Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.
sábado, 29 de outubro de 2011
LUIZ MOTT, UM MALDITO DEFENSOR DA PEDOFILIA.
Uploaded by videoscanalverdades on Oct 29, 2011
Agora contamos com declaração do coronel da PM/SP Paes de Lira:
LUIZ MOTT, UM MALDITO DEFENSOR DA PEDOFILIA.
O vídeo deste amaldiçoado do Luiz Mott está bastante difícil de ser encontrado na internet. O vídeo da estátua e o Luiz na íntegra está aqui: http://www.4shared.com/video/rBFfSKHg/Luiz_Mott_mo_bunda_estatua_beb.html.
O professor Olavo de Carvalho explica muito o que é o "movimento anti-homofóbico".
O QUE OS NEGROS QUEREM?
HEITOR DE PAOLA

Frederick Douglass
Abril, 1865
Sou pela imediata, incondicional e universal liberdade do homem negro em todos os estados da União. O que é liberdade? É o direito de escolher seu próprio emprego. Se liberdade significa alguma coisa, este é o seu significado. E quando um indivíduo, ou vários resolvem decidir quando um homem tem que trabalhar, aonde ele vai trabalhar, em que emprego ele vai trabalhar e porque ele vai trabalhar e com que propósito ele vai trabalhar, então este homem é praticamente reduzido à escravidão. Sem a liberdade de escolher seu trabalho sua liberdade é uma zombaria, uma mentira. Sem ela ele pode considerar-se ainda escravo, pois de fato, se não é um escravo de um patrão individual, ele será um escravo da sociedade.

Estas palavras, e as que se seguirão, foram pronunciadas num discurso perante a Massachusetts Anti-Slavery Society em Boston, poucos dias antes do assassinato do Presidente Lincoln, por Frederick Augustus Washington Bailey, mais tarde conhecido por Frederick Douglass, nascido nas docas de Maryland de mãe escrava desconhecida e de pai branco dono de escravos, provavelmente em algum dia de fevereiro de 1818 (ele nunca soube a data de seu nascimento). Quando foi descoberto que a esposa de seu “dono” o ensinava a ler – uma ofensa ilegal de extrema gravidade – ela teve que parar sob pena de prisão. Douglass continuou aprendendo por si mesmo roubando uma cópia doSpelling Book da Webster, e estudando no The Columbian Orator, e aprendeu a escrever estudando as pranchas dos estaleiros Durgin and Bailey de Maryland. Douglass sempre defendeu que os negros americanos deveriam ter igualdade de oportunidade, nunca de resultados e que o trabalho duro e leis igualitárias eram tudo que os cidadãos negros precisavam para florescer. (Mais sobre a biografia de Douglass em http://www.frederickdouglass.org/douglass_bio.html).
Pode-se perguntar: por que você deseja esta liberdade? Eu acredito que as mulheres, tanto quanto todos os homens têm o direito de votar e meu coração e minhas palavras estão com o movimento que amplia o sufrágio para as mulheres, mas esta questão está acima da qual nossos direitos estão baseados. Nenhuma classe de seres humanos pode se contentar com alguma privação de seus direitos. Nós os queremos de volta como um meio de educar nossa raça (humana). A humanidade é constituída de tal maneira que deriva a convicção de suas possibilidades pela estimativa dos outros. Se nada é esperado de uma pessoa, dificilmente ela conseguirá contradizer esta expectativa. Se não temos o direito de votar, vocês afirmam nossa incapacidade de formar um juízo inteligente a respeito de homens públicos e medidas públicas. Vocês declaram perante o mundo que somos incapazes de exercer o privilégio dos cidadãos, e assim, levam-nos a desvalorizar a nós mesmos, a julgar que não temos as mesmas possibilidades de outras pessoas.
Eu nego completa e totalmente que nós somos originalmente, ou totalmente, ou praticamente, ou em qualquer circunstância inferiores a qualquer pessoa neste mundo. Esta acusação de inferioridade é uma velha trapaça, tornada real pela opressão em muitas ocasiões. Há apenas seis séculos que os Anglo-Saxões de olhos azuis eram considerados inferiores pelos arrogantes Normandos que pisavam sobre vocês. Vocês estavam por baixo! E agora estão por cima. Estou feliz que vocês estejam por cima e ficaria contente se vocês nos ajudassem a subir também.
Dizem que somos ignorantes, e eu admito que o somos. Mas se sabemos o suficiente para sermos enforcados, também sabemos o suficiente para votar. Se o Negro sabe o suficiente para pagar impostos que mantém o governo, também sabe o suficiente para votar. Taxação e votação devem estar no mesmo pacote. Se os Negros sabem o suficiente para portar um fuzil ao ombro, eles sabem o suficiente para votar.
Mas não devemos perder tempos com isto. Isto depende, segundo meu juízo, ao senso de honra americano. E a honra de uma Nação é algo muito importante. Dizem as Escrituras: “O que ganhais se ganhardes o mundo todo e perderes tua alma?” Também podemos dizer: o que ganha uma Nação se ganha o mundo inteiro e perde sua honra?
O que eu peço para os Negros não é benevolência, nem piedade, nem simpatia, mas simplesmente justiça. O povo Americano sempre ficou ansioso sobre o que fazer conosco. Todos se perguntaram, e aprenderam com os primeiros abolicionistas, “O que devemos fazer com o Negro?” Eu só tenho uma resposta, para começar: não façam nada conosco! Seus feitos conosco já fizeram todos os prejuízos. Nada façam conosco! Se as maçãs não conseguem permanecer na macieira por sua própria força, se elas foram comidas desde dentro, se apodrecerem e caírem, deixem-nas cair! Estou longe de tentar amarrá-las e prendê-las à árvore, exceto pelas leis da natureza, e se elas não conseguirem ficar lá, deixem-nas cair! Se o Negro não conseguir se levantar por suas próprias pernas, deixem-no cair também. Tudo o que eu peço é que dêem a ele a chance de se levantar por suas próprias pernas! Deixem-no por si mesmo! Se ele estiver caminhando para a escola, deixem-no ir, não o perturbem! Se ele estiver se encaminhando para uma mesa de jantar num hotel, deixem-no ir! Se ele se encaminhar para uma seção eleitoral, deixem-no ir, não o perturbem! Se ele se encaminhar para um posto de trabalho, deixem-no ir por si mesmo – qualquer interferência será uma injúria contra sua condição (de cidadão)! Deixem-no cair se ele não for capaz de se levantar por si mesmo! Se o Negro não puder viver pelas leis eternas de justiça, a falta não será sua, mas dele mesmo por não conseguir seguir a linha de justiça e se auto-governar.
Se vocês apenas soltarem suas mãos, e derem a ele uma chance, acho que ele conseguirá sobreviver. Ele trabalhará por si mesmo tanto como o homem branco.
__________________
Seleção dos excertos do discurso (pode ser encontrado na íntegra em http://teachingamericanhistory.org/library/index.asp?document=495) por Wynton Hall, visiting fellow da Hoover Institution na Universidade de Stanford e proprietário da Wynton Hall & Co., conhecida agência deghostwriting e speechwriting, para a revista Townhall. Tradução livre de Heitor De Paola. Revisão de Frederico e Alyne De Paola.
Capitão Nascimento bate no Bonde do Foucault
VEJA
Artigo: Reinaldo Azevedo
A cena do filme já é famosa: numa incursão à favela, o Bope mata um traficante. No grupo de marginais, há um "estudante". Aos safanões, Nascimento lhe pergunta, depois de enfiar a sua cara no abdômen estuporado do cadáver: "Quem matou esse cara?". Com medo, o rapaz engrola uns "não sei, não sei". Alguns tapas na cara depois, acaba respondendo: "Foram vocês". E ouve do capitão a resposta que mais irritou o Bonde do Foucault: "Não! Foi você, seu maconheiro". Nascimento, quem diria?, é um discípulo de Kant. Um pouco desastrado, mas é. A narrativa é sempre pontuada por sua voz em off. Num dado momento, ele faz uma indagação: "Quantas crianças nós vamos perder para o tráfico para que o playboy possa enrolar o seu baseado?".
Artigo: Reinaldo Azevedo
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Nunca antes neste país um produto cultural foi objeto de cerco tão covarde como Tropa de Elite, o filme do diretor José Padilha. Os donos dos morros dos cadernos de cultura dos jornais, investidos do papel de aiatolás das utopias permitidas, resolveram incinerá-lo antes que fosse lançado e emitiram a sua fatwa, a sua sentença: "Ele é reacionário e precisa ser destruído". Num programa de TV, um careca, com barba e óculos inteligentes, índices que denunciam um "inteliquitual", sotaque inequívoco de amigo do povo, advertia: "A mensagem é perigosa". Outro, olhar esgazeado, sintaxe trêmula, sonhava: a solução é "descriminar as drogas". E houve quem não resistisse, cravando a palavra mágica: "É de direita". Nem chegaram a dizer se o filme – que é entretenimento, não tratado de sociologia – é bom ou não.
Seqüestrado pelo Bonde do Foucault (já explico o que é isso), Padilha foi libertado pelo povo. A pirataria transformou seu filme num fenômeno. A esquerda intelectual, organizada em bando para assaltar a reputação alheia (como de hábito), já não podia fazer mais nada. Pouco importava o que dissesse ou escrevesse, o filme era um sucesso. Derrotada, restou-lhe arrancar, como veremos, do indivíduo Padilha o que o cineasta Padilha não confessou. Por que tanta fúria? A resposta é simples: Tropa de Elite comete a ousadia de propor um dilema moral e de oferecer uma resposta. Em tempos de triunfo do analfabetismo também moral, é uma ofensa grave.
Qual dilema? Não há como ressuscitar o filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), mas podemos consultar a sua obra e então indagar ao consumidor de droga: "Você só pratica ações que possam ser generalizadas?". Ou por outra: "Se todos, na sociedade, seguirem o seu exemplo, o Brasil será um bom lugar para viver?". O que o pensamento politicamente correto não suporta no Capitão Nascimento, o anti-herói com muito caráter, não é a sua truculência, mas a sua clareza; não é o seu defeito, mas a sua qualidade. Ele não padece de psicose dialética, uma brotoeja teórica que nasce na esquerda e que faz o bem brotar do mal, e o mal, do bem. Nascimento cultua é o bom paradoxo. Segue a máxima de Lúcio Flávio, um marginal lendário no Brasil, de tempos quase românticos: "Bandido é bandido, polícia é polícia".
O Bope que aparece no filme de Padilha é incorruptível, mas violento. O principal parceiro de Nascimento chega a desistir de uma ação porque não quer compactuar com seus métodos, que, fica claro, são ilegais. Trata-se de uma mentira torpe a acusação de que o filme faz a apologia da tortura. Ocorre que o ódio que a patrulha ideológica passou a devotar à obra não deriva daí. Isso é pretexto. O que os "playboys" do relativismo rejeitam é a evocação da responsabilidade dos consumidores de droga na tragédia social brasileira. Nascimento invadiu a praia do Posto 9, em Ipanema.
Já empreguei duas vezes a expressão "Bonde do Foucault" para me referir à quadrilha ideológica que tentou pôr um saco da verdade na cabeça de Padilha: "Confesse que você é um reacionário". "Bonde", talvez vocês saibam, é como se chama, no Rio de Janeiro, a ação de bandidos quando decidem agir em conjunto para aterrorizar os cidadãos. Quem já viu Tropa de Elite sabe: faço alusão também a uma passagem em que universitários – alguns deles militantes de uma ONG e, de fato, aliados do tráfico – participam de uma aula-seminário sobre o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984). Falam sobre o livro Vigiar e Punir, em que o autor discorre sobre a evolução da legislação penal ao longo da história e caracteriza, de modo muito crítico, os métodos coercitivos e punitivos do estado.
No Brasil, os traficantes de idéias mortas são quase tão perigosos quanto os donos dos morros, como evidenciam nossos livros didáticos. Foucault sempre foi um incompreendido. Por que digo isso? Porque ele era ainda mais picareta do que seus críticos apontaram. No filme, aluna e professor fazem um pastiche de seu pensamento, e isso serve de pretexto para um severo ataque à polícia, abominada pelos bacanas como força de repressão a serviço do estado e suas injustiças. Sim, isso pode ser Foucault, mas Foucault era pior do que isso. Em Vigiar e Punir, ele fica a um passo de sugerir que o castigo físico é preferível às formas que entende veladas de repressão postas em prática pelo estado moderno. Lixo.
O personagem Matias, um policial que faz o curso de direito, é o elo entre o Capitão Nascimento, o kantiano rústico, e esse núcleo universitário. A seqüência em que essas duas éticas se confrontam desmoraliza o discurso progressista sobre as drogas e revela não a convivência entre as diferenças, mas a conivência com o crime de uma franja da sociedade que pretende, a um só tempo, ser beneficiária de todas as vantagens do estado de direito e de todas as transgressões da delinqüência. Por isso o "Bonde do Foucault" da imprensa tentou fazer um arrastão ideológico contra Tropa de Elite. Quem consome droga ilícita põe uma arma na mão de uma criança. É simples. É fato. É objetivo. Cheirar ou não cheirar é uma questão individual, moral, mas é também uma questão ética, voltada para o coletivo: em qual sociedade o consumidor de drogas escolheu viver? Posso assegurar: não há livro de Foucault que nos ajude a responder.
Derrotada, a elite da tropa esquerdopata não desistiu. José Padilha e o ator Wagner Moura foram convocados a ir além de suas sandálias. Assim como um juiz só fala nos autos, a voz que importa de um artista é a que está em seu trabalho. Ocorre que era preciso uma reparação. A opinião de ambos – ligeira e mal pensada – favorável à descriminação das drogas ameaçou, num dado momento, sobrepor-se ao próprio filme. Observem: Tropa de Elitetrata é da falência de um sistema de segurança em que, segundo Nascimento, um policial "ou se corrompe, ou se omite, ou vai para a guerra".
A falha desse sistema independe do crime que ele é chamado a reprimir. Se as drogas forem liberadas e aquela falha permanecer, os maus policiais encontrarão outras formas de extorsão e associação com o crime. E esse me parece um aspecto importante do filme, que tem sido negligenciado. Um dos lemas da tropa é "No Bope tem guerreiros que acreditam no Brasil". Esse patriotismo ingênuo e retórico tem fôlego curto: um dos soldados da equipe morre, e seu caixão está coberto com a bandeira brasileira. Solene e desafiador, Nascimento chega ao velório e joga sobre o "auriverde pendão da esperança" a assustadora bandeira do Bope: um crânio fincado por uma espada, atrás do qual se cruzam duas pistolas. Outro dos refrões do grupo pergunta e responde: "Homem de preto, qual é sua missão? / Entrar na favela e deixar corpo no chão / Homem de preto, o que é que você faz? / Eu faço coisas que assustam satanás". Resta evidente que o filme não propõe este Bope como modelo de polícia.
Pouco me importa o que pensam Padilha e Moura. O que interessa é o filme. E o filme submete a um justo ridículo a sociologia vagabunda que tenta ver a polícia e o bandido como lados opostos (às vezes unidos), mas de idêntica legitimidade, de um conflito inerente ao estado burguês. O kantiano rústico "pegou geral" o Bonde do Foucault.
Copiei o escrito de M.T.: A ESQUERDALHA ESTÁ LOUCA DA VIDA PORQUE VANDRÉ DEMOLIU O MITO QUE FIZERAM DELE, inclusive o próprio reporter....
Uploaded by sabonetepr on Mar 15, 2011
FONTE; GLOBO NEWS-
PROGRAMA DOSSIÊ GLOBO NEWS
JORNALISTA-GENETON MORAES NETO
Depois de quatro décadas de isolamento, o cantor e compositor Geraldo Vandré, que se transformou em um dos maiores enigmas da MPB, resolve finalmente quebrar o silêncio. Autor de clássicos como "Disparada" e "Pra Não Dizer que Falei das Flores" -- esta, transformada em hino de manifestações contra a ditadura militar - Vandré deu uma entrevista ao repórter Geneton Moraes Neto no dia em que completava 75 anos de idade. Desde que voltou do exílio, no segundo semestre de 1973, ele não falava para a televisão.
PROGRAMA DOSSIÊ GLOBO NEWS
JORNALISTA-GENETON MORAES NETO
Depois de quatro décadas de isolamento, o cantor e compositor Geraldo Vandré, que se transformou em um dos maiores enigmas da MPB, resolve finalmente quebrar o silêncio. Autor de clássicos como "Disparada" e "Pra Não Dizer que Falei das Flores" -- esta, transformada em hino de manifestações contra a ditadura militar - Vandré deu uma entrevista ao repórter Geneton Moraes Neto no dia em que completava 75 anos de idade. Desde que voltou do exílio, no segundo semestre de 1973, ele não falava para a televisão.
MALÍCIA, IRRESPONSABILIDADE E INGENUIDADE
Percival Puggina
29/10/2011
Twitter: @percivalpuggina
Em "Pombas e gaviões" aduzi, já na capa, o alerta que caracteriza os dez textos que nele se contêm: os ingênuos estão na cadeia alimentar dos mal intencionados. É uma preocupação que os últimos anos vieram acrescentar às que eu já tinha em relação ao futuro de nosso país. Com efeito, considero coisa certa, provada pelos fatos, que a única tese efetivamente abandonada pela esquerda para tomada do poder é a tesa da luta armada. O camarada Gramsci acendeu um farol sobre a formação da hegemonia como estratégia alternativa e mais eficiente (anote aí à margem: fazer do ENEM porta única para entrada da universidade é parte disso).
O Senado Federal aprovou, como se previa, a criação da tal Comissão da Verdade. Haverá prova mais contundente de que usam e abusam da ingenuidade alheia? E de que a encontram, no parlamento brasileiro, em quantidade suficiente para aprovar uma coisa dessas?
A ideia original de Lula e dos seus era bem outra. Era abortar a anistia ainda em 1979. O jornalista José Nêumanne (autor do livro "O que sei de Lula"), em entrevista ao jornal O Globo no dia 29 de agosto passado, contou ter sido procurado, entre 1978 e 1979, pelo então presidente da Arena, Cláudio Lembo, para cumprir uma missão solicitada pelo general Golbery do Couto e Silva. Golbery queria apoio de Lula para a volta dos exilados. A reunião, testemunhada pelo jornalista, ocorreu num sítio. Qual a resposta de Lula? “Doutor Cláudio, fala para o general que eu não entro nessa porque eu quero que esses caras se danem. Os caras estão lá tomando vinho e vêm para cá mandar em nós?…”. O elevado critério moral de Lula não prevaleceu, a anistia aconteceu em 1979 e foi constitucionalizada em 1988.
Pois eis que coube ao próprio Lula, três décadas depois daquela reunião relatada por Nêumanne, enviar ao Congresso Nacional, no ano passado, o projeto da Comissão Nacional da Verdade. O mundo deu umas quantas voltas, é certo, mas em nada se comparam ao efeito giratório que as conveniências políticas determinam sobre a moral de certas pessoas. É esse projeto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados e acaba de sair do forno do Senado. Como Lula não conseguiu abortar a anistia em 1979 e a tentativa de matá-la quando já tinha 31 anos foi inviabilizada pelo STF em abril do ano passado, restou a alternativa da Comissão da Verdade.
Os ingênuos acreditam no que está estabelecido no parágrafo primeiro da lei que cria a Comissão, segundo o qual lhe caberá "efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional". No entanto, qualquer pessoa que junte "b" com "a" para fazer "ba" sabe que o julgamento pretendido pelos que queriam revogar a Lei de Anistia será substituído, agora, por mero linchamento sem processo nem direito de defesa. Durante dois anos (anote aí que isso será prorrogado pelo tempo que convier politicamente à esquerda) teremos uma Comissão de sete membros, escolhidos autocraticamente pela presidente Dilma, para investigar metade da verdade, posto que os crimes cometidos pelos guerrilheiros da luta armada não integram o escopo da Comissão, segundo se depreende do conjunto de suas atribuições. A própria presidente tem interesses diretos em que não se acendam luzes sobre roubos, assaltos e assassinatos praticados e cometidos pela organização comunista que integrava.
A mim não me convence essa defesa dos direitos humanos com foco ideológico e com as refrações óticas determinadas pelo tempo. O SOS Tortura, telefone de denúncia instalado de outubro de 2001 a setembro de 2002, registrou 25 mil comunicações! Relativas a fatos da atualidade. Mas a única tortura que interessa à esquerda militante é a ocorrida num tempo em que esse tipo de crime, embora sempre repugnante e hediondo, sequer estava tipificado como tal no Código Penal brasileiro antes de 1997.
Por fim, reitero: tortura é coisa de degenerados. Torturador é monstro que deve arder na cela mais quente do inferno. Junto com seus assemelhados do terrorismo. Mas a anistia pacificou e encaminhou o país para a normalidade institucional ao longo de três décadas. É importante que se acendam luzes sobre o passado, mas sem essas pretensões de linchamento público, de vender meia verdade como verdade inteira, ou de transformar em heróis da democracia aqueles que lutaram por um regime totalitário infinitamente pior do que o regime autoritário que combatiam.
A verdade sobre períodos históricos nunca foi e jamais será determinada por uma comissão. Conceder autorização legal para que sete pessoas, nomeadas por uma oitava interessada, execute tal tarefa é ato legislativo para cuja aprovação se somam a inequívoca malícia de uns, a inaceitável irresponsabilidade de outros e a ingenuidade das pombas frente a voracidade dos gaviões.
______________
* Percival Puggina (66) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.
29/10/2011
Twitter: @percivalpuggina
Em "Pombas e gaviões" aduzi, já na capa, o alerta que caracteriza os dez textos que nele se contêm: os ingênuos estão na cadeia alimentar dos mal intencionados. É uma preocupação que os últimos anos vieram acrescentar às que eu já tinha em relação ao futuro de nosso país. Com efeito, considero coisa certa, provada pelos fatos, que a única tese efetivamente abandonada pela esquerda para tomada do poder é a tesa da luta armada. O camarada Gramsci acendeu um farol sobre a formação da hegemonia como estratégia alternativa e mais eficiente (anote aí à margem: fazer do ENEM porta única para entrada da universidade é parte disso).
O Senado Federal aprovou, como se previa, a criação da tal Comissão da Verdade. Haverá prova mais contundente de que usam e abusam da ingenuidade alheia? E de que a encontram, no parlamento brasileiro, em quantidade suficiente para aprovar uma coisa dessas?
A ideia original de Lula e dos seus era bem outra. Era abortar a anistia ainda em 1979. O jornalista José Nêumanne (autor do livro "O que sei de Lula"), em entrevista ao jornal O Globo no dia 29 de agosto passado, contou ter sido procurado, entre 1978 e 1979, pelo então presidente da Arena, Cláudio Lembo, para cumprir uma missão solicitada pelo general Golbery do Couto e Silva. Golbery queria apoio de Lula para a volta dos exilados. A reunião, testemunhada pelo jornalista, ocorreu num sítio. Qual a resposta de Lula? “Doutor Cláudio, fala para o general que eu não entro nessa porque eu quero que esses caras se danem. Os caras estão lá tomando vinho e vêm para cá mandar em nós?…”. O elevado critério moral de Lula não prevaleceu, a anistia aconteceu em 1979 e foi constitucionalizada em 1988.
Pois eis que coube ao próprio Lula, três décadas depois daquela reunião relatada por Nêumanne, enviar ao Congresso Nacional, no ano passado, o projeto da Comissão Nacional da Verdade. O mundo deu umas quantas voltas, é certo, mas em nada se comparam ao efeito giratório que as conveniências políticas determinam sobre a moral de certas pessoas. É esse projeto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados e acaba de sair do forno do Senado. Como Lula não conseguiu abortar a anistia em 1979 e a tentativa de matá-la quando já tinha 31 anos foi inviabilizada pelo STF em abril do ano passado, restou a alternativa da Comissão da Verdade.
Os ingênuos acreditam no que está estabelecido no parágrafo primeiro da lei que cria a Comissão, segundo o qual lhe caberá "efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional". No entanto, qualquer pessoa que junte "b" com "a" para fazer "ba" sabe que o julgamento pretendido pelos que queriam revogar a Lei de Anistia será substituído, agora, por mero linchamento sem processo nem direito de defesa. Durante dois anos (anote aí que isso será prorrogado pelo tempo que convier politicamente à esquerda) teremos uma Comissão de sete membros, escolhidos autocraticamente pela presidente Dilma, para investigar metade da verdade, posto que os crimes cometidos pelos guerrilheiros da luta armada não integram o escopo da Comissão, segundo se depreende do conjunto de suas atribuições. A própria presidente tem interesses diretos em que não se acendam luzes sobre roubos, assaltos e assassinatos praticados e cometidos pela organização comunista que integrava.
A mim não me convence essa defesa dos direitos humanos com foco ideológico e com as refrações óticas determinadas pelo tempo. O SOS Tortura, telefone de denúncia instalado de outubro de 2001 a setembro de 2002, registrou 25 mil comunicações! Relativas a fatos da atualidade. Mas a única tortura que interessa à esquerda militante é a ocorrida num tempo em que esse tipo de crime, embora sempre repugnante e hediondo, sequer estava tipificado como tal no Código Penal brasileiro antes de 1997.
Por fim, reitero: tortura é coisa de degenerados. Torturador é monstro que deve arder na cela mais quente do inferno. Junto com seus assemelhados do terrorismo. Mas a anistia pacificou e encaminhou o país para a normalidade institucional ao longo de três décadas. É importante que se acendam luzes sobre o passado, mas sem essas pretensões de linchamento público, de vender meia verdade como verdade inteira, ou de transformar em heróis da democracia aqueles que lutaram por um regime totalitário infinitamente pior do que o regime autoritário que combatiam.
A verdade sobre períodos históricos nunca foi e jamais será determinada por uma comissão. Conceder autorização legal para que sete pessoas, nomeadas por uma oitava interessada, execute tal tarefa é ato legislativo para cuja aprovação se somam a inequívoca malícia de uns, a inaceitável irresponsabilidade de outros e a ingenuidade das pombas frente a voracidade dos gaviões.
______________
* Percival Puggina (66) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.
PAULO TEIXEIRA, LÍDER DO PT NA CÂMARA, DIZ QUE MACONHA NA UNIVERSIDADE É “RITUAL DE PASSAGEM”. EIS AÍ: SEUS FILHOS ESTÃO EXPOSTOS AO PT!!!
REINALDO AZEVEDO
28/10/2011 às 19:09
Onde há o que não presta, é grande a chance de haver um petista. Se o que não presta é droga, aumenta a chance de o petista ser Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara. Ontem, o pressuroso deputado se deslocou até a USP. Leiam o que informa a VEJA Online. Volto depois:
Com um acurado senso de oportunidade, políticos do PT correram para a USP assim que souberam da ocorrência. Um dos primeiros a chegar ao local e, depois, a acompanhar os estudantes à delegacia foi o deputado federal Paulo Teixeira. Para ele, o episódio “foi um exagero de ambas as partes”.
“O uso de drogas na faculdade faz parte de um ritual de passagem”, disse à reportagem o deputado do PT. “A presença da PM junto aos estudantes é uma química que não dá certo e gerou esse problema hoje.”
A Polícia Militar passou a patrulhar o campus da USP em setembro, depois de um aluno de Ciências Atuariais ter sido morto no estacionamento da faculdade. A presença da PM no local foi aprovada pelo Conselho Gestor da universidade em maio.
Voltei
Entenderam? Seu filho pretende estudar na USP? O deputado Paulo Teixeira está entre aqueles que não vêem mal nenhum em a droga rolar solta por lá. Tudo ritual de passagem! Ignorando a esmagadora maioria dos estudantes, que é favorável à presença da PM no campus, ele também quer que os policiais saiam dali.
Posso entender. Dada a militância do deputado em favor da descriminação das drogas, ele está pouco se lixando para quem tem a cara limpa. Não quer mesmo o voto dos “caretas”.
Por Reinaldo Azevedo
28/10/2011 às 19:09
Onde há o que não presta, é grande a chance de haver um petista. Se o que não presta é droga, aumenta a chance de o petista ser Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara. Ontem, o pressuroso deputado se deslocou até a USP. Leiam o que informa a VEJA Online. Volto depois:
Com um acurado senso de oportunidade, políticos do PT correram para a USP assim que souberam da ocorrência. Um dos primeiros a chegar ao local e, depois, a acompanhar os estudantes à delegacia foi o deputado federal Paulo Teixeira. Para ele, o episódio “foi um exagero de ambas as partes”.
“O uso de drogas na faculdade faz parte de um ritual de passagem”, disse à reportagem o deputado do PT. “A presença da PM junto aos estudantes é uma química que não dá certo e gerou esse problema hoje.”
A Polícia Militar passou a patrulhar o campus da USP em setembro, depois de um aluno de Ciências Atuariais ter sido morto no estacionamento da faculdade. A presença da PM no local foi aprovada pelo Conselho Gestor da universidade em maio.
Voltei
Entenderam? Seu filho pretende estudar na USP? O deputado Paulo Teixeira está entre aqueles que não vêem mal nenhum em a droga rolar solta por lá. Tudo ritual de passagem! Ignorando a esmagadora maioria dos estudantes, que é favorável à presença da PM no campus, ele também quer que os policiais saiam dali.
Posso entender. Dada a militância do deputado em favor da descriminação das drogas, ele está pouco se lixando para quem tem a cara limpa. Não quer mesmo o voto dos “caretas”.
Por Reinaldo Azevedo
Educação de quarto mundo
VEJA
"Por que nos contentarmos com o pior, o medíocre, se podemos
Lya Luft
"Por que nos contentarmos com o pior, o medíocre, se podemos
ter o melhor e não nos falta o recurso humano para isso?"
No meio da tragédia do Haiti, que comove até mesmo os calejados repórteres de guerra, levo um choque nacional. Não são horrores como os de lá, mas não deixa de ser um drama moral. O relatório "Educação para todos", da Unesco, pôs o Brasil na 88ª posição no ranking de desenvolvimento educacional. Estamos atrás dos países mais pobres da América Latina, como o Paraguai, o Equador e a Bolívia. Parece que em alfabetizar somos até bons, mas depois a coisa degringola: a repetência média na América Latina e no Caribe é de pouco mais de 4%. No Brasil, é de quase 19%.
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No clima de ufanismo que anda reinando por aqui, talvez seja bom acalmar-se e parar para refletir. Pois, se nossa economia não ficou arruinada, a verdade é que nossas crianças brincam na lama do esgoto, nossas famílias são soterradas em casas cuja segurança ninguém controla, nossos jovens são assassinados nas esquinas, em favelas ou condomínios de luxo somos reféns da bandidagem geral, e os velhos morrem no chão dos corredores dos hospitais públicos. Nossos políticos continuam numa queda de braço para ver quem é o mais impune dos corruptos, a linguagem e a postura das campanhas eleitorais se delineiam nada elegantes, e agora está provado o que a gente já imaginava: somos péssimos em educação.
Pergunta básica: quanto de nosso orçamento nacional vai para educação e cultura? Quanto interesse temos num povo educado, isto é, consciente e informado - não só de seus deveres e direitos, mas dos deveres dos homens públicos e do que poderia facilmente ser muito melhor neste país, que não é só de sabiás e palmeiras, mas de esforço, luta, sofrimento e desilusão?
Precisamos muito de crianças que saibam ler e escrever no fim da 1ª série elementar; jovens que consigam raciocinar e tenham o hábito de ler pelo menos jornal no 2º grau; universitários que possam se expressar falando e escrevendo, em lugar de, às vezes com beneplácito dos professores, copiar trabalhos da internet. Qualidade e liberdade de expressão também são pilares da democracia. Só com empenho dos governos, com exigência e rigor razoáveis das escolas - o que significa respeito ao estudante, à família e ao professor - teremos profissionais de primeira em todas as áreas, de técnicos, pesquisadores, jornalistas e médicos a operários. Por que nos contentarmos com o pior, o medíocre, se podemos ter o melhor e não nos falta o recurso humano para isso? Quando empregarmos em educação uma boa parte dos nossos recursos, com professores valorizados, os alunos vendo que suas ações têm consequências, como a reprovação - palavra que assusta alguns moderníssimos pedagogos, palavra que em algumas escolas nem deve ser usada, quando o que prejudica não é o termo, mas a negligência. Tantos são os jeitos e os recursos favorecendo o aluno preguiçoso que alguns casos chegam a ser bizarros: reprovação, só com muito esforço. Trabalho ou relaxamento têm o mesmo valor e recompensa.
Sou de uma família de professores universitários. Exerci o duro ofício durante dez anos, nos quais me apaixonei por lidar com alunos, mas já questionava o nível de exigência que podia lhes fazer. Isso faz algumas décadas: quando éramos ingênuos, e não antecipávamos ter nosso país entre os piores em educação. Quando os alunos ainda não usavam celular e iPhone na sala de aula, não conversavam como se estivessem no bar nem copiavam seus trabalhos da internet - o que hoje começa a ser considerado normal. Em suma, quando escola e universidade eram lugares de compostura, trabalho e aprendizado. O relaxamento não é geral, mas preocupa quem deseja o melhor para esta terra.
Há gente que acha tudo ótimo como está: os que reclamam é que estão fora da moda ou da realidade. Preparar para as lidas da vida real seria incutir nos jovens uma resignação de usuários do SUS, ou deixar a meninada "aproveitar a vida": alguém pode me explicar o que seria isso?
O irmão líbio já foi. O segundo maior de todos os democratas, Chávez (o primeiro é Fidel, claro), está indo. Lula é diagnosticado com tumor na laringe.
ESTADÃO
29 de outubro de 2011 | 11h 38
Após avaliação, foi definido tratamento inicial com quimioterapia, que será iniciado nos próximos dias
estadão.com.br
SÃO PAULO - O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que fez 66 anos na última quinta-feira, foi diagnosticado com tumor localizado de laringe após realizar exames neste sábado, 29, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O ex-presidente está, neste momento, no Hospital Sírio Libanês, informou a assessoria de imprensa do hospital.
Íntegra aqui.
29 de outubro de 2011 | 11h 38
Após avaliação, foi definido tratamento inicial com quimioterapia, que será iniciado nos próximos dias
estadão.com.br
SÃO PAULO - O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que fez 66 anos na última quinta-feira, foi diagnosticado com tumor localizado de laringe após realizar exames neste sábado, 29, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O ex-presidente está, neste momento, no Hospital Sírio Libanês, informou a assessoria de imprensa do hospital.
Íntegra aqui.
Imperialismo americano? Por favor...
MÍDIA SEM MÁSCARA
ESCRITO POR JONAH GOLDBERG | 27 OUTUBRO 2011
INTERNACIONAL - ESTADOS UNIDOS
INTERNACIONAL - ESTADOS UNIDOS
Nós certamente não estamos no controle político do Iraque. Se estivéssemos, não teríamos concordado com o desejo do governo iraquiano em nos ver partir. Por acaso César se importava com o desejo popular da Gália?
Esse é o fim. Os Estados Unidos estão saindo do Iraque.
Estou firme no campo que vê isso como um equívoco estratégico. A democracia iraquiana é frágil, e o desejo do Irã em subvertê-la é forte.
Além disso, anunciar nossa retirada é uma forma esquisita de responder a um frustrado plano iraniano para cometer um ato de guerra na capital dos EUA. Obviamente, espero estar errado e que o presidente Obama não esteja desperdiçando nossos enormes sacrifícios no Iraque em virtude de preocupações políticas domésticas e inépcia diplomática.
Estou firme no campo que vê isso como um equívoco estratégico. A democracia iraquiana é frágil, e o desejo do Irã em subvertê-la é forte.
Além disso, anunciar nossa retirada é uma forma esquisita de responder a um frustrado plano iraniano para cometer um ato de guerra na capital dos EUA. Obviamente, espero estar errado e que o presidente Obama não esteja desperdiçando nossos enormes sacrifícios no Iraque em virtude de preocupações políticas domésticas e inépcia diplomática.
Entretanto, há uma vantagem. A decisão de Obama em sair o Iraque deveria desferir um golpe mortal contra os críticos internos e externos da América.
Afinal de contas, que tipo de império faz uma coisa dessas?
Por muito tempo os críticos da política externa dos EUA têm desfiado a ladainha sobre o "império" americano. O termo tem sido usado como um epíteto tanto pelos isolacionistas de esquerda quanto de direita, como um termo mais friamente descritivo por intelectuais da moda como Niall Ferguson e Lawrence Kaplan, e com entusiasmo jubilante de alguns neoconservadores em política externa como Max Boot.
A acusação em tempos recentes têm como foco o Oriente Médio, especificamente o Iraque.
O problema é que a América contemporânea não é um império, pelo menos em nenhum sentido convencional ou tradicional.
Um império típico invade países para explorar seus recursos, impor controle político e extorquir tributos. Isso é verdade para todo império, desde os antigos romanos até os britânicos e soviéticos.
Esse nunca foi o caso do Iraque. Por toda a baboseira de sangue-por-petróleo, se a América quisesse o petróleo do Iraque ela poderia ter poupado muito sangue e simplesmente comprado. Saddam Hussein ficaria feliz em fechar um acordo se nós apenas acabássemos com nossas sanções. De fato, a indústria de petróleo dos EUA nunca fez lobby para uma invasão, mas para o fim das sanções. Nós também nunca arrancamos impostos do Iraque. Na verdade, nós defendemos sua diminuição.
E nós certamente não estamos no controle político do Iraque. Se estivéssemos, não teríamos concordado com o desejo do governo iraquiano em nos ver partir. Por acaso César se importava com o desejo popular da Gália?
Alguns militantes indubitavelmente dirão que a diferença essencial é que Barack H. Obama, e não George W. Bush, é presidente.
Porém, essa objeção tola esconde o fato de que Obama integrou-se em uma cronologia desenhada pela administração Bush. Mais do que isso, Obama se aproximou de Bush mais do que qualquer um poderia imaginar.
Considere a Líbia. Obama perseguiu exatamente o mesmo objetivo político -- forçar a mudança de regime -- que os críticos da Guerra do Iraque diuturnamente denunciaram como sendo o coração do imperialismo americano. Há diferenças significativas entre as duas empreitadas, é verdade, mas há pouquíssima diferença no nível conceitual, e nenhuma das duas teve algo que ver com imperialismo.
Mais importante, para que a acusação de imperialismo signifique alguma coisa ela precisa descrever algo mais amplo do que uma simples diferenciação ideológica de políticas. Se nosso imperialismo pode ser ligado e desligado como uma lanterna com a mera mudança de partidos, então quão imperialistas podemos ter sido desde o começo?
A palavra "regime" tem sido definida nos últimos anos como nada mais do que administrações presidenciais. "O que precisamos agora não é apenas uma mudança de regime com Saddam Hussein e o Iraque, mas precisamos de uma mudança de regime nos Estados Unidos", disse o senador John Kerry em 2003.
Regime descreve, na verdade, todo um sistema de governo. E se o regime americano é imperialista apenas enquanto os republicanos estão no poder, então não é uma afirmação séria, mas apenas uma calúnia conveniente e ideológica.
Em muitos lugares do Oriente Médio, a Guerra ao Terror é invocada como um front de inspiração religiosa para um imperialismo cruzado. Essa besteira não enxerga o fato de que a América foi à guerra para salvar vidas islâmicas mais do que qualquer país islâmico já fez. Sob democratas e republicanos nós lutamos para salvar muçulmanos na Somália, no Kosovo, na Bósnia, no Kuwait, no Afeganistão, no Iraque e, agora, na Líbia. Não procuramos a conversão de ninguém e - com exceção do Kuwait - nunca apresentamos uma conta a pagar. Quando nos pediram para sair, nós saímos.
Dizer que fizemos essas coisas simplesmente por pilhagem e poder é um insulto a todos os americanos, particularmente àqueles que deram suas vidas no processo.
Jonah Goldberg é editor-assistente do National Review Online e autor do livro "Fascismo de Esquerda: a história secreta do esquerdismo americano", publicado pela Ed. Record.
Tradução e divulgação: Felipe de Oliveira Azevedo Melo, editor do blog da Juventude Conservadora da UNB.
Afinal de contas, que tipo de império faz uma coisa dessas?
Por muito tempo os críticos da política externa dos EUA têm desfiado a ladainha sobre o "império" americano. O termo tem sido usado como um epíteto tanto pelos isolacionistas de esquerda quanto de direita, como um termo mais friamente descritivo por intelectuais da moda como Niall Ferguson e Lawrence Kaplan, e com entusiasmo jubilante de alguns neoconservadores em política externa como Max Boot.
A acusação em tempos recentes têm como foco o Oriente Médio, especificamente o Iraque.
O problema é que a América contemporânea não é um império, pelo menos em nenhum sentido convencional ou tradicional.
Um império típico invade países para explorar seus recursos, impor controle político e extorquir tributos. Isso é verdade para todo império, desde os antigos romanos até os britânicos e soviéticos.
Esse nunca foi o caso do Iraque. Por toda a baboseira de sangue-por-petróleo, se a América quisesse o petróleo do Iraque ela poderia ter poupado muito sangue e simplesmente comprado. Saddam Hussein ficaria feliz em fechar um acordo se nós apenas acabássemos com nossas sanções. De fato, a indústria de petróleo dos EUA nunca fez lobby para uma invasão, mas para o fim das sanções. Nós também nunca arrancamos impostos do Iraque. Na verdade, nós defendemos sua diminuição.
E nós certamente não estamos no controle político do Iraque. Se estivéssemos, não teríamos concordado com o desejo do governo iraquiano em nos ver partir. Por acaso César se importava com o desejo popular da Gália?
Alguns militantes indubitavelmente dirão que a diferença essencial é que Barack H. Obama, e não George W. Bush, é presidente.
Porém, essa objeção tola esconde o fato de que Obama integrou-se em uma cronologia desenhada pela administração Bush. Mais do que isso, Obama se aproximou de Bush mais do que qualquer um poderia imaginar.
Considere a Líbia. Obama perseguiu exatamente o mesmo objetivo político -- forçar a mudança de regime -- que os críticos da Guerra do Iraque diuturnamente denunciaram como sendo o coração do imperialismo americano. Há diferenças significativas entre as duas empreitadas, é verdade, mas há pouquíssima diferença no nível conceitual, e nenhuma das duas teve algo que ver com imperialismo.
Mais importante, para que a acusação de imperialismo signifique alguma coisa ela precisa descrever algo mais amplo do que uma simples diferenciação ideológica de políticas. Se nosso imperialismo pode ser ligado e desligado como uma lanterna com a mera mudança de partidos, então quão imperialistas podemos ter sido desde o começo?
A palavra "regime" tem sido definida nos últimos anos como nada mais do que administrações presidenciais. "O que precisamos agora não é apenas uma mudança de regime com Saddam Hussein e o Iraque, mas precisamos de uma mudança de regime nos Estados Unidos", disse o senador John Kerry em 2003.
Regime descreve, na verdade, todo um sistema de governo. E se o regime americano é imperialista apenas enquanto os republicanos estão no poder, então não é uma afirmação séria, mas apenas uma calúnia conveniente e ideológica.
Em muitos lugares do Oriente Médio, a Guerra ao Terror é invocada como um front de inspiração religiosa para um imperialismo cruzado. Essa besteira não enxerga o fato de que a América foi à guerra para salvar vidas islâmicas mais do que qualquer país islâmico já fez. Sob democratas e republicanos nós lutamos para salvar muçulmanos na Somália, no Kosovo, na Bósnia, no Kuwait, no Afeganistão, no Iraque e, agora, na Líbia. Não procuramos a conversão de ninguém e - com exceção do Kuwait - nunca apresentamos uma conta a pagar. Quando nos pediram para sair, nós saímos.
Dizer que fizemos essas coisas simplesmente por pilhagem e poder é um insulto a todos os americanos, particularmente àqueles que deram suas vidas no processo.
Jonah Goldberg é editor-assistente do National Review Online e autor do livro "Fascismo de Esquerda: a história secreta do esquerdismo americano", publicado pela Ed. Record.
Tradução e divulgação: Felipe de Oliveira Azevedo Melo, editor do blog da Juventude Conservadora da UNB.
FIMDOSTEMPOS: juntos com iG e site Brasil de Fato?
Uploaded by videoscanalverdades on Oct 29, 2011
Como um monte de gente veio "comentar" a resposta do professor Olavo de Carvalho, não comentando a resposta dele e sim reiterando a pergunta, me respondam então o que pergunto acima.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Gaystapo verde amarelo
JULIO SEVERO
28 de outubro de 2011
28 de outubro de 2011
Disque-denúncia abre as portas para a repressão a tudo o que “ofende” os amantes do sexo anal e perversões semelhantes
Julio Severo
Está em plena atividade o telefone estatal especial criado para que praticantes do homossexualismo possam denunciar cidadãos do Brasil.
De acordo com o jornal Diário do Comércio, “O serviço Disque Direitos Humanos (Disque 100) recebeu 856 denúncias de casos de homofobia no Brasil entre janeiro e setembro deste ano. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), as ligações totalizaram 2.432 violações aos direitos dos homossexuais, como violência e atendimento inadequado em delegacias, entre outros. O Estado de São Paulo lidera o ranking com 134 telefonemas sobre homofobia…”
O Estado de São Paulo, onde foi aprovada uma lei anti-“homofobia” pelo PSDB em 2001, está na vanguarda de medidas políticas gayzistas. O PSDB está construindo no seu quintal paulistano todo um aparelho de repressão a favor da agenda gay. O Ministério Público Federal de São Paulo é o instrumento predileto dos ativistas gays. Embora com sede em Curitiba, no Paraná, a ABGLT, a maior entidade gay recebedora de verbas governamentais, só faz uso do MPF de São Paulo para reprimir os opositores, tendo inclusive já feito nesse MPF queixa contra o autor deste blog.
O Diário do Comércio não deu exemplo dos tipos de queixas que estão sendo feitas ao disque-denúncia, mas já expus o famoso caso de um jovem paulistano bêbado que foi multado em quase 15 mil reais apenas por ter chamado de “veado” um praticante do homossexualismo. De acordo com a lei anti-“homofobia” do Estado de São Paulo, a multa de 14.880 reais foi necessária porque a palavra “veado” provocou no homossexual declarado “constrangimento de ordem moral, em razão da sua orientação sexual, na modalidade de vexame, humilhação, aborrecimento e desconforto”.
Evidentemente, essa repressão não vale quando homossexuais provocam nas outras pessoas “constrangimento de ordem moral na modalidade de vexame, humilhação, aborrecimento e desconforto”, exibindo obscenidades publicamente na frente de famílias com suas crianças.
Na verdade, eles podem fazer isso e muito mais. Quando um homossexual pode se apresentar desrespeitosamente só de calcinha na frente dos deputados sem maiores consequências, é sinal de que, mesmo não tendo sido aprovada, a lei do privilégio já é realidade.
O disque-denúncia não foi criado para pessoas ofendidas pelos atos homossexuais. Foi criado apenas para que os homossexuais tenham as ferramentas certas para reprimir os que se sentem ofendidos com as obscenidades gays e com a infame agenda gay.
Essa paranoia tem a marca registrada do PT.
O disque denúncia foi lançado no ano passado por Maria do Rosário, a radical militante do PT que tem a pretensão ideológica de transformar em crime a autoridade dos pais de disciplinar os filhos fisicamente por desobediência. Os pais cristãos, que atendem diretamente ao mandamento bíblico de uso da vara em situações de rebeldia dos filhos, serão classificados como “criminosos”, se os planos de Rosário avançarem.
Como toda boa petista, Rosário não abre mão do aborto provocado como direito reprodutivo da mulher. Dê uma varada ou chinelada de correção em seu filho, e Rosário diz que sua atitude é crime. Mate seu filho antes de nascer, e Rosário dirá que esse assassinato é um sagrado direito reprodutivo de toda mulher.
O sonho dela é livrar as crianças do Brasil da “violência” da disciplina física dos pais e entregá-las às maravilhas do aprendizado estatal do sexo anal nas escolas.
Ela quer mudanças no ECA — em parceria com a ABGLT, que também quer “melhorias” no ECA —, para que as crianças sejam “protegidas” da autoridade corretiva dos pais. Os pais não podem se aproximar dos próprios filhos para discipliná-los, mas há total liberdade, com proteção governamental, para que crianças sejam levadas ao sexo anal através de porcas aulas de educação sexual.
Essa é a paranoia do PT: prisão para pais que exercem seu direito de usar a vara corretiva em seus filhos, e proteção e liberdade para mães que matam seus bebês antes de nascer ou para autoridades educacionais depravadas que treinam crianças para o sexo anal.
O que o Brasil precisa urgentemente é de um disque-denúncia de crimes homossexuais contra crianças. Milhares de meninos são vítimas de estupradores homossexuais no Brasil, mas o governo, em sua paranoia, dá proteção aos predadores, não às suas vítimas.
Qualquer autoridade governamental que esteja determinada a destruir a autoridade corretiva dos pais na vida dos filhos, dando em troca o “direito” e a “liberdade” de matar os filhos antes de nascer ou dando em troca aulas de sexo anal para crianças, precisa de uma camisa de força.
Os ativistas homossexuais recebem rios de dinheiro para elaborar materiais para doutrinar os filhos dos outros nas escolas, e não temos nenhum disque-denúncia para nos ajudar a denunciar esse crime.
O governo federal gasta milhões em políticas, eventos e leis para expandir a agenda gay na sociedade e nas escolas, e não temos nenhum disque-denúncia para denunciar esse vergonhoso investimento na sodomia.
Milhares de meninos são estuprados por homossexuais por ano, e não temos nenhum disque-denúncia para nos ajudar a cobrar do governo uma campanha ampla contra os predadores homossexuais. Pelo contrário, já denunciei várias defesas homossexuais à pedofilia, e o Ministério Público Federal e o próprio governo federal nem bocejam.
Luiz Mott, o maior líder homossexual do Brasil, vem há anos sinalizando preferências claramente pedófilas, especialmente quando apresentou publicamente um museu erótico alisando a estátua de um bebê pelado. Contudo, em vez de ser enquadrado criminalmente, ele é alvo de condecorações e adulações governamentais. Ele aplaudiu quando a ABGLT, a maior organização gayzista do Brasil, se queixou de mim ao Ministério Público Federal.
Mas se nos queixarmos dos abusos que a agenda gay e seus cúmplices governamentais estão cometendo contra nós e nossos filhos, os militantes homossexuais “ofendidos” podem nos denunciar pelo disque-denúncia criado especialmente para os amantes do sexo anal e perversões semelhantes.
Se permitirmos que as denúncias estúpidas deles neutralizem nossa capacidade de reação e defesa de nossas famílias, a opressão deles contra nossos filhos passará de mera doutrinação homossexual nas escolas para alisamento físico e muito mais.
Nessa altura, se nada fizermos, poderemos ser denunciados e criminalizados se não entregarmos nossos filhos aos tarados de Sodoma.
Fonte: www.juliosevero.com
Kibe Loco - Dilma x Orlando, o 6º ministro a cair!
Uploaded by antoniotabet on Oct 28, 2011
A excelentíssima senhora presidente da república, Dilma Roussef e o telefonema definitivo para Orlando Silva, o sexto ministro a cair no atual governo.
Dilma: Gustavo Mendes
Direção: Antonio Pedro Tabet e Ian SBF
Roteiro: Equipe Kibe Loco
Produção e Edição: Equipe Anões em Chamas
Locução: Rodrigo Fernandes
Pi: 3,1416
Dilma: Gustavo Mendes
Direção: Antonio Pedro Tabet e Ian SBF
Roteiro: Equipe Kibe Loco
Produção e Edição: Equipe Anões em Chamas
Locução: Rodrigo Fernandes
Pi: 3,1416
Novo livro: O Inferno
Recebi e repasso:
Olá,
Gostaríamos de promover o novo lançamento da Editoria Ecclesiae: “O Inferno: se existe, como é, como evita-lo” do Monsenhor Louis de Ségur. Uma pequena sinopse sobre o livro vai abaixo:
O Inferno foi publicado em 1876, e a idéia inicial, segundo o autor, partiu do que dizia o Papa Pio IX: “nada é mais capaz de fazer os pobres pecadores refletirem e, conseqüentemente, fazê-los retornar a Deus, do que as verdades do inferno”. Para Ségur, “o grande missionário do céu é o inferno”, pois no momento em que alguém se dá conta de que se trata de algo real, não apenas um símbolo, passa a compreender perfeitamente que, como diz o salmista, “a sabedoria começa com o temor a Deus”
Em breve divulgaremos a palestra de lançamento do livro, que será dada por Diogo Chiuso, tradutor da obra. Ela será transmitida ao vivo por este site.
Estamos ajudando a divulgar o “II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida” que com grandes nomes nacionais s internacionais ligados ao movimento pró-vida. Visite o site e se inscreva para participar desse importante evento.
Por fim, algumas recomendações de livros que retornaram aos nossos estoques ou que foram recentemente adquiridos para venda:
Ação, Tempo e Conhecimento – Prof. Ubiratan Iorio
Repensando o Modelo de Negócios do Livro – Hélio Puglia Fernandes
O Fim do FED – Ron Paul
O Mundo em Desordem – Demétrio Magnoli
Guia Politicamente Incorreto da América Latina – Leandro Narloch
Divina Comédia – Dante Alighieri
Repensando o Modelo de Negócios do Livro – Hélio Puglia Fernandes
O Fim do FED – Ron Paul
O Mundo em Desordem – Demétrio Magnoli
Guia Politicamente Incorreto da América Latina – Leandro Narloch
Divina Comédia – Dante Alighieri
Gratos pela atenção,
Equipe Vide Editorial
Rua Angelo Vicentim, 70 - Campinas - SP - 13084060
ATENÇÃO! QUEM ARMOU O CONFRONTO NA USP FOI O NARCOTRÁFICO EM ASSOCIAÇÃO COM EXTREMISTAS DE ESQUERDA. A USP É TÃO LUCRATIVA QUANTO O MORRO DO ALEMÃO!
REINALDO AZEVEDO
28/10/2011 às 6:41
Por Reinaldo Azevedo
28/10/2011 às 6:41
A USP foi palco ontem de um confronto entre a Polícia Militar e um grupo de estudantes, que supostamente tentavam impedir a prisão de três alunos flagrados com maconha. Escrevi dois posts a respeito. Como costuma acontecer nessas horas, os tolos, passando-se por libertários, pretendem discutir a descriminação da maconha. O debate não é esse. Todo mundo sabe o que penso e não vou abrir essa questão. Maconheiros aqui não se criam. Eu quero discutir coisa mais séria.
Estima-se em 400 o número de presentes à confusão — 0,4% do corpo discente da universidade. Embora aquelas pessoas possam ser próximas dos grupos de extrema esquerda que atuam por ali, asseguro que a maioria dessa minoria está sendo usada como massa de manobra de algo bem maior e mais perigoso do que imagina.
A confusão de ontem foi meticulosamente planejada por pessoas estranhas aos interesses da USP. Tenho mais detalhes dos acontecimentos do que imaginam alguns bobocas. Felizmente, há mais leitores deste blog na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) do que imaginam as Mafaldinhas e os Remelentos do extremismo do sucrilho com Toddynho. Atenção! Foram agentes provocadores que deram o “start” na operação.
A Universidade de São Paulo é uma cidade com mais de 100 mil habitantes, onde circula uma categoria, provam as pesquisas, que consome muito mais droga do que a média da população. O TRÁFICO NA USP É UMA ATIVIDADE MUITO RENTÁVEL. A PM no campus está atrapalhando os negócios. Acontece na universidade o que se dá no Morro do Alemão, no Rio. O narcotráfico está reagindo à presença da lei e estimula confrontos entre a polícia (naquele caso, Exército) e a população para que possam exercer o seu comércio sem ser molestados por ninguém. Como a universidade é uma espécie de “território livre”, o tráfico ali não servia apenas a consumidores locais; era um ponto de distribuição da mercadoria.
O narcotráfico dentro da USP e de boa parte das universidades brasileiras pede, além do policiamento ostensivo, ações de Inteligência, com a infiltração de agentes da PM e da PF, NA FORMA DA LEI, para pegar os peixes graúdos e osdealers que atuam ali dentro. Vou lhes relatar a seqüência que muitos bananas que resolveram atacar ontem a PM ignoram.
1 - os mesmos rapazes que foram abordados à noite com maconha já tinham sido procurados à tarde pela polícia (tinham a chapa do carro como dica);
2 - nos dois casos, os policiais receberam uma denúncia;
3 - na segunda vez, o material foi encontrado. Feito o flagrante, Sandra Nitrine, diretora da Faculdade de História e professores do Departamento apareceram para negociar com a Polícia a não-prisão dos estudantes;
4 - as coisas caminhavam para um acordo — SANDRA SABE QUE FOI ASSIM COMO ESTOU DIZENDO —, e os professores decidiram voltar para seus postos;
5 - de súbito, NÃO HÁ UMA SÓ PESSOA HONESTA QUE POSSA NEGÁ-LO, vândalos, meliantes, bandidos disfarçados de estudantes, começaram a atacar as viaturas e os policiais, ferindo alguns deles;
6 - deu-se, então, o que alguns queriam, esperavam e haviam planejado: o confronto;
7 - do nada, informam, apareceu a tropa de choque sem farda para enfrentar os policiais, num conflito obviamente arquitetado;
8 - depois da batalha, houve então a decisão de ocupar a administração da FFLCH para exigir o fim da presença da PM no campus, que é o que quer o narcotráfico local e a extrema minoria da extrema esquerda.
1 - os mesmos rapazes que foram abordados à noite com maconha já tinham sido procurados à tarde pela polícia (tinham a chapa do carro como dica);
2 - nos dois casos, os policiais receberam uma denúncia;
3 - na segunda vez, o material foi encontrado. Feito o flagrante, Sandra Nitrine, diretora da Faculdade de História e professores do Departamento apareceram para negociar com a Polícia a não-prisão dos estudantes;
4 - as coisas caminhavam para um acordo — SANDRA SABE QUE FOI ASSIM COMO ESTOU DIZENDO —, e os professores decidiram voltar para seus postos;
5 - de súbito, NÃO HÁ UMA SÓ PESSOA HONESTA QUE POSSA NEGÁ-LO, vândalos, meliantes, bandidos disfarçados de estudantes, começaram a atacar as viaturas e os policiais, ferindo alguns deles;
6 - deu-se, então, o que alguns queriam, esperavam e haviam planejado: o confronto;
7 - do nada, informam, apareceu a tropa de choque sem farda para enfrentar os policiais, num conflito obviamente arquitetado;
8 - depois da batalha, houve então a decisão de ocupar a administração da FFLCH para exigir o fim da presença da PM no campus, que é o que quer o narcotráfico local e a extrema minoria da extrema esquerda.
Gente que circula por ali todos os dias e que conhece o que sobrou do movimento estudantil na USP acusa a presença de pessoas estranhas à universidade na manifestação — inclusive no comando da assembléia. O que se viu ontem à noite na universidade foi muito mais do que o confronto entre a PM e meia-dúzia de maconheiros e radicalóides. Não! Há tontos que estão sendo usados como massa de manobra de uma atividade comercial criminosa.
Sim, vocês entenderam direito. Há elementos de sobra sugerindo que o próprio flagrante — uma obrigação da PM — servia aos propósitos de quem queria chegar ao atual status: administração da FFLCH ocupada, com a reivindicação de que a PM deixe o campus. Além, claro!, do pedido de renúncia do reitor… Os traficantes querem o território “livre” ourtra vez; e a extrema esquerda moribunda tenta fazer renascer “o movimento”.
Também já enfrentei a polícia
Alguns bobalhões, que não sabem o que estão dizendo, resolveram me atacar… Acusam-me de ser “fascista” porque relatei o óbvio: OS SOLDADOS DA PM FORAM AS VÍTIMAS. Também já enfrentei a polícia na USP e fora dela. Já participei de assembléia com helicópteros do Exército sobrevoando as cabeças dos presentes na Igreja do Bonfim, em Santo André —1980 ou 1981… Tomei umas borrachadas invadindo o prédio do Crusp, exigindo moradia (para os outros…). Fui alvo de um agente do Deops no colégio, aos 16 anos, quando era ligado à Convergência Socialista, sendo devidamente fichado. Não conto essas coisas para justificar as minhas posições de agora, até porque me envergonho das invasões que ajudei a fazer. Só que eu vou contar um segredinho para esses paspalhos, em maiúsculas: “EU ESTAVA LUTANDO CONTRA A DITADURA; ELES ESTÃO LUTANDO CONTRA A DEMOCRACIA”.
Alguns bobalhões, que não sabem o que estão dizendo, resolveram me atacar… Acusam-me de ser “fascista” porque relatei o óbvio: OS SOLDADOS DA PM FORAM AS VÍTIMAS. Também já enfrentei a polícia na USP e fora dela. Já participei de assembléia com helicópteros do Exército sobrevoando as cabeças dos presentes na Igreja do Bonfim, em Santo André —1980 ou 1981… Tomei umas borrachadas invadindo o prédio do Crusp, exigindo moradia (para os outros…). Fui alvo de um agente do Deops no colégio, aos 16 anos, quando era ligado à Convergência Socialista, sendo devidamente fichado. Não conto essas coisas para justificar as minhas posições de agora, até porque me envergonho das invasões que ajudei a fazer. Só que eu vou contar um segredinho para esses paspalhos, em maiúsculas: “EU ESTAVA LUTANDO CONTRA A DITADURA; ELES ESTÃO LUTANDO CONTRA A DEMOCRACIA”.
Dilema éticoEncerro propondo um dilema ético aos maconheiros — um bestalhão me censurou, afirmando que eu deveria escrever “usuários de maconha”, uiuiui… —, que eles podem responder tão logo recobrem o juízo perfeito. Caso um policial perceba que três pessoas, num carro, estão prestes a ser assaltadas, suponho que os valentes defendam que esse policial cumpra a sua missão e faça alguma coisa, certo? Afinal, trata-se de evitar um crime — sim, evitar: nem foi cometido ainda. Sigamos. Esse mesmo policial deve ou não agir se souber que três pessoas fumam ou portam drogas dentro de um outro carro?
Existirá alguém que, dizendo “sim” ao primeiro caso tenha a enorme, a monumental, cara-de-pau de dizer “não” ao segundo? Qual é a proposta que esses valentes têm para a democracia? Os policiais devem atuar para coibir alguns crimes e par permitir outros? Essa minoria de estudantes acredita-se uma categoria especial, acima da lei, do regimento e da Constituição, infensa à ordem legal e às instituições? Quem lhes deu o “direito” de dizer quais leis podem e quais não podem ser aplicadas?
Jogo esses elementos na esperança de que possam refletir algum dia. De imediato, o que interessa é outra coisa. O confronto da USP foi planejado para tirar a PM do campus. Eu já chamava a USP de o “Morro da Ideologia Alemã”, numa homenagem a dinossauros e pterodáctilos marxistas que ainda há por lá, né, Marilena? Agora, como se nota, a turma barra-pesada quer mesmo é transformá-la no Morro do Alemão.
É BOM QUE OS ESTUDANTES DA USP SE MIREM UM POUCO NO EXEMPLO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E COMECEM A RESISTIR. Ou aqueles 400 — com prováveis 300 idiotas que nem sabem direito onde estão se metendo — vão submeter à sua ditadura as 99.600 pessoas que certamente aprovam a presença da PM no campus porque não gostam de bandido.
Senhores estudantes de verdade da USP, mobilizem-se contra o casamento perverso entre o narcotráfico e a extrema da extrema-esquerda. A coisa mais próxima disso que há no mundo são as Farc. Nao permitam a criação das FARC-USP!!!
PS - Bandidos deram para fazer ameaças. Estão sendo devidamente arquivadas para ser enviadas à polícia, o que começo a fazer nesta sexta. Não confiem na impunidade do anonimato. Nao se esqueçam: eu lutei contra a ditadura; vocês lutam contra a democracia!
PS2 - A orientação deste blog não mudou. Comentários favoráveis à descriminação das drogas não serão publicados.
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".