Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

BABADO NÃO É BICO

VIVERDENOVO
DOMINGO, 9 DE JANEIRO DE 2011

POR ARLINDO MONTENEGRO

Quando as mulheres eram naturalmente mais recatadas, alguns modelos de saias tinham um acabamento de renda na largura de uns 5 cm, o "babado". Nas roupas interiores, reservadas exclusivamente para a vista dos maridos amantes (ou dos apenas amantes), conhecidas por "combinação", eram aplicados os "bicos", rendas de 1 cm ou pouco mais. Dito isto sabemos que o "babado" é visível para todos, o que se mostra. E bico é o que está escondido por baixo dos panos visíveis.

Nas políticas do dia, os babados estão na telinha doméstica, são as chatas e repetitivas notícias sobre o que os governantes pensam fazer – mas já vão pagando adiantado – e até começam a obra, mas fica no meio do caminho porque "faltam verbas", por mais imposto que a gente seja obrigada a pagar, sem falar no imposto que vem escondido no frango, no leite, no pão, no feijão, na roupa, no tenis, variando de acordo com a sanha do governo.

Na gasolina (mais de 50% do preço é imposto), no gaz de cozinha é um horror! Sai da Petrobrás para a Distribuidora (que também é da Petrobrás) por 6 Reais o botijão! Você paga quanto? O babado está na propaganda da empresa que diz gastar os tubos preservando vida de tartaruga, enquanto mente, dizendo que dentro de não sei quantos anos o tal do pré sal vai ser a salvação da lavoura. O bico é que a "brasileira" Petrobrás, faz muito tempo, é uma multinacional, com muito estrangeiro lucrando às custas dos brasileiros.

Aliás tem muito babado de empresa que se diz brasileira enchendo as vistas do distinto público, que emprenha pelos ouvidos na esperança de melhores dias. Na verdade, o bico dos economistas deixa saber que, por debaixo das saias todos os setores da produção nacional – agrícola, industrial e de serviços – já está infiltrado, associado ou totalmente controlado por mega investidores e mega empresas multinacionais inglesas, americanas, russas, espanholas, francesas... que acabam levando a parte do leão. Assim é com energia, comunicações, mineração, supermercados, construção civil e na agricultura.

Os pequenos produtores sabem disto e sentem na carne o império da Monsanto, Cargil e outras que vendem sementes e venenos contra insetos ou produtos químicos para hidropônicos. Tudo para controlar a produção menor, inviabilizando a competitividade natural. E tudo é negociado, legislado, permitido pelas políticas governamentais, sempre dizendo amém aos interesses dos gigantões globaritários, em detrimento da nação.

As mudanças da economia globalizada alteram o comportamento das pessoas e enquanto o babado do progresso cantado pela tv fala de novos comportamentos e o Painel da Onu, resolveu no mes passado levar à Assembléia Geral, as resoluções de suas agências como a Unicef e Direitos Humanos, para apreciar e aprovar de novo uma coisa que já foi rejeitada há alguns meses: leis internacionais sobre gênero e orientação sexual na educação das crianças.

Em nome do Brasil, os executores das políticas exteriores do governo, juntaram-se aos EUA, Argentina, Bélgica, Croacia, França, Holanda, Nova Zelandia, Noruega e outros europeus, para defender e aprovar o que chamam "direitos das diversidades", isto é direitos especiais para os homossexuais, ensinar às crianças de 6 a 10 anos como utilizar a sexualidade em todas as suas formas. Pais, fiquem espertos! Pode aparecer na escola dos seus filhos o kit gay que o Ministério da Educação já distribuiu para 6.000 escolas. Num dos cartazes da campanha ha a foto de dois menininhos aparentando 6 ou 7 anos num abraço colado com beijo na boca...

A delegação da Bélgica lembrou que a defesa "da orientação sexual e identidade de gênero, já estão claramente definidas no direito internacional e que a proposta em curso intentava criar direitos especiais de proteção para a minoria homossexual. A delegação do Suriname indicou que existem outros grupos humanos que necessitam muito mais atenção especial e proteção, mas não contam com uma defesa tão pesada e insistente.

Tuto isto é babado! O bico está nas consequências: sexo livre e irresponsável sufocando a família e a cultura da civilização cristã fundamentada na individualidade criativa, consequente e evolutiva. Legalização do aborto. Redução das populações. Crianças educadas pelo estado e não mais pelos pais. E isto inclui a exclusão das religiões.

O bico está na somatoria de ações voltadas para submeter todas as nações a um só governo mundial. Como o bico pouca gente vê, a vida segue em sua normalidade de apreciar os babados da propaganda, fatos divertidos esportivos, funkulturais ou de "luta contra as drogas", a ficção mais impertinente.

O império britânico sabe disto. Os banqueiros sabem disto. Os governantes do mundo inteiro sabem dos trilhões de dólares que circulam nos bancos, fiananciando o tráfico internacional de armas e drogas e fortalecento fortunas de "gente bem", acima dos Beiramar e Marcola. Imagina se banqueiros, políticos, empresários e governantes vão matar uma das suas galinhas de ovos de ouro!

Bom, vamos ficando por aqui, sabendo que muitos reis ingleses utilizavam ópio. Que muitos governantes atuais utilizam cocaína. Que o Che Guevara era maconheiro. E que a droga veio para o mundo ocidental como parte das políticas de Lenin, Stalin e Kruchov, para desmoralizar o mundo ocidental e a civiliação cristã. Fidel Castro foi uma das pontes do grande tráfico de drogas para os EUA. Isto está documentado e existem testemunhas vivas.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".