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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Bispo da IURD (que significa Igreja Universal do Reino do Edir Macedo) ganha passaporte diplomático

JULIO SEVERO
10 de janeiro de 2011


Não, não foi do Papai celestial nem do Papai Noel. Foi do papai Lula

Julio Severo
Mês de dezembro foi mês de o governo Lula dar muitos presentes, não só para os ativistas gays, mas também para os filhos e companheiros.
bispo Romualdo Panceiro
Vendo de uma perspectiva puramente oportunista, valeu a pena ser amigo de Lula. Para beneficiar amigos e filhos, seu governo não mediu esforços para passar por cima de nada: dois dias antes do fim de seu mandato, passaportes diplomáticos foram concedidos de forma discreta. Um dos “abençoados” foi um dos poderosos chefões da Igreja Universal.
Para mim, que nunca fui amigo do governo Lula e sua agenda anti-família, restou-me, para preservar meu direito de expressar o que a Bíblia diz sobre homossexualismo e aborto, sair do país com um passaporte simples, juntamente com esposa e filhos pequenos.
Se meu blog se dedicasse a adular as políticas pró-aborto e pró-homossexualismo do ex-governo Lula, hoje eu poderia estar vivendo a “sorte” dos filhos de Lula, do Pançudo e de outros indivíduos que serviram aos interesses de Lula — ops, a palavra que eles usam oficialmente é “país”, não Lula! Olha, para dizer a pura verdade, não sei se o tal bispo da IURD, cujo nome real é Panceiro, tem ou não um barriga grande, mas engordar-se de benesses torna ou não seu beneficiário um “pançudo”? Nesse sentido, nem os filhos de Lula têm direito de escapar desse adjetivo.
Se eu fosse um bispo da Igreja Universal, apoiador do aborto como o bispo Macedo e amigo de Lula como o bispo Crivella, eu também ganharia as mesmas regalias e mereceria o mesmo adjetivo.
Contudo, não vivo de benesses. Não sou “pançudo”. Enfrento dificuldades para entrar nos países e sei o que é ter visto negado. Mas prefiro viver pela fé a depender de imerecidas regalias diplomáticas concedidas por maracutaias políticas.
A matéria abaixo é da revista Veja:
Itamaraty concede passaporte diplomático para o número dois da Universal
Documento, válido por um ano, foi emitido para Romualdo Panceiro nos últimos dias de dezembro
Por Gustavo Ribeiro
No apagar das luzes do governo Lula, o Itamaraty realizou uma série de questionáveis emissões de passaportes diplomáticos. Um dos privilegiados foi o bispo Romualdo Panceiro, da Igreja Universal. Ele recebeu o documento em “caráter excepcional” nos últimos dias de dezembro. A benesse, válida por um ano, foi concedida para atender um pedido formal do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), também bispo da Universal, e autorizada pelo ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. 
Panceiro é o número dois na hierarquia da Universal, e apareceu em uma gravação de abril do ano passado ensinando pastores a arrecadar dinheiro de fiéis durante a crise econômica mundial. “Com essa crise, se não pegar tudo que tem no banco e der para Deus, o espírito da crise vai pegar tudo”, disse o bispo durante uma videoconferência. Ele recomendava aos religiosos usarem passagens bíblicas para estimular os fiéis.
Por lei, os passaportes diplomáticos só podem ser concedidos a autoridades de estado, como o presidente da República, ministros, congressistas e, naturalmente, diplomatas. As exceções são permitidas apenas para pessoas que representem interesses do país. O documento diplomático facilita a entrada de seus portadores em outros países, pois elimina a burocracia na alfândega.
Além do bispo, dois filhos do então presidente Lula, Marcos Cláudio e Luís Cláudio, receberam o documento diplomático, válidos por quatro anos. Têm direito ao passaporte diplomático filhos de presidente de até 21 anos (até 24 anos se estudante) ou portadores de deficiência. Não é o caso de ambos.
O Itamaraty fez outra gentileza a Marcos Cláudio e Luís Cláudio: além do passaporte, enviou um pedido formal à embaixada americana solicitando visto para que os dois pudessem realizar uma viagem a Nova York de 5 a 15 de janeiro.
Fonte: Revista Veja
Divulgação: www.juliosevero.com

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".