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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

HEITOR DE PAOLA FALA A ESTUDANTES DO UNESC SOBRE “A NOVA ORDEM MUNDIAL”

FOLHA DO NORTE
(09/10/2008)



Heitor de Paula, na apresentação da palestra.


O médico, psicanalista, escritor e comentarista político, estudioso de filosofia, filosofia da ciência, história, ciência política e política internacional Dr. Heitor de Paola esteve em Colatina, no início desta semana, segunda e terça-feira. A convite do professor Leonardo Penitente, o autor da obra “O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial”, encontrou-se, nos dois dias, com estudantes do curso de Direito, com os quais discutiu sua obra, culminando com uma palestra – “A nova ordem mundial” - de auditório lotado, na noite de terça, 7.

A palestra prendeu a atenção dos estudantes, pois o autor explicou como forças ideológicas de esquerda se organizam para estabelecer o que chama de “nova ordem mundial”. Entre tais forças estão a ONU e a UNESCO, que, por meio de uma “rede de Ongs internacionais, financiadas por fundações multibilionárias” agem sublimi-nar ou explicitamente na disseminação do que se pode chamar de neocomunismo, cujo objetivo final será “o estabelecimento de um governo mundial comandado através da ONU e suas agências (como ministérios globais que já são)”. Para ele, já foi conseguida, nesse sentido, a União Européia e está em rápido progresso a UNASUL – União das Nações Sul-Americanas.


Prof. Leonardo S. Penitente:
organizador do evento.



Falou, também, do uso da rede mundial de computadores – internet, para o avanço dessas idéias que visam a construção da nova ordem mundial, a que chama de NETWAR, por ele assim definida: “Nova forma de conflito e crime que envolve medidas de guerra não tradicional na qual os protagonistas usam organizações em rede (natwork), de acordo com as doutrinas, estratégias e tecnologias derivadas da era da informação”. Segundo Heitor de Paola, este esquema é trabalhado por meio do que chama de redes multicêntricas de comando, que são “protagonistas dispersos por todo o planeta em pequenos grupos, conduzindo coordenadamente suas campanhas pela internet, sem um centro de comando preciso”. Exemplo disso, como destacou, é a “expansão planetária do poder das Ongs e fundações internacionais”. Disse, ainda, que essa organização se constitui no Quarto Poder, cujo objetivo é a “destruição dos poderes tradicionais”, levando a sociedade civil organizada, por meio de Ongs (movimentos populares) a exercerem pressão sobre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”.

Como exemplo desses “movimentos populares”, citou o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), que iniciou suas atividades buscando a expropriação de terras improdutivas, mas que o objetivo maior é trabalhar a expropriação de terras produtivas com a desculpa de que venham a atender finalidades “sociais”.

Para não dizer que falou apenas do eixo do mal, costurado pelos fios ideológicos do comunismo, o palestrante acentuou, também, como capitalismo monopolista e globalista, que nada tem a ver com o verdadeiro capitalismo, porque se beneficia da concorrência para depois destruí-la, também estendeu suas garras de poder e domínio sobre as pessoas. E citou um pensamento do ex-presidente norte-americando Thomas Jefferson, que bem resume essa idéia: “Se o povo americano alguma vez permitir que bancos privados controlem sua moeda, primeiro através de inflação e depois por deflação, os bancos e cor-porações crescerão e roubarão do povo toda sua propriedade até que seus descendentes acordarão um dia sem casa no continente que seus pais conquistaram”.

Para reforçar essa idéia, acrescentou o seguinte pensamento do também ex-presidente americano Andrew Jackson: “Se o povo um dia entender o grau de injustiça com que é gerido nosso dinheiro pelo sistema bancário, haverá uma revolução imediatamente”.

Encerrou sua fala sob fortes aplausos e recomendou aos estudantes: “Estou muito entusiasmado em ver tantos jovens interessados nesse assunto. Isto muito me anima e relação ao futuro, pois só por meio dos jovens é que podemos esperar mudanças, alguma reação a esse movimento para impor essa nova ordem mundial já a caminho. Falo essas coisas não para que concordem comigo, mas para que usem o que já pensei para que possam refletir e chegar às próprias conclusões”.


Auditório lotado e atenta até o fim da palestra.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".