REINALDO AZEVEDO
12/01/2012 às 14:58
Vocês sabem que há muito tempo sustento aqui uma tese óbvia, mas nunca reconhecida pela tolice politicamente correta e pelo direito achado na rua: uma das razões de a taxa de homicídios de São Paulo ter caído quase 80% em 15 anos - é hoje o antepenúltimo em mortes por 100 mil, e a capital, a última - é o fato de o estado ser o que mais prende bandidos.
Até entrei certa feita numa polêmica com um professor de Direito da USP, segundo quem não fazia sentido São Paulo ser o estado que mais prende se tem uma das menores taxas de homicídio. Ora, havia uma relação de causa e efeito onde ele via uma contradição. Pois bem. Reproduzo o primeiro parágrafo de uma reportagem do Globo:
“Estados brasileiros que prenderam mais registraram menos homicídios. Levantamento feito pelo GLOBO com base nos dados do Sistema Nacional de Informação Penitenciária (InfoPen) do Ministério da Justiça e do Mapa da Violência 2012, do Instituto Sangari, revela que as unidades da Federação em que há menos presos por homicídio do que a média nacional viram, na década passada, a taxa de assassinatos aumentar 16 vezes mais em comparação aos estados com população carcerária maior.”
No próximo post, vocês verão a reação de uma representante do governo à evidência. É o fim da picada!
Por Reinaldo Azevedo
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Inquisição - A história não contada
Uploaded by santaigreja on Dec 27, 2010
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Aproveitem ao máximo as informações contidas nessa compilação desse tema tão polêmico.
Santa Igreja © 2010
Veja mais vídeos católicos em:
www.youtube.com/santaigreja
As nossas fontes nesse trabalho foram :
Rino Cammilieri , La Vera Storia dell´Inquisizione, Piemme, Casale Monferrato, 2001;
Michel de Roquebert, Histoire de Cathares, Hérésie, Croisade, Inquisition du XI au XIV siècle, Perrin, Paris, 199;
João Bernardino Gonzaga: A Inquisição em Seu Mundo, Saraiva;
Manual do Inquisidor escrito por Bernard Guy;
La Vera Storia dell´Inquisizione;
Histoire de l´ Inquisition au Moyen Âge de Jean Guiraud ( Ed Auguste Picard, Paris , 2 volumes, 1935).
La Vera Storia dell Inquisizione , Rino Camilleri , Editora Piemme, Casale Monferrato.
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Michel de Roquebert, Histoire de Cathares, Hérésie, Croisade, Inquisition du XI au XIV siècle, Perrin, Paris, 199;
João Bernardino Gonzaga: A Inquisição em Seu Mundo, Saraiva;
Manual do Inquisidor escrito por Bernard Guy;
La Vera Storia dell´Inquisizione;
Histoire de l´ Inquisition au Moyen Âge de Jean Guiraud ( Ed Auguste Picard, Paris , 2 volumes, 1935).
La Vera Storia dell Inquisizione , Rino Camilleri , Editora Piemme, Casale Monferrato.
Fortuna do Lula em 2006: adivinhem quanto. Imaginem hoje...
ALERTA TOTAL
QUARTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2006
O estudo revela que a fortuna pessoal de Lula da Silva é estimada pela revista Forbes em 2 bilhões de dólares.
O presidente estaria usando tal fortuna para comprar televisões a cabo, a fim de formar uma rede de comunicação com o filho Lulinha, que estaria administrando uma fortuna pessoal de R$ 900 milhões.
Lula espera comprar uma rede de televisão, para preparar uma rede pessoal de divulgação para sustentar o trabalho de comunicação do governo petista.
QUARTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2006
O estudo revela que a fortuna pessoal de Lula da Silva é estimada pela revista Forbes em 2 bilhões de dólares.
O presidente estaria usando tal fortuna para comprar televisões a cabo, a fim de formar uma rede de comunicação com o filho Lulinha, que estaria administrando uma fortuna pessoal de R$ 900 milhões.
Lula espera comprar uma rede de televisão, para preparar uma rede pessoal de divulgação para sustentar o trabalho de comunicação do governo petista.
A OBRA ANTI-GLOBALISTA DE PASCAL BERNARDIN – Félix Causas
A GAVETA
Posted on 09/01/2012
Posted on 09/01/2012
Pascal Bernardin acaba de publicar sua terceira obra, A crucificação de São Pedro, subtitulada “A Paixão da Igreja”. Esta obra é de grande importância. Mas antes de fazer a resenha é bom lembrar que antes de A crucificação de São Pedro, P. Bernardin publicou dois outros livros importantes: Maquiavel Pedagogo, em 1995, e O Império Ecológico ou a Subversão da Ecologia pelo Globalismo, em 1998.
Em Maquiavel Pedagogo, o autor explica a “revolução pedagógica que assolou o mundo e continua causando danos. Apoiou-se, principalmente, em publicações oficiais de organizações internacionais (UNESCO, OCDE, Conselho da Europa, Comissão de Bruxelas) para demonstrar que o objetivo dos sistemas educacionais não é mais dar uma formação intelectual mas modificar os valores, as atitudes e os comportamentos, proceder a uma revolução psicológica, ética e cultural. Para alcançá-lo, utilizam-se técnicas de manipulação psicológica e sociológica.
Esse processo, manifestamente revolucionário e totalitário, não encontra nenhuma resistência entre as elites, quer pertençam à direita ou à esquerda (e por uma boa razão!). Concebida e conduzida por instituições internacionais, envolve o conjunto do planeta e são muito raros os países poupados. Inscreve-se num projeto globalista de tomada do poder em escala mundial pelas organizações internacionais. Nessa perspectiva, os diversos governos nacionais não serão, ou não mais são, que simples executantes encarregados de aplicar as diretivas emitidas em escala mundial e adaptá-las às condições locais, esforçando-se , além do mais, por uniformizá-las.
Os documentos apresentados em Maquiavel Pedagogo não deixam nenhuma dúvida sobre o aspecto globalista e revolucionário da reforma psicológica. O formidável potencial subversivo desse processo bastaria por si só para assegurar o sucesso da Revolução em uma ou duas gerações. Maquiavel Pedagogo estabelece, portanto, de maneira certeira que a Revolução prossegue atualmente por meio do sistema educacional.
Ora, as técnicas de manipulação psicológica e sociológica descritas nessa obra não poderiam ser difundidas no sistema educacional mundial se não seguida de um trabalho muito longo, cuidadosamente planejado e rigorosamente executado. Não poderia em caso algum tratar-se de um fenômeno espontâneo, e os textos produzidos o provam abundantemente. É certo que antes da perestroica, os comunistas (e aqueles que os patrocinaram depois de 1917…) haviam criado as estruturas nacionais e internacionais, permitindo que a Revolução prosseguisse por meios menos visíveis que os utilizados quando de sua fase bolchevique”.
P. Bernardin mostra ainda que as técnicas de manipulação psicológica, que em nada se distinguem das técnicas de lavagem cerebral, são utilizadas em todos os níveis. Os alunos são, naturalmente, as primeiras vítimas. Mas os professores e o pessoal administrativo (diretores, etc.) não são, em nada, poupados. Esta Revolução Silenciosa e totalitária quer fazer dos povos massas ignorantes e submissas. Ilustra, de maneira exemplar, a filosofia manipulatória e ditatorial que sustenta a Nova Ordem Mundial e os modos de ação sutis e indiretos, mas também poderosos, que ela utiliza. Compreende-se também, que P. Bernardin tenha concluído que sua obra poderia intitular-se “Breviário da Escravidão”…
Parece que esta estratégia foi aplicada em outras áreas, notadamente naquela que foi o objeto do segundo volume (de 592 páginas) de P. Bernardin: O Império Ecológico ou a Subversão da Ecologia pelo Globalismo.
A propósito deste livro tão importante, o autor escreve: “O desaparecimento do comunismo e a promulgação simultânea da Nova Ordem Mundial parecem ser produzidos sobre um vazio ideológico absoluto. Portanto, o Império Mundial que se edifica sob nossos olhos não poderia se privar do cimento ideológico que, sozinho, poderá assegurar sua perenidade. As organizações internacionais, cujo poder aumenta a cada dia, devem, por outro lado, legitimar sua existência e o desaparecimento progressivo dos Estados.”
Ora, emerge silenciosamente uma ideologia revolucionária. A Ecologia, subvertida e desviada de seu fim primeiro, veicula uma concepção totalitária da natureza do mundo. Nela, o homem é considerado como um elemento do Todo e deve submeter-se aos imperativos do desenvolvimento “sustentável”. Essa reversão de perspectiva priva-o de sua dignidade natural e abre caminho a dois dos principais movimentos totalitários da nossa época: o Globalismo e a Nova Era.
Simultaneamente, põe-se em evidência os “problemas ecológicos globais”, como o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio, que imporiam uma colaboração de todas as nações sob o controle das instituições internacionais e de um poder mundial forte. Esta nova concepção que desloca do local para o global, do nacional para o internacional, do homem para a Natureza, anula o indivíduo em face do Todo, os Estados em face das instituições internacionais e a sociedade em face do poder. Assim, aparecem as premissas ideológicas do Império Ecológico, último avatar do totalitarismo.
O autor apoia-se também, nesta obra, em publicações oficiais de instituições internacionais, e só podemos constatar que as consequências revolucionárias dessa mudança de perspectiva se exercem em todos os campos: político, econômico, demográfico, mas sobretudo espiritual, religioso e ético. A perestroica e o desaparecimento do comunismo, longe de ter marcado o fracasso da Revolução, permitiram, ao contrário, efetuar a síntese entre comunismo e o grande capitalismo, e fizeram convergir todas as forças revolucionárias: comunistas, globalistas e “humanistas”.
A etapa revolucionária atual, que se apoia principalmente sobre a concepção de Deus, do homem e do mundo veiculada por uma ecologia equivocada, deve resultar na instauração de uma nova civilização e de uma espiritualidade global! Assim se acaba a subversão da verdadeira ecologia, respeito devido à obra do Criador, da qual essas forças são o inimigo jurado. É preciso reconhecer que este tour de force foi magistral.
Mobilizar todas as sensibilidades políticas e fazê-las trabalhar por um objetivo supranacional, que envolve “cada um entre nós” — enquanto que a desafeição pela “coisa pública” torna-se geral e que o Sistema perde a cada dia sua credibilidade — revela um prodígio! Quem, agora, pode ousar levantar a cabeça contra os éditos da “Mãe Terra” (Gaia) e não querer colaborar no plano de salvamento universal, pelo qual nos interpelariam todos, assim como as futuras gerações…
Temos que reconhecer que esse “coringa” brandido in extremis pelos Arquitetos do Governo Global constitui uma prestidigitação fenomenal, que a Ecologia Globalista é e vai tornar-se, cada vez mais, o cimento unificador de todos os blocos da pirâmide iluminista, o liame que ninguém poderá recusar sob pena de ser excluído da Sociedade Globalista em gestação!
Isto nos leva a falar do último volume de P. Bernardin, publicado em novembro, 2009: A crucificação de São Pedro. O autor bem demonstrou, nas suas obras precedentes, que a ideologia globalista impregnou todos os setores de atividade da Sociedade, que corre a passos largos para o Governo Global. É impensável que a espiritualidade seja deixada de lado, e que as religiões fiquem fora da “Concentração Global”.
É a razão pela qual a Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo sofreu, ela também, a investida, tomada pelo turbilhão suscitado pela Nova Torre de Babel Globalista. O autor demonstra, por uma escolha de textos excepcionais, não equivocados, que “o segundo Concílio do Vaticano pôs em marcha um processo “de auto-destruição” da Igreja, que a abalou desde seus fundamentos. Como consequência, todos os países católicos, todas as nações foram gravemente afetadas”. Seria preciso ser cego, ou espiritualmente cego, para não ver “que a Igreja atravessa uma das mais graves crises de sua história e que o Concílio Vaticano II é a origem imediata”.
Pascal Bernardin demonstra, apoiando-se em obras maçônicas e textos do Magistério Conciliar, que “o Concílio Vaticano II e a “Nova Teologia” inspiram-se na doutrina panteísta da Maçonaria, que confunde o Criador e a criatura, a natureza e a graça”!
As provas passam sob os olhos: “o panteísmo maçônico dá conta imediata e necessariamente das inovações catastróficas do Vaticano II: ecumenismo, liberdade de consciência, colegialidade, protestantização do Santo Sacrifício da Missa… Inversamente, essas inovações não podem ser explicadas senão por influência de doutrinas panteístas”.
Na primeira parte desta obra apaixonante, o autor expõe o panteísmo maçônico que forma a armadura da espiritualidade global, difundidas já por várias instituições internacionais como a Nova Era. Pascal Bernardin anuncia que esta “Espiritualidade Global”, que será a Religião Global, ligada indissoluvelmente ao Governo Global, será o objeto da próxima obra, complementar à que acaba de publicar. Esperamos já, com grande impaciência, o aparecimento desta obra que nos dará uma pequena ideia do que será a armadura da Religião do Anticristo!
Compreendemos melhor, nessa perspectiva, porque a igreja Conciliar tinha necessidade do Concílio Vaticano II e que esta Igreja apóstata — que não tem mais nada a ver com a autêntica Igreja Católica — deve se fundir à Religião Universal em curso de edificação…
P. Bernardin nos mostra ainda porque o espírito maçônico soprou sobre o Vaticano II. No começo da introdução escreveu, muito justamente, que “a História da Humanidade é a história da salvação e da luta entre as Duas Cidades pela conquista das almas, única questão que vale a pena. De essência diabólica, a Revolução é uma revolta contra Deus, inspirada constantemente por Satã. Seu fim último é a destruição da Igreja, e a edificação da Contra-Igreja. Com esta verdade elementar esquecida, o fio condutor partido, a História se obscurece, perde seu sentido e se torna um mistério incompreensível.”
Aí está o interesse das notáveis obras de Pascal Bernardin que permite guardar constantemente no espírito esse quadro de análise. Apelamos ao leitor que adquira seus livros e estude-os com a caneta na mão. Enfim, e dedicamos especialmente essas poucas linhas a todos os Celier/Sernine & Tanoüarn, Pascal Bernardin demonstra ainda na sua última obra — e o livro seguinte será a demonstração amplificada — que toda a Revolução desses últimos quarenta anos foi inspirada pela Gnose au Nom Menteur. Toda essa subversão é de essência gnóstica. A Gnose conquistou a Igreja no Concílio Vaticano II. Tudo isso confirma os trabalhos essenciais de Étienne Couvert e condena o miserável veneno dos lamentáveis “Paul Sernine”!
Tradução de Aversoni Zamboni
Em Sous la bannière, n° 147, janeiro-fevereiro de 2010, p. 8-16
EDUKASSAUN ISKERDISTA: Haddad continua fabricando analfabetos
TIMBRE VIVO
por Reinaldo Azevedo
13/01/2012 às 6:09
Todos os erros na carta de um dos analfabetos prepotentes de Haddad. Ou: Enem já é caso de polícia, não de política!
Quem vai dar umas chicotadas em praça pública em Fernando Haddad, o ministro da falta de educação brasileira? Daqui a pouco, vocês lerão uma carta enviada pela organização do Enem a um aluno que contestou a sua nota de redação. Verão do que é capaz a arrogância burocrática quando somada à incompetência e ao analfabetismo propositivo. Antes, algumas palavrinhas sobre o Enem.
Quando Haddad decidiu fazer dessa prova um mecanismo de seleção para as universidades federais, estufou o peito: seu objetivo era, dizia, acabar com a angústia do vestibular e coisa e tal. Hoje, os estudantes não têm a menor noção, reitero, de por que tiram nota A, B ou C. O sistema da Teoria da Resposta ao Item (TRI) transformou-se num instrumento de discricionariedade. Mais: aluno que entrega gabarito em branco recebe a nota média da área, que é o mínimo atribuído a cada candidato. Alguns leitores afirmam: “Ora, Reinaldo, considere que essa nota mínima é o “zero” do sistema. Eu fui um bom aluno de matemática. O ponto é outro: quem entregou a prova em branco tirou o zero clássico. Trata-se de mera questão de processamento de dados. Não lhe cabe nem mesmo a média da área como nota mínima porque ele não participou. Mas esse está longe de ser o maior problema do Enem.
Já sabemos que as redações são corrigidas de um modo, como direi?, porco! Já sabemos que são verdadeiros testes ideológicos. Já sabemos que o aluno é compelido a fazer proselitismo político para declarar suas boas intenções… Constata-se agora que os corretores também não sabem fazer conta. Qual é o caso? Há cinco quesitos para a correção da redação. Cada um deles vale 200 pontos. Pois bem: um aluno que teve acesso à correção constatou que a soma da sua prova dava 520, embora os corretores lhe tenham atribuído 500. Fez o óbvio: recorreu.
Acreditem: ele recebeu um relatório do consórcio Cespe/UNB, que realizou a prova - escolha milionária feita por Fernando Haddad sem licitação - tentando justificar a nota. As pessoas que redigiram o texto explicitam a sua pontuação em cada item, como vocês verão. A soma dá 520 pontos! Não obstante, a organização do exame nega-se a fazer revisão. Para o Cespe/UNB, 120 +100 +100+100+100 = 500.
Ainda não é o fundo do poço. A carta recebida pelo aluno foi redigida por um analfabeto prepotente. Para começo de conversa, a palavra “participante(s)” aparece no texto 25 vezes!!! Abaixo, marco em vermelho os erros gramaticais, em verde os de sintaxe e organização e em lilás as repetições e bobagens. Eis aí: é essa gente que está avaliando os estudantes brasileiros e que responde hoje pela prova que seleciona os candidatos às vagas nas universidades federais. O Enem de 2011 custou quase R$ 500 milhões. Fernando Haddad escolheu a empresa que elaborou a prova, repito, sem licitação. Alegou urgência e notória especialização. Urgência? Salvo engano, há Enem todo ano… A única coisa urgente é moralizar a esculhambação a que Haddad submeteu o exame. Segue a carta analfabeta. Comento em azul.
*
Em atenção ao recurso administrativo interposto pelo participante XXXXXXXXXX, inscrito do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM 2011, informamos o que segue.
Na prova de redação do ENEM 2011, esperava-se que o participante, com base na leitura dos textos motivadores trazidos na proposta, bem como nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, escrevesse a respeito do tema da redação, quer seja, “VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO”, apresentando proposta de conscientização social que respeitasse os direitos humanos. Nesse caso, o participante deveria redigir texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa, devendo, para tanto, selecionar, organizar e relacionar, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
- O “bem como” torna o trecho ambíguo. O redator quis dizer que o aluno deve escrever a sua redação “bem como” nos textos motivadores e nos conhecimentos que já tem. Para tanto, bastaria o “e” no lugar daquele horroroso “com base”, pecado típico do fácil falar difícil…
Considere-se que, entre os textos motivadores, constava, além de uma tirinha do cartunista André Dahmer, da série “Quadrinhos dos anos 10″, excertos de dois artigos: “Liberdade sem fio”, da revista Galileu, e “A internet tem ouvidos e memória”, do portal Terra, todos trazendo referências ao tema a ser abordado.
Ai, ai, meu Jesus Cristinho!, como evocava Bandeira. Para começo de conversa, há um erro de concordância. Nem preciso explicar ao leitor por que o correto é “constavam”. E não constavam “entre”, mas “dos” - admite-se também o “nos”.
Segundo definição do INEP, devidamente estabelecida no subitem 6.7.6 do edital de abertura do ENEM 2011 - disponível no endereço eletrônico http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/edital/2011/edital_n07_18_05_2011_2.pdf - e amplamente divulgada pelos meios de comunicação, o texto de cada participante foi avaliado/corrigido, de maneira completamente independente, por dois corretores capacitados especificamente para correção das redações do ENEM 2011 e que seguiram rigorosamente todos os critérios editalícios previstos para esse fim. O mesmo edital também estabeleceu que a nota final na redação dos participantes corresponderia à média aritmética simples das notas atribuídas por esses dois corretores. Ressalte-se, nesse ponto, que os referidos critérios foram igualmente observados na correção das redações de todos os participantes. No caso em comento, na nota final atribuída ao participante - 500,00 pontos - foi resultado da média das notas atribuídas por dois corretores.
Falta o artigo “a” no texto original. “Avaliado/corrigido” não é uma construção nem da norma culta nem da inculta… Observem a exasperante repetição daquela palavra…
No caso em referência, a começar pelo título, o participante direciona seu texto, focando em outro aspecto que não o do precipuamente tema proposto, qual seja, “Em busca da fita isolante”, quando é límpido e cristalino que o participante deveria abordar tema acerca dos limites entre o que é público (que pode ou deve ser divulgado) e o que é privado (que não pode ou não deve ser divulgado) no âmbito da rede mundial de computadores (Internet) no século XXI. A partir dessa constatação, prosseguiremos à fundamentação das notas atribuídas pelos corretores à redação do participante em referência, cujo texto, com 28 linhas efetivamente escritas (título não é contado para esse efeito), recebeu as seguintes médias: na competência I (demonstrar domínio da norma culta da língua escrita), a nota atribuída foi 120,00 pontos porque o texto, a despeito do julgamento feito por sua professora trazido em seu recurso, apresentou estrutura sintática esperada para o grau de escolaridade exigido, porém apresentou, em seu texto, alguns desvios gramaticais de pontuação, de grafia e de convenções da escrita em relação à norma padrão escrita, como os exemplificados a seguir: uso inapropriado de reflexividade do verbo na linha 3, falha na retomada do referente na linha 5, impropriedade vocabular na linha 8, uso inadequado de hífen na linha 11, falha vocabular na linha 22. Apesar de não usar gírias em seu texto, como defende seu recurso, o participante não poderia ser avaliado com nota diferente da que recebeu já que, para isso, deveria apresentar boa estrutura sintática, ou seja, acima da média esperada para o grau de escolaridade exigido, com poucos desvios gramaticais, de pontuação, de ortografia e no emprego do registro adequado ao gênero.
Na competência II (compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo), a nota do participante foi de 100,00 pontos. Para receber nota superior a que foi atribuída nessa competência, esperava-se que o participante elaborasse texto bem desenvolvido, com evidentes indícios de autoria e certa distância do senso comum, elementos não identificados na redação do participante em questão. Observa-se que ele desenvolveu seu texto a partir de considerações muito próximas ao senso comum e de maneira totalmente previsível. Percebe-se, também, apesar do domínio adequado do tipo textual exigido, qual seja, texto dissertativo-argumentivo, o foco do texto se limitou apenas ao problema da segurança na rede, na mera constatação da importância da internet para a pesquisa na deficiência das autoridades brasileiras em reprimir crimes virtuais. Percebe-se, também, que não foi explorado adequadamente os múltiplos aspectos inerentes ao contexto da vida em rede e os conflitos entre os espaços públicos e privados decorrentes dela. Portanto, nada há que se alterar na nota adequadamente atribuída pelos avaliadores.
Na competência III (selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista), a nota do participante foi de 100,00 pontos, dado que o texto por ele desenvolvido apresentou informações, fatos, opiniões e argumentos pouco organizados e pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista por ele defendido. Constata-se, também, que o participante trata, em seu texto, do tema “crimes virtuais”, que, apesar de ter certa conexão com o tema proposto, é abordado por meio de informações aleatórias e desconectadas entre si. Cumpre esclarecer, também, que, para receber a nota máxima nessa competência, toda a argumentação apresentada no texto deveria estar organizada de acordo com o projeto de texto proposto, o que não foi o caso. Conclui-se, portanto, que a nota atribuída nessa competência está adequada ao grau de organização do texto do participante.
Na competência IV (demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação), a nota do participante foi de 100,00 pontos, decorrente do fato de o texto do participante possuir certa organização, conforme o nível de escolarização exigido. No entanto, se observa inadequações no nível dos parágrafos, em que o participante demonstra pouco domínio no que se refere à utilização dos recursos coesivos. Constata-se tal imaturidade linguística na desconexão entre o primeiro e o início do segundo parágrafos; no conteúdo da linha 17, que não se conecta, por exemplo, com o que foi escrito anteriormente; entre outros desvios referentes à organização do texto. Assim sendo, verifica-se que a nota atribuída a essa competência está condizente com a desenvoltura do participante ao construir sua argumentação na produção de seu texto.
- “se observa inadequações” - O redator espanca a colocação pronominal e a concordância da voz passiva sintética. O certo: “observam-se inadequações”. Notem que o missivista fala, Deus Meu!, em “maturidade lingüística.
Na competência V (elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, demonstrando respeito aos direitos humanos), a nota do participante foi de 100,00 pontos. Tal nota é considerada nota mediana entre os cinco níveis de avaliação. Para ter nível de excelência nessa competência, a proposta de intervenção deveria ser inovadora, relacionada ao tema proposto, bem articulada ao projeto de texto e em que se identificasse, ainda, sugestão de viabilização da proposta. Decerto não é o que se vislumbra no texto do participante. Além de a proposta ser quase tangencial ao tema proposto, já que o participante focou nos crimes virtuais, foi apresentada de forma precária, sem relação com o projeto de texto limitada à citação ações inviáveis como, por exemplo, medidas aumentar a fiscalização do governo na Internet. Ademais, a discussão sobre a necessidade da legislação tipifique os crimes virtuais é totalmente previsível, fato que comprova a total falta de originalidade da proposta de conscientização apresentada no texto do participante. Por fim, destaque-se que a conclusão final do texto desenvolvido pelo participante demonstra, de maneira cabal, que ele fixou sua argumentação de modo evidentemente tangencial ao tema proposto. Portanto, a nota atribuída à redação do participante está de acordo com os parâmetros utilizados nas correções das provas de todos os participantes avaliados, de maneira que não comporta qualquer reparo, uma vez que todos foram tratados em igualdade de condições nas correções, efetuadas por profissionais competentes e preparados para esse trabalho.
Vamos lá.
Encerro
Depois desse descalabro, o Inep(to) veio a público para afirmar que a Cespe/UNB errou ao afirmar que o aluno tirou 100 pontos no quesito V; seriam apenas 80. Sobre o analfabetismo da carta, nada disse.
É essa gente que está elaborando e corrigindo provas e que dá as explicações aos alunos. Há muito tempo o Enem deixou de ser um caso de política para ser um caso de polícia! Estivesse no poder um governo tucano, os sindicatos de professores e entidades estudantis estariam nas ruas. Como isso tudo é coisa da “companheirada”, mamam em silêncio nas tetas analfabetas do poder.
Reinaldo Azevedo
por Reinaldo Azevedo
13/01/2012 às 6:09
Todos os erros na carta de um dos analfabetos prepotentes de Haddad. Ou: Enem já é caso de polícia, não de política!
Quem vai dar umas chicotadas em praça pública em Fernando Haddad, o ministro da falta de educação brasileira? Daqui a pouco, vocês lerão uma carta enviada pela organização do Enem a um aluno que contestou a sua nota de redação. Verão do que é capaz a arrogância burocrática quando somada à incompetência e ao analfabetismo propositivo. Antes, algumas palavrinhas sobre o Enem.
Quando Haddad decidiu fazer dessa prova um mecanismo de seleção para as universidades federais, estufou o peito: seu objetivo era, dizia, acabar com a angústia do vestibular e coisa e tal. Hoje, os estudantes não têm a menor noção, reitero, de por que tiram nota A, B ou C. O sistema da Teoria da Resposta ao Item (TRI) transformou-se num instrumento de discricionariedade. Mais: aluno que entrega gabarito em branco recebe a nota média da área, que é o mínimo atribuído a cada candidato. Alguns leitores afirmam: “Ora, Reinaldo, considere que essa nota mínima é o “zero” do sistema. Eu fui um bom aluno de matemática. O ponto é outro: quem entregou a prova em branco tirou o zero clássico. Trata-se de mera questão de processamento de dados. Não lhe cabe nem mesmo a média da área como nota mínima porque ele não participou. Mas esse está longe de ser o maior problema do Enem.
Já sabemos que as redações são corrigidas de um modo, como direi?, porco! Já sabemos que são verdadeiros testes ideológicos. Já sabemos que o aluno é compelido a fazer proselitismo político para declarar suas boas intenções… Constata-se agora que os corretores também não sabem fazer conta. Qual é o caso? Há cinco quesitos para a correção da redação. Cada um deles vale 200 pontos. Pois bem: um aluno que teve acesso à correção constatou que a soma da sua prova dava 520, embora os corretores lhe tenham atribuído 500. Fez o óbvio: recorreu.
Acreditem: ele recebeu um relatório do consórcio Cespe/UNB, que realizou a prova - escolha milionária feita por Fernando Haddad sem licitação - tentando justificar a nota. As pessoas que redigiram o texto explicitam a sua pontuação em cada item, como vocês verão. A soma dá 520 pontos! Não obstante, a organização do exame nega-se a fazer revisão. Para o Cespe/UNB, 120 +100 +100+100+100 = 500.
Ainda não é o fundo do poço. A carta recebida pelo aluno foi redigida por um analfabeto prepotente. Para começo de conversa, a palavra “participante(s)” aparece no texto 25 vezes!!! Abaixo, marco em vermelho os erros gramaticais, em verde os de sintaxe e organização e em lilás as repetições e bobagens. Eis aí: é essa gente que está avaliando os estudantes brasileiros e que responde hoje pela prova que seleciona os candidatos às vagas nas universidades federais. O Enem de 2011 custou quase R$ 500 milhões. Fernando Haddad escolheu a empresa que elaborou a prova, repito, sem licitação. Alegou urgência e notória especialização. Urgência? Salvo engano, há Enem todo ano… A única coisa urgente é moralizar a esculhambação a que Haddad submeteu o exame. Segue a carta analfabeta. Comento em azul.
*
Em atenção ao recurso administrativo interposto pelo participante XXXXXXXXXX, inscrito do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM 2011, informamos o que segue.
Apareceu o primeiro “participante”. Faltam outros 24! O certo é inscrito “no” e não “do”.
Na prova de redação do ENEM 2011, esperava-se que o participante, com base na leitura dos textos motivadores trazidos na proposta, bem como nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, escrevesse a respeito do tema da redação, quer seja, “VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO”, apresentando proposta de conscientização social que respeitasse os direitos humanos. Nesse caso, o participante deveria redigir texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa, devendo, para tanto, selecionar, organizar e relacionar, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
- “Redigir texto em norma culta escrita” é só uma tautologia meio boçal, dada a impossibilidade de redigi-lo “em norma culta oral”…
Considere-se que, entre os textos motivadores, constava, além de uma tirinha do cartunista André Dahmer, da série “Quadrinhos dos anos 10″, excertos de dois artigos: “Liberdade sem fio”, da revista Galileu, e “A internet tem ouvidos e memória”, do portal Terra, todos trazendo referências ao tema a ser abordado.
Segundo definição do INEP, devidamente estabelecida no subitem 6.7.6 do edital de abertura do ENEM 2011 - disponível no endereço eletrônico http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/edital/2011/edital_n07_18_05_2011_2.pdf - e amplamente divulgada pelos meios de comunicação, o texto de cada participante foi avaliado/corrigido, de maneira completamente independente, por dois corretores capacitados especificamente para correção das redações do ENEM 2011 e que seguiram rigorosamente todos os critérios editalícios previstos para esse fim. O mesmo edital também estabeleceu que a nota final na redação dos participantes corresponderia à média aritmética simples das notas atribuídas por esses dois corretores. Ressalte-se, nesse ponto, que os referidos critérios foram igualmente observados na correção das redações de todos os participantes. No caso em comento, na nota final atribuída ao participante - 500,00 pontos - foi resultado da média das notas atribuídas por dois corretores.
Falta o artigo “a” no texto original. “Avaliado/corrigido” não é uma construção nem da norma culta nem da inculta… Observem a exasperante repetição daquela palavra…
No caso em referência, a começar pelo título, o participante direciona seu texto, focando em outro aspecto que não o do precipuamente tema proposto, qual seja, “Em busca da fita isolante”, quando é límpido e cristalino que o participante deveria abordar tema acerca dos limites entre o que é público (que pode ou deve ser divulgado) e o que é privado (que não pode ou não deve ser divulgado) no âmbito da rede mundial de computadores (Internet) no século XXI. A partir dessa constatação, prosseguiremos à fundamentação das notas atribuídas pelos corretores à redação do participante em referência, cujo texto, com 28 linhas efetivamente escritas (título não é contado para esse efeito), recebeu as seguintes médias: na competência I (demonstrar domínio da norma culta da língua escrita), a nota atribuída foi 120,00 pontos porque o texto, a despeito do julgamento feito por sua professora trazido em seu recurso, apresentou estrutura sintática esperada para o grau de escolaridade exigido, porém apresentou, em seu texto, alguns desvios gramaticais de pontuação, de grafia e de convenções da escrita em relação à norma padrão escrita, como os exemplificados a seguir: uso inapropriado de reflexividade do verbo na linha 3, falha na retomada do referente na linha 5, impropriedade vocabular na linha 8, uso inadequado de hífen na linha 11, falha vocabular na linha 22. Apesar de não usar gírias em seu texto, como defende seu recurso, o participante não poderia ser avaliado com nota diferente da que recebeu já que, para isso, deveria apresentar boa estrutura sintática, ou seja, acima da média esperada para o grau de escolaridade exigido, com poucos desvios gramaticais, de pontuação, de ortografia e no emprego do registro adequado ao gênero.
Esse é um dos parágrafos do balacobaco!
- Não se deve “focar em”, mas “focar o”. É um verbo transitivo direto. Isso na hipótese de que alguém deva “focar” alguma coisa. Fará muito melhor se “focalizar”, “salientar” ou mesmo “se fixar”.
- “precipuamente tema proposto”??? Que estrovenga é essa? É provável que tenha querido dizer, e já não seria grande coisa, “tema precipuamente proposto”. Uma redação, convenham, não tem um “tema precípuo”. Tem um tema. Ponto.
- “prosseguiremos à fundamentação” - O “prosseguir” pode até ser transitivo indireto, mas não com a preposição “a”. Prosseguirei no meu trabalho demonstrando que o redator, coitado!, tentou escrever, na verdade, “procederemos à fundamentação” - a sua fundamentação a que faltam… fundamentos!
- Prestem atenção a esta construção: “porque o texto (…) apresentou estrutura sintática esperada para o grau de escolaridade exigido, porém apresentou, em seu texto (…)” Perceberam? O sujeito da oração era “o texto”; de repente, sem mais nem aquela, percebe-se que o redator está se referindo ao aluno…
- O missivista omitiu aquela vírgula depois de “isso”.
- O redator omitiu as vírgulas que separam “para isso”.
- Escreve o bruto: “o participante não poderia ser avaliado com nota diferente da que recebeu já que, para isso, deveria apresentar boa estrutura sintática” Heeeinnn? O participante deveria apresentar boa estrutura sintática? Não seria o texto?
Não é mesmo impressionante que seja esta a voz do EXAMINADOR explicando por que a sintaxe do candidato é ruim?
É um espetáculo vergonhoso!Na competência II (compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo), a nota do participante foi de 100,00 pontos. Para receber nota superior a que foi atribuída nessa competência, esperava-se que o participante elaborasse texto bem desenvolvido, com evidentes indícios de autoria e certa distância do senso comum, elementos não identificados na redação do participante em questão. Observa-se que ele desenvolveu seu texto a partir de considerações muito próximas ao senso comum e de maneira totalmente previsível. Percebe-se, também, apesar do domínio adequado do tipo textual exigido, qual seja, texto dissertativo-argumentivo, o foco do texto se limitou apenas ao problema da segurança na rede, na mera constatação da importância da internet para a pesquisa na deficiência das autoridades brasileiras em reprimir crimes virtuais. Percebe-se, também, que não foi explorado adequadamente os múltiplos aspectos inerentes ao contexto da vida em rede e os conflitos entre os espaços públicos e privados decorrentes dela. Portanto, nada há que se alterar na nota adequadamente atribuída pelos avaliadores.
-”nota superior a que foi” - O certo é “superior à que foi”.
- “Percebe-se (…) o foco do texto se limitou” - faltou a conjunção integrante “que” da Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta…
-”adequado do” - O certo é “adequado ao“.
- Não sei, e ninguém sabe, o que é “tipo textual”; trata-se de uma categoria nova.
- Aquele “apenas” é absolutamente ocioso.
- Suponho que falte um “e” entre “pesquisa” e “na deficiência”
- “Não foi explorado adequadamente os múltiplos” é erro grosseiro de concordância. O sujeito é “os múltiplos”. O correto é “não foram”.
- O redator omitiu aquele “e” que aparece em vermelho.
- Notem a aflitiva repetição da palavra “texto”.
Na competência III (selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista), a nota do participante foi de 100,00 pontos, dado que o texto por ele desenvolvido apresentou informações, fatos, opiniões e argumentos pouco organizados e pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista por ele defendido. Constata-se, também, que o participante trata, em seu texto, do tema “crimes virtuais”, que, apesar de ter certa conexão com o tema proposto, é abordado por meio de informações aleatórias e desconectadas entre si. Cumpre esclarecer, também, que, para receber a nota máxima nessa competência, toda a argumentação apresentada no texto deveria estar organizada de acordo com o projeto de texto proposto, o que não foi o caso. Conclui-se, portanto, que a nota atribuída nessa competência está adequada ao grau de organização do texto do participante.
- “Consistente ao ponto” - O correto é consistente “com”.
- O autor do texto omitiu uma vírgula depois de “virtuais” e outra antes de “para receber”.
- O redator omitiu o artigo “a” antes de “nota”.
Na competência IV (demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação), a nota do participante foi de 100,00 pontos, decorrente do fato de o texto do participante possuir certa organização, conforme o nível de escolarização exigido. No entanto, se observa inadequações no nível dos parágrafos, em que o participante demonstra pouco domínio no que se refere à utilização dos recursos coesivos. Constata-se tal imaturidade linguística na desconexão entre o primeiro e o início do segundo parágrafos; no conteúdo da linha 17, que não se conecta, por exemplo, com o que foi escrito anteriormente; entre outros desvios referentes à organização do texto. Assim sendo, verifica-se que a nota atribuída a essa competência está condizente com a desenvoltura do participante ao construir sua argumentação na produção de seu texto.
- Aquele ponto-e-vírgula é impróprio.
- o redator omitiu o artigo “a” antes de nota.
Na competência V (elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, demonstrando respeito aos direitos humanos), a nota do participante foi de 100,00 pontos. Tal nota é considerada nota mediana entre os cinco níveis de avaliação. Para ter nível de excelência nessa competência, a proposta de intervenção deveria ser inovadora, relacionada ao tema proposto, bem articulada ao projeto de texto e em que se identificasse, ainda, sugestão de viabilização da proposta. Decerto não é o que se vislumbra no texto do participante. Além de a proposta ser quase tangencial ao tema proposto, já que o participante focou nos crimes virtuais, foi apresentada de forma precária, sem relação com o projeto de texto limitada à citação ações inviáveis como, por exemplo, medidas aumentar a fiscalização do governo na Internet. Ademais, a discussão sobre a necessidade da legislação tipifique os crimes virtuais é totalmente previsível, fato que comprova a total falta de originalidade da proposta de conscientização apresentada no texto do participante. Por fim, destaque-se que a conclusão final do texto desenvolvido pelo participante demonstra, de maneira cabal, que ele fixou sua argumentação de modo evidentemente tangencial ao tema proposto. Portanto, a nota atribuída à redação do participante está de acordo com os parâmetros utilizados nas correções das provas de todos os participantes avaliados, de maneira que não comporta qualquer reparo, uma vez que todos foram tratados em igualdade de condições nas correções, efetuadas por profissionais competentes e preparados para esse trabalho.
Vamos lá.
- “Tal nota é considerada nota mediana” - repetição desnecessária.
- “Para ter nível de excelência (…) a proposta de intervenção deveria ser inovadora”. Erro de correlação de tempos. O correto: “Para que tivesse, a intervenção deveria”.
- “bem articulada ao projeto” - O certo é “com” o projeto.
- O que quer dizer “quase tangencial” nesse caso? Seria um tangencial de dentro pra fora?
- “focou nos” de novo!
- “com o projeto de texto limitada à citação ações inviáveis como, por exemplo, medidas aumentar a fiscalização do governo na Internet. Não entendi nada. Alguém entendeu? Talvez tenha querido dizer isto: “com o projeto de texto LIMITADO à citação DE ações inviáveis como, por exemplo, medidas PARA aumentar a fiscalização do governo na Internet.”
- “a discussão sobre a necessidade da legislação tipifique”. O certo: “de que a legislação tipifique“.
- Faltou o artigo “a” antes de conclusão.
Encerro
Depois desse descalabro, o Inep(to) veio a público para afirmar que a Cespe/UNB errou ao afirmar que o aluno tirou 100 pontos no quesito V; seriam apenas 80. Sobre o analfabetismo da carta, nada disse.
É essa gente que está elaborando e corrigindo provas e que dá as explicações aos alunos. Há muito tempo o Enem deixou de ser um caso de política para ser um caso de polícia! Estivesse no poder um governo tucano, os sindicatos de professores e entidades estudantis estariam nas ruas. Como isso tudo é coisa da “companheirada”, mamam em silêncio nas tetas analfabetas do poder.
Reinaldo Azevedo
JOVENS DE 1944 LUTAVAM CONTRA A OPRESSÃO; NO SÉCULO XXI LUTAM CONTRA A LIBERDADE E A DEMOCRACIA.
BLOG DO ALUÍZIO AMORIM
Terça-feira, Janeiro 10, 2012
Terça-feira, Janeiro 10, 2012
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As duas fotos que ilustram este post mostram a brutal decadência dos valores morais e éticos da civilização ocidental. O estrago que o movimento comunista internacional vem fazendo dificilmente será reparado. As mudanças que o mundo conheceu, sobretudo nos 40 anos subsequentes à Segunda Grande Guerra que foi vencida pelas forças aliadas contra o nazismo e o fascismo é que permitiram o extraordinário desenvolvimento do Ocidente nas últimas décadas.
Essas mudanças foram de afirmação dos valores democráticos e que acabaram contribuindo para a dèbâcle do comunismo na URSS e no Leste Europeu no final dos anos 80 do séculos passado.
Aquelas imagens mostrando a derrubada do Muro de Berlim que reunificou a Alemanha sob a égide da democracia e da liberdade constituíram uma cena de espetacular vitória da democracia e do valor mais sagrado que tipifica a civilização ocidental: a liberdade.
Entretanto, o movimento comunista que erguera o Muro da Vergonha aprisionando milhares de cidadãos e praticando execuções sumárias de todos que se atreveram a fugir do horror, manteve-se intacto, como naqueles filmes de terror em que o vilão depois de eliminado renasce sinalizando que o mal é eterno.
Após a queda do muro os comunistas mudaram completamente a sua estratégia de ataque à democracia. A força bruta, os muros, campos de concentração e os assassinatos em massa foram abandonados. A nova estratégia passou a se valer dos próprios mecanismos institucionais da democracia devidamente aparelhados para abrir espaço à conquista de corações e mentes. No lugar da força bruta uma guerra de guerrilha incruenta, asséptica e silenciosa.
Todos os valores culturais do Ocidente começaram a ser radicalmente solapados pela a ação do esquerdismo a partir da queda do Muro de Berlim em 1989. Os comunistas passaram a operar silenciosamente nas escolas, nas universidades e em todos as demais instâncias do Estado. No plano privado infiltraram-se na grande mídia e passaram a dominar todas as organizações da sociedade civil, como sindicatos, associações e entidades similares.
Na esteira dessa revolução silenciosa o movimento comunista internacional deu vida aos partidos verdes, aos movimentos ecológicos e turbinou o pensamento politicamente correto. Com esses mecanismos passou a operar uma ininterrupta lavagem cerebral de massa. A desordem tomou o lugar da lei e da ordem. Os valores do pensamento politicamente correto avançaram se impondo como verdades inquestionáveis e as reações foram sendo paulatinamente aplacadas, a ponto de que neste século XXI poucos dos valores que permitiram o extraordinário desenvolvimento do Ocidente estão de pé.
Aliás, aqueles poucos que se rebelam ante essa insidiosa ação comunista são considerados como indivíduos de comportamento desviante. Faz sentido, porque boa parte dos novos valores culturais do pensamento políticamente correto já foram transformados em lei em muitos países, inclusive no Brasil.
Em síntese é isto que está ocorrendo.
As duas fotos acima que peguei do site americano Strange Politics resumem tudo. Os jovens de 1944 lutavam e muitos morriam nos campos de batalha da Europa guerreando contra o nazismo e o fascismo em defesa da democracia. Os jovens do século XXI são autômatos controlados pelos comunistas e lutam bravamente contra todos os valores da civilização ocidental, ou seja, lutam contra a democracia e a liberdade e defendem os ditadores vagabundos e os terroristas.
Os jovens do século XXI, em sua maioria já foram idiotizados; já tiveram seus cérebros abduzidos pela máquina infernal da propaganda cultural comunista. Votam no Obama, no Lula, no Chávez e seus homólogos. São antiamericanos, antissemitas e defendem a destruição de Israel e dos Estados Unidos.
Infelizmente, os comunistas estão vencendo essa deletéria guerra de guerrilha cultural. Mais pela covardia e ignorância da maioria ou, ainda, pelo adesismo sabujo daqueles que sabem muito bem o que estão fazendo.
Pobreza nos EUA?
JULIO SEVERO
13 de janeiro de 2012
13 de janeiro de 2012
Igualdade, luta de classes e justiça social são bradadas como razões para a redistribuição compulsória de renda. Sempre houve uma desigualdade de riquezas nos Estados Unidos. A Bíblia chega a dizer que os pobres sempre estarão entre nós. Mas quão pobres são os pobres?
Até mesmo o princípio do Jubileu de devolver a terra aos seus antigos proprietários após 49 anos não é garantia de que os seus donos irão se sair bem quando a receberem de volta. (Lv 25:10-23; 27:21). Tenha em mente que o lucro que foi ganho pelas pessoas que detiveram a terra durante qualquer momento dos 49 anos continuará com elas. O que elas produziram na terra é delas. Apenas a terra é devolvida no 50º ano, não o lucro obtido dela. O antigo proprietário da terra poderia mudar de ideia no 51º ano e vendê-la de volta.
Essa lei, ao que parece, considera que os donos originais da terra a venderam porque, abandonando o princípio da remuneração diferida, queriam o dinheiro imediatamente, precisavam dele para pagar uma dívida, ou não queriam ou podiam trabalhar na terra. O devedor é certamente o servo ou escravo do credor, como colocam algumas traduções (Provérbios 22:7).
Existem diferentes níveis de iniciativa, risco e capacidade empreendedora no mundo. Jesus conta a parábola do homem que confiou determinada soma a três dos seus servos. Dois deles negociaram com o dinheiro e ganharam mais para o seu mestre, enquanto que o terceiro o enterrou na terra (Mt 25:4-30). Pela inação do terceiro servo, ele foi condenado pelo seu mestre. Deveria ter pelo menos colocado em um banco para render algum juro.
Há também a questão de como alguém se prepara para o futuro. Será que determinada pessoa aproveitou as várias oportunidades de melhorar seu nível educacional? Está disposta a trabalhar em qualquer emprego disponível, não importando o salário? É pontual no trabalho? Busca o crescimento profissional? Ou será que gasta todo o seu tempo e dinheiro? Trabalhar seis dias por semana em vez de cinco produz 52 dias a mais de renda por ano.
Os EUA eram um país cujo padrão de vida era incomparável. Os mais pobres entre nós, excluídos das suas terras natais, pobres como ratos de igreja, tinham chance nos EUA. Sim, havia preconceito e intolerância, e em algumas comunidades até mesmo um sistema de castas invisível, mas quem tivesse determinação podia se sair bem. Há uma longa história de empreendedorismo nos EUA que tornou ricos os mais pobres entre nós. Considere o seguinte:
- 43% das famílias pobres possuem casa própria. A residência média das pessoas classificadas como pobres pelo censo americano é de três quartos com um e meio banheiro, garagem e varanda ou quintal.
- 80% de todas as famílias pobres possuem ar condicionado. Em contrapartida, em 1970 apenas 36% de toda a população americana usufruíam de ar condicionado.
- Apenas 6% das casas de famílias pobres estão superlotadas. Mais de dois terços possuem mais de um quarto por pessoa.
O pobre médio nos EUA possui mais espaço de vida do que o indivíduo médio em Paris, Londres, Viena, Atenas e outras cidades da Europa (essas comparações são com os cidadãos médios nos países citados, e não com os classificados como pobres).
- Quase três quartos das famílias pobres possuem automóvel; 31% possuem dois ou mais.
- 97% das famílias pobres possuem televisão em cores; mais da metade possui duas ou mais.
- 78% possuem vídeo cassete ou DVD player; 62% possuem televisão via satélite ou a cabo.
- 89% possuem micro-ondas, mais da metade possui um aparelho de som, e mais de um terço possui lava louças. [1]
Essas estatísticas são de 2007. As condições econômicas mudaram, muitas delas devido a políticas estatais criadas para ajudar os pobres. Elas tiveram efeito contrário.
“Compare a visão do pobre como apresentada na Bíblia (homens sem teto, cobertos de ferimentos, famintos, possuindo apenas uma túnica) às condições de muitos pobres nos EUA, e as distorções sociais das definições de pobreza se tornam patentes. Ser pobre nos EUA costuma significar “ter menos do que o vizinho” em vez de “carecer de recursos essenciais à vida”. [2]
Meus pais são filhos de imigrantes italianos. Minha mãe tinha 11 irmãos e irmãs. Inicialmente eles viveram na área rural. Lembro-me da minha mãe contando à nossa vizinha a triste história de que ela nunca teve uma boneca quando era criança. A vizinha se emocionou.
Meu avô materno queria dar aos seus filhos melhores oportunidades, e por isso trocou a fazenda da família por uma casa de três quartos no bairro de Carrick, subúrbio de Pittsburgh, Pensilvânia. Os meninos ficavam em um quarto e as meninas em outro. Todos eles prosperaram em carreiras e negócios. Eram eles pobres? Comparando com as pessoas que viviam em bairros mais nobres, como Mt. Lebanon e Squirrel Hill, sim. Mas comparando com milhões, talvez bilhões, de pessoas ao redor do mundo, eles eram ricos. A vida não era fácil. Havia poucos programas assistencialistas, e quando eles eram oferecidos, muitos recusavam a ajuda (assista ao filme A Luta pela Esperança).
Os distribuidores de renda estão facilitando o fracasso das pessoas. Não querem admitir que uma economia livre (livre das regulações opressoras, leis dirigidas e corrupção) faz subir todos os barcos. Os pobres são resgatados do seu apuro pelo empreendedor que cria riqueza e prosperidade onde nada havia há apenas 10 ou 20 anos.
Notas:
[1] Robert Rector e KirK Johnson, “How Poor Are America’s Poor? Examining the ‘Plague’ of Poverty in America”, Heritage Foundation Backgrounder, nro. 2064 (27 de agosto de 207).
[2] David W. Hall e Matthew D. Burton, Calvin and Commerce: The Transforming Power of Calvinism in Market Economies (Phillipsburg, NJ: P&R Publishing, 2009), 131.
Traduzido por: Luis Gustavo Gentil
Título original: Are There any Poor People In America?
No Texas: Mães terão que ver seus bebês antes de abortá-los
RAINHA DA PAZ
13/01
13/01
Uma corte federal de apelações no estado do Texas (Estados Unidos) sentenciou que as mães deverão ver seus bebês em uma ultrassonografia se quiserem submeter-se a um aborto.
O republicano, governador do Texas e candidato à presidência dos EUA, Rick Perry, assinalou que a sentença é "uma vitória para todos aqueles que defendem a vida".
"Cada vida que se perde em um aborto é uma tragédia, e esta legislação sobre a ultrassonografia assegura que toda mulher no Texas que queira abortar conhecerá todos os fatos sobre a vida que leva e poderá entender o devastador impacto de tal decisão", explicou.
Com esta lei, os médicos devem efetuar a ultrassonografia em uma mulher que quer abortar pelo menos 24 horas antes.
Com esta lei, os médicos devem efetuar a ultrassonografia em uma mulher que quer abortar pelo menos 24 horas antes.
O doutor deve dar à mulher a oportunidade de ver os resultados e escutar o batimento do coração do coração de seus pequenos. Ele também deverá descrever o que a ultrassonografia revele.
Se um médico violar esta norma, poderá ser multado com 10 mil dólares e perderá automaticamente sua licença. Entretanto as mulheres que demonstrem que foram vítimas de estupro, incesto ou tenham um bebê com má formação congênita, estarão eximidas da ultrassonografia.
Para os promotores do aborto como Nancy Northup, presidente do Centro para os Direitos Reprodutivos (favorável ao aborto) com sede em Nova Iorque, a decisão da corte foi "extrema".
Em sua opinião, esta lei "insultante e intrusa tem como único propósito perseguir as mulheres e dissuadi-las de exercer seus direitos reprodutivos constitucionalmente protegidos".
Por sua parte, o senador Dan Patrick, republicano de Houston (Texas), elogiou a norma que também conta com o apoio do governador Perry.
Patrick disse que esta legislação resulta "extremamente gratificante".
Em declarações ao Wall Street Journal, o senador disse que esta lei protege o "direito a saber" da mulher, de modo que ela possa ter "toda a informação que merece antes de tomar a decisão de dar fim a uma vida".
O aborto provocado é a eliminação ou assassinato de um ser humano dentro do ventre da mãe.
A doutrina católica e a lei natural coincidem em que o aborto jamais é justificável pois ninguém tem direito a decidir sobre a vida de outra pessoa, menos ainda a dos mais fracos e inocentes; os não-nascidos.
Mais um homem de duas cabeças
MÍDIA SEM MÁSCARA
ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO | 13 JANEIRO 2012
O entusiasmo de tantos eleitores pela candidatura Ron Paul mostra uma vez mais a vulnerabilidade do sistema americano às manobras de seus inimigos, abrigados sob a proteção da mídia e de uma credulidade popular abismante.
ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO | 13 JANEIRO 2012
ARTIGOS - GLOBALISMO
Ron Paul parece ter sido criado especialmente para confundir o eleitorado.
O entusiasmo de tantos eleitores pela candidatura Ron Paul mostra uma vez mais a vulnerabilidade do sistema americano às manobras de seus inimigos, abrigados sob a proteção da mídia e de uma credulidade popular abismante.
Se uma vasta campanha de esclarecimento não detiver a ascensão do deputado libertarian, o pleito de 2012 arriscará tornar-se um erro ainda mais letal do que foi a eleição de 2008.
Discípulo do gangster misto de revolucionário Saul Alinsky e amparado numa aliança de radicais muçulmanos, comunistas e globalistas, Barack Hussein Obama chegou à presidência com documentos falsos e desde sua posse não fez outra coisa senão contrair mais dívidas do que todos os seus antecessores somados, promover o crescimento das forças inimigas por toda parte, incentivar a rebelião comunista do Occupy Wall Street, atiçar a fogueira da guerra cultural antiamericana e antireligiosa por todos os meios ao seu alcance, debilitar o poder de ação dos militares no exterior e voltá-los para o front interno como polícia política, escorada numa lei iníqua que permite prender cidadãos americanos por tempo indefinido, sem direito a habeas corpus. A lei foi aprovada a pretexto de "combate ao terror", mas contra quem ela será usada na prática é coisa que se pode julgar pelo seguinte detalhe: o governo hoje em dia considera "suspeito de terrorismo" quem quer que estoque comida para mais de uma semana (metade da nação americana faz isso), ao mesmo tempo que recusa obstinadamente tomar qualquer medida, mesmo verbal, contra a organização Amaat ul-Fuqra, também chamada Muslims of America, que comanda trinta e cinco campos de treinamento para terroristas em pleno território americano (v. http://www.jihadwatch.org/ 2012/01/35-jamaat-al-fuqra- terror-training-camps-still- operating-in-the-us.html).
Numa época de patriotismo declinante, resultado de cinco décadas de suicídio cultural, é inevitável que a população seja menos sensível aos perigos internacionais do que à pressão econômica do dia-a-dia. Neste ponto, a política estatista e perdulária de Barack Hussein Obama se revelou indefensável: durante sua gestão o preço da gasolina subiu de US$ 1,20 para US$ 3,90 o galão, o desemprego duplicou (segundo as estatísticas oficiais) ou (segundo fontes mais razoáveis) quadruplicou, chegando hoje a 16,6% – e, para onde quer que você olhe, as casas do povão, quando não foram tomadas pelos bancos, estão à venda sem que ninguém as compre.
A essa altura, nenhum estrategista de esquerda seria louco o bastante para defender, em campanha eleitoral, a política econômica do governo. Mesmo com toda a blindagem de mídia que o mantém a salvo de qualquer crítica mais séria e até de perguntas sobre sua identidade, o presidente está irremediavelmente queimado na praça, e o esquema globalista que o gerou só teima em apresentá-lo às eleições na condição de vítima sacrificial. Se ele não mostrar documentos válidos, se insistir na farsa da certidão de nascimento fabricada em fotoshop, é até possível que sua candidatura seja impugnada em alguns estados (v. http:// obamareleaseyourrecords. blogspot.com/2012/01/nbcs- wxia-tv-georgia-judge-denied. html). E será tarde para improvisar outro candidato democrata.
Ora, o programa da aliança globalista-comunista-islâmica à qual Barack Obama deve sua existência política tem três fronts: (1) a destruição da economia americana; (2) a política externa calculada para fortalecer os inimigos e debilitar os EUA; (3) a guerra cultural voltada à dissolução sistemática dos valores morais e patrióticos da nação.
No primeiro, já não é possível enganar mais ninguém. A opinião pública divide-se entre os que acham a política econômica do governo um fracasso nacional e os que a julgam um sucesso do inimigo. O país inteiro, incluindo uma parcela enorme de obamistas arrependidos, quer corte de despesas, redução de impostos e o fim do festival de favorecimentos ilícitos que Obama instaurou sob o belo nome de "estímulos". Quer, enfim, um retorno aos sãos princípios do capitalismo tradicional.
Essa bandeira não é negociável. Nenhum candidato que se oponha frontalmente a ela terá a menor chance.
É nessa hora que entra em cena o cálculo do custo respectivo dos anéis e dos dedos. Que tal ceder no campo econômico, para garantir a vitória nos fronts 2 e 3? O povo está tão oprimido e angustiado pela crise, que um alívio financeiro imediato bem pode desviar suas atenções dos perigos que o esperam, em futuro não muito longínquo, caso a América se desarme ante seus inimigos externos e internos e, assumindo as culpas de tudo o que se passa de mau no mundo, consinta em desmoralizar-se ainda mais. Tal é precisamente a proposta de Ron Paul. Esse estranho ser de duas cabeças, direitista em casa, esquerdista no mundo, que se apresenta como o pai do Tea Party, mas tem entre seus votantes 57% de anticonservadores, parece ter sido criado especialmente para confundir o eleitorado, tal como um certo personagem que bem conhecemos por aqui, aquele que na mesma semana foi homenageado por sua adesão ao capitalismo e por sua fidelidade ao comunismo.
Cada vez mais evanescente a esperança de reeleger Obama – ao menos por vias normais –, é compreensível que o deputado do Texas, cuja integridade pessoal ninguém aliás põe em dúvida, tenha surgido como o Plano B de George Soros e como o candidato predileto do governo russo (v., respectivamente, http://www.youtube.com/watch? v=K4q1vYx1V3g e http://www.aim.org/aim-column/ why-is-russian-tv-backing-ron- paul/).
Muçulmanos são os líderes mundiais em perseguição aos cristãos
JULIO SEVERO
11 de janeiro de 2012
11 de janeiro de 2012
9 dos 10 piores agressores seguem leis islâmicas
Michael Carl
Nove das 10 nações que mais perseguem cristãos seguem principalmente a lei islâmica, e a “Primavera Árabe” que percorre partes do norte da África gerou um surto de repressão, de acordo com relatório publicado pela organização Open Doors (Portas Abertas).
O país restante da lista dos 10 é a Coréia do Norte, liderada por um regime comunista fanático que considerava os seus dois antigos líderes como deuses.
Os 10 classificados pelo relatório este ano são, na ordem, Coréia do Norte, Afeganistão, Arábia Saudita, Somália, Irã, Maldivas, Uzbequistão, Iêmen, Iraque e Paquistão.
Segundo o relatório, chamado World Watch List, os maiores avanços na perseguição de cristãos vieram de dois países africanos no calor da “Primavera Árabe”. O Sudão subiu da posição 35 para 16, e a Nigéria subiu de 23 para o 13.
Os resultados do relatório, de acordo com o presidente do escritório americano da Open Doors, Carl Moeller, podem ser atribuídos ao extremismo islâmico.
Moeller afirma que: “De acordo com nossa pesquisa, a tendência está na Nigéria, no Sudão, por toda aquela região da África, onde o extremismo do norte pretende pressionar os cristãos e animistas do sul. Estamos vendo muita violência, e a Nigéria é um grande exemplo disso. O sul do país é praticamente todo cristão, evangélico, pentecostal, bastante vigorosos no seu cristianismo”.
Moeller diz ainda que o norte do país é completamente diferente.
“O norte é dominado politica e religiosamente por elementos extremistas caracterizados pelo grupo radical Boko haram”.
Esse nome, que vem de uma região da Nigéria que viu aumentar a violência anticristã, significa "a educação ocidental é um pecado”.
A rejeição ao Ocidente parece total para os membros desse grupo, segundo Moeller.
“O Boko Haram, em pleno Natal, bombardeou cinco igrejas na Nigéria, e há poucos dias explodiu bombas na cidade de Kano, onde diversas áreas estão em estado de emergência”, acrescenta.
Moeller acredita que a maioria dos muçulmanos não aspira à violência.
“Há um grande debate dentro do próprio islã. Ainda há vários estudos abrangentes que indicam que a grande maioria dos muçulmanos não possuem perspectivas violentas. Isso ocorre no Ocidente e em todos os outros lugares. Milhões de muçulmanos são capazes de viver em paz com seus vizinhos de outras religiões pelo mundo” observa Moeller.
No entanto, o problema é quem parece estar guiando o movimento.
“A forma como as ideias muçulmanas são propagadas pelo mundo está em sua maioria nas mãos dos extremistas. São eles que clamam fidelidade aos ensinamentos de Maomé e do Corão. Ao fazer isso, eles se posicionam como verdadeiros crentes do islã, e isso é um forte argumento para aqueles que querem ser fieis à sua herança religiosa”, afirma Moeller.
O extremismo está crescendo como uma proporção do islã mundial.
“Estamos vendo a natureza dos atos de violência se tornando mais extremos e mais difundidos. Há uma ou duas décadas atrás, ela era bastante limitada a homens-bomba no centro do Oriente Médio, da Palestina e alguns outros lugares. Hoje estamos vendo ataques de homens-bomba na Ásia, na Indonésia, na África, na Nigéria, por todo o mundo, e isso é preocupante para todos os cristãos que vivem nesses países”, afirma Moeller.
Embora concorde com os números da perseguição, a editora do site Atlas Shrugs questiona a questão do extremismo.
“O que o Dr. Moeller chama, na melhor das intenções, de ‘extremismo’ é na verdade o comportamento islâmico predominante”, afirma Geller.
“Ele é sancionado, e mesmo estimulado pelo Corão e por Maomé. Os ‘extremistas’ são na verdade os muçulmanos que ousam ser pacíficos”, afirma.
Moeller diz que há uma tendência visível que se segue a um aumento da população muçulmana de qualquer país.
“Vemos claramente que em lugares onde a educação islâmica é dominante, o extremismo tende a ser mais popular. Podemos ver as revoluções que aconteceram no ano passado como um exemplo disso. Derrubar um ditador é maravilhoso, e como americanos na nossa liberdade, ecoamos isso. A grande questão no momento é pelo que esses ditadores estão sendo substituídos, pois parece que o islamismo radical está saindo na vantagem em todas as eleições e em todas as novas formações de governo que estão acontecendo no norte da África. O Egito, por exemplo, pode em breve estar sob controle da Irmandade Islâmica, uma organização cujo propósito é criar um califado mundial, uma sociedade muçulmana. Em 2012, talvez vejamos uma transição para o extremismo apoiado pelo governo, e isso também é preocupante”, afirma Moeller.
Jonathan Racho, do International Christian Concern, uma organização cristã de direitos humanos, diz que concorda com as conclusões do relatório sobre o aumento da perseguição.
“Como se pode ver no relatório, a perseguição de cristãos acontece em sua maioria nos países islâmicos”, afirma. “A perseguição de cristãos está piorando, e o mundo precisa estar atento a esse problema”.
Os países de 11 a 20 na classificação são Eritréia, Laos, Nigéria, Mauritânia, Egito, Sudão, Butão, Turcomenistão, Vietnã e Chechênia, também dominados por interesses muçulmanos.
Os “aliados” dos EUA que estão entre os 50 países que mais perseguem cristãos são China, Kuwait, Turquia e Índia.
O relatório aponta que na Coréia do Norte, a população cristã entre 200.000 e 400.000 continua na completa clandestinidade, enquanto que outros 50.000 a 70.000 estão em “terríveis campos de trabalhos forçados”.
Segundo Moeller, “Como a morte de Kim Jong-il no mês passado e a sucessão do seu filho Kim Jong-Un irão afetar a condição dos cristãos na Coréia do Norte é difícil de determinar ainda tão cedo. Certamente a situação para os crentes continua perigosa.
Ser um cristão árabe ou praticar o cristianismo secretamente em um país dominado pelo islamismo é um desafio enorme. Os cristãos geralmente são perseguidos por extremistas, pelo governo, pela comunidade e até pelas próprias famílias. Como reflete o relatório World Watch List publicado este ano, a perseguição de cristãos nesses países muçulmanos continua a crescer. Embora muitos tivessem achado que a Primavera Árabe traria mais liberdade, incluindo a liberdade religiosa para as minorias, é certo que isso ainda não foi o caso”.
O relatório afirma que mais de 300 cristãos foram mortos por sua fé na Nigéria no ano passado, embora se acredite que o número real seja o dobro ou o triplo disso.
Ele afirma ainda que a China possui a maior igreja perseguida, com 80 milhões de membros, mas sua posição caiu dos principais 20 este ano para a posição 21. No ano passado o país estava em 16. Isso se deve em grande parte ao fato de os pastores de igrejas domésticas terem aprendido a brincar de “gato e rato” com o governo.
A lista é baseada em um questionário desenvolvido pela Open Doors para medir o grau de perseguição em mais de 60 países. Os questionários são preenchidos pela equipe da Open Doors atuando nos países, e então cruzados com a ajuda de especialistas independentes para chegar a uma pontuação numérica por país. Os países então são classificados de acordo com a pontuação.
Tradução: Luis Gustavo Gentil
Título original: MUSLIMS GLOBAL LEADERS IN PERSECUTING CHRISTIANS
Fonte em português: www.juliosevero.com
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".