Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 12 de setembro de 2009

UnoAmérica responde ao governo boliviano

Fonte: UNOAMÉRICA
Sabado, 05 de Setiembre de 2009


A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, condena da maneira mais categórica o calunioso comunicado emitido ontem pelo governo boliviano contra nossa organização.


Álvaro García junto a Evo Morales


Bogotá, 5 de setembro – A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, condena da maneira mais categórica o calunioso comunicado emitido ontem pelo governo boliviano contra nossa organização.

As declarações do porta-voz presidencial, Iván Canelas, refletem o nervosismo que o governo sente ante a nova acusação que UnoAmérica introduziu ante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Enquanto o governo boliviano inventa mentiras para tratar de nos desprestigiar, UnoAmérica respalda suas acusações com fatos fidedignos e com provas sólidas, as quais estão em posse da CIDH.

Nas duas acusações apresentadas ante a CIDH – a primeira em junho e a segunda na quarta-feira passada – UnoAmérica documenta o seguinte:

- Evo Morales, Álvaro García Linera e Juan Ramón Quitana planejaram e ordenaram a execução do massacre de Pando, incorrendo em delitos de lesa-humanidade;

- Da forma mais cínica e perversa, o governo boliviano culpou a oposição pelo massacre, para justificar a perseguição e o encarceramento de seus adversários, e para se apoderar militarmente do estado de Pando;

- No manejo do julgamento sobre o ocorrido em El Porvenir e Cobija, o governo cometeu gravíssimas irregularidades – as quais o incriminam ainda mais – que vão desde a suspeita morte do procurador encarregado do caso Pando, Mario Mariscal, até o roubo de processos e a radicação do julgamento fora da jurisdição que lhe corresponde.

Ao se sentir descoberto por sua atuação em Pando, o governo boliviano decidiu “se adiantar”, orquestrando um novo massacre, desta vez no Hotel Las Américas.

A esse respeito, UnoAmérica sustenta que, em que pese que – certamente – Rózsa e seus colaboradores mantinham vínculos obscuros e atitudes suspeitas, o governo podia tê-los detido e interrogado como ordena a Lei. Entretanto, decidiu executá-los a sangue frio, para em seguida inventar a tese do “magnicídio” e das prováveis “ações terroristas”.

Desta forma, o governo de Evo Morales “matou três pássaros com um só tiro”: primeiro, armou um escândalo para desviar a atenção do massacre de Pando; segundo, incriminou UnoAmérica – sem apresentar prova alguma - para desprestigiar o informe que estávamos realizando; e terceiro, atribuiu à oposição cruzenha os crimes – reais ou figurados – que Rózsa cometeria no futuro e, com essa desculpa, iniciou uma incursão contra a liderança cívica, política e empresarial de Santa Cruz.

Esta manobra também teve repercussões no campo eleitoral, pois enquanto o MAS se concentra na campanha, a oposição se vê forçada a investir seu tempo e sua energia em se defender da perseguição do governo. Isto é, sem dúvida, uma forma indireta de cometer fraude eleitoral (à parte as irregularidades no cadastro).

UnoAmérica não se deixará amedrontar pelas calúnias do governo boliviano e continuará documentando – com provas – a responsabilidade de Evo Morales e a de seus colaboradores imediatos no massacre de Pando.

Tradução: Graça Salgueiro

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O dia em que comecei a escrever

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA
HEITOR DE PAOLA | 11 SETEMBRO 2009
ARTIGOS - TERRORISMO

Teorias psicóticas que ainda vicejam por aí entre malucos paranóicos, começaram a surgir: foi uma conspiração do próprio governo americano para desencadear a guerra contra o Islã! E, como não poderia faltar, foi culpa dos judeus! Israel quer que os EUA ataquem os povos árabes!

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Neste dia, há oito anos, o maior atentado terrorista da história destruiu as duas torres do World Trade Center, parte do Pentágono e um quarto avião caiu na zona rural da Pennsylvania. No Brasil era o meio da manhã. Encontrava-me no consultório quando um paciente chega com a notícia, ainda nebulosa. naquele tempo de internet lenta custei a ter acesso às notícias, liguei para casa e minha mulher foi para a televisão. Um de nossos filhos viajara para paris e tinha há pouco chegado no Charles de Gaulle. Viu na tevê e achou que era um filme de ficção, custou a acreditar que era um ataque de verdade. Como ele ia para Bruxelas, onde fica a sede da Otan que naquele momento entrara em alerta máximo, ficamos preocupados com outros ataques à Europa.

A perplexidade tomara conta do mundo. À noite, o presidente George W. Bush dirigia-se à nação em reunião conjunta do Congresso. Tudo levava a crer que os EUA iriam retaliar com toda força. Eu torcia para que a lei de talião (olho por olho,dente por dente) fosse seguida e alguns megatons seriam bem distribuídos pelo oriente médio. Prevaleceu, no entanto, a idéia de que não se poderia responder com violência à violência e milhares de vidas de jovens americanos e de outras nações aliadas foram perdidas na tentativa inútil de aceitar a assimetria da guerra terrorista.

Para mim, a perplexidade foi maior no dia seguinte: passei a receber e-mails irados, cheios de ódio e inveja, contra os Eua. "Bem que eles mereceram", exclamavam uns! "Eles estavam precisando baixar a arrogância com que tratavam o mundo", gritavam outros! Teorias psicóticas que ainda vicejam por aí entre malucos paranóicos, começaram a surgir: foi uma conspiração do próprio governo americano para desencadear a guerra contra o Islã! E, como não poderia faltar, foi culpa dos judeus! Israel quer que os EUA ataquem os povos árabes!

Eu comecei a revidar... e não parei mais de escrever!

Eu sabia que a união interna dos EUA não iria durar. Bush tinha razão quando disse "quem não estiver conosco, está contra nós". Ele sabia que a quinta coluna democrata estava apenas momentaneamente paralisada e retornaria com toda força. E ela começou a se mexer pouco tempo depois através do Ted Kennedy, que há poucos dias passou desta espero que para uma bem pior. Hoje, ela está aboletada em plena Casa Branca!

IDEOLOGIA, BASES COLOMBIANAS E TERRAS INDÍGENAS

Fonte: TERNUMA

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva*

O Brasil se deixou levar pela histeria populista dos líderes bolivarianos contra o acordo para a utilização de bases na Colômbia pelos EUA. Qual foi, até hoje, a alternativa apresentada pelo Brasil e vizinhos ao governo colombiano, eleito democraticamente, para apoiá-lo contra a narcoguerrilha que busca tomar o poder pela força? Ao contrário, o governo brasileiro, veladamente, tem simpatia pelas FARC, enquanto o Equador e a Venezuela já não conseguem esconder o apoio ostensivo àquela organização criminosa.

A quem a Colômbia poderia recorrer?

Mais uma vez, nossa política exterior usou de “dois pesos e duas medidas”, deixando a Nação em dúvida sobre quem dá o tom nos assuntos de América Latina. O profissional MRE ou o ideológico Assessor Especial de Assuntos Internacionais? O governo omitiu-se quando o presidente Chávez propôs à Rússia instalar bases na Venezuela, em sua recente visita àquela potência. O Brasil passa a imagem de ator terceiro-mundista, agindo constantemente a reboque do presidente venezuelano e de seus aliados – Evo e Correa – todos os três peões do Foro de São Paulo e grandes óbices à integração regional. Esse perfil não credencia o Brasil como líder capaz de conduzir a integração latino americana.

Há, nitidamente, o fator ideológico na posição adotada pelo País. Existem duas linhas de pensamento no governo, uma social democrata e outra socialista radical, que segue as estratégias do Foro de São Paulo para a tomada do poder e implantação de regimes totalitários e internacionalistas na América do Sul. O segmento socialista ocupa a Casa Civil, o Ministério da Justiça, a Secretaria de Comunicação de Governo, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Assessoria Especial de Assuntos Internacionais, além de outras instâncias do Executivo. Esse setor não tem lideranças nacionais expressivas e precisa contar com o presidente da República, que parece observar a evolução dos acontecimentos para adotar, no futuro, a linha com maiores chances de prevalecer.

As bases colombianas, mesmo usadas pelos EUA, não seriam um problema se o Brasil dispusesse de poder militar à altura da posição que pretende ocupar no cenário internacional. O que nos ameaça é a nossa fraqueza, pois “Entre outros males, estar desarmadosignifica ser desprezível” (Maquiavel).

Nas relações internacionais, o poder do mais forte é aplicado sempre que estão em jogo interesses importantes ou vitais. Se a opção militar for necessária para resolver um conflito, uma potência empregará as Forças Armadas desde que o oponente e seus possíveis aliados não tenham capacidade de dissuasão. Assim fizeram os EUA nos Balcãs, no Oriente Médio e na Ásia Central, e assim farão na Amazônia se o País não integrar a região. As Forças Armadas brasileiras estão totalmente incapacitadas para resistir à intervenção militar de potências, em face do absoluto e indesculpável desprezo de sucessivos governos pela defesa nacional. Em que pese o admirável valor moral e profissional do militar e da tropa, que mantêm o compromisso com a Nação, a crença em seus ideais e o amor às Instituições, a despeito de toda adversidade, as exigências do campo de batalha atual estão, e continuarão por muito tempo, bem acima do nível de preparo e equipamento de nossas Forças.

As sociedades das potências ocidentais atingiram um elevado nível de vida e consomem imensa quantidade de recursos, que seus países não podem prover a partir dos próprios territórios ou precisam tê-los como reserva estratégica. É interesse vital garantir o acesso privilegiado a matérias primas e, para isso, projetam poder político-militar sobre áreas detentoras de tais recursos. Assim, precisam manter o status de potências dominantes para controlar regiões de alto valor geopolítico ou negá-las a seus rivais.

Na Amazônia, as potências ocidentais aplicam uma estratégia tácita e velada, desde o início dos anos 90, para impor-nos a soberania compartilhada na região. São ações sucessivas exitosas, pois os governos a elas se dobram voluntariamente, negociando soberania por interesses menores e tornando efetiva e interna uma ameaça antes latente e distante. É incoerência preocupar-se com as bases em tela e não ver ameaça na demarcação de dezenas de imensas terras indígenas (TI) na faixa de fronteiras, onde o índio é liderado por ONGs estrangeiras financiadas por potências alienígenas, inclusive os EUA. Nessas terras, haverá grandes populações indígenas em algumas décadas, que não se sentirão brasileiras por não estarem integradas à Nação. Há 18 anos, quando foi demarcada a TI Ianomâmi, quem alertava para o risco à soberania nacional era ridicularizado. Hoje, ONU, OEA, ONGs, líderes e povos estrangeiros já não reconhecem o indígena como brasileiro e defendem a autonomia das TI com base em Declaração aprovada na ONU com voto favorável do Brasil. Essas TI desnacionalizadas estão dentro do Brasil, ao contrário das bases colombianas.

A ameaça na Amazônia só será revertida se for implantada uma estratégia soberana e corajosa de ocupação, desenvolvimento, preservação e integração da região e se for trocada a atual política indígena segregadora por uma integradora. Portanto, é o campo político o principal ator para neutralizar a ameaça antes que ela chegue ao campo militar, pois este será extremamente vulnerável por muito tempo.

A reação brasileira no episódio das bases, ainda que impedisse a concretização do acordo entre a Colômbia e os EUA, pouco contribuiria para a segurança da Amazônia. O Brasil supervalorizou o periférico em detrimento do fundamental, demonstrou falta de percepção da real ameaça e desnudou seu alinhamento ideológico. A rigor, as bases e os índios, em si, não são ameaças à soberania, mas sim a miopia estratégica, a indigência militar e a ultrapassada orientação ideológica socialista-internacionalista de nossa liderança.

*Foi Comandante e é Professor Emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

O MERCADOR DE ILUSÕES

Fonte: USINA DE LETRAS
31/08/2009

Tadeu Abrahão Fernandes

Senador Mercadante,

Quando a Corte portuguesa tentava forçar o Brasil a retornar à posição de colônia, emitiu um documento determinando o retorno imediato do Regente a Portugal, o que causaria um retrocesso no nosso processo político. No dia 9 de janeiro de 1822, o jovem D. Pedro precisou de 3 minutos para proferir uma frase histórica “ Se é para o bem de todos, e felicidade geral da nação, diga ao povo que Fico ! “

Hoje, 187 anos depois, quando a escória política brasileira tenta nos manter no fundo do poço ético, o que impede o nosso progresso político, um experiente senador precisou de 23 minutos para proferir seu epitáfio político “ se é para o bem da camarilha e para infelicidade geral da nação, diga ao povo QUE MICO !! “

É isso aí senador, Napoleão dizia que “ o clamor das batalhas, é que separa os homens dos meninos “, o senhor teve a chance de ser Homem, mas oPTou pelo menino carteiro carregador de cartas, diferente daquele jovem Imperador, que decidiu cortar seus laços com seu País e abriu mão de uma coroa européia, para organizar um novo País, fazê-lo independente, e cunhou em nossos peitos o orgulho de sermos brasileiros. O senhor escolheu o pessoal, ou melhor “ o seu pessoal “ .

Acabei de assistir ao seu pronunciamento. Que cena patética! Nem sombra daquele senador, que 2 dias antes, com toda empáfia, com voz firme e ótima entonação, tentou macular a carreira de uma profissional, que por mais de 30 anos desempenha com total competência e lisura o seu trabalho como funcionaria concursada da Receita Federal, tudo isso, para acobertar uma guerrilheira ladra e assassina, contumaz em mentiras, a ponto de falsificar seu currículo. Com certeza, se o senhor tivesse agido com aquela desenvoltura no passado, o Delubio, o Zé Dirceu, o Valdomiro, o Zé Paulo Cunha, o Silvinho do Jeep, e outros componentes dos 40, teriam sido condenados, e certamente o Ali Babá não o teria chamado à caverna, para lhe cobrar “ amizade “, e expô-lo ao ridículo.

O que vimos, foi um pato manco ou um boi castrado num curral de touros, gaguejando, abatido, e surpreso com um plenário ás moscas, sem seus liderados, que mostraram o quanto és “ imprescindível “ , tentando justificar o injustificável, e apresentando balelas.

Com dizia Andy Warhol “ todos temos o direito a 15 minutos de glória “, o senhor precisou de 23 minutos para enterrar o seu passado. Que pena que não tivesse continuado como professor de economia, que pena que não tenha usufruído da bolsa de estudos na Europa, assim, não teríamos presenciado o seu reconhecimento ao afirmar “ desilusão política e frustração por não conseguir resguardar seus princípios “, “ esbarramos no PMDB e na direção do meu Partido ( PT ) “, “ esta não foi nunca a minha posição “. A que ponto o senhor chegou, depois de confessar tanta abnegação política, fica fácil comprovarmos que o Dossiê existiu, e que nós já estávamos na presença de um Marionete.

O senhor citou Tocqueville “ O Parlamento existe para preservar as garantias “, é verdade senador, mas a afirmação de Alexis Tocqueville não era para garantir a impunidade dos pilantras, os atos secretos, o nepotismo, nem as mentiras ministeriais, senador, ele falava de garantias do povo. Mas num ponto, a biografia deste pensador francês se parece com a sua agora “ Ele não foi adotado nem pela esquerda nem pela direita, permanecendo suspeito á todos. “ Dessa, nem a Ideli Salva-ti !

Que farsa dizer que o Presidente não o tenha convencido após 5 horas de reunião, e que só o conseguiu com essa carta matinal, mentira, ele o esculhambou, e o senhor capachamente, lhe solicitou este bilhetinho, para justificar tamanha subserviência. É claro que sabemos que ele não consegue se expressar em 5 horas, e que precisaria de 5 dias para escrever aquela carta de 4 parágrafos, nota-se claramente o dedo do Ducci ou do Franklin : “ Dificuldades e divergências fazem parte de nossa caminhada, mas são menores que ela “, o Presidente tem razão, principalmente quando esta estrada termina no Tesouro Nacional ou na Petrobras; “ É o sacrifício que faz um mundo melhor “, mais uma filosofia do eminente, acadêmico e culto Presidente, e ele está certo, o mundo de vocês está muito melhor, agora existem coberturas, viagens, empregos para os pelegos,nepotismo, participação nos PACs, e etc.

Por que o senhor nos fez perder 23 minutos senador ? Seria muito mais fácil imitar seus professores : “ A crise não é minha, é do Senado “, “ Eu não sei quem é esse rapaz “, “ Essa nomeação foi feita pela Roseane “ ( SARNEY ); “ Toda minha fortuna veio da produtividade das minhas vaquinhas “ ( RENAM ) ; Eu não sabia de nada “ ( LULA ) ; “ Eu nunca vi essa mulher “ , “ Cadê sua agenda “ ( DILMA ).

Segundo o senhor “ conversei com minha mulher Regina, e com meus filhos Pedro e Mariana, refleti e tomei a decisão de sair, mas...me aconselhei com a Dilma, o Pallocci, o Zé Dirceu, o Berzoine, o João Pedro, a Ideli,o Lula, e até com o Arthur Virgilio, e eles me pediram pra ficar “. Senador, com esses conselheiros, Deus teria feito o Mundo em 2 dias, e consumiria os outros 5 pra cobrar entrada, e Ali Babá não teria procurado mais 31 facínoras pra completar seu bando.

Quem sabe se o senhor tivesse procurado a Senadora Marina, ou o Senador Arns, ou o Senador Cristovão, talvez eu não estivesse aqui escrevendo. Talvez eles ao invés de Tocqueville, citassem Immanuel Kant ( Crítica da Razão Pura ) “ Quem dispõem da liberdade de poder agir moralmente é alguém tão especial que não existe nada superior a essa pessoa “. “ Ele age de tal maneira que o motivo que o levou a agir passa a ser convertido em Lei Universal. “ ( KANT )

Quanto ao seu “ amigo Bispo lá do Norte “, que afirma que não se pode abandonar o barco ao primeiro sinal de entrada de água, ele está certíssimo, num mar de corrupção os últimos a abandonarem o barco são o Comandante e os ratos, como o Comandante ainda está Lá, fique mais um pouquinho.

Que cena pastelão o seu pedido de desculpas á Regina, ao Pedro e a Mariana, mas o senhor esqueceu os Paulos, os Josés, as Marias, os Carlos, as Sonias, etc. Aos milhões de pessoas, que assim como sua família acreditaram e elegeram a competência moral de um homem, que poderia ser uma alternativa digna pra nossa esperança. Nossa esperança, que havia superado o medo, acabou perdendo pra covardia.

Só espero senador, que os motivos que o levaram a esse débâcle moral, não estejam ligados a etmologia do seu nome : Mercadante, Mercador, Negociante :” Cidadão que através do comércio vende seus serviços e bens, em troca de dinheiros ou benesses “.

Pra finalizar senador, discordo do Joelmir Betting, que o comparou a um boneco ventríloquo : bem vestido, mexe com a boca, emite sons, sentado no colo do “ amigão “, pra mim, o senhor pareceu um fantoche, apesar de bem vestido, parecia um “ Trapo “ .

Tadeu Abrahão Fernandes

Um soviete ambiental em articulação

Fonte: DIÁRIO DO COMÉRCIO

Várias medidas estão aumentando o controle sindical. A revisão dos índices de produtividade, por exemplo, dará mais força ao MST.

Denis Rosenfield
- 31/8/2009 - 17h54

No dia 8 de agosto a CUT e o Ministério do Meio Ambiente assinaram um Protocolo de Entendimento que dará aos sindicatos e às representações nos locais de trabalho "o poder de participar dos projetos de política ambiental no interior das empresas de todos os ramos de atividade". Na mesma ocasião, o ministro Carlos Minc também anunciou uma portaria governamental, assinada pelo Meio Ambiente e pelo Ibama, que garante aos sindicatos "participação direta na elaboração e aprovação dos Relatórios de Impacto Ambiental (RIMA) e do licenciamento para novos empreendimentos."

Temos aí dois movimentos simultâneos: a) o de um Protocolo de Entendimento entre a CUT e o Ministério do Meio Ambiente, inaugurando a participação sindical nos assuntos ambientais. Segundo os termos desse protocolo, essa central sindical e, logo, as demais, passarão a ter ingerência nos assuntos empresariais relativos ao meio ambiente; b) o Ministro Carlos Minc também assinou um projeto de portaria governamental, junto com o Ibama, que concederá às centrais sindicais o "direito" a essa participação.

Observe-se que a portaria em questão frisa que sua abrangência diz respeito às "empresas de todos os ramos de atividade". Ou seja, na criação de qualquer empresa, além dos já demorados trâmites burocráticos, será necessário consultar os sindicatos e suas centrais. Em vez de maior agilidade administrativa, temos a criação de uma nova instância, que é, ademais, de caráter eminentemente político e sindical.

Se essa portaria vier a ser publicada, será criada uma espécie de soviete ambiental. Os dois textos, a portaria e o protocolo, ressaltam a participação social e sindical, conferindo a esses conselhos, que seriam então formados, poder de ingerência e decisão dentro das próprias empresas. A questão é basicamente política e só aparentemente ambiental, porque se trata da instituição, dentro da própria empresa, de um poder sindical com poder de dizer "não" a um novo empreendimento empresarial. Poderia apresentar-se como defendendo o meio ambiente, quando, na verdade, estará somente consolidando o seu próprio poder sindical.

A experiência histórica mostra que esse tipo de conselho, na ex-União Soviética e nos estados socialistas e comunistas que seguiram essa orientação, foi o embrião de um poder que passou a controlar as empresas. Na época, chamavam-se "sovietes" ou "conselhos de trabalhadores", que foram, progressivamente, controlados pelas centrais sindicais e pelos governos e partidos – que controlavam, por sua vez, essas mesmas centrais sindicais.

O protocolo de acordo prevê que os sindicatos "poderão analisar se as empresas, de todos os ramos de atividade, têm políticas ambientais adequadas para a saúde de seus trabalhadores e para as comunidades no entorno e propor soluções tecnológicas e produtivas mais limpas".

Observe-se: a) a apresentação politicamente correta do problema, de forma a melhor passar sua mensagem junto à opinião pública, que é aqui seu alvo; b) com tal objetivo, o protocolo cria um maior embaraço administrativo porque, para além das instâncias já existentes que cuidam da saúde do trabalhador, e que são suficientemente presentes, teríamos ainda uma outra, duplicando o mesmo trabalho. Além dos Ministérios da Saúde e do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho, entre outros, teríamos, agora, o Ibama, os sindicatos e as confederações sindicais. Um novo empreendimento seria facilmente inviabilizado.

O projeto de portaria conjunta Ministério do Meio Ambiente/IBAMA frisa que o Ibama deverá submeter o licenciamento ambiental à "central sindical à qual o sindicato da categoria majoritária está filiada" (Art. 3º), da mesma maneira que deverá repetir o mesmo procedimento quando da Licença de Instalação. Logo, todo o processo de licenciamento ambiental e de instalação efetiva das empresas ficaria subordinado ao – estando na decisão do – Poder Sindical, que passaria a legislar em questões ambientais. Imaginem os trâmites burocráticos e as pressões políticas daí advindas!

Não se trata de uma mera consulta, mas de um poder de voto – e de veto – conferido a esses sindicatos e a essas centrais. No Protocolo de Entendimento, é dito claramente que se trata de aumentar o "controle social", eufemismo para caracterizar o Poder Sindical.

O Protocolo de Entendimento parte de um diagnóstico seu, de crise do capitalismo, para justificar esse maior controle social, apresentado como contraparte de um maior papel a ser exercido pelo Estado. Em seu considerando inicial, está escrito: "1. que o modelo de desenvolvimento vivenciado pelo planeta nas últimas décadas, de superexploração de mão de obra e destruição do meio ambiente, levou à situação de hoje: crise alimentar, social, energética, ambiental e financeira, e que a melhor resposta é a recuperação do papel do Estado como regulador da economia e promotor do desenvolvimento sustentável". Ou seja, uma crise cíclica do capitalismo, sobretudo na área financeira, é aproveitada para aumentar o controle social, o que é uma forma de engessar ainda mais as empresas, vindo, inclusive, a prejudicar sua recuperação. E tudo isto é apresentado sob a forma de uma "recuperação do papel do Estado".

Nada disso é casual. Há um conjunto de medidas tomadas nos últimos anos que vai no sentido de um controle social que significa, na verdade, controle sindical. As centrais sindicais passaram a usufruir do imposto sindical, tornando-se ainda mais atreladas ao Estado. O rodízio até então observado na presidência do Codefat não foi mais seguido, com as confederações empresariais mais importantes abandonando esse conselho, que passa a responder diretamente ao Ministro do Trabalho.

Os índices de produtividade são objeto de revisão, conferindo, assim, um enorme poder ao MST, que aumentará o ritmo e a abrangência de suas invasões. Trata-se de ações articuladas, que procuram cercear a liberdade econômica e relativizar o direito de propriedade.

Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRS

General Heleno GANHOU a eleição do Alerta Total

Por favor General Heleno, junto a todas as suas reflexões acrescente estas duas, quais sejam o resultado da enquete para Presidência da República do blog Alerta Total e a urgente necessidade de retiramos do poder esta gangue do Foro de São Paulo.



Tá explicado

71% do Brasil bloqueado para a produção de alimentos

Fonte: O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA AMÉRICA LATINA?
Segunda-feira, 7 de Setembro de 2009



De acordo com matéria publicada pelo “Jornal da Ciência” da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência, a produção de alimentos é expressamente proibida em 71% do território brasileiro pelo Código Florestal que está em vigor.

Pela lei só sobram 29% do País para a quase totalidade dos brasileiros, nossas cidades, infra-estrutura e produção. A matéria se fundamenta em estudo do professor Evaristo de Miranda ricamente documentado com fotografias e dados de satélite.

A religião ambientalista comemora esta política suicida. Ela venera a mata inculta e o primitivismo indígena como se fosse o sacrário de uma divindade panteísta que ela cultua secretamente, e às vezes chama de Gaia. Será este um novo nome do príncipe da mentira?

Keynes, o rei do ilusionismo

Fonte: LIBERTATUM

Até quando vamos aplaudir o mágico ilusionista Mr. Keynes?



Por Klauber Cristofen Pires

A revista Veja[i], discorre sobre o programa americano Cash for Clunkers (“dinheiro por sucata”). Resumidamente, trata-se de uma campanha de incentivos promovida pelo governo federal estadunidense que subsidia com um desconto de US$ 3,500.00 ou US$ 4,500.00 a compra de um veículo novo, com a condição de que o atual seja destruído, mediante o travamento do motor com uma solução de silicato de sódio, que se vitrifica ao ser aquecida pelo movimento do motor.

Em várias ocasiões tenho me manifestado sobre a improdutividade de ações governamentais que promovam isto ou aquilo mais barato ou grátis. No caso em comento, o governo americano já autorizou um orçamento de 3 bilhões de dólares para o projeto, sendo que 1 bilhão evaporou-se em apenas uma semana.

A reportagem conduzida pela revista não contém estratagemas ardilosos de desinformação gramscista – chega mesmo a ser honestamente informativa – mas contém erros de concepção devidos à grande popularidade de que ainda desfruta Keynes. A propósito, esta é a questão fundamental que rege este artigo: porque o bichola fabiano, malgrado as sucessivas crises – e guerras - que a aplicação de seus preceitos desencadeou, demonstra tanta vitalidade?

Não é necessária muita investigação. Por primeiro, há uma comparação com as piadas dos comediantes, que também é aplicável ao caso: a piada envelhece, mas o público rejuvenesce. Bom, também vale o brocardo de que todo dia um otário decide tirar os pés da cama. Em seguida, o trunfo da ilusão de ótica econômica reside em enaltecer sob luzes e som as alegadas virtudes, enquanto se faz desaparecer, à sombra e com discrição, os seus efeitos colaterais deletérios.

Se 3 bilhões parecem uma cifra colossal – pretensamente dirigida com a finalidade de prover oxigênio à economia – pelo menos 4 a 6 vezes mais migrarão dos bolsos dos americanos em direção às montadoras e aos bancos. Eis aí sobre o que não se fala! Eis a carta debaixo da manga, o coelho sob o fundo falso da cartola.

Podemos então raciocinar sobre 15 bilhões de dólares, quantia tal que deixará de ser aplicada na obra de ampliação do consultório médico do Sr Fulano, ou na faculdade do Sr Beltrano, ou, em suma, em milhares de empreendimentos produtivos que pudessem ser aplicados de uma forma mais racional - em investimento, ao invés de em consumo - inclusive no próprio campo do setor imobiliário, que foi o estopim da crise ianque.

Ao cambiarem seus veículos, os americanos estarão adiantando decisões de consumo que, em situação normal, estavam esperadas para acontecer em algum momento no futuro. Isto tem um preço, inexorável e ímpio, que se refletirá na escassez de dinheiro lá na frente, sobretudo para aqueles que fizeram suas aquisições com o uso de dinheiro alugado, na forma de empréstimos bancários. Não será demais dizer que a administração Obama pretende combater a crise imobiliária criando a crise automobilística, pois promove os mesmos erros.

As montadoras, por sua vez, hoje se sentirão vitaminadas por uma repentina e gigantesca demanda, mas sem uma economia que sustente um ciclo duradouro e permanente para novas vendas, suas histórias se parecerão com a formação das “anãs brancas”, as estrelas velhas que, momentos antes de se transformarem num sólido, frio e diminuto corpo celeste, irrompem em uma intensa explosão, consumindo assim suas últimas reservas de energia. Daqui a alguns anos, os novos de hoje serão os “clunkers” de amanhã, mas já não haverá tanto dinheiro fácil para a substituição.

Em seguida, a exigência para a destruição dos veículos usados exerce um efeito similar ao da guerra. Referentemente a isto, expôs Ludwig von Mises
[ii]: “War can really cause no economic boom, at least not directly, since an increase in wealth never does result from destruction of goods” (“A guerra realmente não pode causar nenhum boom econômico, pelo menos não diretamente, desde que um aumento da riqueza jamais resulta da destruição de bens”). Lamentavelmente, os americanos estão mandando para a lata de lixo milhares de veículos usados que, apesar de alguns anos de uso, ainda estão, a maioria deles, em bom estado, e referimo-nos aqui a automóveis que são melhores do que os nossos zero-quilômetro brasileiros, possuindo mais itens de conforto, tecnologia e segurança.

Finalment, o programa também carrega um apelo de pretexto ecológico, que na verdade somente se entrega a induzir o cidadão americano a dirigir-se à concessionária mais próxima, e que mesmo os próprios ambientalistas manifestam-se como céticos, por crerem que a redução na emissão de gás carbônico será diminuta. Eu adiantaria em comentar sobre o que não se vê, ou que não se quer ver, o que seja, a montanha de sucatas acumuladas, provocada por automóveis que poderiam continuar rodando, dado o seu tempo esperado de vida útil. Levado este raciocínio a um extremo, somente para conferirmos as suas conseqüências, o que aconteceria ao mundo se todo dia usássemos um carro novo e no dia seguinte, o jogássemos na lata de lixo? Então não é isto um verdadeiro problema ambiental?

Termina a reportagem com a sugestão de seu autor para que o governo brasileiro repita a iniciativa norte-americana, que, segundo ele, já havia demonstrado ser bem-sucedida na Alemanha e na França. Sobre isto, sem mencionar o que já foi dito acima, há diferenças muito grandes, dado que o sobrepeso dos impostos faz com que nossos veículos usados ainda permaneçam com um valor de mercado muito elevado. Na prática, adeririam os que possuem fuscas e chevettes, isto é, se já tivessem na mão o dinheiro suficiente para a troca, o que penso ser difícil.

Quanto ao fato de rodarem veículos em condições de intrafegabilidade, esta é uma questão que poderia ser resolvida meramente por uma melhor atuação dos órgãos de controle do trânsito. Infelizmente, iniciativas tais como o rodízio de veículos em São Paulo, como toda intervenção governamental, resultam sempre em uma nova variável indesejada, a demandar novos atos “corretivos”, e uma frota de “blunkers”, que já estavam por serem aposentados, foram reativados para permitir que os cidadãos paulistanos das classes menos abastadas pudessem circular.

Até quando vamos aplaudir o mágico ilusionista Mr. Keynes?

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[i] ano 32, nº32, de 12 de agosto de 2009, páginas 112e 113
[ii] Nation, State, and Economy p. 154 War and Peace

“POR QUE A DIREITA NÃO DISPUTA O PODER NA UNIVERSIDADE?”, DESAFIA O PETRALHA

Fonte: BLOG REINALDO AZEVEDO
sexta-feira, 25 de julho de 2008

Um leitor que se identifica como “Pra ser feliz”, certamente esquerdista, manda um comentário, publicado, que mal disfarça a intenção venenosa, mas que contribui para gerar uma reflexão interessante. E só por isso não cortei. Vamos lá:

Uma breve pergunta: Se as universidades estão cheias de esquerdopatas, idiotas, ideólogos do comunismo decadente e se, para entrar na universidade como docente, é preciso concursos, então por que os gênios da direita, os defensores da democracia e os verdadeiros intelectuais não passam nestes concursos?

12:18 PM

Comento

Há aí um importante erro de premissa. Para afirmar que os “gênios da direita” (como ele diz de forma jocosa) não passam nesses concursos, forçoso seria que eles disputassem as vagas. E não disputam. Com as exceções de praxe, os cursos das chamadas “humanas” (de fato, filosofia, letras e ciências humanas) são monopólio da esquerda. Então, não há essa disputa. E, se houvesse, a “direita” perderia — ou seja: seria rejeitada nos concursos de acesso. Por quê? Porque essas áreas do conhecimento quase nunca têm um núcleo objetivo que possa ser cientificamente testado, de modo a se endossar ou refutar uma tese. Ao contrário: lidam, antes de tudo, com valores, que, na origem, já são escolhas também ideológicas.

Por que o establishment da área de humanas das universidades é esquerdista? Há nisso o que já poderíamos chamar de “uma tradição”, que remonta aos anos 60. E que se note: não apenas no Brasil. É assim em praticamente todos os países democráticos. Esses cursos abrigam os descendentes daquele pensamento “de resistência” que anteviu, há quatro décadas, o “fim do capitalismo”. Como o capitalismo, é claro, não acabou, o pensamento “resistente”, de matriz socialista, migrou para a proteção e exaltação do que chamo de “vários parcialismos”: passou a defender a mobilização de parcelas da sociedade que não mais falam em nome da sociedade universal — velha ambição da esquerda —, mas de verdades particulares: mulheres, negros, homossexuais, africanismos, orientalismos… Sigamos.

Nas universidades públicas em especial, não basta ter vocação acadêmica ou querer ascender na carreira. É preciso que o estudante que tenha concluído o curso demonstre interesse — e tenha condições financeiras para tanto — pelos vários estágios da pós-graduação e que haja alguém disposto a orientá-lo. Não é possível ascender na carreira acadêmica sem que haja uma espécie de adoção intelectual. Essa já é uma primeira peneira importante. E outras vão se estabelecendo ao longo do caminho. Seria perfeitamente possível uma banca liquidar com as pretensões de um não-alinhado com o establishment na defesa de uma tese. Mas isso nem chega a acontecer porque o não-alinhado já é barrado muito antes.

Nessas áreas do conhecimento, repudia-se a novidade e se busca a reiteração, perpetuado-se esquemas de poder e de influência ideológica. Nas carreiras que são atravessadas pelas demandas de mercado, por mais que a força do velho tente barrar a novidade, esta se impõe porque depende menos da arbitragem subjetiva. Nas chamadas ciências humanas, ou o sujeito paga o preço de endossar a metafísica influente ou está fora do jogo.

Nas universidades privadas, a realidade não é muito distinta, embora se deva atentar para um dado particular. Com raras exceções, quase nunca ela é formadora da, como chamarei?, “mao-de-obra intelectual primitiva”. Explico-me: o celeiro de “pensadores” e “humanistas” que seguirão carreira acadêmica e se dedicarão ao ensino são as universidades públicas, que formam a maioria dos mestres e doutores.

Estabelecida a competição entre eles — todos, já então, de um mesmo lado ideológico — pelos postos nas universidades públicas, o excedente opta pelo ensino privado, onde acaba reproduzindo os mecanismos de poder que o originaram. E que se note: os que não são aproveitados nem no ensino público nem no privado acabam se integrando a ONGs ou a instituições de grandes empresas que resolvem investir em cultura. O “comunismo” mais radical do Brasil, hoje — radicalismo de gabinete —, saibam, está nos institutos culturais financiados por grandes bancos. É gente que lastima a moderação de João Pedro Stedile e que acha o capitalismo uma porcaria…

Voltemos à velha questão: vão criar o comunismo no Brasil? Não, é claro. O comunismo, na forma que se conheceu, subsiste apenas em Cuba e na Coréia do Norte — vale dizer: acabou. Nem a China, hoje uma tirania do capitalismo de estado, é mais exemplo. O que essa gente faz, com sua militância contra os valores universais da democracia, é flertar com formas veladas de autoritarismo, impostas por grupos de pressão que se assenhoram do estado e de seus instrumentos de coerção para impor a vontade de minorias organizadas como se fosse a realização plena da democracia.

Nota: o escrevinhador não tentou fazer carreira acadêmica. Ainda que eu tivesse tal vocação, suponho que teria declinado por razões econômicas. Fui professor de escola privada dos 19 aos 26 anos. Mudei de ramo, entre outros motivos, porque não tenho vocação para reclamar de salário.

A FICÇÃO E A FANTASIA SUBSTITUEM A REALIDADE

Por Arlindo Montenegro

Ler jornais tornou-se uma coisa enfadonha e repetitiva. Parecem repisar as mesmas notícias trocando as datas. Nenhuma análise parece racional, nem as responsabilidades sobre os eventos são apontadas, nem alguma sugestão direcionando para o dever social na exigência sobre os representantes e governantes.

Para os que estão no poder tudo é lícito, como usar colar de folhas de coca, como que legitimizando a droga que hoje pertence unicamente ao cartel das farc, membro do Foro de São Paulo onde circulam os amigos do Lula, do seu partido, de Chavez que já está palpitando até no Oriente Médio.

Olhando bem, lendo com cuidado, é espantoso ver como nada de interesse da soberania se decide em casa. Tudo depende de palpites e leis internacionais, com vantagens para os que se atribuem o título de “países civilizados”. No momento é impossível saber quem manda de fato no Brasil.

O que deixa a gente atarantada é que o domínio e o cinismo dessa gente, que governa prioritariamente para fortalecer a globalização cultural e econômica e imoral e se fortalece na relação íntima com os crimes mais odiosos, abrindo mão da soberania, corrompendo a infância e a juventude, propiciando toda forma de violência, tráfico de drogas e tudo quanto atenta contra as liberdades democráticas.

Vamos deixar de lado a censura explicita e a vigilância sobre os cidadãos, premidos por responsabilidades crescentes para sobreviver pagando impostos sem contrapartida nem garantia das Leis, caducas, atemporais e frequentemente “interpretadas” para garantir a continuidade da corrupção, atos inconstitucionais e impunidade dos políticos e governantes.

O fanatismo imperante é crueldade pura. A inversão de valores implica em conviver com o crime, cuidar da própria segurança sabendo que as Leis pouco ou nada podem garantir ao cidadão. A morosidade da justiça fortalece a impunidade e a percepção cínica de que “o crime compensa”. Nas rotas do crime formam-se as grandes fortunas. Trabalho é exercício de tolos.

Tudo quanto signifique liberdade com responsabilidade, deveres antes dos direitos, honestidade e atitudes dignas, aparece como exceção, novidade. Os procedimentos morais são satanizados, criticados, ironizados, distorcidos neste jogo em que os fundamentalistas da ideologia marxista mandam e desmandam, propagando uma espécie de psicologia de auto ajuda paternalista, um otimismo para o “futuro” jognado com a fé e as necessidades imediatas dos simplórios.

As pessoas parecem estar sendo treinadas para temer a liberdade e as responsabilidades, preferindo o dolce far niente da submissão e da dependência. A perversidade está presente quando atacam as liberdades de imprensa, exceto se a imprensa for submissa e repetitiva do discurso oficial. Atacam a liberdade religiosa, querendo proibir os símbolos da fé nos tribunais.

Atacam todo tipo de liberdade como se fosse proibitivo exercer os direitos amparados em deveres de consciência.

Arlindo Montenegro é apicultor

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Vamos acabar com a Sociedade de Trincheiras!

Vamos acabar com a Sociedade de Trincheiras!

http://libertatum.blogspot.com/2009/09/vamos-acabar-com-sociedade-de.html



Cavaleiro do Templo: mais uma iniciativa poderosa e de imenso valor e empenho de um dos melhores blogs, o LIBERTATUM, que é, por sua vez, de um dos melhores colunistas das nossas trincheiras, o KLAUBER CRISTOFEN PIRES.

Solicitamos a ajuda de todos os leitores para que nos ajudem a reunir um material amplo sobre as arbitrariedades e os abusos que os conselhos de classe e ordens profissionais têm cometido contra os profissionais e contra a a população.

Nossa intenção é editar um livro com toda a explanação teórica e demonstração empírica de que estas entidades somente servem para transformar a sociedade brasileira em uma guerra de trincheiras.

Todas as informações terão a identidade preservada segundo as orientações dos seus respectivos depoentes. Para tanto, peço que escrevam para o e-mail que aparece no canto superior esquerdo de LIBERTATUM. Peço ainda que nos ajudem com a divulgação desta postagem.

Muito obrigado.

Klauber C. Pires

Geração sanguessuga

Geração sanguessuga

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 13 de fevereiro de 2009


Quando François-Noël Babeuf (1760-1797) fundou a primeira organização comunista de massas, ele fixou algumas regras para identificar os militantes capacitados e distingui-los dos oportunistas e aproveitadores. Essas regras foram absorvidas depois pela Primeira Internacional de Karl Marx e se tornaram parte integrante da tradição comunista. São até hoje um dos fatores essenciais que dão força e consistência ao movimento revolucionário. Filippo Buonarrotti, no livro que consagrou à epopéia babeufista, resume algumas delas:

* Devoção aos princípios da organização e disposição de sacrificar a eles o interesse pessoal e os prazeres.
* Coragem, desprezo pelo perigo e pelas dificuldades.
* Paciência e perseverança.
* Respeito pela hierarquia.
* Inviolável respeito à palavra dada, à promessa e aos votos.
* Nenhum desejo de brilhar, de dar impressão ou de se impor.

São normas de senso comum, sem as quais nenhuma organização pode prosperar, nenhum movimento político pode crescer, nenhum grupo humano pode avançar um passo sem tropeçar em dificuldades invencíveis e assistir, impotente, à vitória do inimigo perseverante, devotado, disciplinado e organizado.

Se o PT chegou aonde chegou, não foi pelos ardis maquiavélicos dos ladrões que o lideram. Foi graças ao esforço devotado de milhares de militantes anônimos que durante décadas ofereceram generosamente ao partido seu dinheiro e suas horas de trabalho, enfrentando toda sorte de riscos e dificuldades sem outra esperança senão a de que o socialismo petista pudesse dar a todos os brasileiros uma vida melhor.

Se querem saber por que a direita no Brasil é tão fraca, tão vacilante, tão incapaz de erguer a cabeça e enfrentar o adversário com algum sucesso, perguntem a si próprios quantos liberais e conservadores, no seu círculo de conhecidos, têm alguma daquelas virtudes mínimas requeridas de um militante comunista. Quantos aceitam sacrificar mesmo um pouco de suas ambições capitalistas do presente para assegurar que a democracia capitalista continue existindo no futuro? Quantos não tremem de pavor ante a mera possibilidade de ser, não digo assassinados, não digo surrados, não digo perseguidos, mas simplesmente xingados ou desprezados pelos esquerdistas? Quantos não evitam a companhia de seus correligionários mais corajosos, só para não ser rotulados de extremistas junto com eles, mesmo sabendo que o rótulo é injusto? Quantos entendem a diferença entre defender a liberdade de mercado e beneficiar-se dela deixando a outros menos beneficiados, ou não beneficiados de maneira alguma, o encargo de defendê-la?

Minha experiência, nesse sentido, foi bem decepcionante. Durante muitos anos fui praticamente o único, na grande mídia, a defender os valores que a esquerda odeia – pelo menos o único a defendê-los com alguma eficiência, erguendo a discussão para um plano de exigência intelectual e de franqueza verbal em que meus adversários sentiam falta de ar e preferiam abandonar a luta. Rompi a marteladas o manto de chumbo com que a ideologia dominante esmagava, ora sob insultos atemorizantes, ora sob afetações de desprezo olímpico, toda veleidade de oposição. Contra tudo e contra todos, abri um espaço. Quem veio ocupá-lo? Um exército de militantes, de combatentes, de homens valentes dispostos a honrar o exemplo do antecessor? Sim, vieram alguns com esse espírito, e muito me orgulho deles. Mas em geral o que vi foi uma horda de oportunistas esfomeados, que na atmosfera mais respirável que se abria não viam um horizonte de luta, mas um mercado, uma promessa de lucros fáceis, uma oportunidade de subir na vida sem fazer força. As palavras conservadorismo, liberalismo, democracia, não atingiam os seus corações como um chamamento ao dever: afagavam seus ouvidos como um sussurro sedutor, rebrilhavam em seus olhos como cifrões esculpidos em ouro. Eles entravam, pois, em campo, decididos não a continuar o que eu havia começado, mas a explorá-lo em proveito próprio, vendendo logo a primeira colheita em vez de replantar as sementes. Para isso, evidentemente, tinham de transmutar o fruto do meu trabalho em um produto menos ácido, mais palatável, próprio a ser consumido como divertimento intelectual em vez servir de combustível e munição. Não vinham lutar ao meu lado, mas tentar ocupar o meu lugar o mais rápido possível, chutando para um canto o pioneiro incômodo e substituindo ao seu discurso exigente e implacável o estilo castrado e acomodatício dos oportunistas e dos sedutores.

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General HELENO nega que Brasil participe de corrida armamentista

Fonte: AGÊNCIA SENADO
09/09/2009

[Foto: Dois dias depois do anúncio pelo governo brasileiro da compra de quatro submarinos e do início das negociações para a aquisição de 36 caças franceses Rafale, o chefe do Departamento de Ciência e]


Dois dias depois do anúncio pelo governo brasileiro da compra de quatro submarinos e do início das negociações para a aquisição de 36 caças franceses Rafale, o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, general Augusto Heleno (Cavaleiro do Templo: meu candidato a candidato a qualquer cargo político, tomara que ele queira e para Presidente da República), negou que o país esteja envolvido em uma suposta corrida armamentista na América do Sul.

- Não participamos de nenhuma corrida armamentista. O que se busca é uma expressão de poder militar compatível com a expressão estratégica do país - disse
Heleno durante audiência pública promovida nesta quarta-feira (9) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) (Cavaleiro do Templo: viram isto? Esta é a resposta de um homem que HONRA as calças (com todo o respeito) e o país onde nasceu).

Em sua exposição aos senadores, o general disse que o Brasil tem se tornado cada vez mais relevante no cenário internacional. Ele observou que apenas quatro países - Rússia, Estados Unidos, China e o próprio Brasil - contam, ao mesmo tempo, com área superior a quatro milhões de quilômetros quadrados, população superior a 100 milhões de habitantes e Produto Interno Bruto (PIB) maior que US$ 400 bilhões (Cavaleiro do Templo: viram isto também? Este é um homem que ESTUDA e sabe abrir a boca sem que dela saia aquilo mesmo que vocês estão pensando (com todo o respeito)).

A expressão do poder militar do país, recordou Heleno, está ligada a seu poder tecnológico. A partir da II Guerra Mundial, observou, a capacidade científica e tecnológica de um país passou a ser determinante para seu poder político, econômico e militar. E nos países mais desenvolvidos, acrescentou, o Estado "joga seu poder" na construção de um grande parque científico e tecnológico (Cavaleiro do Templo: viram mais isto também? Este é um homem que está DENTRO DA REALIDADE e, portanto, sabe como se faz um país).

Segundo o general, o Exército brasileiro ainda conta com recursos relativamente modestos para o desenvolvimento científico e tecnológico. Neste ano, exemplificou, serão liberados para o setor cerca de R$ 80,2 milhões - ou, como comparou em tom de brincadeira, o equivalente a metade do passe do jogador de futebol Kaká. Mesmo assim, afirmou, os resultados já começam a aparecer (Cavaleiro do Templo: viram mais isto também? Este é um homem entende como EXPOR A ESTUPIDEZ sem ofender ninguém nem dar nome aos bois).

Assim como a Marinha priorizou o investimento na área nuclear e a Aeronáutica aposta na pesquisa espacial, comparou o general, o Exército tem dado prioridade à chamada guerra cibernética. Ele apresentou aos senadores vídeos sobre a utilização de sabotagem de redes de computadores como um instrumento de guerra, como na Geórgia, e informou que já ocorreram milhares de tentativas de ingresso no sistema de pagamentos do Exército.

- Ninguém é capaz de se tornar invulnerável, mas temos que criar uma estratégia de proteção contra a guerra cibernética - afirmou Heleno, citando entre possíveis alvos a serem protegidos bancos, usinas elétricas e empresas de telefonia.

O general citou pesquisas em andamento que poderão beneficiar tanto a aplicação militar como o uso civil. Entre elas, as destinadas à produção de biodiesel na Amazônia e de fibra de carbono, necessária inclusive à exploração de petróleo. Mencionou ainda um grande esforço que vem sendo feito pelo Exército para mapear a Amazônia, com base em novos equipamentos que conseguem "ver" a floresta por baixo das árvores.

Os primeiros resultados da pesquisa, relatou, indicam que a Amazônia é muito menos plana do que se supunha. Até 2011, anunciou, o novo mapeamento alcançará toda a região.Heleno anunciou ainda o projeto de construção, em Campinas (SP), do Centro Tecnológico do Exército, que deverá contar com uma parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp).

(Cavaleiro do Templo: este sim é espírito que deveria ser prestigiado "nêsti paíz")

Marcos Magalhães / Agência Senado

Senadores concordam com investimento em tecnologia

CCT promoverá debates prévios à Conferência Nacional de Comunicações

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

O Brasil IND’É PENDENTE

O Brasil IND’É PENDENTE

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Arlindo Montenegro

Independência pressupõe liberdade, capacidade de governar-se sem sujeição financeira. Independência pressupõe leis próprias e ausência de qualquer subordinação. A independência de uma nação está condicionada à ocupação e poder de defesa de seu território, para que os cidadãos não sejam escravizados por outra nação, como ensina Aristóteles.

Na verdade o poder de defesa do Brasil depende de vontade política e investimentos. Uma coisa é a necessidade real de garantir a continuidade, em paz e segurança, dos que trabalham. Outra coisa é o torto critério de decisão que a ideologia do “tudo pelo social...ismo” utiliza para dividir os recursos econômicos, na base do 20 pra mim e dois pra vocês...

Uma coisa é a necessidade de defesa, outra coisa é a vontade de manter e aprofundar a incapacidade de defesa e o desespero da população, abrindo caminho para a tal sociedade internacionalista sob um governo mundial. Quanto tempo falta? Não sabemos. Não temos acesso a decisões sobre o nosso futuro.

As Forças Armadas semi desmobilizadas e sub utilizadas são comandadas por civis que nada entendem de defesa e lhes falta capacidade operacional para dissuadir um ataque, mesmo que de um mequetrefe louco que, no ambiente de guerra assimétrica, conte com o apoio e logística de uma das nações potencia, que queiram oportunamente vender arsenais obsoletos.

Com a globalização, estamos conhecendo mais uma faceta da guerra assimétrica que envolve as nações. Nos arsenais dos poderosos estão os instrumentos mortíferos da mais avançada tecnologia: basta informar um computador, acionar um “enter” e o míssil ou a ogiva voa na direção de qualquer alvo escolhido.

Para os “dependentes” sobram as sucatas da ultrapassada guerra “regular”, vendidas por alto preço, para que se mantenham as guerrinhas dos oligarcas locais, já dependentes e com sua economia controlada pelos que, dominando os recursos financeiros do planeta, podem castigar ou premiar áreas de interesse, com os créditos essenciais, sempre amarrados a contratos convenientes.

Neste ambiente de guerra assimétrica, destacam-se os “verdes” radicais, também conhecidos como ecochatos (AQUI E AQUI). Baseados (melhor dizendo, com sede e originários) nos países “desenvolvidos” e atuando preferencialmente nos países ditos não desenvolvidos, prometem salvar o planeta (não sei de quê) praticando esportes radicais.

Recentemente, o chefão da Greenpeace, referindo o crescimento rumo à independência econômica, disse que: “os países que já se desenvolveram, ótimo. Quem não se desenvolveu, que fique como está, a serviço dos desenvolvidos.” Bate com a tese de coautoria de um jovem sociólogo, há meio século. Bate com os projetos da Unicef, da Onu, do Diálogo Interamericano e outras instâncias tomadas por anancéfalos socializantes.

O sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique, foi co-autor de "Dependência e desenvolvimento na América Latina": em tese os países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Ou seja a implícita suposição de que somos incapazes de ser livres e devemos nos submeter à escravidão.

Há meio século, este acadêmico marxista ou “marxiano”, defensor da liberação de drogas, já formulava sua contribuição para manter-nos na dependência econômica, na miséria moral e intelectual. Eleito presidente, abriu as portas para que a USP, um centro de ensino tradicional e respeitável, se transformasse em centro exclusivo dos ensinamentos de adoradores de Toninho Gramsci.

A partir de então a erva daninha espalhou-se por toda a rede de ensino brasileiro, sufocando a possibilidade de diálogo, pesquisa livre e objetividade racional, direcionada para a ampliação dos espaços de independência e liberdade. A polêmica racional foi substituída pelo xingamento e grosseria como resposta comunicação(?) com os oponentes

O Brasil dependente dos surdos e cegos, das presas fáceis das políticas internacionalistas, dos seguidores de “palavras de ordem” ganhou mais espaço com a chegada ao poder do homem que se jacta de ter chegado ao poder sem um título superior. Que possibilidade nos resta para resgatar o pouco de independência e dignidade perdida?

Arlindo Montenegro é Apicultor.

Jovens estão mais conservadores e preocupados com o futuro

Fonte: JORNAL HOJE
15/08/09
Karla AlmeidaRecife


Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Pernambuco traçou o novo perfil dos estudantes universitários no estado.


(Cavaleiro do Templo: abaixo MAIS UMA pesquisa que confirma que o jovem brasileiro não é um sociopata, não é revolucionário, que ele preza os valores tradicionais, que ele quer que o mundo lhe deixe em paz para buscar o que seu mérito conseguir conquistar. Que ele quer uma SOCIEDADE MERITOCRÁTICA, sem conversas fiadas como as que saem das bocas imundas dos esquerdopatas. O que a pesquisa revela, por consequência óbvia, é que os que querem tudo que eles não querem são MINORIA. Olavo de Carvalho sempre pergunta: CADÊ OS POLÍTICOS QUE VÃO REPRESENTÁ-LOS?. O mais escroto é ver que a mídia, como sempre, pesquisa após pesquisa, se escandaliza com isto. Acham estes "trabalhadores das notícias (???)" que o mundo deveria ser o contrário, uma lata de lixo de onde se recolhe toda a imensa quantidade de misérias que vieram quando outros jovens resolveram que não queriam mais ser CONSERVADORES. Deu no que deu e o jovem de hoje já entendeu que NADA DE BOM SAIU DAS CABEÇAS MACONHADAS DOS AMIGOS DOS SEUS PAIS, OS JOVENS DAS DÉCADAS PASSADAS.)


Eles são contra a legalização das drogas. "Você tem que ver o melhor para a sociedade e o melhor não é a legalização", afirma a universitária Catalina Carvalho. Sonham com a estabilidade no mercado de trabalho. "Por isso que tanta gente está indo para o lado do concurso. Para ver se consegue viver bem", diz a estudante Tatiane Mendes. E acham que a lei seca deve mesmo impor limites ao uso do álcool. "A pessoa que consome bebidas alcoólicas dirige e expõem a vida dos outros e a própria em risco. Eu acho que está correto", afirma o universitário Tiago Sales.

Nada de rebeldia, nem de inconformismo. O comportamento dos jovens está mudando. Eles estão mais conscientes e preocupados, não só com o futuro, mas com as questões do dia a dia.

Pelo menos é o que mostra uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Pernambuco. Um estudo que traçou o novo perfil dos estudantes universitários no estado.

A pesquisa ouviu 600 estudantes na faixa de 22 anos de universidades públicas e particulares de Recife. O resultado surpreendeu, contrariou alguns conceitos e revelou que os jovens estão muito mais conservadores do que se imaginava.

81% dos entrevistados discordam da liberação da maconha, 76% são contra o aborto, a não ser em casos de estupro e risco à saúde, e 68% dos jovens ouvidos na pesquisa acham que não há melhor programa de lazer do que a prática de esportes e a ida à praia, teatros e cinemas.

"O comportamento hoje é outro. É um comportamento de aceitação das leis e a gente vê questões como a religião influenciando muito na vida dos jovens", explica o coordenador da pesquisa, Pierre Lucena.

Para os especialistas, o acesso ao conhecimento e à educação faz com que os jovens desenvolvam senso crítico e responsabilidade e nesse caso, o conservadorismo pode ter efeitos positivos.

"Nós temos jovens com perspectivas de vida e esses jovens podem ser a grande esperança do nosso país", diz a psicóloga Irinéia Catarino.


Clique aqui e veja a pesquisa completa.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".