29 de outubro de 2009
Desempregados com diploma universitário se inscrevem para emprego de gari, de 486,10 mensais. Enquanto isso, assassinos presos recebem do governo um “auxílio-reclusão” de 752,12 mensais
Julio Severo
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Julio Severo
Se dependesse da vontade do juiz Keith Bardwell, da Louisiana, Barack Obama nunca teria nascido. Dias atrás, Bardwell negou uma licença de casamento solicitada por Beth Humphrey e Terence McKay, sob o argumento de que se trata de um casal interracial. O governador Bobby Jindal reagiu solicitando aos órgãos judiciários a demissão do juiz.
Há meio século, Bardwell teria o amparo da lei, em muitos estados do Sul e do Oeste. As leis antimiscigenação formavam o pilar da legislação segregacionista nos EUA. Elas só foram derrubadas no 12 de junho de 1967, pela Corte Suprema, no julgamento do caso Loving versus Virgínia. A decisão deu ganho de causa ao branco Richard Loving e à negra Mildred Jeter, que casaram desafiando a lei antimiscigenação da Virgínia. O 12 de junho converteu-se no Loving Day, uma celebração que exalta o amor e a liberdade humana.
Bardwell invocou apenas a lógica inerente ao pensamento racial. Segundo sua alegação, uniões interraciais não perduram e ele pretendia evitar o sofrimento dos filhos futuros do casal. “Não sou um racista; faço cerimônias de matrimônio para casais negros bem aqui, na minha casa”, concluiu.
Ele talvez não seja um racista no sentido vulgar do termo, mas obedece ao mandamento fundamental do pensamento racial: evitar a mistura. Muitos dos intelectuais que elaboraram as leis antimiscigenação americanas rejeitavam a noção de hierarquia de raças, mas não admitiam a mistura, que lhes parecia conduzir à degeneração. “Iguais, mas separados” – a doutrina jurídica dos Estados raciais é a fonte orientadora da decisão de Bardwell.
Só se pode operar leis antimiscigenação quando se sabe exatamente quem é quem. Nos EUA, a proibição de uniões interraciais sustentou-se sobre a “regra da gota de sangue única”, pela qual um único ancestral negro fazia de um indivíduo um negro. Terence McKay tem ancestrais negros e brancos. No Brasil, diante de um recenseador, ele provavelmente se declararia um “pardo”, não um “preto”. Nos EUA, até hoje, inexiste no censo uma categoria que expresse a ideia de mestiçagem – e McKay é um “negro”. A presença do “pardo” no censo brasileiro e a ausência de algo comparável no censo americano refletem as histórias contrastantes de um país que rompeu com o mito da raça e de outro que o acolheu na lei e nas consciências. No Brasil, o racismo é algo feio e vergonhoso. Nos EUA, apesar de tudo, ainda existem juízes como Bardwell e uma minoria relevante que pensa exatamente como ele.
As coisas mudam, para melhor e para pior. Nos EUA, Obama refere-se a Michelle como alguém que “carrega o sangue de escravos e proprietários de escravos”, enfatiza suas origens “misturadas” e não quer ser rotulado como um “presidente negro” pois almeja destruir o mito da raça que perdura na consciência das pessoas. No Brasil, a hipotética autodeclaração de McKay seria desconsiderada por uma norma estatal que manda juntar “pretos” e “pardos” na categoria racial “negros”. É que, por aqui, pretende-se copiar um traço crucial da tradição segregacionista americana: a divisão dos cidadãos em raças oficiais. De certo modo, a cabeça de Bardwell está entre nós.
(O Globo, 19/10/2009)
Será lançado hoje, no Auditório d’O Globo, o livro De Cuba com Carinho, de Yoani (ou Yoanis) Sánchez, a ‘superblogueira’ cubana que consegue burlar todas as diretivas do Partido Comunista Cubano quanto ao uso da Internet. Consegue mesmo? É autêntica a moça? Ou não passa de uma impostora e seu blog Generación Y de um embuste genialmente montado pelo aparelho de desinformação da DGI - Dirección General de Investigaciones - o KGB cubano?
Cada noticia sobre la “ciudadana bloguera” Yoani Sánchez  me deja más confundida, y repito  que  no es  porque tenga  nada en su contra personalmente, sino porque sus posibilidades y libertad de movimientos
llegan a poner en duda a cualquier persona por imberbe que sea, imagínense a un opositor o periodista independiente cubano que haya
sufrido o sufra en carne propia la represión, el acoso, la humillación y la tortura psicológica que el régimen castrista aplica a los que
disienten de sus dictámenes.
Adela Soto Álvarez
Não existe nesta maldita história escrita com o sangue dos mártires há cinqüenta anos, nenhum FATO semelhante ao desta blogueira que tivesse ficado impune. A forma arrogante como ela refere ter deixado a delegacia quando foi intimada “apenas” para ser notificada de que não poderia realizar o encontro dos blogs é por si só, um fato alarmante. Não se conhece um só opositor que tivesse sido tão desaforado com os interrogadores e que não tivesse – no mínimo – levado uns bofetões de arrancar os dentes e em seguida jogado no calabouço da Villa Marista. Mas Yoani disse o que quis e saiu ilesa, inclusive saudada pela rede inteira como “heroína”. Agora afronta ninguém menos que a filha do ditador hereditário substituto e não passa nada?
Graça Salgueiro
Adela Soto Alvarez sabe do que está falando. É licenciada em Filologia, Jornalista, Escritora, Poeta. Fundou a Imprensa Independente em Cuba e foi condenada a um ano de prisão domiciliar na Primavera Negra de 2003, por suas atividades contestatórias. Reside atualmente em Miami como refugiada política. Autora da novela-testemunho “O Império da Simulação” (Miami 2005) e outros livros sobre a realidade cubana.
Graça Salgueiro dispensa apresentações, vale dizer apenas que na minha opinião, na de Alejandro Peña Esclusa, Olavo de Carvalho e vários outros estudiosos da Iberoamérica, Graça é a pessoa que mais entende do assunto no Brasil, talvez em mais ampla área, mormente nas questões cubanas, a cujos mártires vem dedicando sua vida há anos, adquirindo reconhecimento e respeito internacional.
No mesmo dia em que recebi o primeiro aviso do lançamento do livro, o Diário Exterior anunciava com o Título Sentenciado a dos años de prisión:
Dos días después de la visita de Moratinos (Ministro do Exterior da Espanha) se ratifica la condena de cárcel a otro opositor cubano (El miembro del Movimiento Cristiano de Liberación (MCL) y coordinador del Proyecto Varela en el este de Cuba, Agustín Cervantes). Los miembros de la oposición cubana habían advertido que a la excarcelación de un preso de conciencia y el decreto de libertad a otro opositor que se encontraba fuera de prisión con licencia extrapenal, seguirían nuevas condenas y encarcelamientos a disidentes. Tan sólo dos días después de esas medidas, tomadas tras la visita de Miguel Ángel Moratinos a
2003 é exatamente o ano da ‘Primavera Negra’ em que o governo comunista prendeu 75 pessoas, entre eles médicos, jornalistas, professores. Submetidos a julgamento sumário a maioria foi condenada a penas de prisão de
Não é ao menos estranho que um regime que faz o que bem entende com os opositores, conta com quase total apoio internacional inconteste para prender, matar, raramente exilar qualquer um dos cidadãos, que tem leis estritas sobre o uso da internet, proíbe computadores pessoais, principalmente laptops e notebooks, permita que esta moça continue impunemente comandando um blog oposicionista?
Segundo levantamento feito pelo site de oposição NOTICUBA, Yoanis vive em Nuevo Vedado numa confortável residência com telefone e serviço de internet, única cubana com liberdades para utilizar o serviço de internet sem interrupções, e que jamais foi objeto de perseguição ou maltrato e muito menos detida, pelo que desconhecem o porquê de sua presença como opositora.
Nuevo Vedado é considerado um dos melhores bairros de Havana, onde estão hotéis de
O mesmo Editorial afirma o que confirmei pessoalmente em detalhada pesquisa pela Internet: (Jornalistas cubanos independentes) afirmaram que a conheciam de ouvir falar, outros que nem a conheciam porque ela não é membro de nenhum grupo opositor, que somente souberam pela imprensa estrangeira que havia feito um ato de presença no caso do roqueiro Gorki, e sobre as demais participações no estrangeiro. (...) Depois de muita sondagem soubemos que em Cuba ninguém sabe o porquê da fama de Yoanis Sánchez, nem o porquê do Prêmio Ortega y Gasset de Jornalismo Digital 2008, nem a viagem à Espanha suspensa pelo governo de Cuba. Muito menos a participação em vídeo na SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) (...) Isto, porém não corresponde com Yoanis Sánchez, pois ela não responde pela imprensa independente cubana, não foi detida, nem perseguida politicamente, nem sequer, como afirma a oposição, pertence a nenhum grupo organizado. Apenas criou um blog em 2007, chamado “Generación Y” com o objetivo, segundo ela, de poder dizer o que sente e para que o mundo conheça [seus pensamentos].
Como Yoanis mora neste lugar? Como paga o aluguel – ou é proprietária (o que seria uma aberração em Cuba)? Segundo ela mesma em seu site é ‘Licenciada en Filologia, Reside en La Habana y combina su pasión por la informática con su trabajo en el Portal Desde Cuba’. Como se sustenta? Como pode usar a Internet sem interrupções? São perguntas que permanecem sem resposta.
YOANIS E GENERACIÓN Y COMO OPERAÇÃO DE DESINFORMAÇÃO?
Uma das principais armas do movimento comunista internacional é a desinformação (do russo desinformatsiya). Ela difere da propaganda convencional porque suas verdadeiras intenções são secretas e as operações sempre envolvem alguma ação clandestina. Significa a disseminação de informação falsa ou provocativa. Inclui a distribuição de documentos, cartas, fotos forjadas, propagação de rumores enganosos e inteligência errada. Segundo Biezmenov o KGB gastava 85% dos seus recursos em medidas ativas e de influência (lavagem cerebral) (O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial, p. 57-59).
A DGI, discípula fiel do KGB, segue os mesmos passos. Uma de suas operações mais bem sucedidas foi convencer o mundo todo de que após a revolução cubana houve uma melhora imensa na educação e na saúde, mentiras deslavadas, pois antes da revolução Cuba apresentava os melhores níveis educacionais das Américas, melhores inclusive que os da Itália e da Suécia. E sua medicina que era de ponta virou uma mixórdia com alguns centros de sub-excelência baseados em estudos nos EUA e que só estão à disposição para ricos turistas. Fidel, quando passa mal, vai para Isla de Margarita, Venezuela, onde Chávez montou um hospital de primeira linha. Os hospitais para os cubanos comuns são horríveis, sujos, sem médicos (pudera, ganhando 5 dólares por mês!).
Conseguido este intento é bem possível que a DGI passasse a atacar um ponto negativo para os ocidentais: a falta de liberdade individual e de imprensa. Ora, o que haveria de melhor do que uma mulher jovem, bonita, bem falante e boa escritora, com toda a liberdade de escrever o que queira (talvez passando antes pelo crivo da DGI), com acesso total à internet e morando muito bem?
A parte clandestina da desinformação são as mensagens subliminares para criar dúvidas nas mentes ocidentais (lavagem cerebral):
- não se vive tão mal em Cuba
- esta moça diz o quer, até mesmo interpela em público Mariela, a filha de Raúl Castro e não vai presa! Ora, Cuba não é tão repressiva assim!
- quando é chamada à polícia é tratada com delicadeza inusitada e sai livre, leve e solta! A polícia cubana não é o que a propaganda direitista fala, é melhor até que a PM do Rio!
- compartilha festinhas com seu marido e amigos livremente, ouvem música e bebem bebidas estrangeiras, igual aqui, ora!
No mesmo livro (PP 168-173) mostro como o KGB fabricou um dissidente muito mais importante que uma menina boba como Yoani: Andreiï Sakharov, o ‘Pai da Bomba H soviética’. O estrago causado por ele na intelectualidade ocidental foi devastador!
A ENTREVISTA NA IMIGRAÇÃO - NEGATIVA PARA SAIR DO PAÍS
Foi amplamente divulgado um vídeo pelo youttube onde Yoani comparece na Imigração cubana e lhe é negado sair do país. Assistam o vídeo: a gravação interrompe o vídeo só fica o áudio, as vozes mudam. Obviamente falsa e montagem!
LEIA TAMBÉM:
A CIDADÃ BLOGUEIRA - de Adela Soto Álvarez
DESCONSTRUINDO FALSOS MITOS - de Graça Salgueiro
EDITORIAL - NOTICUBA INTERNACIONAL
Você acredita
Democracias do Sul sob ameaça
(Entrevista com Alejandro Peña Esclusa)
Víctor Alvarez R
“Eu não sou um bom analista porque não sou objetivo”, disse Peña Esclusa, e se definiu como um indivíduo que está decidido a enfrentar os que, assegura ele, são uma máfia política e estão no governo venezuelano. O fará com uma atitude frontal, comprometida, parcializada e subjetiva. É opositor declarado do governo de Chávez e acusa de cúmplices aos que, sem apoiá-lo, não se desvinculam dele. Alejandro é venezuelano, engenheiro mecânico com estudo superiores em Administração Financeira e em Segurança e Defesa. Escreveu cinco livros, alguns deles publicados em inglês e português. Foi assessor do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Venezuela (CONASEDE). Jornalista correspondente do diário argentino La Nueva Provincia. Hoje em dia preside a organização UnoAmérica.
O que é UnoAmérica?
- A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, é uma confederação de ONGs latino-americanas, criada em dezembro de 2008 na cidade de Bogotá.
Qual é o seu objetivo?
- Tal como explica sua declaração fundacional, a finalidade de UnoAmérica é proporcionar aos grupos democráticos da região um mecanismo de intercâmbio de informação e apoio mútuo, que lhes permita enfrentar juntos o avanço do comunismo, particularmente a versão mais radicalizada do mesmo, incrustada dentro do denominado Foro de São Paulo.
Qual é a sua trajetória na política antes de UnoAmérica?
- Até os trinta anos me dediquei à atividade empresarial, e devo dizer que com muito êxito porém, é certo que as condições econômicas permitiam ser exitoso, com o dólar a quatro bolívares. Fui proprietário de empresas, me fui bem. Porém, depois da primeira desvalorização compreendi que a Venezuela ia passar por uma crise muito profunda e pensei que de nada me serviria ganhar dinheiro se as bases mesmas do país eram frágeis como se desenvolve alguém pessoalmente se o país não permite? Então, decidi me dedicar à atividade política na qual encontrei minha verdadeira vocação.
Que papel tem o jornalismo nos movimentos políticos? Que opinião merece o exercício desse oficio nesses tempos?
- Eu tenho uma teoria: a América Latina está dividida artificialmente, e creio que nossos países são realmente Estados de uma mesma Nação, que poderiam ser os Estados Unidos do Sul, e nós não nos desenvolveremos como povo até que não consigamos algum tipo de confederação com os países de fala hispânica. Desde essa perspectiva, é impossível conhecer e entender a história e o acontecer das realidades nacionais sem ter uma visão continental. Por que? Porque os vasos comunicantes entre nossos países são muito amplos, e cada vez que ocorre um evento político em algum lugar, ele tende a se expandir e a se converter em correntes para o resto. Estou convencido de que para ser um bom político, um bom jornalista, você deve conhecer até o último detalhe do entorno que rodeia seu pais. É uma tendência muito positiva porque, com efeito, o jornalismo ibero-americano está se tornando mais internacional.
De onde surge essa inquietação pela internacionalidade da política?
- É por uma necessidade: a de enfrentar as ameaças à democracia e à liberdade e difundir esse problema para que busquemos soluções juntos. Essa ameaça é continental e temos como exemplos os projetos totalitários de Ortega, de Morales e de Chávez, os quais cooperam e têm a mesma fonte que é o Foro de São Paulo. Como a ameaça é continental, é necessária uma resposta com a mesma amplitude.
Ao ser interrogado pelos assuntos mais relevantes da política regional na atualidade, o ativista político assinalou o caso da Nicarágua. Referiu-se à interpretação que alguns membros da magistratura nicaragüense fizeram, desprezando o artigo constitucional que proíbe a reeleição presidencial contínua. No entender de Esclusa, o que os juízes sandinistas fizeram não é competência da Corte porque, se perguntou ele: com que justificativa legal, se obedecem ou se desprezam partes da Constituição? O entrevistado qualificou a ação como um golpe de Estado constitucional.
O que se está fazendo a respeito na Nicarágua?
- Muito. Ocorreu algo muito importante: setores da oposição que estavam separados se uniram. Inclusive a manchete do diário La Prensa da Nicarágua diz assim: “Unidade total contra a ditadura de Ortega”, e informa um acordo de quatro bancadas parlamentares, que inclui o “Movimento Renovador Sandinista”. A isso se somaram cúpulas muito importantes que seriam as patronais nicaragüenses. Além de tudo isso, decidiram linhas de ação, as quais centram-se na resistência parlamentar.
A UnoAmérica está atendendo esse conflito?
- Difundimos o atropelo e velamos para que se dê a importância que tem. O caso da Nicarágua se relaciona muito com o de Honduras. Toda a força da ALBA estava dirigida ao caso Zelaya, porém agora se lhes abriu uma segunda frente. Honduras está perdida para eles, porque inclusive há países que estão dispostos a reconhecer os resultados das eleições, assim que agora os amigos de Chávez reagiram em conseqüência disso.
Para Esclusa, o fato de que Daniel Ortega faça sua reinterpretação constitucional foi um ato de desespero por parte da ALBA, sob o pensamento de que se Zelaya não pôde, Ortega poderá sim. A ALBA está buscando esses mecanismos para criar precedentes porque temem que o cenário de Honduras se repita em outros países.“Os governos da ALBA têm uma janela de tempo que se lhes vai fechar, e necessitam de uma massa crítica continental para avançar em seus planos”, afirmou, e continuou dando certeza de que um Chávez forçado pelas circunstâncias e pelo tempo, e com o objetivo de assegurar apoios políticos, obrigou a Zelaya a cometer um grave erro.
Como você tem a certeza de que Chávez é o operador nestes assuntos?
- Isso pode-se englobar na minha hipótese: a cumplicidade de todos os membros do Foro de São Paulo para chegar a acordos e alcançar objetivos estratégicos para que seus membros mantenham o poder. O operador mais radical do Foro é Chávez Lula é o gestor, quem dirige planos mais viáveis. Em poucas palavras, e por dedução lógica, entendemos que esse grupo funciona dando-se apoios mútuos com a meta simples de acumular mais e mais poder, e isso resulta em um solapamento da democracia.
E, definitivamente, o que a região necessita para fazer frente a esta ameaça?
- Faz falta uma nova corrente política no continente que resolva nossa grande contradição: ser a região mais rica do planeta e ter cinqüenta por cento de pobres e, enquanto isto seja assim, estaremos frágeis ante tentativas ditatoriais.
Tradução: Graça Salgueiro
por Sylvain Timsit
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