Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 15 de janeiro de 2011

NA RABEIRA DA HISTÓRIA

HEITOR DE PAOLA


Anatoli Oliynik


A Rússia implantou o regime comunista em 1917 à custa de vinte e cinco milhões de russos assassinados por não concordarem com o novo regime. Esses assassinatos são a base do novo verbete ainda não corrente nos dicionários que é o democídio[1]. Estes dados são os oficiais. Estima-se que o número de mortos seja o dobro. Seus responsáveis? Lênin e Stalin. Este, o segundo maior carniceiro na história da humanidade.


A China, por sua vez, seguindo a orientação russa desde 1919 pelo carniceiro-mor de toda a humanidade, Mao Tse-tung, implantou definitivamente o seu regime comunista em 1949, após o democídio de sessenta e cinco milhões de chineses. Estima-se que o número de mortos seja em torno de oitenta milhões.


Portanto, em apenas dois países – Rússia e China – foram assassinadas noventa milhões de pessoas pelo simples fato de discordar do regime comunista de governo.


Na Rússia o regime comunista imperou, oficialmente, durante setenta e dois anos.


Na China o comunismo ainda é o regime de governo em vigor e já dura sessenta e dois anos.


À luz destas informações, é possível desenvolver o mais elementar dos raciocínios: Se uma das finalidades do comunismo é a igualdade na distribuição da riqueza, então a Rússia, com noventa e quatro anos de comunismo, deveria ser o país mais rico do planeta. A renda por pessoa deveria ser a mais alta do mundo. E o que vemos na Rússia hoje? Pobreza – todos são iguais na miséria, mas alguns são mais iguais que outros –, corrupção institucionalizada, prostituição generalizada, degradação dos costumes, ateísmo, domínio da máfia formada pelos ex-integrantes da KGB aliados aos altos mandatários do politiburo, a mais brutal concentração de renda nas mãos dos dirigentes do regime comunista e a mancha negra de vinte e cinco milhões de russos assassinados para a implantação do FRACASSO !


E a China? O país é governado pelo Partido Comunista da China (PCC), cujo monopólio é garantido pela Constituição, portanto, um governo autoritário e absolutista onde não há liberdade de imprensa, de reunião, de movimentos, de direitos reprodutivos e de culto a religião, de livre acesso a rede mundial de computadores entre milhares de outras proibições. Com uma população de um bilhão, trezentos e cinqüenta milhões de pessoas[2] das quais setecentos milhões vivem na mais absoluta miséria, a China só não entrou em colapso total, porque o país promoveu a abertura da economia permitindo o aporte de capital estrangeiro. Se não fossem os malvados capitalistas ocidentais, os níveis de miséria absoluta seriam muito mais altos. Portanto, a China, assim como a Rússia com os seus regimes de governo psicóticos e democídas, só conseguiram produzir duas coisas: TRAGÉDIA e FRACASSO !


A Alemanha após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi dividida em duas: A Alemanha Ocidental sob o regime democrático e modelo econômico capitalista, e a Alemanha Oriental sob o regime político comunista e o modelo econômico estatizado. O que foi que aconteceu após a queda do Muro de Berlim em 1989? Os malvados capitalistas da Alemanha Ocidental tiveram que adotar a Alemanha Oriental e tirá-la da miséria produzida pelos bondosos e benevolentes comunistas, reformadores do mundo e da humanidade. É só olhar para o que é a Alemanha hoje para constatar qual dos dois regimes proporcionou maior progresso e bem-estar ao seu povo. O grande problema é que as nações não aprendem e os alemães estão elegendo novamente governos socialistas. A lição histórica nunca é suficiente. A ignorância não tem limites, ela pode ser expandida indefinidamente.


E o Brasil? O Brasil capitaneado por governos esquerdistas nos últimos dezesseis anos caminha, rigorosamente, na rabeira da história seguindo orgulhosamente os passos já trilhados pela Rússia e pela China, países que prometeram igualdade na distribuição riquezas e outras utopias psicóticas, mas que só produziram o caos, a miséria, o nivelamento por baixo de seus povos e noventa milhões de almas cruelmente assassinadas, constituindo o maior morticínio na história da humanidade. Em tempos de paz, matou-se o dobro de pessoas que nas duas Grandes Guerras Mundiais, somadas.


Este é o comunismo que a massa ignara, a elite acadêmica e “intelectual”, os bispos e padres marxistas da teologia da libertação e os empresários brasileiros veneram, a ponto de eleger, seguidamente, três de seus mais fiéis representantes e que estão implantando no país, sob a cortina adjacente apelidada de “socialismo”, o novo comunismo “terra-brasílis”.


Quando a cabeça é torta, a alma paga o pato.










[1] A palavra democídio é qualquer assassinato pelo governo


[2] Fonte: Banco Mundial. Dados de 2009

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".