos de deter as pessoas em função da legislação de Cuba. A greve de fome não pode ser utilizada como pretexto de direitos humanos para liberar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade".

A declaração é escandalosa -mesmo para os padrões de Lula, que habituou os brasileiros a seus disparates. Lembre-se, por exemplo, quando disse, ainda em 2003: "Quem chega a Windhoek [capital da Namíbia], não parece que está num país africano. Poucas cidades do mundo são tão limpas e bonitas arquitetonicamente quanto esta".

Desta vez, porém, a manifestação não se reveste de nenhuma graça, tosca que seja. E não pode ser atribuída a mais um entre tantos deslizes de quem abusa dos improvisos, não esconde o orgulho por falar errado e se diverte com as gafes que comete. Não. Lula, este personagem satisfeito com as suas próprias precariedades, desta vez passou dos limites na agressão aos valores democráticos.

Vejamos mais de perto a escalada de impropriedades: Lula endossa uma ditadura que reprime a divergência de opinião. Prega "respeito" pela legislação cubana, que autoriza a prisão de pessoas cujo crime é dar sinais de "conduta manifestamente em contradição com as normas da moralidade socialista".

A seguir, avança outra casa ao qualificar os direitos humanos de "pretexto" dos presos políticos que fazem greve de fome. Pretexto? Em 2003, o governo cubano fuzilou três dissidentes que tentaram fugir do país. Outros 75 opositores foram presos, entre os quais Orlando Zapata. Condenado inicialmente a três, ele teve sua pena ampliada para mais de 25 anos de prisão. Morreu após uma greve de fome, no dia em que Lula chegou à ilha, semanas atrás, para visitar Fidel Castro pela quarta vez.

Surpreendido por jornalistas, primeiro alegou desconhecer o apelo que entidades defensoras dos direitos humanos haviam feito para que intercedesse por Zapata. Limitou-se, a seguir, a lamentar que "um preso se deixe morrer por greve de fome".

Como disse ontem à Folha o jornalista e dissidente cubano Guillermo Fariñas, também em greve de fome: "Lula demonstra seu comprometimento com a ditadura dos Castro e seu desprezo com os presos políticos".
Nada supera, porém, o escárnio da conclusão presidencial: os presos políticos da ditadura cubana são equiparáveis aos presos comuns de um país democrático, no caso o Brasil. "Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade."

Imaginemos, nós, com mais razão, que tal aberração a serviço da defesa de um regime homicida não seja apenas um tropeço, mas, antes, a revelação do real apreço de Lula pela democracia.

EBC paga R$ 1,2 mi a jornalista pró-governo

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO DO TSE


Luís Nassif diz que "notória especialização" justifica sua contratação sem licitação pela estatal que mantém TV Brasil

RUBENS VALENTE
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA


O jornalista e empresário Luís Nassif mantém um contrato anual, fechado sem licitação, de R$ 1,28 milhão com a estatal EBC (Empresa Brasil de Comunicação), vinculada ao Palácio do Planalto e responsável pela TV Brasil.

A empresa de Nassif, Dinheiro Vivo Agência de Informações, produz um debate semanal, de uma hora, e cinco filmetes semanais de três minutos.

Do R$ 1,28 milhão do contrato, o jornalista fica com R$ 660 mil anuais a título de remuneração, o que equivale a salário de R$ 55 mil. Os pagamentos começaram em agosto. O programa estreou segunda-feira.

À Folha, por e-mail, Nassif afirmou que os insumos de produção cresceram de forma "não prevista no contrato original", por conta de "demandas adicionais da EBC", e que a parte destinada à Dinheiro Vivo corresponde a R$ 49 mil brutos mensais (ou R$ 39 mil líquidos), e não R$ 55 mil.

Os outros R$ 558 mil do contrato são destinados ao pagamento de uma equipe de nove pessoas e à compra de equipamentos. A gravação do debate é feita no estúdio da EBC, que também custeia deslocamento e hospedagem de convidados.

Em seu blog, Nassif tem se posicionado a favor do governo em várias polêmicas, discussões e escândalos. A página também se caracteriza por críticas a jornais e jornalistas.

Após a Folha ter revelado, no mês passado, que a Eletronet, empresa interessada em atos do governo, pagou R$ 620 mil ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, Nassif tentou desqualificar os jornalistas e fez a defesa de Dirceu.

A Dinheiro Vivo foi contratada por inexigibilidade de licitação, prevista na lei que regula as licitações. Indagado sobre isso, Nassif respondeu que a FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), vinculada à Secretaria de Estado de Educação de São Paulo, adquiriu em 2009, também por inexigibilidade de licitação, 5.499 assinaturas da Folha.

Segundo a assessoria da Secretaria de Educação, idêntico procedimento foi adotado para a aquisição de assinaturas do jornal "O Estado de S. Paulo" e das revistas "Veja", "Época" e "IstoÉ". O objetivo das compras, segundo a secretaria, é abastecer as bibliotecas de de escolas públicas no Estado.

Para dispensar a licitação e contratar Nassif, a EBC argumentou que há uma singularidade no programa. Trata-se de um debate de uma hora semanal com três convidados, mediado por Nassif, que também recebe perguntas da plateia e de internautas.

Nassif disse à Folha que seu projeto já existia na TV Cultura, mas foi "descontinuado" logo depois de ele ter escrito artigos sobre "a piora dos balanços da Sabesp". Sobre a dispensa da licitação, o jornalista afirmou: "Presumo que por dois motivos. Ponto um: notória especialização. Os prêmios que acumulei ao longo de minha carreira e nos últimos anos atestam essa minha especialização. Ponto dois: sou o criador do Projeto Brasil de discussão de políticas públicas casando TV e internet apresentado à EBC".

Outros contratos

A EBC informou que mantém outros quatro contratos fechados por inexigibilidade de licitação. São relativos aos programas "Samba na Gamboa" (R$ 1,2 milhão anuais), da produtora Giros, "Papo de Mãe" (R$ 1,99 milhão), da produtora Rentalcam, apresentado pelas jornalistas Mariana Kotscho e Roberta Manrezi, "TV Piá" (R$ 1,34 milhão), dirigido pela jornalista Diléa Frate, e "Expedições" (R$ 1,66 milhão), da jornalista Paula Saldanha.

O diretor jurídico da EBC, Luís Henrique Martins dos Anjos, diz que a contratação de programas artísticos ou jornalísticos, cujos direitos autorais pertencem a outras pessoas, sem licitação e por notória especialização está amparada em um entendimento firmado pelo plenário do TCU, no acórdão nº 201/2001, relatado pelo ministro Benjamin Zymler.

Sérgio Sbragia, sócio de Diléa Frate na produtora Serpente Filmes, afirmou que a escolha de sua empresa "foi um processo muito criterioso", que durou cerca de um ano.

A produtora Giros defendeu a dispensa da licitação. "O projeto "Samba na Gamboa" é apresentado pelo artista Diogo Nogueira. Em função do saber notório atribuído ao artista no mundo do samba (...), este contrato foi assinado de forma excepcional, dispensando licitação", afirmou Maria Carneiro Cunha, da Giros.

A jornalista Paula Saldanha disse que o programa "Expedições" "está há 15 anos no ar, conquistando os melhores índices de audiência em todas as emissoras em que foi exibido (Manchete, TVE e TV Cultura)". Procurada pela Folha na última terça-feira, a Rentalcam não ligou de volta até o fechamento desta edição.

DilMENTIRAS






UnoAmérica revela nuevos métodos de las FARC

Fonte: UNOAMERICA
Miércoles, 10 de Marzo de 2010

Conflicto

La Unión de Organizaciones Democráticas de América, UnoAmérica, reveló los nuevos métodos de “guerra política y jurídica” que utilizan las FARC para neutralizar a sus adversarios y para debilitar al Estado.



Simulación con ONG para ataques jurídicos contra la fuerza pública colombiana en campamento de las FARC
Bogotá, 10 de marzo.- La Unión de Organizaciones Democráticas de América,UnoAmérica, reveló los nuevos métodos de “guerra política y jurídica” que utilizan las FARC para neutralizar a sus adversarios y para debilitar al Estado.



    La escandalosa revelación se hizo en un foro realizado el jueves pasado, donde se presentaron los resultados de una investigación realizada por UnoAmérica en el Urabá, sobre los delitos de lesa humanidad que cometen las FARC en esa región.


    Los integrantes de UnoAmérica presentaron fotos inéditas, tomadas en un campamento de las FARC, donde estudiantes universitarios realizan un simulacro de juicio, con actores y actrices que imitan los roles de víctimas de un enfrentamiento armado, de periodistas, de abogados, de representantes de organizaciones no gubernamentales (ONGs), de campesinos, de indígenas, y de monjas pertenecientes a la mal llamada “teología de la liberación”.


    Uno de los objetivos de dicho simulacro es entrenar a los estudiantes para que acusen falsamente a funcionarios militares, que combaten la guerrilla en los teatros de operaciones, a fin de que sean condenados en los tribunales por asesinato y/o violación de derechos humanos.


   Otro de los objetivos de estos montajes es someter a los miembros de las Fuerzas Militares al escarnio público internacional, para debilitar la voluntad de combate de la tropa.


    Por medio de la guerra política y la guerra jurídica, las FARC pretenden derrotar a sus adversarios en los tribunales, puesto que están perdiendo la guerra en las montañas y en las selvas de Colombia. Para tal fin, cuentan con aliados y cómplices en la Fiscalía y en el sistema judicial.


    Seguidamente, se muestran algunas de las fotos presentadas por UnoAmérica.

 
Simulación adoctrinamiento a campesinos
              Simulación adoctrinamiento a campesinos                Universitarios de las FARc en campamento 


                Simulación adoctrinamiento a Indigenas                        Simulación eventos de víctimas


      Simulación adoctrinamiento comunidades religiosas     Estudiantes universitarios pertenecientes a las FARC

Simulación manejo de medios de comunicación

Caio Fábio ataca Julio Severo

Fonte: JULIO SEVERO
11 de março de 2010


Aproximação da eleição presidencial deixa Caio Fábio mais agitado contra Julio Severo


Julio Severo

Dou graças a Deus que, em minha responsabilidade de desmascarar o falso messianismo político de Lula e suas políticas pró-aborto e pró-homossexualismo, não temos mais um supremo líder evangélico no Brasil, para usar maliciosamente sua função para definir e impor o que é ou não politicamente correto e para ditar o que podemos ou não fazer. Se, por exemplo, Caio Fábio não tivesse mergulhado em escândalos sexuais e financeiros há uma década, é certo que sua posição elevada traria hoje muitos problemas e perseguição aos que ele arrogantemente classifica de “profetinhas”





Contudo, com ou sem Caio Fábio, o Blog Julio Severo vem denunciando todo sistema que se coloca no lugar de Deus. E o socialismo é um desses sistemas — provavelmente o principal —, que anseia o próprio trono de Deus — exigindo ter o controle central na mente, coração, família e outras esferas de cada pessoa.

O Blog Julio Severo vem expondo as políticas pró-aborto e pró-homossexualismo de Lula, cuja proeminência eleitoral entre os evangélicos foi um efeito das ações dissimuladoras de Caio Fábio no passado.

O Blog Julio Severo sempre denunciará os socialistas e suas políticas que, direta ou indiretamente, trazem prejuízos ao Brasil, deificando o Estado, sacralizando o aborto e o homossexualismo e demonizando Deus e seus mandamentos.

É claro que o Blog Julio Severo não poderia também deixar de denunciar Caio Fábio que, além de ter preparado o terreno evangélico para Lula no passado, tem feito declarações suspeitas sobre homossexualismo, inclusive com as seguintes pérolas de sua “graça”:

Os únicos homossexuais que eu já vi serem “curados” são os que nunca foram.

Eu não tenho dúvida de que em muito breve ficará definitivamente provado — já se caminha com muita rapidez para isso — que a homossexualidade tem como fator preponderante a genética.

Há pessoas homossexuais que nunca praticaram um único ato homossexual, mas nem por causa disso deixaram de ser. São os eunucos por amor ao Reino de Deus.

É uma pena que não haja liberdade para as pessoas dizerem quem são.

(Declarações oficiais de Caio Fábio em seu site pessoal.)

Sobre Caio Fábio e aborto, leia este excelente artigo da escritora Norma Braga: Camuflagens lingüísticas

Mesmo com sua influência extremamente baixa hoje, Caio Fábio tenta voltar ao cenário das conexões políticas, desta vez apoiando oficialmente a socialista evangélica Marina Silva para presidente. Confira aqui vídeo de Caio (de bonezinho à la Fidel Castro, mentindo “graciosamente” que não mistura política com Evangelho) apoiando Marina: 





O apoio dele a Marina, que veio das entranhas do PT e jamais usou sua posição ministerial no governo Lula para incomodar as muitas e variadas políticas pró-aborto e pró-homossexualismo do governo petista, deve-se aos seus fervorosos sentimentos ambientalistas, os mesmos sentimentos que o inspiraram a fazer as seguintes declarações:

Para mim, esse universo é sagrado. Eu poderia simplesmente dizer que ele é descriado, que ele existe por si só, que ele é o que é, que a única coisa que existe é ele, que ele é Deus por existir em si mesmo, por ser a causa de si próprio. É um Deus inconsciente de si mesmo.

O sagrado habita o mundo inteiro.

Se não tenho uma visão que sacraliza o cosmos e toda a criação, eu preciso no mínimo fazer uma segunda reflexão.

Pode-se dizer que a Índia é um país tecnologicamente atrasado, em que há elevadíssimo índice de pobreza, miséria, superpopulação e outras coisas mais. Mas ela continua sendo exemplo de sociedade que olha para o cosmos como algo sagrado, numa visão completamente diferente da nossa.

Por isso, estranhamente, tenho que lhes dizer que o animismo presta serviços à bioética, de natureza muito mais prática, na hora em que, ignorantemente ou não, vê significado espiritual na existência de todos os entes criados. Nós não.

Chegamos a um ponto em que se estabeleceram para nós ironias extraordinárias. A primeira: o Ocidente cristão, especialmente a sua versão protestante, tornou-se a parte da humanidade que mais ofende a criação. O homem existe num universo sem nenhuma sacralidade. A segunda: as sociedades animistas são extremamente menos ofensivas à criação do que nós.

Senão, vejamos: os 3 primeiros capítulos do Livro de Gênesis: ou o indivíduo parte para aquela leitura completamente literal e fundamentalista, que quer transformar a Bíblia num manual científico de como o mundo foi formado, algo absolutamente tolo.

Chama toda a consciência do Evangelho para uma integração dela com a sacralidade da criação e com a reverência pela criação.

Enxergo a ética de preservação da vida num mundo no qual a própria presença humana na Terra significa a maior ameaça de devastação.

O extraordinário e ao mesmo tempo irônico e contraditório é que essa presença humana na Terra, inteligente e autoconsciente, é a maior, e talvez seja a única, ameaça à própria Terra e que as demais manifestações de vida na Terra conheçam.

Nunca antes nada foi tão ameaçador por mais catastrófico que tenha sido do que a presença humana na Terra.

É a nossa presença aqui que carrega em si a possibilidade da autodestruição.

(Declarações oficiais de Caio Fábio em seminário do MEP na Câmara dos Deputados em 2004)

Marina Silva era ministra do meio-ambiente no governo Lula. Dá para estranhar então o apoio de Caio a ela para presidente agora?

Em entrevista recente, ela disse que, caso vença as eleições, não irá se opor à união civil entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com notícia publicada no site da VINACC, ela também 
declarou: “Minha posição pessoal não se coloca relevante para o Estado e para políticas públicas. Minha posição pessoal é à luz da minha fé, não tenho como pensar diferente. Em relação a discriminar qualquer pessoa, o Estado não vai fazer isso de forma alguma”. Com Caio Fábio como conselheiro “espiritual”, seria possível ela pensar diferente?

“Minha posição pessoal não se coloca relevante para o Estado e para políticas públicas”. Essa postura de Cristianismo passivo e inerte na política é tudo o que os secularistas querem dos cristãos. Por que ela não disse logo sem rodeios: “Na esfera política, meu Cristianismo pessoal estará fora de ação. Mas meu socialismo de longa data estará ativo e a pleno vapor!”?

Certamente, ela não vai legalizar o aborto e o “casamento” homossexual, mas se os militantes quiserem abrir essa porta, ela poderá simplesmente dar de ombros e dizer: “Quem sou eu para impedi-los?” Além disso, há sempre espaço para adaptar e atualizar o estilo evasivo de Lula de responder “não sei de nada, não vi nada”.

Quando era relatora de uma comissão parlamentar que estava “analisando” a questão do aborto, Marina preferiu deixar a relatoria — a fim de não desagradar à postura pró-aborto do 
Partido das Trevas — do que deixar sua posição cristã pessoal ser relevante. Se o PT queria a aprovação do aborto nessa comissão, Marina fez a gentileza de sair do caminho. O próprio diabo não poderia querer mais de um cristão.

É evidente que os militantes pró-homossexualismo e pró-aborto estão torcendo pela vitória de Dilma Rousseff, mas qual deles vai reclamar que uma vitória de Marina é derrota automática para suas ambições ideológicas? Aliás, entre Marina e Rousseff não há nenhuma briga — pelo menos não a nível ideológico.

No entanto, por conveniência política, Marina deixou o PT, porque a alegada ex-terrorista Rousseff se tornou a favorita petista para a candidatura presidencial.

Hoje, Marina é filiada ao Partido Verde (PV), cujo presidente, Fernando Gabeira, era igualmente terrorista comunista no passado. Gabeira é a favor do homossexualismo, do “casamento” de mesmo sexo, do PLC 122/06 e também do aborto. E como Marina já sinalizou que não fará oposição, há pouca probabilidade — para a alegria das hordas socialistas — de que o chefão Gabeira enfrente dificuldades para impor sobre o Brasil suas insanidades ideológicas. Com Marina na presidência, o PV de Gabeira dominará o Brasil, com sua eco-idolatria terrorista ao gosto de Caio Fábio.

Os primeiros passos já estão sendo dados: o PV 
lançará oficialmente a candidatura do chefão de Marina para governador do Rio. Agora, Caio dá a mão para Marina, ela para Gabeira, e juntos cantam: “Dorme, dorme em berço esplêndido, Brasil, pois queremos te transformar do mesmo modo que fomos transformados!” Não muito longe, estão Lula, Dilma e os outros candidatos concorrentes, cantando: “Dorme, dorme em berço esplêndido, eleitor…”

Anos atrás, a estranha graça de Caio Fábio o levou a designar o xiita ultra-ambientalista Al Gore, que é estridentemente pró-aborto e pró-homossexualismo, como um genuíno profeta — na verdade, um falso profeta que há muito canta: “Dorme, dorme em berço esplêndido, toda a raça humana…” Nesse ponto, talvez a própria Marina já tenha recebido o título de “profeta” também. Mas para Severo, a bondade caiofabiana reserva apenas designações pejorativas, fofoqueiras e maliciosas, como “profetinha”. É nisso que dá Severo não ser como Al Gore: perde a graça caiofabiana.

É no contexto do recente apoio oficial de Caio Fábio à socialista Marina Silva que o time caiofabiano lança dois vídeos contra Julio Severo, onde o próprio Caio Fábio ataca Severo com várias acusações. A principal acusação se baseia em informações supostamente coletadas de pessoas que conviveram com Severo no seminário. Nos vídeos, Caio alega que graças a esses seminaristas que estudaram com Severo no seminário, ele sabe tudo sobre Severo, inclusive sobre supostas questões homossexuais “secretas”. Confira o vídeo esclarecendo sobre Caio atacando Severo (obs.: é o primeiro vídeo deste artigo ali emcima):

Só há um detalhe: Julio Severo jamais foi seminarista, nem estudou em seminário.

Nos vídeos, Caio Fábio faz muitas outras insinuações maldosas de Severo, as quais são tão reais quanto o imaginário seminário caiofabiano onde estudou Severo.

Evidentemente, essa não é a primeira vez que Caio Fábio exibe sinais da síndrome do “crescimento do nariz”, moléstia peculiar que afetou Pinóquio. Para ajudar a promover Lula entre os evangélicos no passado, ele precisou desempenhar, em elevado grau, a arte da dissimulação. E para ajudar agora outros socialistas a receberem apoio dos evangélicos, ele precisa enganar sobre tudo — inclusive sobre Severo.

Mas, seja por meio de Julio Severo ou de outros autênticos seguidores proféticos de Jesus Cristo, todos os dissimuladores como Caio Fábio e suas dissimulações serão desmascarados — agora e sempre. Aliás, são exatamente aqueles que ele zombeteiramente chama de “profetinhas” que Deus está usando para derrubar os Golias da dissimulação.

A graça fingida de Caio Fábio leva a intrigas e fofocas e a uma mente doente cheia de amargura. Leva também a posturas e opiniões maliciosas, traiçoeiras e dissimuladas sobre aborto, homossexualismo e meio-ambiente. Mas o que vem de Deus age em nós de forma muito diferente:

“A graça de Deus nos treina para evitar vidas ímpias cheias de desejos mundanos de modo que vivamos vidas com domínio próprio, integridade moral e dedicação a Deus neste presente mundo”. (Tito 2:12)

É por causa dessa graça que, nestes tempos de trevas dentro e fora de algumas igrejas, não estou dormindo. Estou no posto da sentinela, alertando muitos para acordarem de seu berço esplêndido.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".