Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 2 de outubro de 2010

Após polêmica do aborto, Dilma caiu entre evangélicos

JULIO SEVERO
2 de outubro de 2010


Em duas semanas, candidata do PT teve queda de 7 pontos porcentuais nesse segmento do eleitorado, enquanto Marina e Serra cresceram

02 de outubro de 2010
José Roberto de Toledo — O Estado de S.Paulo
Os movimentos de última hora das campanhas a presidente em busca de apoios de lideranças evangélicas têm uma explicação: Dilma Rousseff (PT) caiu repentinamente entre eleitores dessa fé na reta final da campanha. Ao mesmo tempo, sua rejeição aumentou entre eles.
Os beneficiários da queda de Dilma foram a evangélica Marina Silva (PV) e o católico José Serra (PSDB). Ambos ganharam votos no eleitorado evangélico. O principal motivo dessa oscilação parece ter sido a polêmica em torno da posição de Dilma em relação à legalização do aborto. A petista, que havia dito ser pela mudança da lei em 2007, teve de ir a público agora dizer que esse é um tema do Congresso, que é contra a prática e que não tomaria iniciativa de propor nenhuma lei para legalizá-la.
Ao mesmo tempo, o PT buscou o apoio de lideranças de várias igrejas evangélicas. Organizou um ato de apoio de líderes religiosos à sua candidata na quarta-feira e os estimulou a se pronunciarem publicamente em favor de Dilma. Foi o que fez, por exemplo, o bispo-mor da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo.
A movimentação de urgência conseguiu estancar a queda da petista entre os evangélicos.
Tendência. O Ibope fez um levantamento do voto por religião declarada dos eleitores. Os gráficos nesta página mostram as curvas do voto católico, evangélico e demais eleitores (de outras religiões e agnósticos e ateus) para Dilma e Marina.
A partir do começo de setembro, a candidata do PT começou a perder apoio entre os evangélicos. Até então, a preferência religiosa não era um fator preponderante na escolha do voto. As curvas dos três grupos de eleitores seguiam paralelas, com a petista tendo um pouco mais de dificuldade entre os evangélicos, porque nesse segmento Marina sempre foi melhor do que entre eleitores de fé diferente.
Problema novo. A evolução da rejeição a Dilma mostra que algo novo começou a acontecer no início de setembro. De repente, começou a aumentar o número de eleitores evangélicos que diziam que não votariam na petista de jeito nenhum. Como a rejeição não aumentou entre os demais eleitores, era sinal de que havia algum problema novo na relação de Dilma com os evangélicos: em apenas duas semanas ela perdeu 7 pontos porcentuais nesse segmento.
Ao mesmo tempo, as curvas de intenção de voto dos dois principais adversários de Dilma começaram a crescer entre os evangélicos. Em um mês, Serra ganhou 10 pontos porcentuais, saindo de 21% para 31% nesse segmento. Marina ganhou 7 pontos e chegou a 20%, embora tenha recuado depois para 18%.
Os eleitores evangélicos representam 20% do total do eleitorado brasileiro. É a segunda maior parcela, na divisão por religião, atrás apenas dos católicos, que são 66%. Uma mudança de preferência de 20% desses eleitores representaria trocar o voto de até 4% do total do eleitorado. Em uma disputa apertada como a eleição presidencial, poderia ser o suficiente para provocar o segundo turno.
Em outras palavras, a polêmica em torno da legalização do aborto pode ter tido um peso maior no refluxo das intenções de voto de Dilma nesta reta final do que as denúncias de corrupção no governo e os ataques de Lula à imprensa.
A campanha "viral" pela internet foi feita usando vídeos com declarações de Dilma em 2007 e agora. Fato inédito, uma questão religiosa pode ser responsável pelo segundo turno, se ele acontecer.
Você decide: quem será o salvador do Brasil?

Relembrando antes do voto. Acreditar em esquerdista é acreditar em quadrados redondos.




soulock | 2 de agosto de 2010
Como usar a democracia para acabar com a mesma.

Ann Coulter abala evento gay atacando “casamento” gay

NOTÍCIAS PRÓ-FAMÍLIA


Peter J. Smith
NOVA IORQUE, EUA, 28 de setembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — A comentarista conservadora Ann Coulter permaneceu fiel à sua reputação de provocar polêmica durante um discurso para homossexuais conservadores em Nova Iorque no sábado, dizendo-lhes que eles não precisam de direitos especiais e que o casamento é a união de um homem e uma mulher.
De acordo com as reportagens, Coulter encantou, com várias piadas, sua audiência de 150 pessoas importantes na HomoCon, evento gay para levantar dinheiro para o GOProud [entidade de republicanos homossexuais], confessando que foi difícil sair do armário e dizer aos pais dela que eles eram conservadores.
Mas então a famosa palestrante, que costuma falar sem rodeios, disse para sua audiência: “Eu devia ter advertido vocês: nunca deixei de convencer os gays a cair fora desse negócio de casamento gay”.
Em sua reportagem, o site Talking Points Memo disse que Coulter explicou para a multidão que ela apoia o casamento como a união de um homem e uma mulher, pois a essência dessa instituição é fundamentalmente sobre a procriação de filhos.
Coulter então declarou com franqueza que manter o casamento definido e restrito para casais heterossexuais não viola os direitos civis dos homossexuais. Ela também disse que o “casamento” de mesmo sexo está sendo “imposto sobre os americanos pelos tribunais”.
O casamento, disse ela, “não é um direito civil — vocês não são negros”.
Coulter comentou de forma irônica que a endinheirada comunidade homossexual mal se parece com um grupo oprimido — principalmente quando comparada a outras minorias que têm um longo histórico de opressão social.
“Os negros devem estar olhando para os gays e dizendo: ‘Por que é que não podemos ser oprimidos desse jeito?’” disse Coulter.
Durante uma sessão de perguntas e respostas com Chris Barron, presidente de GOProud, Coulter pareceu concordar que os políticos que apoiam o casamento tradicional, mas adotam leis de divórcio sem determinação de culpabilidade, estão se envolvendo em hipocrisia, e que os políticos pró-casamento deveriam defender a revogação das leis de divórcio sem determinação de culpabilidade.
O evento, que foi patrocinado pelo GOProud, foi realizado num luxuoso apartamento que dá para a Praça da União em Nova Iorque. O apartamento pertence a Peter Thiel, fundador do PayPal. O site Politico descreveu o GOProud como uma versão gay do Tea Party [moderno movimento conservador de contestação ao sistema socialista] “com ternos escuros bem-feitos no lugar dos uniformes militares”.
Coulter também mirou as políticas federais de bem-estar social, as quais ela culpou por estarem demolindo ainda mais a sociedade por meio da desintegração do casamento. Coulter atribuiu o problema de mais jovens voltando-se para o crime ao crescimento no número de mães solteiras, e culpou as políticas assistencialistas do governo por “subsidiarem a condição de mãe solteira” e provocarem o declínio do casamento na comunidade negra.
Coulter também disse para a audiência da HomoCon que eles têm de apoiar o movimento pró-vida, pois “logo que descobrirem o gene gay, vocês sabem quem é que vai ser abortado”.
Ela também lidou com a questão da educação sexual, dizendo que a maioria dos pais quer que seus filhos aprendam a ler e escrever, não sobre o “estilo de vida homossexual”.
Antes do evento, muitos estavam especulando que Coulter se esquivaria de questões sociais conservadoras, e que em vez disso ela focaria em assuntos econômicos “de interesse comum”, os quais a maioria dos membros do GOProud apoiaria. A decisão de Coulter de aparecer num evento não foi em si sem polêmica; ela realmente perdeu um convite para dar uma palestra na Conferência “Retomando os EUA” em 17 de setembro em Miami, Flórida, patrocinada por WorldNetDaily, depois que foi anunciado que ela havia aceitado o convite.
Contudo, Bryan Fischer, porta-voz da Associação da Família Americana — falando por si mesmo em seu blog — teve só palavras de louvor pelo discurso de Coulter no evento de GOProud, e pediu desculpas por criticá-la por ela ter concordado em aparecer no evento.
“Ann lidou direto com eles e lhes falou, ainda que não estivessem prontos para isso, algumas verdades sem rodeios”, disse Fischer.
“Os homossexuais não têm nenhum direito de se casar e os homossexuais não podem reivindicar a condição de minoria oprimida. É por isso que os cristãos toleram muito quando se caçoa dos gays. Assim disse a principal palestrante na HomoCon, que recebeu uma boa grana para ofender seus anfitriões bem na cara deles.
“Ann, tudo está perdoado. Um pedido de desculpas jamais demonstrou ser uma atitude tão doce como agora”, escreveu Fischer. “Você não mais é a ‘Joana d’Arc da homossexualidade’, conforme descrevi você no mês passado, você é agora Daniela na Cova dos Leões”.
“Não a convidamos aqui porque estamos de acordo em tudo”, disse o diretor executivo de GOProud Jimmy LaSalvia, de acordo com o jornal Daily Caller (DC). “Nós a convidamos aqui porque sabemos que ela dá um grande discurso e tivemos um grande diálogo sobre esse assunto de noite”.
Por sua parte, Coulter disse para o DC que ela estava tentando persuadir os homossexuais conservadores de que o casamento realmente não era questão deles.
“A verdade é”, disse ela, “eles já são contra o casamento gay, eles só não querem confessar isso publicamente. Estou tentando fazer com que esses gays saiam do armário”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10092807
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O significado da capitulação de Tóquio

DEXTRA
THURSDAY, SEPTEMBER 30, 2010

Patrick Buchanan, 28 de setembro de 2010

Hubris sempre vai dar nisto.

Os chineses acabam de cometer um grave erro estratégico.

Eles deixaram cair a máscara e mostraram sua cara feia para a Ásia, expondo como o Reino do Meio pretende lidar com potências menores, agora que ele é a maior força militar e econômica da Ásia e a segunda da Terra.

Há duas semanas, um navio pesqueiro chinês colidiu com um navio da guarda costeira japonesa nas Ilhas Senkaku, administradas pelo Japão e reivindicadas pela China. Tóquio liberou o navio e a população, mas reteve o capitão.

Seu imediato retorno foi exigido por Pequim. .

O Japão recusou. A China imediatamente promoveu a escalada de um incidente menor em uma grande confrontação, ameaçando cortar o suprimento de minérios raros para o Japão, essencial para a produção de mísseis, baterias e computadores.

Através de um comércio predatório, a China tinha morto a competição americana na área de minérios raros, estabelecendo quase que um monopólio global.

O mundo depende da China.

O Japão capitulou e liberou o capitão.

Agora, Beijing  decidiu humilhar o Japão esfregando em sua cara a exigência de um pedido completo de desculpas e uma reparação.

De repente, o mundo vê, não mais como que através de um vidro escuro, a China que emergiu de um quarto de século de indulgência, patrocínio e tutela americana, desde a Praça da Paz Celestial.

O tigre chinês já está crescido e não é mais bonitinho.

E com a ameaça de Beijing de usar seu monopólio de minérios raros  para curvar nações à sua vontade, que imagem fica agora da ideologia do livre-mercado à la Milton Friedman do Partido Republicano, que alimentou Beijing com $2 trilhões em superávits comerciais, às custas da América, por duas décadas?

Que imagem  fica hoje dos votos em fileiras cerradas dos republicanos, a favor do status de nação preferencial para Beijing, conduzindo-a à Organização Mundial do Comércio e olhando para o outro lado, enquanto a China quebrava nossos mercados por meio de dumping, rapinava nossa tecnologia e levava embora nossas fábricas?

A república auto-suficiente que se mantinha sozinha de pé no mundo é mais dependente da China do que o Japão em relação a minérios raros vitais para suas indústrias, às necessidades da vida diária e aos empréstimos para financiar nossos enormes déficits comerciais e orçamentários.

Qual o aspecto desta interdependência das nações em uma economia global, em comparação com a independência que os patriotas americanos de  Alexander Hamilton a Calvin Coolidge asseguraram para nós, a qual nos possibilitou vencer a vencer a Segunda Guerra Mundial na Europa e no Pacífico em menos de quatro anos?

Entretanto, a intimidação da China ao Japão é salutar, porque pode nos acordar para o mundo como ele é, foi e sempre será.

Considere.

A China agora reivindica todas as Ilhas Paracel e Spratly, no Mar do Sul da China, embora o Vietnã, a Malásia, a Indonésia, as Filipinas, Taiwan e Brunei sejam banhados por este mar. Para reforçar suas exigências, um caça chinês derrubou um avião de reconhecimento U.S. EP-3, a 80 milhas da Ilha Hainan, em 2001. Só depois que o secretário de Estado Colin Powell se desculpou duas vezes a China concordou em liberar a tripulação americana. .

A reivindicação da China às Sekankus ( Ilhas Diaoyu, para os Chineses) foi reforçada semana passada. Embora estas sejam em sua maior parte rochas vulcânicas e não ilhas habitáveis, sua posse garantiria a uma nação uma aspiração séria sobre a todo o petróleo, gás e minérios do Mar da China Oriental.

A China alertou reiteradas vezes os Estados Unidos para que mantenham seus navios de guerra, especialmente porta-aviões, fora do Estreito Taiwan, com 100 milhas de extensão.  Na parte continental oposta, Beijing plantou 1 000 mísseis para convencer Taipei da futilidade e do custo de declarar independência.

Quando a marinha dos Estados Unidos começou exercícios com a Coréia do Sul, após o afundamento do navio de guerra sul-coreano Cheonan pelo Norte, a China ameaçou os Estados Unidos, no caso de ele deslocar o porta-aviões de 97 000 toneladas George Washington para o Mar Amarelo, entre a Coréia e a China. O porta-aviões ficou fora do Mar Amarelo e permaneceu a Leste da Península Coreana.

Além de sua pretensão à soberania sobre todos os mares de seu litoral sul e orienal , a China ocupa uma grande  faixa de terras indianas na região Aksai Chin do nordeste da Índia. Milhares de milhas quadradas foram tomadas por Beijing na guerra de 1962 com Nova Delhi - e anexadas.

Em 1969, a China e a União Soviética  batalharam nos rios Amur e Ussuri pelas terras que o Czar Alexandre I tomou no fim daquela guerra sangrenta do século 19, a guerra civil chinesa, conhecida como a Revolta de Taiping. Há relatos de que Leonid Brezhnev sondou qual seria a reação dos Estados Unidos sob o governo Nixon ao uso de armas atômicas para efetuar a castração atômica da China de Mao. 

A reinvindicação da China por suas terras perdidas na Sibéria e no extremo oriente russo não foi esquecida em Beijing e elas continuam nos mapas chineses.

Como a América deveria reagir?

Como nenhuma destas disputas territoriais envolve nossos interesses vitais, deveríamos ficar de fora e deixar a Ásia livre dar uma boa olhada de perto na nova China. Então, que se explorem as profundezas de nossa própria dependência desta nova e belicosa Pequim e se estabeleça um plano para recuperar nossa independência econômica.

Acabar com o déficit comercial com a China agora se torna uma questão de segurança nacional.

Tradução de João Carlos de Almeida, do blog DEXTRA.
Artigo original AQUI.

Presenças honrosas

MÍDIA SEM MÁSCARA

Um sindicato de maridos traídos não seria talvez tão lerdo e recalcitrante em tomar ciência das más notícias.

Entre os quase sessenta mil signatários do "Manifesto em Defesa da Democracia" há, decerto, um bom contingente de cidadãos - nos quais me incluo - que jamais se deixaram enganar pelo "novo paradigma" imposto à política brasileira desde a ascensão das esquerdas ao primeiro plano do espetáculo nacional. Mas há também uma parcela de celebridades da mídia, do show business, da política e do mundo empresarial, das quais não se pode dizer o mesmo. O próprio site do Manifesto incumbe-se de distinguir os dois grupos, reunindo o segundo nos links "Assinaturas em destaque" e "Artigos em destaque" .
Significativamente, a quase totalidade dos nomes aí "destacados" são de pessoas que integram uma das seguintes categorias:
(1) Contribuíram ativa e entusiasticamente para a criação do monstro petista e até hoje não lhe fazem restrições - quando as fazem - senão limitadas e pontuais.
(2) Sem ser petistas ou simpatizantes, julgaram a ascensão do PT um fenômeno positivo para a democracia e a defenderam galhardamente contra quem quer que, com base na leitura dos próprios documentos internos do partido, advertisse que se tratava de uma organização revolucionária de alta periculosidade.
(3) Fizeram tudo o que podiam para bloquear ou inibir a divulgação da existência e das atividades do Foro de São Paulo, entidade com que o PT salvou e restaurou o movimento comunista latino-americano, ameaçado de extinção no começo da década de 90.
(4) Repetidamente denunciaram toda veleidade de anticomunismo como uma ameaça temível e um abuso inaceitável, ajudando a criar assim a atmosfera de hegemonia esquerdista na qual o triunfo do PT, como personificação mais pura do esquerdismo nacional, se tornava claramente inevitável (v. meu artigo de setembro de 2004, "Assunto encerrado").
Atribuindo a esses indivíduos um lugar de relevo, o site do Manifesto dá a entender que a presença de suas assinaturas infunde no documento um valor a mais, revestindo-o de uma autoridade moral que a mera quantidade de signatários não poderia lhe conferir.
O critério de julgamento aí subentendido é, por si, toda uma lição de sociologia quanto à mentalidade daquilo que o sr. Presidente chama de "azé-lite". Basta assimilar essa lição para compreender por que o País chegou ao ponto em que se tornou necessário arrebanhar às pressas sessenta mil pessoas para defender uma democracia que, ainda meses atrás, tantas delas proclamavam firmada e consolidada - vejam vocês - pelo fato mesmo da ascensão petista.
O que os destaques do site evidenciam, desde logo, é que, no sentimento geral da "azé-lite", o mérito supremo, em política, não consiste em perceber os perigos em tempo de preveni-los, mas em recusar-se obstinadamente a enxergá-los, ou a deixar que alguém mais os enxergue, até quando já nada mais reste a fazer contra eles senão assinar um manifesto - o último recurso dos derrotados.
Com toda a evidência, as opiniões, nesse meio, não valem pelo seu coeficiente de veracidade, de oportunidade estratégica ou de eficácia preditiva, mas, justamente ao contrário, só são admitidas como dignas de alguma atenção - ainda assim parcial e seletiva - quando obtêm finalmente o nihil obstat dos últimos a saber. Um sindicato de maridos traídos não seria talvez tão lerdo e recalcitrante em tomar ciência das más notícias.
Mas a lentidão paquidérmica em admitir os fatos não é causa sui. Ela vem do apego supersticioso da "azé-lite" à lenda de que o movimento comunista não existe e de que toda tentativa de denunciá-lo só pode ser coisa de extremistas de direita, saudosistas da Guerra Fria, loucos de pedra e teóricos da conspiração. Essa lenda foi criada para infundir naquelas pessoas a ilusão de que o fim do regime militar traria magicamente ao Brasil uma democracia estável, de tipo europeu - ilusão necessária, precisamente, para que a gradual mas inevitável ascensão de comunistas e pró-comunistas ao poder absoluto aparecesse a seus olhos como o fruto espontâneo da "evolução democrática" e não como o resultado de um planejamento maquiavélico de longo prazo, que os documentos do PT e do Foro de São Paulo atestam para além de toda dúvida razoável.
A expressão "azé-lite" é tardia. Muito antes dela, em 1996, no meu livro O Imbecil Coletivo, eu já havia dado a essa faixa social o nome de "pessoas maravilhosas", observando que para tornar-se uma delas você deveria antes de tudo acreditar que, embora o comunismo não exista, ser comunista é chique e ser anticomunista é brega.
Agora, na página do Manifesto, até uma pessoa indiscutivelmente maravilhosa como o sr. Luiz Eduardo Soares, que viu na publicação daquele meu livro um sinal alarmante de ressurgimento da abominável direita, sai gritando, tarde demais, contra os "bolcheviques e gambás" (sic) que se apossaram do País.
Pessoa maravilhosa é também o sr. Luís Garcia, que ainda em 2008 se orgulhava de tudo ter feito para lotar de esquerdistas as páginas de opinião de O Globo e muito se arrependia de haver ali encaixado, mesmo a título de falso balanceamento, um único direitista que fosse. Num gesto inusitado para um chefe de redação, o sr. Garcia chegou a puxar, nas páginas do jornal, uma discussão com esse direitista - que não era outro senão eu -, para alegar que o referido, ao alertar contra o poder crescente do esquerdismo continental, estava enxergando crocodilos embaixo da cama.
Ainda ontem, crocodilos, gambás e bolcheviques só existiam na minha imaginação perversa. De repente, surgindo do nada, tomaram posse do circo inteiro e assombram as noites das pessoas maravilhosas que riam de quem os enxergava.
Já nem falo dos srs. Hélio Bicudo, Ferreira Gullar, Eliane Cantanhede e tantos outros, que, ajudando a instaurar o mito do monopólio esquerdista do bem e da verdade, criaram as condições indispensáveis para transformar a política brasileira numa disputa de família entre organizações de esquerda, ignorando ou fingindo ignorar que a hegemonia ideológica traz inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, o império do partido único, contra o qual hoje esperneiam com ares de inocência surpreendida.
Todos esses, sem exceção, apostaram suas vidas na mentira mais estúpida e letal que alguém já inventou contra a democracia: a mentira de que é possível um regime democrático normal e saudável sem partidos de direita, ou só com uma direita amoldada servilmente aos propósitos da esquerda. Ao assinar o Manifesto, não têm sequer a honestidade de reconhecer que o assinam contra si mesmos. Num país onde o fingimento é a mais excelsa das qualidades morais, isso é razão suficiente para considerar seu apoio àquele documento uma honra digna de menção especial.

"...Dilma roubou o cofre do Adhemar e não deu nada pra ninguém (riso). Ela sabe fazer..."

REINALDO AZEVEDO

01/10/2010
 às 17:18


Cavaleiro: não que este bosta que parou de beber Coca-Cola por causa do império mas não abdicou do "uysky" importado vindo de algum lugar do império (Cuba faz esta bebida, a China, Coréia do Norte?) valha alguma coisa. É gostoso ouvir alguém da corja dizendo quem é a verdadeira lula.


Antônio Rizério, uma espécie de “pensador” pé-na-jaca de João Santana, o marqueteiro do PT, membro da equipe de criação da marquetagem de Dilma Rousseff, concede uma entrevista à Folha. E, claro!, de modo muito isento, desce o porrete no tucano José Serra. Eu já lhe dedique um post certa feita, no dia 30 de abril do ano passado. Este que segue. Agora, publico também o vídeo a que ele se refere.

*
Quem já pisou alguma vez no território da esquerda - de qualquer esquerda - e decidiu cair fora o fez por vários motivos. Quase sempre, a semente da desconfiança, que então dispara o mecanismo que leva à declaração de independência, é de ordem ética. Fica impossível conviver com certos relativismos, notadamente o que assegura que a “nossa” (deles) moral pode ser diferente da moral “deles” (a nossa) porque o “nosso” (deles) projeto de sociedade é melhor do que o “deles” (nosso). De sorte que “nós” (eles) podemos fazer coisas para “eles” (nós) que “eles” (nós de novo) não fariam para “nós” (eles). Pode parecer complicado, mas não é.
Isso tudo a propósito de quê? Você tem de assistir a um vídeo que traz uma entrevista de Antônio Rizério, antropólogo, poeta, agitador cultural e ex-assessor de Gilberto Gil. Também pertenceu ao núcleo de propaganda das campanhas de Lula à Presidência da República. Na Bahia, Rizério é uma espécie de entidade da “inteligência alternativo-integrado-tropicalista-com-piscina”, com seu falar sempre muito alargado pelo espírito do uísque.





O vídeo está no site MetropoleTV, da Rádio Metrópole, de Salvador.. Rizério diz coisas nada lisonjeiras sobre Gilberto Gil, seu ex-chefe, a quem chama o tempo todo de “Tia Nastácia”. E afirma que continua fiel ao PT, revelando-se entusiasta da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. A seqüência é esta:
Rizério - Eu nunca rompi foi com o governo. Tanto é que, em 2006, eu fui pra campanha… Do nosso presidente.
Entrevistador - Pretende fazer a de Dilma?
Rizério - Se me convidarem, sim, porque a minha candidata é ela. Agora eu posso fazer mais uma brincadeira: você vê que foi Zé Dirceu que organizou o Congresso da UNE, em Ibiúna; foi todo mundo preso. Dilma roubou o cofre do Adhemar e não deu nada pra ninguém (riso). Ela sabe fazer.
Em tempo: Rizério é uma espécie de braço esquerdo e cérebro, digamos, poético (às vezes nem tanto) de João Santana, o marqueteiro oficial de Lula.
Por Reinaldo Azevedo

São Paulo, eis um Deputado de fato








ricardosalles25200 | 6 de julho de 2010
Representante da Nova Direita paulistana, candidato a deputado estadual Ricardo Salles silencia Dr. Rosinha do PT, no Programa MTV Debate.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Violências contra os proprietários e reações contra o governo abalam a China

INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA
1, outubro, 2010


Luis Dufaur
Repressão em Longnan, província de Gansu
As autoridades municipais na China estão multiplicando os meios brutais para expropriar cidadãos comuns, noticiou a revista alemã “Der Spiegel”.
Os procedimentos dos funcionários socialistas levaram cidadãos desesperados a se suicidarem. Porém, muitos outros juraram defender suas propriedades com a própria vida.
Perseguições e encontros de arrebentar os nervos são métodos comuns. Os planejadores urbanos comunistas procuram confiscar propriedades também em benefícios próprio.
“Eu tive que ficar olhando enquanto tratores demoliam minha propriedade”, disse o empresário Gu Kui. Centenas de policiais fortemente armados e capangas à paisana apareceram no local, trazendo três ambulâncias como medida de precaução, lembra-se Gu.
Na cidade de Zhengzhou, leste da China, uma mulher de 45 anos de idade foi morta quando uma escavadeira a arrastou
Revolta em Zhongshan, Guangdong: açougueiro contra a polícia
para fora do andar superior do seu restaurante, onde ela havia se entrincheirado para proteger a sua propriedade.
Yang Youde, 56, plantava melões e algodão, e criava peixes, nos arredores de Wuhan. Atualmente o mato toma conta dos seus campos de cultivo, e quase todos os peixes do seu grande lago morreram de fome.
Yang passa a maior parte do tempo defendendo a sua propriedade do confisco. Ele conta que um homem desesperado e a sua mulher atearam fogo a si próprios, e outros se lançaram nos seus lagos e morreram afogados.
Em agosto de 2009 ele apresentou ante a Justiça uma petição contra o confisco da sua fazenda. Foi sua perdição: a polícia arrastou-o para uma das sinistras “prisões negras” da China, onde ele ficou detido por 51 dias.
“Eles me penduraram pelas mãos e me queimaram com cigarros”, contou Yang.
Agora ele defende sua propriedade com a única coisa que lhe restou: a própria vida, escreve “Der Spiegel”.
A revolta grassa contra o capitalismo estatal chinês ‒ ou comunismo ‒ e o governo central procura moderar as violências temendo que as dezenas de milhares de revoltas populares pontuais se transformem num movimento mais amplo de contestação do regime socialista.

C+I+G = Bobagem

INSTITUTO LUDWIG VON MISES BRASIL
por Patrick Barron, quarta-feira, 29 de setembro de 2010



pnb_moedas_seta.jpgInsistentes e estúpidas intervenções governamentais estão impedindo que as maiores economias do mundo se recuperem e depurem todos os investimentos errôneos que fizeram durante a época da expansão econômica artificial.
O Japão, atualmente a terceira maior economia do mundo, tem apresentado um crescimento zero nos últimos 20 anos.  Um argumento similar e sólido também pode ser para os EUA, ao se dizer que o país apresentou um crescimento zero nos últimos dez anos, porque hoje já se sabe que o então "crescimento" da primeira década do novo milênio revelou-se falso.  Todos aqueles imóveis foram construídos com prejuízos, os quais somente agora estão sendo reconhecidos.  Ainda é preciso avaliar toda a extensão da podridão.

As causas da crise mundial já não são mais questionáveis.  Os governos de todos os países gastaram enormes quantias de dinheiro ao mesmo tempo em que forçavam seus bancos centrais a manterem as taxas de juros baixas.  Os gastos crescentes foram direcionados para transferências improdutivas e para subsidiar planos governamentais de "aprimoramentos sociais" — mais notavelmente nos EUA, onde o governo instituiu o ideal de que cada homem tem o direito de ter sua própria casa.

Fica a pergunta para o Tio Sam: o que achou do funcionamento desse plano?  Bom, agora que o estrago já foi feito, a tarefa é voltar ao trabalho e reconstruir todo o capital que foi desperdiçado — ou, como nós economistas austríacos dizemos, 'investidos erroneamente'.

O desemprego nos EUA segue alto, o que, de acordo com a teoria austríaca, era de ser esperado.  Leva tempo para que os trabalhadores encontrem novos empregos em novas indústrias.  As pessoas podem ter de aprender novas habilidades ou até mesmo se mudarem para outras localidades, algo que elas relutarão em fazer até que todas as alternativas menos tumultuantes já tenham sido exauridas.

O governo não é capaz de ter a mínima ideia a respeito de quais oportunidades existem para a mão-de-obra.  Por conseguinte, ele não deve fazer nada para impedir que a mão-de-obra se reorganize e se redistribua o mais rápido possível.  Por mais cruel que tal ideia possa parecer, um seguro-desemprego faz apenas retardar esse essencial processo de rearranjo, e deve ser abolido.

O mesmo é válido para aumentos do salário mínimo.  Embora muitos que ficaram desempregados não recebessem salário mínimo, uma consequência perniciosa do aumento do salário mínimo é que ele força todos os salários para cima.  Mesmo nos tempos áureos, quando o custo da mão-de-obra aumenta continuamente, o salário mínimo acaba por gerar menores oportunidades de emprego — o que dizer de agora, quando certamente os EUA e a Europa não estão vivendo nem de longe os melhores momentos de suas economias.

Vítimas de uma teoria econômica falida

Seguro-desemprego e leis de salário mínimo representam as típicas políticas perversas que advêm da falida teoria econômica keynesiana.  O trabalhador comum americano e europeu poder achar difícil de imaginar que ele é a vítima de uma teoria econômica, mas esse é exatamente o caso.  Ele pode ficar ainda mais estupefato em saber que ele é a vítima de uma equação econômica falaciosa:
C + I + G = PNB

Esta é a versão simples da definição keynesiana de produto nacional bruto (o produto interno bruto simplesmente acrescenta a balança comercial).  Trata-se de uma soma dos gastos em Consumo mais os gastos emInvestimento e mais os gastos do Governo.

A teoria keynesiana sustenta a destrutiva ideia de que o gasto é o que realmente importa.  Ao olhar a equação do PNB, pode-se facilmente entender por que os economistas keynesianos, que controlam as alavancas dos governos, acreditam ser possível "estimular" a economia com gastos do governo.

Quando os gastos dos consumidores e o investimento caem, o PNB irá necessariamente cair, a menos que o governo aumente seus gastos.   Os EUA já passaram por um maciço pacote de estímulos de um trilhão de dólares, um programa que incentivava os americanos a trocar carros velhos por novos, e vários pacotes de resgate de empresas falidas — e, ainda assim, a economia continua na lona.

Ameaçadoramente, o governo Obama já fala em mais um pacote de estímulos.  Por que isso não vai funcionar?

Os gastos do governo são um parasita sobre a economia privada

A principal falácia embutida na economia keynesiana e na equação do PNB é a ideia de que gastos do governo dão mais saúde à economia.  Na realidade, o oposto é o verdadeiro: os gastos do governo reduzem a saúde de uma economia.  A economia real é representada pela economia privada — não há outra.  Sendo assim, os gastos do governo têm necessariamente de vir da economia privada.

Em épocas mais antigas, ninguém teria aceitado o argumento de que o rei poderia ajudar a economia de seu país aumentando seus gastos.  Os gastos do rei eram financiados por impostos extraídos das pessoas.  O mesmo ocorre hoje, não obstante a falsidade das manipulações feitas pelos bancos centrais sobre a oferta monetária.

Todo o gasto governamental é parasítico.  Quanto menor for o governo e seus gastos, melhor para a saúde da economia.  Ninguém alegaria que um aumento na criminalidade (algo que torna necessário um maior efetivo policial) ou um aumento nas tensões internacionais (o que torna necessário um maior efetivo militar) seriam coisas boas para a economia.  Todos estamos em melhor situação quando as pessoas são honestas e pacíficas e outras nações são amigáveis, o que significa que a economia não precisa ceder recursos para financiar um aumento no efetivo policial e nas forças armadas.  Todos preferiríamos que nossos filhos se dedicassem à produção de bens e serviços que melhorassem a qualidade de nossas vidas ao invés de irem para a guerra e combatessem traficantes e bandidos às nossas custas.

Programas de governo são essencialmente ilógicos.  Por exemplo, pagar as pessoas para não trabalharem — consequência do seguro-desemprego — é uma medida que deve necessariamente absorver fundos que de outra forma estariam empregando pessoas.  Com efeito, todos os gastos assistencialistas do governo são financiados pelo setor privado e não acrescentam nada — ao contrario do que a equação keynesiana faz supor — à saúde da economia.  Os fundos para esses programas são confiscados da economia privada, reduzindo sua formação de capital e, consequentemente, asfixiando ainda mais sua capacidade de aumentar a riqueza de uma nação.

Podemos prosperar batendo mutuamente nossas carteiras?

Pessoas compassivas frequentemente sentem ser necessário fazer lobby para que o governo gaste mais com caridade — mesmo que seja moralmente repreensível retirar de uns sob a mira de uma arma para dar para outros —, porém elas não podem e não devem deixar de notar que tal medida é perniciosa para a economia.  Uma vez que o governo obtém o poder de tributar com o propósito de aliviar a pobreza, passa a ser impossível determinar algum ponto de parada lógico.  As pessoas irão demandar uma expansão cada vez maior desses programas, não porque elas acreditam que eles sejam meritórios, mas simplesmente porque elas se sentem sacrificadas e querem um pouco do seu dinheiro de volta na forma de benefícios.

O cidadão comum pode até não conhecer o termo "tragédia dos comuns", mas ele reconhece uma quando a vê.  À medida que a briga por recursos públicos aumenta, um outro fenômeno econômico entra em cena: a falácia da composição, que afirma que tudo aquilo que beneficia um segmento da economia em detrimento de todo o resto não pode de maneira alguma ser benéfico para a economia como um todo.  Colocando de maneira mais simples, não podemos nos subsidiar todos mutuamente e, com isso, acreditarmos que estamos prosperando.  Ao passo que a maioria quer ser subsidiada por terceiros sem ter de pagar nada em troca, os grupos de interesse presentes em todos os lados garantem que a pilhagem passe a ser universal.

O keynesianismo institucionaliza a tragédia dos comuns e crê que a falácia da composição não é válida.  Ele ignora o fato de que os gastos do governo devem advir necessariamente ou dos impostos ou da impressora do banco central, ambos os quais prejudicam o cidadão comum.  Ao invés de reconhecer esse fato inegável, o keynesianismo promete ser possível todos nós enriquecermos batendo nossas carteiras mutuamente.

A única solução é declarar o keynesianismo tão morto quanto seu autor, acabar com todos os parasíticos gastos governamentais, e libertar a economia privada da tirania dos burocratas armados com regulamentações restritivas.  Esse último ponto é crucial, pois acabar com os gastos assistencialistas sem ao mesmo tempo libertar as pessoas das amarras impostas pelo estado regulatório significaria libertá-las para morrerem de fome.

Em uma economia de livre mercado, na qual cada indivíduo é livre para cooperar com outros homens seguindo termos mutuamente acordados e sem fazer mal a terceiros, a prosperidade e a paz irão prevalecer.  É o caminho certo para a nossa salvação econômica.  Cortes nos gastos governamentais não são "programas de austeridade", como a mídia gosta de papagaiar, mas sim atos de libertação econômica. 

Enterremos a essa bobagem de que C + I + G = PNB e voltemos ao trabalho.
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Patrick Barron é consultor privado da indústria bancária.  Ele leciona na pós-graduação da Universidade de Winsconsin, Madison, na área de sistema bancário, além de ensinar economia austríaca na Universidade de Iowa, onde vive com sua esposa.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".