Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ESPERANDO O TREM FANTASMA

VIVERDENOVO
QUINTA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2011

Por Arlindo Montenegro

Enquanto bispos, advogados, empresários, estudantes manifestam seu repúdio ao socialismo de Hugo Chávez na Venezuela, o Foro de São Paulo conspira em todos os países das Américas, mais ainda quando o pensamento socialista ocupa a Casa Branca.

E tudo se decide nestas nações do centro e do sul americano, sobre a perna dos governantes, maioria vestindo o vermelho que os identifica com os ditadores e formas de governo totalitário, que carregam como bandeira em suas biografias. A vontade de independência que embalou outrora a consciência das populações ativas e regularmente melhor informadas que hoje, foi varrida do cenário.

Nos bastidores, nas sombras existem alguns espíritos reencarnados do Don Quixote com fiéis escudeiros em debate inacabado entre o lirismo e a realidade. Nada de alternativas neste mundo sem alternativas. As velhas instituições desmoronam e a violência aumenta, conduzindo a humanidade para o clímax da terceira guerra mundial, para alegria dos banqueiros.

No Brasil, destacam-se notícias que mostram uma política exterior caolha, birrenta obediente ao Foro de São Paulo e seu radical socialismo do século vinte e um, pendurado nos galhos da macaquice extremista. Dia 11, uma nota da Agencia EFE da Espanha, confirma o casamento da nova governante do Brasil com seu "eleitor" da Venezuela, para aprofundar a integração energética regional.

A dupla combinou a agenda de reuniões trimestrais. Quem sabe se assim vai sair da terraplanagem a tal refinaria em Pernambuco que não recebeu nem um tostão do prometido pelo líder que faz tanto estrago em seu país, onde a criminalidade é devastadora e as prisões guardam os oposistores políticos sob absurdas acusações, para silenciá-los.

Na pauta do perigoso Chávez, como na pauta das conversações do Brasil, está o petróleo e o gaz... para a opinião pública. A pauta mantida em sigilo certamente será aquela que interessa à ONU e ao governo mundial dos banqueiros. Isto é terrorismo nu e cru. Isto é o enterro em cova rasa de milênios de busca dos caminhos alternativos para as relações civilizadas, racionais e respeitosas entre nações com culturas e recursos diferentes.

Para o Brasil esta continuidade que os diplomatas chamam de "pragamática" tem se revelado a política externa do abismo, do desconhecido, do irracional. Para a opinião pública os ares de esquerda cheia de marra. No âmbito das práticas um saldo de fracassos em todas as investidas para ocupar os empregos na ONU e outros foros internacionais de encontro para resolver coisa nenhuma.

Na relação com paíse vizinhos, só ferro e generosas concessões para o Paraguai, para a Bolívia, para países africanos, para a OLP e tome ferro da Argentina! Toda proteção para os terroristas das Farc contra a nação e o estado Colombiano. O que se executa é a mais fervorosa obediência ao planejamento estratégico da nova ordem mundial.

É o mundo tal como é conduzido por lunáticos, psicopatas, fanáticos religiosos, satanistas que apregoam o "bem estar", "igualdade" quando nada e ninguém é igual na natureza, "justiça" e "paz", enquanto arrecadam vorazmente as economias do trabalho de cada "súdito", "servidor", "empregado", "escravo", "subordinado", "vassalo", "crente" – cada infectado em estado de abulia física e moral.

Os humanos, particularmente os brasileiros, parecem tender a acreditar numa coisa e praticar o oposto. Carregam um peso de culpa que no geral atribuem aos outros, caracterizando a fragilidade moral dos irresponsáveis em seu primarismo instável e medroso.

É como se fôssemos todos prisioneiros de uma guerrilha bem armada, andando pelas selvas durante anos, saudosos de um ambiente familiar que só existe na memória, desejosos de liberdade, esperando a ração de cada dia e a vez de participar das atividades de sobrevivência "para ter o que fazer e não pensar..."
Pensar vem a ser um exercício cheio de perigos, armadilhas. Pensar leva à constatação que ainda não conhecemos o caminho para a vida em liberdade. E são tantos os caminhos já indicados para construir uma economia com a preservação de valores. Falha a vontade. Falha o conhecimento. Contentamo-nos em repetir que "dias melhores virão". Quando?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".