Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 11 de setembro de 2010

Military burns unsolicited Bibles sent to Afghanistan

CNN
May 22, 2009 -- Updated 0624 GMT (1424 HKT)

Cavaleiro: comentário enviado por e-mail do irmão que me mandou também a matéria:


"A coisa vai mal. Muito mal mesmo. Enquanto a administração Barack Hussein Obama determina que BÍBLIAS sejam apreendidas e QUEIMADAS, a mesma administarção usou de todo o seu poder, formal e informalmente, para impedir a queima de alguns alcorãos."

(CNN) -- Military personnel threw away, and ultimately burned, confiscated Bibles that were printed in the two most common Afghan languages amid concern they would be used to try to convert Afghans, a Defense Department spokesman said Tuesday.
Afghan workers enter a walkway on March 3, 2009, at Bagram Air Base, Afghanistan.
Afghan workers enter a walkway on March 3, 2009, at Bagram Air Base, Afghanistan.
The unsolicited Bibles sent by a church in the United States were confiscated about a year ago at Bagram Air Base in Afghanistan because military rules forbid troops of any religion from proselytizing while deployed there, Lt. Col. Mark Wright said.
Such religious outreach can endanger American troops and civilians in the devoutly Muslim nation, Wright said.
"The decision was made that it was a 'force protection' measure to throw them away, because, if they did get out, it could be perceived by Afghans that the U.S. government or the U.S. military was trying to convert Muslims," Wright told CNN on Tuesday.
Troops at posts in war zones are required to burn their trash, Wright said.
The Bibles were written in the languages Pashto and Dari.
This decision came to light recently, after the Al Jazeera English network aired video of a group prayer service and chapel sermon that a reporter said suggested U.S. troops were being encouraged to spread Christianity.
The military denied that earlier this month, saying much in the video was taken out of context.
"This was irresponsible and dangerous journalism sensationalizing year-old footage of a religious service for U.S. soldiers on a U.S. base and inferring that troops are evangelizing to Afghans," Col. Gregory Julian said.
The military says a soldier at Bagram received the Bibles and didn't realize he wasn't allowed to hand them out. In the Al Jazeera video, which shows the Bibles at the prayer service, an unnamed soldier says members of his church raised money for them.
The chaplain later corrected the soldier and confiscated the Bibles, Wright said.
Military officers considered sending the Bibles back to the church, he said, but they worried the church would turn around and send them to another organization in Afghanistan -- giving the impression that they had been distributed by the U.S. government.
That could lead to violence against troops or U.S. civilians, Wright said.
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Al Jazeera English, a Qatar-based international news service, said its reporters tried to get a response from military officials for its story but were unable to do so.
The U.S. military air base at Bagram is home to thousands of troops from all branches of the U.S. military. The vast majority of the troops do not leave the base and are in various support roles for U.S. troops across Afghanistan.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ALEJANDRO PEÑA ESCLUSA EN TESTIGO DIRECTO




TipsRevolucionarios | 10 de setembro de 2010
El programa "Testigo Directo" que dirige el periodista Rafaél Poveda, realizó el reportaje "Los Perseguidos", acerca de la situación de los presos políticos en Venezuela y el caso de Alejandro Peña Esclusa. Reporteje de Alexander Oyola.

Ó que bunitinho o pessoal do Amapá preso


Leia aqui.

Dilma na luta armada. E o PT aproveitando para mentir um pouco mais para todos nós, claro! Está no DNA!

REVISTA ÉPOCA
20/08/2010 - 22:17 - ATUALIZADO EM 26/08/2010 - 11:53

Entre 1967 e 1970, a estudante Dilma Rousseff combateu a ditadura militar. O que os processos da justiça militar revelam sobre a jovem que se tornou líder de uma das organizações que pegaram em armas contra o governo

LEANDRO LOYOLA, EUMANO SILVA E LEONEL ROCHA

Em outubro de 1968, o Serviço Nacional de Informações (SNI) produziu um documento de 140 páginas sobre o estado da “guerra revolucionária no país”. Quatro anos após o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil, grupos de esquerda promoviam ações armadas contra o regime. O relatório lista assaltos a bancos, atentados e mortes. Em Minas Gerais, o SNI se preocupava com um grupo dissidente da organização chamada Polop (Política Operária). O texto afirma que reuniões do grupo ocorriam em um apartamento na Rua João Pinheiro, 82, em Belo Horizonte, onde vivia Cláudio Galeno Linhares. Entre os militantes aparece Dilma Vana Rousseff Linhares, descrita como “esposa de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares (‘Lobato’). É estudante da Faculdade de Ciências Econômicas e seus antecedentes estão sendo levantados”. Dilma e a máquina repressiva da ditadura começavam a se conhecer.

Durante os cinco anos em que essa máquina funcionou com maior intensidade, de 1967 a 1972, a militante Dilma Vana Rousseff (ou Estela, ou Wanda, ou Luiza, ou Marina, ou Maria Lúcia) viveu mais experiências do que a maioria das pessoas terá em toda a vida. Ela se casou duas vezes, militou em duas organizações clandestinas que defendiam e praticavam a luta armada, mudou de casa frequentemente para fugir da perseguição da polícia e do Exército, esteve em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, adotou cinco nomes falsos, usou documentos falsos, manteve encontros secretos dignos de filmes de espionagem, transportou armas e dinheiro obtido em assaltos, aprendeu a atirar, deu aulas de marxismo, participou de discussões ideológicas trancada por dias a fio em “aparelhos”, foi presa, torturada, processada e encarou 28 meses de cadeia.

Hoje candidata do PT à Presidência da República, Dilma fala pouco sobre esse período. ÉPOCA pediu, em várias ocasiões nos últimos meses, uma entrevista a Dilma para esclarecer as dúvidas que ainda existem sobre o assunto (leia algumas delas no quadro da última página). Todos os pedidos foram negados. Na última sexta-feira, a assessoria de imprensa da campanha de Dilma enviou uma nota à revista em que diz que “a candidata do PT nunca participou de ação armada”.

Cavaleiro: é mesmo? Como fica este vídeo então?



“Dilma não participou, não foi interrogada sobre o assunto e sequer denunciada por participação em qualquer ação armada, não sendo nem julgada e nem condenada por isso. Dilma foi presa, torturada e condenada a dois anos e um mês de prisão pela Lei de Segurança Nacional, por ‘subversão’, numa época em que fazer oposição aos governos militares era ser ‘subversivo’”, diz a nota.

Dilma foi denunciada por chefiar greves e assessorar assaltos a banco

A trajetória de Dilma na luta contra a ditadura pode ser conhecida pela leitura de mais de 5 mil páginas de três processos penais conduzidos pelo Superior Tribunal Militar nas décadas de 1960 e 1970. Eles estão no acervo do projeto Brasil: Nunca Mais, à disposição na sala Marco Aurélio Garcia (homenagem ao assessor internacional da Presidência) no arquivo Edgard Leuenroth, que funciona em um prédio no campus da Universidade de Campinas, em São Paulo, e em outros arquivos oficiais. A leitura de relatórios, depoimentos e recursos burocráticos permite conhecer um período da vida de uma pessoa que mergulhou no ritmo alucinante de um tempo intenso. O contexto internacional dos anos 1960, de um mundo dividido entre direita e esquerda, em blocos de países capitalistas e comunistas, propiciava opções radicais. O golpe militar de 1964 instaurou no Brasil um regime ditatorial que sufocou as liberdades no país e reprimiu oposições. Milhares de pessoas foram presas por se opor ao regime, centenas foram assassinadas após sessões de tortura promovidas por uma horda de agentes públicos mantidos ocultos ou fugiram para o exílio para escapar da repressão.

Dilma Rousseff foi um desses jovens marxistas que, influenciados pelo sucesso da revolução em Cuba liderada por Fidel Castro nos anos 50, se engajaram em organizações de luta armada com a convicção de que derrubariam a ditadura e instaurariam um regime socialista no Brasil. Dilma está entre os sobreviventes da guerra travada entre o regime militar e essas organizações. Filha de um búlgaro e uma brasileira, estudante do tradicional colégio Sion, de Belo Horizonte, a vida de classe média alta de Dilma mudou a partir do casamento com o jornalista Cláudio Galeno Magalhães Linhares, em 1967. “(Dilma) Ingressou nas atividades subversivas em 1967, levada por Galeno Magalhães Linhares, então seu noivo”, afirma um relatório de 1970 da 1a Auditoria Militar. As primeiras menções a Dilma em documentos oficiais a citam como integrante de uma dissidência da Polop. Esse grupo adotou o nome de Organização. Com novas adesões de militantes que abandonaram o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), a Organização se transformou em Colina (Comando de Libertação Nacional). Em seu documento básico, o Colina aderiu às ideias de Régis Debray, autor francês que, inspirado na experiência cubana de Fidel Castro, defendia a propagação de revoluções socialistas a partir de focos guerrilheiros. A doutrina de Debray ficou conhecida como “foquismo”.

Ex-contemporâneos de prisão citam o apartamento de Dilma da Rua João Pinheiro, em Belo Horizonte, como um dos principais pontos de reuniões da organização. Em depoimento prestado no dia 4 de março de 1969, o militante do Colina Ângelo Pezzutti afirma que “encontrou-se (com outro militante) algumas vezes no apartamento 1.001, Condomínio Solar, residência de Galeno e Dilma”. Dilma é citada como responsável por ministrar aulas de marxismo, comandar uma “célula” na universidade para atrair novos militantes para a causa. “Em princípios de 1968, o declarante, por recomendação de Carlos Alberto, coordenou uma célula política, na qual tomaram parte Dilma, estudante de economia, cujo nome de guerra é Estela, Erwin e Oscar (nomes de outros dois militantes)”, diz o depoimento de outro militante, Jorge Raimundo Nahas. “O objetivo principal dessa célula era trabalhar o meio estudantil.” Um dos universitários recrutados foi Fernando Damata Pimentel, de 17 anos. Ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimentel é candidato ao Senado pelo PT e é um dos coordenadores da campanha de Dilma.

De acordo com os depoimentos, nas reuniões – muitas realizadas no apartamento de Dilma – o grupo decidia suas ações. Em seu depoimento, Nahas afirmou que parte do Colina, com o decorrer do tempo, passou a acreditar que a organização deveria ter um caráter mais militar. Foram criados setores de “ex-propriação, levantamento de áreas, sabotagem e inteligência e informações”. “Dilma e Oscar permaneceram no setor estudantil”, diz Nahas. Essa decisão marca um ponto de inflexão na curta história do Colina. O grupo passou a fazer ações armadas. O historiador Jacob Gorender, que esteve preso com Dilma no presídio Tiradentes, em São Paulo, é autor de Combate nas trevas, o mais completo relato da luta armada contra a ditadura militar. Ele afirma que o Colina foi uma das poucas organizações a fazer a “pregação explícita do terrorismo”.

Confira documentos de Dilma Rousseff

O mundo contra a queima do Corão. Mas só contra queima pelo pastor caipira e bigodudo. No YouTube tem pelo dois Corão virando churrasco e o mundo não ficou chateado.

MÍDIA SEM MÁSCARA
Se alguém queima a bandeira americana, é protesto legítimo. Se alguém coloca um crucifixo em um balde de urina, é "arte". Se alguém quer construir uma mesquita a poucos passos do maior atentado islâmico da história, é "liberdade de expressão".

Vejam como são as coisas neste mundo. Um obscuro pastor da Flórida, cuja igreja é composta de não mais do que 50 indivíduos, decidiu anunciar publicamente que queimaria um Corão no dia 11 de setembro, afirmando que o Islã seria coisa do Diabo. Cada maluco com sua mania: seria uma cerimônia que não duraria mais do que alguns minutos em uma pequena igreja da Flórida, aberta apenas aos membros.

Porém, o mundo inteiro ergueu-se contra.
Certo, houve os esperados e previamente agendados protestos no mundo islâmico, incluindo a bizarra afirmação dos líderes iranianos de que Israel estaria por trás do evento. Mas mais surpreendentes foram os ataques no mundo não-islâmico. Vejam só:

* A prefeitura da cidade negou ao pastor a permissão de fazer fogo;
* O seu banco cancelou sua hipoteca;
* A companhia de seguros cancelou o seguro à propriedade da Igreja;
* O General Petraeus, comandante das forças no Afeganistão, manifestou-se contrário, afirmando que poria em risco a vida de tropas;
* Hillary Clinton, Secretária de Estado e representante do governo americano, manifestou-se rispidamente contrária;
* Finalmente o próprio presidente americano, Barack Obama, pediu publicamente ao pastor para não queimar o livro;
* O site da Igreja foi cancelado e apagado pelo servidor;
* A Associated Press e a Fox News garantiram a seus espectadores que não mostrariam cenas da queima do livro caso esta ocorresse;
* Colunistas e articulistas, até mesmo à direita, informaram que era uma maluquice, um absurdo, uma loucura.
* A Interpol anunciou que o ato poderia levar a novos atentados.
* O pastor foi finalmente forçado a 
desistir do ato, em base a uma promessa (depois desmentida) de mudança do local da mesquita de Ground Zero.

É estranho. Se alguém queima a bandeira americana, é protesto legítimo. Se alguém coloca um crucifixo em um balde de urina, é "arte". Se alguém quer construir uma mesquita a poucos passos do maior atentado islâmico da história, é "liberdade de expressão". Bíblias são queimadas até pelo próprio 
exército americano, como medida politicamente correta. Mas se alguém decidir tacar fogo num Corão, é atacado por toda a humanidade.

Qual a lição do episódio? Acho que as seguintes:

1) A violência funciona. O islamismo intimida e consegue obter o que quer.
2) A esquerda não é a favor da "liberdade de expressão", mas apenas das expressões contrárias ao cristianismo e às tradições ocidentais.
3) A tolerância é a virtude dos fracos, e só convida a mais ataques e provocações.
4) Na era da mídia global, basta realizar um ato polêmico para aparecer e ser notícia até no Kuzakistão.
5) Para alguns, símbolos são mais importantes do que vidas humanas.
6) O politicamente correto domina completamente a mídia e os governos ocidentais, e mesmo muitas das vozes supostamente conservadoras.
7) Acima é abaixo, dentro é fora, preto é branco. O bom senso não existe mais, vivemos em tempos realmente ridículos.
8) ...? Diga-me você, nos comentários.

Curiosamente, 
existe mais de um vídeo no Youtube do Corão sendo queimado. Até agora não foram censurados. Assista enquanto puder.

Assistam o DELINQUENTE, percebam como se faz cocô virar, DILMA forma mágica, feijoada



Não deixem de ver, tomem remédio para náusea antes se for preciso.

O DELINQUENTE NOS MOSTRA O QUE SÃO AS "BOLSAS BRASILEIRAS"

O Delinquente - ''Lula delinquiu institucionalmente''

ESTADÃO
ENTREVISTA - Demétrio Magnoli, sociólogo 10 de setembro de 2010 | 0h 00



Roldão Arruda - O Estado de S.Paulo
O sociólogo e professor Demétrio Magnoli acredita que a possibilidade de reeleição para cargos executivos acentuou no Brasil o uso da máquina do Estado como máquina eleitoral. Uma das provas disso estaria na eleição presidencial deste ano, com o uso da máquina para espionar um candidato e favorecer outro.
Antonio Milena/AE-27/8/2009
Antonio Milena/AE-27/8/2009
Ainda segundo Magnoli, Lula entrou nessa eleição como se estivesse disputando sua segunda reeleição, disposto a ultrapassar repetidamente os limites que separam a militância a favor de uma facção e o respeito às instituições. No recente episódio de violação de dados fiscais, avalia, o presidente "delinquiu institucionalmente".
Acha que o presidente Lula se excedeu quando foi à TV, no horário eleitoral gratuito, defender a candidata do PT das acusações de que sua campanha estaria envolvida com o escândalo da violação de dados Receita?
A resposta a essa questão deve ser dividida em duas partes. A primeira é que o instituto da reeleição tem uma consequência ruim no Brasil e na América Latina, em decorrência das tradições políticas da região, que é a utilização da máquina do Estado como máquina eleitoral. O presidente Lula, que já afirmou que Dilma não passa de um pseudônimo do Lula, vem tratando essa eleição como uma reeleição, como se estivesse tentando o terceiro mandato.
Está dizendo que o governo Dilma, caso ela vença, será o terceiro governo Lula?
Não estou dizendo nem desdizendo. Essa é uma questão para o futuro. O que digo é que o governo encara esta campanha como se fosse a campanha da reeleição para o terceiro mandato.
A segunda parte da resposta à pergunta inicial é que, mesmo levando em conta que o instituto da reeleição tende a fazer da máquina do Estado uma máquina eleitoral, Lula passa de todos os limites aceitáveis. O presidente da República nunca será duas pessoas - o presidente e o líder partidário. No regime presidencialista, ele é presidente 24 horas por dia. Não basta a ele definir um evento como solenidade oficial presidencial e outro, como evento de campanha, porque em todos continua a ser presidente.
Se é assim, como pode fazer campanha pelo seu candidato?
Precisaria, para respeitar a ideia de que o Estado é publico, se autolimitar e renunciar a fazer discursos de campanha típicos de um líder partidário.
Fernando Henrique Cardoso conseguiu isso em 2002?
Basta retomar os pronunciamentos de Fernando Henrique na campanha de 2002 para ver que ele sempre se reprimia para não ultrapassar a fronteira do respeito às instituições. Nas campanhas, líderes partidários ultrapassam a fronteira do respeito às instituições. Isso pode ter um preço político, mas é tolerado, porque falam como chefe de facção - o partido. O presidente não pode ultrapassar o limite, mas Lula é useiro e vezeiro em desrespeitar instituições e leis. No caso atual, pouca diferença faz se ele estava falando num ambiente que simulava o ambiente presidencial, como se viu, ou num comício. O que importa no episódio é que ele, como presidente da República, disse que as violações comprovadas de sigilos não têm importância e não passam de futricas da oposição. Ao dizer isso, independentemente do ambiente e do rótulo que vestia, de presidente ou líder petista, porque é sempre presidente, ele delinquiu institucionalmente.
Ao falar em delinquência, o senhor se refere a qual aspecto: ético ou legal?
Falo em termos políticos e legais. Crimes de violação de sigilo estão previstos na lei.
Lula não estaria apenas criticando o uso eleitoral do episódio? A tentativa do PSDB de criar um factoide para empurrar a eleição para o segundo turno?
Se fosse mesmo um factoide, ele poderia ter dito que não houve crime e criticar o uso eleitoral do episódio. Mas está provado que os sigilos foram violados e que os dados foram parar nas mãos de gente da campanha de Dilma e em blogs eleitorais sustentados com o dinheiro de empresas do governo. Se o Estado viola sigilos com objetivos eleitorais, se a Receita acoberta o crime, usando uma procuração que ela já sabia que era falsa, como criticar o candidato da oposição que apresenta esses fatos na campanha? Ele tem o dever de apresentar.
Ao dizer que tudo não passa de futrica, o presidente pode influenciar as investigações? Isso afetaria as instituições encarregadas de apurar os fatos?
É evidente que isso pode ter influência nos órgãos ligados ao Executivo e subordinados ao presidente, como a Receita e a Polícia Federal. Quando o presidente diz que não houve crime, que é futrica, está estimulando os órgãos a não investigarem. É a palavra do chefe.
O senhor iniciou a entrevista falando dos problemas da reeleição no Brasil e América Latina. Mas os países desenvolvidos também têm reeleição.
A ênfase na América Latina foi pelo fato de termos aqui uma longa tradição de caudilhos, para os quais o Estado não se ergue acima das facções políticas, mas se torna instrumento de uma facção - a que detém o poder. Essa tradição faz com que o instituto da reeleição acentue o processo de captura do Estado por uma facção política. Lula adorou tanto o instituto da reeleição que imagina estar se reelegendo pela segunda vez.
QUEM É
Sociólogo e doutor em geografia humana pela Universidade de São Paulo (USP) é autor de Uma Gota de Sangue - História do Pensamento Racial, O novo mapa do mundo, História das Guerras e História da Paz, entre outros. 

Está na hora de dar um passo à frente

MÍDIA SEM MÁSCARA

Frente ao tirano, o pior conselheiro é o medo porque só favorece a permanência do regime no poder.
O Antigo Testamento - à parte de refletir a Palavra - é um livro de história, que constantemente exige uma mudança de atitude dos homens.
Os distintos profetas advertem o povo de Israel - uma e outra vez - de que se não abandonarem seu apego aos falsos deuses, sofrerão severos castigos. Os "falsos deuses" são aquelas atitudes que degradam a condição divina do homem, afastando-o do verdadeiro amor.
E não é Deus quem castiga, senão o homem mesmo, que se causa dano quando opta pelo mal caminho.
As obras clássicas - como por exemplo, o teatro de Schiller, Shakespeare e Cervantes - fazem finca pé no mesmo conceito. Frente a duas atitudes reiterativas do ser humano, há dois possíveis desenlaces: o triunfo épico - como os que Guilherme Tell e Henrique V obtêm -, ou a derrota trágica - como as que sofrem Hamlet e Otelo.
A Venezuela de hoje encontra-se em um ponto crítico de sua história. Creio firmemente que o desenlace será triunfante, porém isso requer uma mudança de atitude, requer que os venezuelanos dêem um passo à frente.
A bonança petroleira trouxe grandes benefícios, entre outros, o desenvolvimento econômico e a conformação de uma ampla classe média profissional, porém também gerou efeitos nocivos, entre eles, a generalização do consumismo e o apego ao material.
Costumo dizer que os hondurenhos puderam derrotar a tempo o Socialismo do Século XXI porque ainda conservam os mesmos valores e princípios que existiam na Venezuela rural de meu pai, que era oriundo de Valera, estado Trujillo.
Embora trate-se de uma cidade moderna, viajar a Tegucigalpa foi como retroceder no tempo até a infância, quando acompanhava meu pai em suas viagens pelo território nacional, e éramos recebidos com um trato simples e hospitaleiro.
No geral, uma ditadura é manejada por um pequeno grupo de "vivos", sem respaldo popular, que se mantém no poder infundindo terror. Perseguem ou encarceram alguns dissidentes, para que o resto dos cidadãos tenha medo de lutar por seus direitos.
O medo surte maior efeito quando, por algum motivo, a sociedade encontra-se debilitada pela deterioração de seus valores. O materialismo e o relativismo impedem que a gente lembre qual é o verdadeiro sentido da vida e a importância de se guiar de acordo com um fim transcendente.
Porém, mesmo assim, é evidente a presença de um emocionante despertar nos venezuelanos. Prova disto são os 20.000 empregados da PDVSA que preferiram perder seus empregos antes que ajoelhar-se. Os donos e empregados da RCTV e da Globovisión, que negaram-se a negociar seus princípios, os milhares de jovens que arriscam sua integridade quando saem para protestar nas ruas, ou os prisioneiros políticos que não negociam, não cedem, não se queixam e não se rendem, entre muitos outros testemunhos que refletem o potencial de resistência que têm os venezuelanos.
Entretanto, para assegurar a democracia e recuperar as liberdades, é necessário que muitos mais compatriotas dêem um passo à frente, seguindo o testemunho dos heróis mencionados. Essa é a forma de romper a estratégia do medo.
Um exemplo recente de desafio à tirania foi dado pelo diário El Nacional, quando publicou a célebre foto que demonstra o avanço da insegurança em nosso país. Ao ser ameaçado pelo regime, outros diários cerraram fileiras publicando a mesma foto em suas manchetes. Foi uma forma de dizer: "Se você se meter com um de nós, vai ter que enfrentar a todos".
Esta atitude valente e solidária se assemelha àquela sustentada pelos estudantes universitários em fevereiro de 1928. Os jovens Rómulo Betancourt, Jóvito Villalba e Pío Tamayo, entre outros, desafiaram a ditadura do general Juan Vicente Gómez, aproveitando a semana do estudante para criticar as características totalitárias do regime. Quando foram feitos presos no Castillo de Puerto Cabello, se apresentaram 200 estudantes mais, em frente ao "quartelzinho" de Caracas, e pediram para ser igualmente encarcerados. Embora, com efeito, tenham sido detidos, Gómez ordenou pouco depois que os soltassem a todos. Não lhe convinha ter tantos presos políticos ao mesmo tempo. Assim estreou a chamada "Geração dos 28".
Frente ao tirano, o pior conselheiro é o medo porque só favorece a permanência do regime no poder. Em troca, os desafios pacíficos e generalizados, como os casos acima mencionados, surtem efeitos devastadores nos governos totalitários.
Pressinto que se aproxima a hora em que a sociedade venezuelana recorrerá ao melhor de si, aos episódios mais inspiradores de sua história, a seus direitos inalienáveis e atuará como um só homem para defender o futuro de seus filhos. E quando isso ocorrer, não haverá poder humano capaz de deter a recuperação da democracia e das liberdades.
Desde meu "irmão cárcere" quero enviar a meus compatriotas uma mensagem de otimismo: O fim da tirania está próximo! Não tenham medo! Ânimo, tenham esperança!

* Preso político do governo da Venezuela
Presidente de Fuerza Solidaria e UnoAmérica
Tradução: Graça Salgueiro

Encarregado do Ibope pediu R$ 1 milhão para fraudar pesquisa, diz senador

UNIVERSO POLÍTICO
06/09 | 11:59h


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Encarregado do Ibope pediu R$ 1 milhão para fraudar pesquisa, diz senador

Dinheiro seria para todas as pesquisas

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) classificou como "criminoso" e "preocupante" o objeto da denúncia feita pelo senador Papaléo Paes (PSDB-AP). Papaléo afirmou que um encarregado do Ibope teria oferecido a manipulação do resultado das pesquisas ao coordenador de campanha de um dos candidatos ao governo do Amapá. A fraude custaria R$ 1 milhão e abrangeria todas as pesquisas até o segundo turno. A oferta foi gravada.

"O senador Papaléo Paes ligou para o Dr. Montenegro, que é o dono do Ibope. O Dr. Montenegro disse que era uma empresa terceirizada que eles contratavam em Belém para fazer a pesquisa no Amapá. Essas pesquisas agora começam a me deixar, digamos assim, completamente incrédulo. Ora, se isso acontece no Amapá, o que não estará acontecendo, por exemplo, em Roraima?", questionou Morazildo, na última quinta-feira, dia 2, da tribuna do Senado.

O senador observou que em Roraima o Ibope também apresentou pesquisas "um pouco preocupantes". Ele lembrou que na campanha eleitoral de 2006, as pesquisas do Ibope sempre apresentavam sua adversária na frente. Somente às vésperas da eleição, ela apresentou uma leve vantagem sobre Mozarildo, que venceu a eleição com 13% de vantagem.

Mozarildo disse que chegou à conclusão de que a pesquisa de Roraima é manipulada, pois, de repente, o atual governador, que sempre esteve atrás nas pesquisas, apareceu na penúltima pesquisa com empate numérico (41% a 41%) e na pesquisa mais recente, já aparece com 6 pontos à frente do adversário. Ele fez um apelo a Montenegro que dê explicações sobre o caso, porque as pesquisas têm uma influência muito grande sobre o eleitor indeciso.

O senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) disse que na Paraíba não é diferente. Para ele, o problema está na terceirização porque não existe co-responsabilidade e as discrepâncias só aumentam. Ele defendeu o aprimoramento da veracidade dos institutos de pesquisa. O senador Augusto Botelho (sem partido-RR) lembrou que, durante a campanha eleitoral, os seus eleitores reclamaram que o seu nome não aparecia nos formulários dos pesquisadores do Ibope.

Vespeiro
Mozarildo também reiterou denúncias feitas sobre o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, em relação a estradas, dívidas e o uso irregular do avião do governo do estado. Segundo o senador, o governador estaria utilizando o avião para viagens particulares de lazer. Ele disse que, nos próximos dias, apresentará uma lista completa dos vôos realizados pelo governador, fornecida pela Infraero, e pedirá uma investigação.

"O nosso estado está se transformando nesse esquema em que uma quadrilha quer dominar tudo, a política, alguns setores de empresas e, ao mesmo tempo, ameaçar quem ouse se contrapuser a ele. Coincidentemente, ontem o meu escritório recebeu dois telefonemas de pessoas, que não se identificaram, dizendo que eu me cuidasse, porque eu estava mexendo em um vespeiro", assinalou.

O senador solicitou ao Senado que lhe fornecesse o serviço de segurança durante a campanha eleitoral em Roraima.

Da Agência Senado

Retrospectiva PT 8 anos de PuTaria




raoninery | 24 de julho de 2010
RETROSPECTIVA DAS CANALHICES E PUTARIAS DO GOVERNO PT.

DILMA 2010, NADA É TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR!

O pior cego é aquele que não quer ver! O povão que elegeu o Lula foi engado. Ele manipulou diversas informações e o povo hoje repete igual a papagaio um monte de mentiras e historias. Contando tantas vezes a mesma mentira ele acha que a mentira se tornará verdade. DILMA JAMAIS. Vamos dar um basta nessa cambada de safados!

Dois em um: Posicionamento do Pr. Paschoal Piragine Jr sobre as eleições 2010 e documentos



Para corroborar, com documentos:


O ABORTO COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA - COMO ENGANAR A TODOS E PERMITIR O ASSASSINATO DOS AINDA NÃO NASCIDOS


SENADOR MIGUEL MARTINI

Na noite do primeiro domingo agosto de 2010, o programa "Fantástico", transmitido pela Rede Globo de Televisão, transmitiu uma reportagem na qual eram exibidas cenas tomadas em clínicas de aborto clandestinas, revelando o envolvimento de policiais que protegem o crime, a conivência do Conselho Federal de Medicina, que só pune o médico que pratica aborto em caso de reincidência, e a permissividade das autoridades que permitem a venda ilegal de drogas abortivas.

Tentou-se manter pouco visível para o público que este programa fazia parte de uma série de outros que a Rede Globo vem apresentando, como o veiculado pelo mesmo Fantástico no dia 10/6/2010, nos quais o aborto é sistematicamente apresentado como um problema de saúde pública.

É fato conhecido que apresentar o aborto como problema de saúde pública é a estratégia utilizada pelo nosso governo para promover não só a legalização do aborto, como também o reconhecimento desta prática como um direito.

Quando o governo insiste que o aborto deve ser considerado um problema de saúde pública, o que se quer dizer é que sua prática não mais deve ser considerada como uma questão de direito penal, o que, dito em outras palavras, significa o mesmo que sustentar que a prática do aborto não deve ser proibida por lei. Ora, segundo o próprio direito, tudo o que não é explicitamente proibido pela lei é direito dos cidadãos.

É o que fez o governo Lula em 2005, ao reconhecer perante a ONU, em documento oficial, o aborto como um direito humano das mulheres e em seguida afirmando-se comprometido a revisar a legislação punitiva para as mulheres que praticam o aborto, conforme consta nas páginas nona e décima do "SEXTO INFORME PERIÓDICO DO BRASIL" apresentado pelo governo brasileiro em agosto daquele ano ao Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher.

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/cedaw.pdf

É o que fez também o governo Lula ao instalar, em 2005, uma Comissão Tripartite estabelecida com o propósito, segundo afirma em documento oficial, "DE EXAMINAR O TEMA DO ABORTO E APRESENTAR UMA PROPOSTA PARA REVISAR A LEGISLAÇÃO PUNITIVA DO ABORTO". Em parceria com a ONU, o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher (UNIFEM) e com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Comissão pretendeu demonstrar ao público "O DESCOMPASSO DO LEGISLADOR BRASILEIRO PERANTE A LEGISLAÇÃO DO ABORTO E A INCONSTITUCIONALIDADE DA CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO" e passou a defender não mais a simples legalização do aborto, mas a própria "INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO". Como conseqüência dos trabalhos da Comissão Tripartite, o governo Lula, através da Secretaria da Política das Mulheres, depois da aprovação pessoal do próprio presidente, apresentou ao Congresso Nacional o substitutivo do PL 1135/91, cuja relatora e aliada do governo na Câmara veio a ser a então deputada federal Jandira Feghali, projeto que, em seus primeiros artigos, DEFINIA O ABORTO COMO UM DIREITO e nos seus últimos artigos REVOGAVA TODOS OS ARTIGOS DO CÓDIGO PENAL QUE DEFINIAM O ABORTO COMO UM CRIME, tornando-o com isso, caso o projeto viesse a ser aprovado, LEGALDURANTE TODOS OS NOVE MESES DA GRAVIDEZ, DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO DO PARTO, e posicionando o Brasil como a nova e espetacular referência emergente no cenário internacional na difusão da Cultura da Morte.

Na realidade, definir o aborto como um problema de saúde pública, retirando-o da esfera penal, é o primeiro passo para defender e promover esta prática como um direito, que é o objetivo que realmente se pretende com esta política.

O governo brasileiro, ao adotar esta postura, entretanto, nada mais está fazendo do que seguir o relatório programático estabelecido em 1990 pela Fundação Ford, conhecido como "REPRODUCTIVE HEALTH: A STRATEGY FOR 1990S" (Saúde Reprodutiva, uma Estratégia para os anos 90), no qual estimava-se que, para alcançar o crescimento populacional zero, não seria suficiente apenas a oferta de serviços médicos, mas seria necessário em primeiro lugar a promoção das mudanças sociais necessárias pelas quais as mulheres poderiam ser motivadas a não desejar ter filhos o que, segundo a Fundação, não era um problema que pudesse ser resolvido pela classe médica, mas pelos especialistas em ciências sociais, com os quais a Fundação trabalhava, como parte principal de seu programa, desde o fim da segunda guerra mundial.

As mudanças propostas envolviam

1. A reconceitualização da saúde e a doença como processos sociais.


2. A introdução da educação sexual precoce.


3. O empoderamento das organizações de mulheres para promover os novos conceitos de saúde e direitos sexuais e reprodutivos.


4. A transformação dos julgamentos morais e dos valores éticos pelos quais as decisões reprodutivas são tomadas pelos indivíduos e pela sociedade.

A nova abordagem, pela qual estimava-se poder finalmente alcançar o crescimento populacional zero, foi imediatamente adotada pelas Conferências Mundiais sobre População promovidas pela ONU e pelo próprio Fundo de Atividades Populacionais da ONU (FNUAP), que passaram a exigí-las dos países membros como se fossem obrigações contidas em tratados internacionais de direitos humanos.

A estratégia, segundo o relatório da Fundação Ford, não poderia deixar de reconhecer a necessidade de promover o acesso ao aborto seguro, o que exigiria que a prática fosse enfocada de uma maneira inteiramente nova, transferindo-a do antigo esquema legal para o novo paradigma da saúde reprodutiva das mulheres, como está sendo feito pelo governo Lula que segue a mesma cartilha das Comitês da ONU e da Fundação Ford, ao qual agora somou-se também a Rede Globo de Televisão.

Segundo pode-se ler no "REPRODUCTIVE HEALTH: A STRATEGY FOR 1990S", com o qual iniciou-se toda esta nova política, "O RECONHECIMENTO E O RESPEITO PELOS DIREITOS REPRODUTIVOS, COM OS QUAIS A CRIMINALIZAÇÃO PENAL DO ABORTO POSSUI UMA RELAÇÃO DIRETA, É UM OBJETIVO DE LONGO PRAZO ESTABELECIDO PELA FUNDAÇÃO FORD".

O relatório, leitura obrigatória para quem quer entender o que realmente está acontecendo sobre este tema no Brasil, pode ser encontrado neste endereço:

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/ford_reproductive_health_strategy.pdf

O modo como as diretivas contidas neste documento foram incorporadas às política da ONU e do governo Lula, com a finalidade de promover uma cultura da morte que, mais adiante, inevitavelmente irá converter-se em uma ditadura da morte, pode ser lido em detalhes no dossiê preparado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, intitulado "CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO BRASIL", disponível neste endereço:

http://www.promotoresdavida.org.br/arquivos/category/26-apresentaes-do-simpsio-de-biotica?download=76:contextualizao-da-defesa-da-vida-no-brasil

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".