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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Governo inglês sabia do frio que viria, mas escondeu aos cidadãos

IPCO
10, janeiro, 2011


Aeroporto de Dublin
paralisado

Luis Dufaur
O Serviço de Meteorologia do governo inglês ‒ mais conhecido como Met Office, ativo desde 1854 ‒ soube que a Grã-Bretanha passaria um inverno excepcionalmente duro, aliás já é um dos mais frios da história, porém escondeu essa informação, denunciou o diário“The Telegraph”.
O fato é especialmente relevante pois os intensos frios provocam mortes, doenças e perdas materiais consideráveis nos países nórdicos.
No mês de outubro o Met Office alertou o governo pelo frio que vinha. Entretanto, foi severamente criticado por tal predição. O anúncio, por certo, contrariava as profecias do “aquecimento global”.
Blythe Hill Fields,
south London:
bom humor ajuda
 em momentos difíceis
Quando as ondas de frio iam chegar oMet Officepublicou uma alerta para desencargo de consciência. Frios tão graves exigem preparativos especiais que podem levar dias ou semanas.
Empresas de transporte de carga e passageiros queixaram-se pois o aviso chegou muito encima da hora.
Diante dos desarranjos e inconfiabilidade do Met Office, um outro órgão público ‒ aBBC ‒ decidiu informar com base em previsões climáticas independentes, disse “The Telegraph”.
Roger Harrabin, analista de meio ambiente da BBC, declarou à Radio Times: “O problema é que simplesmente nós não sabemos se podemos confiar no Met Office”. OMet Office esteve envolvido no esquema denunciado no Climategate.
A diversificação de fontes por parte da BBC recebeu um elogio de Piers Corbyn (ver nosso post anterior): “Este é um passo na boa direção. O Met Office está errando repetidamente e, entretanto continua sendo o serviço meteorológico do governo. É essencial que os funcionários e suas medições sejam independentes e objetivas.”
Caricatura virou
lugar comum
Aliás, já em março, o ideologizado Met Officecessou suas previsões de longo prazo diante de erros muito criticados, alguns beirando no cômico.
Em 2009 predisse um “verão-churrasco” que na prática foi inexpressivo. A seguir preanunciou um “inverno moderado”.
Porém, dezembro 2010, foi segundo o próprio Met Office o dezembro mais frio na Grã-Bretanha desde que começaram as medições nacionais em 1910.
O problema mais profundo reside na ideologia anti-ocidental e pró-socialista que subjaz nesta série de erros: antes de prejudicar a utopia ecologista, seus adeptos mantêm na ignorância os cidadãos que viram vítimas inocentes.
Do Brasil, melhor nem falar: a mídia adepta da utopia informou com luxo de dados sobre o relatório do futuro “verão-churrasco”.
Onda de frio
na Europa é histórica
Agora não informa equilibradamente aos brasileiros das justas críticas de que são objeto os profetas apocalípticos do “aquecimento global”.
Resultado: o leitor comum da mídia escrita ou digital é mais uma vítima do viés ideológico contra a civilização e a cultura ocidental.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".