Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O gari, o preso e o ladrão

Fonte: JULIO SEVERO
29 de outubro de 2009

Desempregados com diploma universitário se inscrevem para emprego de gari, de 486,10 mensais. Enquanto isso, assassinos presos recebem do governo um “auxílio-reclusão” de 752,12 mensais


Julio Severo


O jornal esquerdista Folha de S. Paulo anunciou que “o concurso público para a seleção de 1.400 garis para a cidade do Rio já atraiu 45 candidatos com doutorado, 22 com mestrado, 1.026 com nível superior completo”. Dos 109.193 inscritos, mais de 5.000 estudaram em universidades.


No entanto, a Folha deixou claro: “Os anos de estudo a mais, porém, não devem colocá-los em vantagem na disputa — a seleção é feita por meio de testes físicos, como barra, flexão abdominal e corrida”.


O trabalho de gari já não é fácil nem para os pobres. Mas a situação econômica está ficando tão ruim que até quem estudou em universidades para ter uma melhor colocação no mercado de trabalho nada mais vê no horizonte, a não ser um emprego de gari com um salário de apenas R$ 486,10 mensais.


O duro não é só achar um trabalho com baixo salário. O pior é ver o salário suado escoando para as mãos de um governo piranha. Calcula-se que a carga de impostos seja hoje quase 40 por cento da renda do brasileiro, fazendo com que quase metade do seu trabalho durante um ano seja abocanhado pelo governo.


Assim, o brasileiro que tem família para sustentar tem de submeter sua renda à exploração tributária. Mesmo tendo diploma universitário, isso não lhe garante um emprego melhor do que o de gari. Mesmo tendo nascido num Brasil supostamente democrático e independente, isso não o livra da escravidão tributária.


Essa dura realidade do trabalhador contrasta com os privilégios que o governo concede aos criminosos que não trabalham. Desde que assumiu em 2003, o governo Lula vem dando um “auxílio-reclusão” que hoje estabelece o valor de 752,12 para os dependentes de assassinos, estupradores, etc. (Veja aqui: http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)


Veja agora a diferença. Mesmo tendo doutorado, você pode acabar tendo de escolher um emprego de gari, ganhando apenas 486,10 mensais para sustentar a sua família. Mas se você matar alguém e for preso, sua família terá direito a 752,12 mensais! Isto é, o preso terá excelente alimentação gratuita sem precisar trabalhar, e seus dependentes vão ganhar muito mais. Os 109.193 inscritos, ao saberem disso, poderiam se sentir tentados pela “inocente” oferta estatal!


Enquanto as famílias das vítimas sofrem extremas privações, quem recebe auxílio são as famílias dos criminosos. Esse é essencialmente o sistema socialista de redistribuição de renda, onde o governo rouba os trabalhadores por meio de impostos violentos, e entrega uma pequena parte para tais políticas insanas. O restante vai para alimentar a obesidade imoral de políticos piranhudos.


Dois séculos atrás, Tiradentes ficou muito revoltado porque o governo português cobrava 20 por cento de impostos. Tiradentes achava isso roubo e queria a independência do Brasil. Hoje, com um rombo e roubo de 40 por cento, nenhum brasileiro fala de independência, preferindo se submeter aos piores empregos para sustentar as malandragens do ladrão estatal, enquanto malandros no Congresso Nacional e nas cadeias vivem muito bem à custa dos trabalhadores que perderam a vontade de se revoltar. Esses escravos, que mal conseguem sustentar suas famílias, têm orgulho de ser brasileiros. Mas duvido muito que, vendo o Brasil do jeito que está hoje, Tiradentes conseguisse ter algum orgulho. Depois de dois séculos, os brasileiros continuam sem independência, eternas vítimas de elevados impostos criminosos.


Apesar de tudo, o filho de Deus tem orgulho de ser cidadão do Reino de Deus. Ali, não há impostos de 20 ou 40 por cento para roubarem nosso suor. Ali, não há escravidão. Ali, não há redistribuição de renda, mas apenas o chamado livre de ajudar a quem precisa, por meio da nossa própria escolha e decisão. E quando o Rei Jesus quer ajudar, ele tem seus próprios recursos. O Rei Jesus jamais tira de nós nossos recursos para dar para outros. Pelo contrário, ele sempre nos dá a escolha de usar nossos recursos para ajudar. Bem diferente do reis deste mundo, que tiram nossas escolhas, liberdade e recursos, com as desculpas mais mentirosas.


Vendo as vantagens da vida criminosa, qual é o mau-caráter que vai querer trocar fáceis 752,12 por suados 486,10 de um salário de gari? Como é que o placar de 50.000 brasileiros assassinados por ano vai diminuir quando o governo Lula dá tantos incentivos?


O gari deve ficar muito desanimado vendo assassinos, sem fazerem absolutamente nada, ganhando o dobro do que ele sua para receber. Além disso, 40% de sua renda vai para pagar a conta alta do “auxílio-reclusão”. Some a isso o pesado financiamento do governo federal às paradas gays e às iniciativas pró-aborto, e o desanimo do gari vai virar depressão, com sério risco de suicídio — a não ser que ele faça como Tiradentes.


O ladrão estatal português de ontem é hoje o ladrão estatal brasileiro, que rouba em dobro. Se Tiradentes vivesse em nosso tempo, será que ele renunciaria à liberdade para ser escravo e capacho do governo brasileiro?


Revoltar-se e mobilizar-se contra a exploração de impostos no Brasil é, como concordaria plenamente Tiradentes, uma obrigação moral de todos os brasileiros.








Lula diz que eleição presidencial não terá candidato de direita

Fonte: UOL

16/09/2009


Cavaleiro do Templo: Notem a cara de felicidade e as declarações de quem deseja ardentemente o FIM DA DEMOCRACIA. Sem idéias diferentes, ou melhor, com só uma visão de mundo, tem-se um negocinho chamado TOTALITARISMO, DITADURA, neste caso "branca" (ou melhor, vermelha). Portanto, se tudo acontecer como Lula deseja, teremos um país onde apenas uma forma de ver, pensar e agir no mundo estará disputando o mais alto cargo político. Eu pergunto para Lula: foi bom para você quando o que existia no Brasil era uma única outra forma de ver o mundo, a da "direita" do governo militar? Todos sabem a resposta pela gritaria histérica que existe até hoje. Ter um ignorante por opção na cadeira de presidente dá nisto.


Lula diz que eleição presidencial não terá candidato de direita.

Cavaleiro do Templo | Vídeo do MySpace


Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (15) que não enxerga no quadro eleitoral para sua sucessão em 2010 nenhum candidato ligado à direita, nem no campo da oposição. Para ele, que não será votado pela primeira vez desde a redemocratização após o Regime Militar (1964-1985), isso "é fantástico".

"Pela primeira vez não vamos ter um candidato de direita na campanha. Não é fantástico isso? Vocês querem conquista melhor do que numa campanha neste país a gente não ter nenhum candidato de direita?", perguntou Lula durante evento de comemoração dos 45 anos da criação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

"Uns podem não ser mais tão esquerda quanto eram. Não tem problema. A história e a origem dão credibilidade para o presidente das pessoas. Era inimaginável até outro dia que chegássemos a esse momento no Brasil. Não tem um candidato que represente a direita. É fantástico."

A preferida do presidente para sua sucessão é a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Entre os prováveis adversários dela estão dois tucanos governadores: o paulista José Serra e o mineiro Aécio Neves. O ex-ministro Ciro Gomes (PSB) também cogita disputar o Palácio do Planalto em 2010, assim como a ex-petista Marina Silva (PV). Todos eles têm diálogo com Lula.

"Antigamente a campanha era o [candidato] de centro-esquerda ou de esquerda contra os trogloditas de direita. Começou a melhorar já comigo e com o Fernando Henrique Cardoso, já foi um nível elevado. Depois eu e o Serra também [nas eleições de 2002]. Depois veio o [então governador de São Paulo, Geraldo] Alckmin e baixou o nível, por conta dele, não por minha conta [nas eleições de 2006]", completou Lula.

Dilma e Serra tiveram atuação reconhecida contra a ditadura brasileira. Mais jovens, Ciro, Aécio e Marina têm proximidade com movimentos sociais e se contam com simpatia de setores do PT.

Para Lula, o principal tema da eleição presidencial é "o futuro", para que "as conquistas obtidas nos últimos anos não se percam". A questão climática e o destino dos recursos do petróleo do pré-sal, disse ele, também estarão no foco das atenções.

"Tenha quantos candidatos tiver (sic) não vai ter que discutir dívida externa, placa na rua fora FMI, não vai precisar falar de inflação, não vai precisar falar da grande crise de desemprego no mundo", comentou.

Lula disse também que as eleições de 2006 significam um marco para os chamados "formadores de opinião". "O povo ensinou que não precisa de intérprete nem interlocutor para tomar sua decisão. O que nós precisamos não é de formador de opinião. O povo sabe fazer isso sozinho, o povo está esperto", disse.

Anúncio digital

O presidente afirmou também que em outubro vai anunciar um programa de inclusão digital para levar internet banda-larga "a todos os rincões do pais". "Não vai ser só para a avenida Paulista ou para a avenida Faria Lima. Vai ser para o Brasil inteiro", afirmou ele, referindo-se a dois dos endereços mais caros de São Paulo.

Lula disse também que até o fim do ano haverá "a consolidação das políticas publicas do governo para transformar em políticas do Estado".

A lógica de um juiz racialista

Fonte: INSTITUTO MILLENIUM
21/10/2009


Demétrio Magnoli


Se dependesse da vontade do juiz Keith Bardwell, da Louisiana, Barack Obama nunca teria nascido. Dias atrás, Bardwell negou uma licença de casamento solicitada por Beth Humphrey e Terence McKay, sob o argumento de que se trata de um casal interracial. O governador Bobby Jindal reagiu solicitando aos órgãos judiciários a demissão do juiz.

Há meio século, Bardwell teria o amparo da lei, em muitos estados do Sul e do Oeste. As leis antimiscigenação formavam o pilar da legislação segregacionista nos EUA. Elas só foram derrubadas no 12 de junho de 1967, pela Corte Suprema, no julgamento do caso Loving versus Virgínia. A decisão deu ganho de causa ao branco Richard Loving e à negra Mildred Jeter, que casaram desafiando a lei antimiscigenação da Virgínia. O 12 de junho converteu-se no Loving Day, uma celebração que exalta o amor e a liberdade humana.


Bardwell invocou apenas a lógica inerente ao pensamento racial. Segundo sua alegação, uniões interraciais não perduram e ele pretendia evitar o sofrimento dos filhos futuros do casal. “Não sou um racista; faço cerimônias de matrimônio para casais negros bem aqui, na minha casa”, concluiu.


Ele talvez não seja um racista no sentido vulgar do termo, mas obedece ao mandamento fundamental do pensamento racial: evitar a mistura. Muitos dos intelectuais que elaboraram as leis antimiscigenação americanas rejeitavam a noção de hierarquia de raças, mas não admitiam a mistura, que lhes parecia conduzir à degeneração. “Iguais, mas separados” – a doutrina jurídica dos Estados raciais é a fonte orientadora da decisão de Bardwell.


Só se pode operar leis antimiscigenação quando se sabe exatamente quem é quem. Nos EUA, a proibição de uniões interraciais sustentou-se sobre a “regra da gota de sangue única”, pela qual um único ancestral negro fazia de um indivíduo um negro. Terence McKay tem ancestrais negros e brancos. No Brasil, diante de um recenseador, ele provavelmente se declararia um “pardo”, não um “preto”. Nos EUA, até hoje, inexiste no censo uma categoria que expresse a ideia de mestiçagem – e McKay é um “negro”. A presença do “pardo” no censo brasileiro e a ausência de algo comparável no censo americano refletem as histórias contrastantes de um país que rompeu com o mito da raça e de outro que o acolheu na lei e nas consciências. No Brasil, o racismo é algo feio e vergonhoso. Nos EUA, apesar de tudo, ainda existem juízes como Bardwell e uma minoria relevante que pensa exatamente como ele.


As coisas mudam, para melhor e para pior. Nos EUA, Obama refere-se a Michelle como alguém que “carrega o sangue de escravos e proprietários de escravos”, enfatiza suas origens “misturadas” e não quer ser rotulado como um “presidente negro” pois almeja destruir o mito da raça que perdura na consciência das pessoas. No Brasil, a hipotética autodeclaração de McKay seria desconsiderada por uma norma estatal que manda juntar “pretos” e “pardos” na categoria racial “negros”. É que, por aqui, pretende-se copiar um traço crucial da tradição segregacionista americana: a divisão dos cidadãos em raças oficiais. De certo modo, a cabeça de Bardwell está entre nós.


(O Globo, 19/10/2009)

DE CUBA COM CARIÑO - UN REGALO DE LOS HERMANITOS CASTRO A LOS IDIOTAS ÚTILES DE BRASIL

Fonte: HEITOR DE PAOLA
29/10/2009



Será lançado hoje, no Auditório d’O Globo, o livro De Cuba com Carinho, de Yoani (ou Yoanis) Sánchez, a ‘superblogueira’ cubana que consegue burlar todas as diretivas do Partido Comunista Cubano quanto ao uso da Internet. Consegue mesmo? É autêntica a moça? Ou não passa de uma impostora e seu blog Generación Y de um embuste genialmente montado pelo aparelho de desinformação da DGI - Dirección General de Investigaciones - o KGB cubano?


Cada noticia sobre la “ciudadana bloguera” Yoani Sánchez &nbspme deja más confundida, y repito &nbspque &nbspno es &nbspporque tenga &nbspnada en su contra personalmente, sino porque sus posibilidades y libertad de movimientos
llegan a poner en duda a cualquier persona por imberbe que sea, imagínense a un opositor o periodista independiente cubano que haya
sufrido o sufra en carne propia la represión, el acoso, la humillación y la tortura psicológica que el régimen castrista aplica a los que
disienten de sus dictámenes.


Adela Soto Álvarez



Não existe nesta maldita história escrita com o sangue dos mártires há cinqüenta anos, nenhum FATO semelhante ao desta blogueira que tivesse ficado impune. A forma arrogante como ela refere ter deixado a delegacia quando foi intimada “apenas” para ser notificada de que não poderia realizar o encontro dos blogs é por si só, um fato alarmante. Não se conhece um só opositor que tivesse sido tão desaforado com os interrogadores e que não tivesse – no mínimo – levado uns bofetões de arrancar os dentes e em seguida jogado no calabouço da Villa Marista. Mas Yoani disse o que quis e saiu ilesa, inclusive saudada pela rede inteira como “heroína”. Agora afronta ninguém menos que a filha do ditador hereditário substituto e não passa nada?


Graça Salgueiro


Adela Soto Alvarez sabe do que está falando. É licenciada em Filologia, Jornalista, Escritora, Poeta. Fundou a Imprensa Independente em Cuba e foi condenada a um ano de prisão domiciliar na Primavera Negra de 2003, por suas atividades contestatórias. Reside atualmente em Miami como refugiada política. Autora da novela-testemunho “O Império da Simulação” (Miami 2005) e outros livros sobre a realidade cubana.


Graça Salgueiro dispensa apresentações, vale dizer apenas que na minha opinião, na de Alejandro Peña Esclusa, Olavo de Carvalho e vários outros estudiosos da Iberoamérica, Graça é a pessoa que mais entende do assunto no Brasil, talvez em mais ampla área, mormente nas questões cubanas, a cujos mártires vem dedicando sua vida há anos, adquirindo reconhecimento e respeito internacional.


No mesmo dia em que recebi o primeiro aviso do lançamento do livro, o Diário Exterior anunciava com o Título Sentenciado a dos años de prisión:


Dos días después de la visita de Moratinos (Ministro do Exterior da Espanha) se ratifica la condena de cárcel a otro opositor cubano (El miembro del Movimiento Cristiano de Liberación (MCL) y coordinador del Proyecto Varela en el este de Cuba, Agustín Cervantes). Los miembros de la oposición cubana habían advertido que a la excarcelación de un preso de conciencia y el decreto de libertad a otro opositor que se encontraba fuera de prisión con licencia extrapenal, seguirían nuevas condenas y encarcelamientos a disidentes. Tan sólo dos días después de esas medidas, tomadas tras la visita de Miguel Ángel Moratinos a La Habana, el régimen castrista ha ratificado la sentencia de dos años de prisión al primer demócrata sometido a juicio sumario desde 2003.


2003 é exatamente o ano da ‘Primavera Negra’ em que o governo comunista prendeu 75 pessoas, entre eles médicos, jornalistas, professores. Submetidos a julgamento sumário a maioria foi condenada a penas de prisão de 15 a20 anos por “atentarem contra a segurança do Estado e difundir idéias contrárias ao sistema comunista cubano’.


Não é ao menos estranho que um regime que faz o que bem entende com os opositores, conta com quase total apoio internacional inconteste para prender, matar, raramente exilar qualquer um dos cidadãos, que tem leis estritas sobre o uso da internet, proíbe computadores pessoais, principalmente laptops e notebooks, permita que esta moça continue impunemente comandando um blog oposicionista?


Segundo levantamento feito pelo site de oposição NOTICUBA, Yoanis vive em Nuevo Vedado numa confortável residência com telefone e serviço de internet, única cubana com liberdades para utilizar o serviço de internet sem interrupções, e que jamais foi objeto de perseguição ou maltrato e muito menos detida, pelo que desconhecem o porquê de sua presença como opositora.



Nuevo Vedado é considerado um dos melhores bairros de Havana, onde estão hotéis de 4 a 5 estrelas e alugam-se residências bastante amplas comparada aos miseráveis cortiços em que vivem os cubanos comuns.


O mesmo Editorial afirma o que confirmei pessoalmente em detalhada pesquisa pela Internet: (Jornalistas cubanos independentes) afirmaram que a conheciam de ouvir falar, outros que nem a conheciam porque ela não é membro de nenhum grupo opositor, que somente souberam pela imprensa estrangeira que havia feito um ato de presença no caso do roqueiro Gorki, e sobre as demais participações no estrangeiro. (...) Depois de muita sondagem soubemos que em Cuba ninguém sabe o porquê da fama de Yoanis Sánchez, nem o porquê do Prêmio Ortega y Gasset de Jornalismo Digital 2008, nem a viagem à Espanha suspensa pelo governo de Cuba. Muito menos a participação em vídeo na SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) (...) Isto, porém não corresponde com Yoanis Sánchez, pois ela não responde pela imprensa independente cubana, não foi detida, nem perseguida politicamente, nem sequer, como afirma a oposição, pertence a nenhum grupo organizado. Apenas criou um blog em 2007, chamado “Generación Y” com o objetivo, segundo ela, de poder dizer o que sente e para que o mundo conheça [seus pensamentos].


Como Yoanis mora neste lugar? Como paga o aluguel – ou é proprietária (o que seria uma aberração em Cuba)? Segundo ela mesma em seu site é ‘Licenciada en Filologia, Reside en La Habana y combina su pasión por la informática con su trabajo en el Portal Desde Cuba’. Como se sustenta? Como pode usar a Internet sem interrupções? São perguntas que permanecem sem resposta.


YOANIS E GENERACIÓN Y COMO OPERAÇÃO DE DESINFORMAÇÃO?


Uma das principais armas do movimento comunista internacional é a desinformação (do russo desinformatsiya). Ela difere da propaganda convencional porque suas verdadeiras intenções são secretas e as operações sempre envolvem alguma ação clandestina. Significa a disseminação de informação falsa ou provocativa. Inclui a distribuição de documentos, cartas, fotos forjadas, propagação de rumores enganosos e inteligência errada. Segundo Biezmenov o KGB gastava 85% dos seus recursos em medidas ativas e de influência (lavagem cerebral) (O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial, p. 57-59).


A DGI, discípula fiel do KGB, segue os mesmos passos. Uma de suas operações mais bem sucedidas foi convencer o mundo todo de que após a revolução cubana houve uma melhora imensa na educação e na saúde, mentiras deslavadas, pois antes da revolução Cuba apresentava os melhores níveis educacionais das Américas, melhores inclusive que os da Itália e da Suécia. E sua medicina que era de ponta virou uma mixórdia com alguns centros de sub-excelência baseados em estudos nos EUA e que só estão à disposição para ricos turistas. Fidel, quando passa mal, vai para Isla de Margarita, Venezuela, onde Chávez montou um hospital de primeira linha. Os hospitais para os cubanos comuns são horríveis, sujos, sem médicos (pudera, ganhando 5 dólares por mês!).


Conseguido este intento é bem possível que a DGI passasse a atacar um ponto negativo para os ocidentais: a falta de liberdade individual e de imprensa. Ora, o que haveria de melhor do que uma mulher jovem, bonita, bem falante e boa escritora, com toda a liberdade de escrever o que queira (talvez passando antes pelo crivo da DGI), com acesso total à internet e morando muito bem?


A parte clandestina da desinformação são as mensagens subliminares para criar dúvidas nas mentes ocidentais (lavagem cerebral):


- não se vive tão mal em Cuba


- esta moça diz o quer, até mesmo interpela em público Mariela, a filha de Raúl Castro e não vai presa! Ora, Cuba não é tão repressiva assim!


- quando é chamada à polícia é tratada com delicadeza inusitada e sai livre, leve e solta! A polícia cubana não é o que a propaganda direitista fala, é melhor até que a PM do Rio!


- compartilha festinhas com seu marido e amigos livremente, ouvem música e bebem bebidas estrangeiras, igual aqui, ora!


A FÁBRICA DE MITOS COMUNISTA PRODUZ DISSIDENTES


No mesmo livro (PP 168-173) mostro como o KGB fabricou um dissidente muito mais importante que uma menina boba como Yoani: Andreiï Sakharov, o ‘Pai da Bomba H soviética’. O estrago causado por ele na intelectualidade ocidental foi devastador!


A ENTREVISTA NA IMIGRAÇÃO - NEGATIVA PARA SAIR DO PAÍS


Foi amplamente divulgado um vídeo pelo youttube onde Yoani comparece na Imigração cubana e lhe é negado sair do país. Assistam o vídeo: a gravação interrompe o vídeo só fica o áudio, as vozes mudam. Obviamente falsa e montagem!



LEIA TAMBÉM:


A CIDADÃ BLOGUEIRA - de Adela Soto Álvarez


DESCONSTRUINDO FALSOS MITOS - de Graça Salgueiro


EDITORIAL - NOTICUBA INTERNACIONAL


Você acredita em Papai Noel? Em Coelhinho da Páscoa que põe ovos? Em mula sem cabeça? OK, se a resposta é sim para qualquer uma das perguntas, você deve acreditar que Cuba é um paraíso que permite uma blogueira desancar los hermanitos – y la hijita de uno de ellos – sem nenhum problema.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

IMPORTANTÍSSIMO!!! NOTALATINA MAIS UMA VEZ NA FRENTE!!!



Olá, amigos,

O Notalatina apresenta na edição de hoje uma petição, talvez única e inédita no mundo, onde se pede a condenação do comunismo por crimes de lesa-humanidade.

A iniciativa partiu do Leste Europeu, onde a experiência foi vivida na carne durante quase um século e é encabeçada pelo ex-presidente da República Tcheca, Václav Ravel. Há muitos nomes de importantes defensores da democracia, da liberdade e dos direitos humanos. Apesar de ter sido uma iniciativa européia, creio ser importante nossa participação, para que o mundo saiba que nós também não queremos o comunismo entre nós.

Eu assinei e meu número é o 4.130, porém precisamos que esta cifra chegue aos milhares e por isso conto com suas valiosas participações.

Se julgarem conveniente, divulguem mas não esqueçam de dar os créditos ao Notalatina.

Fiquem com Deus e até a próxima!

ENTREVISTA COM ALEJANDRO PEÑA ESCLUSA - Democracias do Sul sob ameaça

Fonte: HEITOR DE PAOLA


Democracias do Sul sob ameaça


(Entrevista com Alejandro Peña Esclusa)


Víctor Alvarez R


“Eu não sou um bom analista porque não sou objetivo”, disse Peña Esclusa, e se definiu como um indivíduo que está decidido a enfrentar os que, assegura ele, são uma máfia política e estão no governo venezuelano. O fará com uma atitude frontal, comprometida, parcializada e subjetiva. É opositor declarado do governo de Chávez e acusa de cúmplices aos que, sem apoiá-lo, não se desvinculam dele. Alejandro é venezuelano, engenheiro mecânico com estudo superiores em Administração Financeira e em Segurança e Defesa. Escreveu cinco livros, alguns deles publicados em inglês e português. Foi assessor do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Venezuela (CONASEDE). Jornalista correspondente do diário argentino La Nueva Provincia. Hoje em dia preside a organização UnoAmérica.


O que é UnoAmérica?


- A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, é uma confederação de ONGs latino-americanas, criada em dezembro de 2008 na cidade de Bogotá.


Qual é o seu objetivo?


- Tal como explica sua declaração fundacional, a finalidade de UnoAmérica é proporcionar aos grupos democráticos da região um mecanismo de intercâmbio de informação e apoio mútuo, que lhes permita enfrentar juntos o avanço do comunismo, particularmente a versão mais radicalizada do mesmo, incrustada dentro do denominado Foro de São Paulo.


Qual é a sua trajetória na política antes de UnoAmérica?


- Até os trinta anos me dediquei à atividade empresarial, e devo dizer que com muito êxito porém, é certo que as condições econômicas permitiam ser exitoso, com o dólar a quatro bolívares. Fui proprietário de empresas, me fui bem. Porém, depois da primeira desvalorização compreendi que a Venezuela ia passar por uma crise muito profunda e pensei que de nada me serviria ganhar dinheiro se as bases mesmas do país eram frágeis como se desenvolve alguém pessoalmente se o país não permite? Então, decidi me dedicar à atividade política na qual encontrei minha verdadeira vocação.


Que papel tem o jornalismo nos movimentos políticos? Que opinião merece o exercício desse oficio nesses tempos?


- Eu tenho uma teoria: a América Latina está dividida artificialmente, e creio que nossos países são realmente Estados de uma mesma Nação, que poderiam ser os Estados Unidos do Sul, e nós não nos desenvolveremos como povo até que não consigamos algum tipo de confederação com os países de fala hispânica. Desde essa perspectiva, é impossível conhecer e entender a história e o acontecer das realidades nacionais sem ter uma visão continental. Por que? Porque os vasos comunicantes entre nossos países são muito amplos, e cada vez que ocorre um evento político em algum lugar, ele tende a se expandir e a se converter em correntes para o resto. Estou convencido de que para ser um bom político, um bom jornalista, você deve conhecer até o último detalhe do entorno que rodeia seu pais. É uma tendência muito positiva porque, com efeito, o jornalismo ibero-americano está se tornando mais internacional.


De onde surge essa inquietação pela internacionalidade da política?


- É por uma necessidade: a de enfrentar as ameaças à democracia e à liberdade e difundir esse problema para que busquemos soluções juntos. Essa ameaça é continental e temos como exemplos os projetos totalitários de Ortega, de Morales e de Chávez, os quais cooperam e têm a mesma fonte que é o Foro de São Paulo. Como a ameaça é continental, é necessária uma resposta com a mesma amplitude.


Ao ser interrogado pelos assuntos mais relevantes da política regional na atualidade, o ativista político assinalou o caso da Nicarágua. Referiu-se à interpretação que alguns membros da magistratura nicaragüense fizeram, desprezando o artigo constitucional que proíbe a reeleição presidencial contínua. No entender de Esclusa, o que os juízes sandinistas fizeram não é competência da Corte porque, se perguntou ele: com que justificativa legal, se obedecem ou se desprezam partes da Constituição? O entrevistado qualificou a ação como um golpe de Estado constitucional.


O que se está fazendo a respeito na Nicarágua?


- Muito. Ocorreu algo muito importante: setores da oposição que estavam separados se uniram. Inclusive a manchete do diário La Prensa da Nicarágua diz assim: “Unidade total contra a ditadura de Ortega”, e informa um acordo de quatro bancadas parlamentares, que inclui o “Movimento Renovador Sandinista”. A isso se somaram cúpulas muito importantes que seriam as patronais nicaragüenses. Além de tudo isso, decidiram linhas de ação, as quais centram-se na resistência parlamentar.


A UnoAmérica está atendendo esse conflito?


- Difundimos o atropelo e velamos para que se dê a importância que tem. O caso da Nicarágua se relaciona muito com o de Honduras. Toda a força da ALBA estava dirigida ao caso Zelaya, porém agora se lhes abriu uma segunda frente. Honduras está perdida para eles, porque inclusive há países que estão dispostos a reconhecer os resultados das eleições, assim que agora os amigos de Chávez reagiram em conseqüência disso.


Para Esclusa, o fato de que Daniel Ortega faça sua reinterpretação constitucional foi um ato de desespero por parte da ALBA, sob o pensamento de que se Zelaya não pôde, Ortega poderá sim. A ALBA está buscando esses mecanismos para criar precedentes porque temem que o cenário de Honduras se repita em outros países.“Os governos da ALBA têm uma janela de tempo que se lhes vai fechar, e necessitam de uma massa crítica continental para avançar em seus planos”, afirmou, e continuou dando certeza de que um Chávez forçado pelas circunstâncias e pelo tempo, e com o objetivo de assegurar apoios políticos, obrigou a Zelaya a cometer um grave erro.


Como você tem a certeza de que Chávez é o operador nestes assuntos?


- Isso pode-se englobar na minha hipótese: a cumplicidade de todos os membros do Foro de São Paulo para chegar a acordos e alcançar objetivos estratégicos para que seus membros mantenham o poder. O operador mais radical do Foro é Chávez Lula é o gestor, quem dirige planos mais viáveis. Em poucas palavras, e por dedução lógica, entendemos que esse grupo funciona dando-se apoios mútuos com a meta simples de acumular mais e mais poder, e isso resulta em um solapamento da democracia.


E, definitivamente, o que a região necessita para fazer frente a esta ameaça?


- Faz falta uma nova corrente política no continente que resolva nossa grande contradição: ser a região mais rica do planeta e ter cinqüenta por cento de pobres e, enquanto isto seja assim, estaremos frágeis ante tentativas ditatoriais.


Tradução: Graça Salgueiro

Troquemos falsos mártires esquerdistas por crianças pobres

Fonte: BLOG REINALDO AZEVEDO
sexta-feira, 5 de outubro de 2007


No Estadão On Line. Volto em seguida:


A Justiça Federal concedeu nesta sexta-feira, 5, uma liminar para suspender a anistia ao ex-guerrilheiro comunista Carlos Lamarca. Autor da ação, o Clube Militar do Rio pediu a anulação da portaria do ministro da Justiça, Tarso Genro, que concedeu anistia política post-mortem ao capitão Carlos Lamarca - com promoção ao posto de coronel e proventos de general-de-brigada, além de reparação econômica no valor de R$ 902.715,97, em favor de sua viúva, Maria Pavan Lamarca.


Em julho, a comissão de anistia do Ministério da Justiça havia concedido indenização de R$ 300 mil à viúva e aos filhos de Lamarca pelos dez anos em que estiveram exilado em Cuba. Com a promoção post-mortem, a viúva Maria Pavan Lamarca passaria a receber do Ministério da Defesa uma pensão de R$ 12 mil, correspondente ao montante pago para um general de brigada do Exército.


A juíza Claudia Maria Pereira Bastos Neiva acatou a alegação do Clube Militar, de que Lamarca não poderia ser beneficiado pela lei de anistia porque desertou do Exército para entrar na luta armada contra o regime militar. Além disso, em seu despacho, a juíza considerou “altamente questionável a opção política de alocação de receitas para pagamento de valores incompatíveis com a realidade nacional, em uma sociedade carente de saúde pública em padrões dignos, deficiente na educação publica, bem como nos investimentos para saneamento básico, moradia popular e segurança”.


A liminar suspende os pagamentos e os benefícios indiretos, inclusive a promoção a general-de-brigada, até o julgamento do mérito da ação, ainda sem data definida. Os autores argumentam que, conforme o Decreto 3.998, de 5 de novembro de 2001, só será promovido post-mortem o oficial que, “ao falecer, satisfazia as condições de acesso e integrava a faixa dos oficiais que concorriam à promoção pelos critérios de antiguidade ou de merecimento”. Sustentam, assim, que o Conselho de Anistia não pode fazer a promoção, mesmo com o referendo do ministro da Justiça.


Lamarca, que servia num quartel de Quitaúna, em Osasco, quando desertou do Exército para entrar na luta armada, foi comandante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), da Var-Palmares e do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), pelos quais combateu no Vale do Ribeira (SP) e no sertão da Bahia, onde foi emboscado e morto por tropas do Exército, em setembro de 1971. Nascido no Rio, em 27 de outubro de 1937, casou-se em 1959 com Maria Pavan, com quem teve dois filhos - César e Cláudia.


Voltei

Justiça seja feita. Ainda há juízes em Berlim?


No que diz respeito a anistias e reparações — um verdadeiro coquetel de imoralidades e ilegalidades —, raramente vi um caso tão escandaloso como este, de Lamarca.


A promoção — e, conseqüentemente, parte do valor da indenização — é flagrantemente ilegal. É ilegal porque o Decreto 3.998 diz que só será promovido post-mortem o oficial que, “ao falecer, satisfazia as condições de acesso e integrava a faixa dos oficiais que concorriam à promoção pelos critérios de antiguidade ou de merecimento”. É o que se pode afirmar de um desertor, que optou pela luta armada e pelo terrorismo??? Sim: ainda que eu considere ambas as práticas condenáveis, não são a mesma coisa. Ele era também um terrorista, não apenas um soldado do comunismo.


A indenização é também imoral. Lamarca conhecia os riscos da luta e não teria tido, com aqueles que o mataram, mais complacência do que tiveram com ele. Aliás, teve a chance de demonstrá-lo: e optou pela morte cruel de um prisioneiro. Isso é história, não ideologia.


Vamos ver que desculpa dará o Ministério da Justiça para ter optado pela promoção ao arrepio do que diz o decreto 3.998. E notem bem: a justificativa de que ele tinha direito à rebelião porque havia uma ditadura no Brasil é estúpida, inverídica. Ele também queria uma ditadura, só que outra, a comunista. Mais ainda: se estava descontente com a orientação do Exército, que pedisse baixa, abandonasse a carreira. Ele escolheu o contrário: voltou as suas armas contra a Força à qual pertencera. E, agora, se pede a esta mesma Força que o promova?


E há um aspecto irônico em tudo isso. A família Lamarca está sendo indenizada também pelos anos passados em Cuba. Ora, por quê? Não dizem os comunistas, até hoje, que lá se realizava e se realiza o sonho do socialismo? Por que dar compensações a alguém que viveu a antecipação do paraíso que o próprio Lamarca queria ver reproduzido no Brasil.


Guerrilha não é caderneta de poupança. Terrorismo não é investimento em bolsa de valores. Esquerdismo não é aposta no mercado de futuros. A se dar crédito aos valentes, não se dedicaram à causa para enriquecer ou para tornar ricos os descendentes.


A juíza está certa: troquemos nossos falsos mártires esquerdistas por crianças pobres!

Estratégias e técnicas para a manipulação da opinião pública e da sociedade

Fonte: LEVANTE-SE BRASIL


Conjuntura Nacional Atual - Foro do Brasil

Cavaleiro do Templo | Vídeo do MySpace



por Sylvain Timsit


1- A estratégia da diversão


Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e da mutações decididas pelas elites políticas e económicas, graças a um dilúvio contínuo de distracções e informações insignificantes.


A estratégia da diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais, nos domínios da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.


“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por assuntos sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar, voltado para a manjedoura com os outros animais” (extraído de “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)


2- Criar problemas, depois oferecer soluções


Este método também é denominado “problema-reacção-solução”. Primeiro cria-se um problema, uma “situação” destinada a suscitar uma certa reacção do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos.


3- A estratégia do esbatimento


Para fazer aceitar uma medida inaceitável,basta,aplicá-la progressivamente, de forma gradual, ao longo de 10 anos. Foi deste modo que condições sócio-económicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço, precariedade, flexibilidade, deslocalizações, salários que já não asseguram um rendimento decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas brutalmente.


4- A estratégia do diferimento


Outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como “dolorosa mas necessária”, obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro porque a dor não será sofrida de repente. A seguir, porque o público tem sempre a tendência de esperar ingenuamente que “tudo irá melhor amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá tempo ao público para se habituar à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegar o momento.


Exemplo recente: a passagem ao Euro e a perda da soberania monetária e económica foram aceites pelos países europeus em 1994-95 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais do FTAA (Free Trade Agreement of the Americas) que os EUA impuseram em 2001 aos países do continente americano ainda reticentes, concedendo uma aplicação diferida para 2005.


5- Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas


A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. Exemplo típico: a campanha da TV francesa pela passagem ao Euro (”os dias euro”). Quanto mais se procura enganar o espectador, mais se adopta um tom infantilizante. Por que?


“Se se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reacção tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos”. (cf. “Armas silenciosas para guerra tranquilas”)


6- Apelar antes ao emocional do que à reflexão


Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curtocircuitar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, pulsões ou comportamentos…


7- Manter o público na ignorância e no disparate


Actuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão.


“A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores”. (cf. “Armas silenciosas para guerra tranquilas”)


8- Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade


Encorajar o público a considerar “fixe” o facto de ser idiota, vulgar e inculto…


9- Substituir a revolta pela culpabilidade


Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da acção. E sem acção, não há revolução!…


10- Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios


No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” chegou a um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos casos o sistema detém um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos do que os próprios indivíduos.


© syti.net, 2002


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/.



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+++++++++++++ TERRORISMO +++++++++++++
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O sentido e o significado do “terrorismo” de um modo geral.

Fundamentado em um “pacto de sangue” que une os membros do grupo com todas as conotações religiosas, mágicas, sectárias que o termo veicula, modelado por relações de força e domínio, obrigação de fidelidade, solidariedade forçada e prova de capacidade ou rito de iniciação onde o “novato” deve cometer um crime ou um ato equivalente, e entendendo suas ações de violência como simples respostas ao determinado “domínio” político ou colonial, à “exploração” econômica, à “opressão” social… o atentado contra objeto cuidadosamente selecionado, ainda que este seja uma multidão anônima ou personalidades representativas do Sistema, constitui a característica fundamental do terrorismo.


Os grupos terroristas são, essencialmente, densos, firmes e homogêneos quanto ao objetivo. São, também, acostumados com acertos de contas, traições reais ou imaginárias, execuções sumárias, suicídios, rituais obsessivos, gesticulações histéricas, delírios missionários, visões de apocalipse e de conflagração, misticismo de todos os gêneros. Perambulam ao redor do corpo social. A sociedade global está ao mesmo tempo próxima – os grupos se autoproclamam “popular” e longe – os grupos preservam suas clausuras em “núcleos”, “células”, “ilha de resistência”. São às vezes desprezados e condenados como covardes; às vezes são valorizados e bajulados como o coro no qual se recolhe a esperança.


O grupo terrorista para existir e subsistir são necessários o Sistema e a Massa. Ele se dirige contra o Sistema que prefere a lei, detém a autoridade e impõe a repressão. O Sistema e o grupo terrorista visam juntos a Massa, reservatório de energia. Assim, o ato terrorista, como por exemplo, um atentado contra indivíduos detentores de “poder” ou um “banho de sangue”, procura acordar a Massa, repor em circuito sua energia “revolucionária” latente. O Sistema procura manter a Massa sob sua influência, trazendo de volta para o seu domínio os medos e horrores ativados pelo projeto terrorista.


por José João Neves B. Vicente

Lula, o amigo de Ahmadinejad

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA
JULIO SEVERO | 21 OUTUBRO 2009


lulaleahmadinejad

Recentemente, o Brasil se absteve de votar em resoluções da ONU condenando os abusos de direitos humanos no Congo, Sri Lanka e na comunista Coreia do Norte, onde milhares de cristãos têm sido torturados e mortos por apenas serem cristãos. O governo de Lula também hesitou com relação ao Sudão, onde a perseguição muçulmana aos cristãos é imensa.


Como todo líder mundial sabe, confraternizar-se com governos repugnantes é um perigo ocupacional. Mas amigar-se a párias é outro assunto. Por isso, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva congratulou Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã, na Assembleia Geral da ONU, quando ele defendeu fortemente o programa nuclear do Irã e convidou Ahmadinejad para visitar o Brasil, o mundo prestou atenção. Qual é o jogo de Lula?


Em parte, tudo tem a ver com a ambição de Lula de colocar o Brasil na posição de "nação de primeira classe". Lula visitou 45 países apenas nos últimos três anos e abriu 35 embaixadas desde 2003, a maioria delas na África e no Caribe. Isso tudo se encaixa na sua estratégia de "Sul para Sul", uma blitzkrieg diplomática planejada para ajuntar capital político no mundo em desenvolvimento. Como resultado, o Brasil é muito estimado em lugares que muitas outras nações ignoram, e suas relações comerciais estão bastante equilibradas, espalhadas em extensão praticamente igual entre América Latina, o Oriente Médio e a África, a Europa e os Estados Unidos. Isso ajudou o Brasil a ficar firme durante a crise econômica global para se tornar um dos primeiros a sair da recessão. Isso também transformou o presidente do Brasil numa estrela global.


Contudo, a diplomacia de Lula criou alianças comprometedoras enquanto seu governo é bajulado como uma das democracias mais vibrantes do mundo por diferentes socialistas, desde a ONU e Europa até Cuba e Venezuela. Internamente, Lula vem favorecendo grupos pró-homossexualismo e pró-aborto, com duras conseqüências para os que não adotam essa agenda radical. Não muito diferente da orgulhosa "democracia" nacional de Lula, sua política externa vem de forma surpreendente favorecendo ditadores muçulmanos e comunistas.


Recentemente, o Brasil se absteve de votar em resoluções da ONU condenando os abusos de direitos humanos no Congo, Sri Lanka e na comunista Coreia do Norte, onde milhares de cristãos têm sido torturados e mortos por apenas serem cristãos. O governo de Lula também hesitou com relação ao Sudão, onde a perseguição muçulmana aos cristãos é imensa. Primeiro, o Brasil evitou dar seu voto numa medida para dar para inspetores de direitos humanos poderes mais amplos para lidar com o Sudão, apenas para mudar de curso em junho depois que proeminentes grupos cívicos fizeram pesadas críticas. O melhor amigo de Hugo Chávez, o homem forte da Venezuela, é Lula, ainda que Chávez tenha amordaçado a imprensa, ameaçado rivais e sufocado os sindicatos. "Cada país estabelece o regime democrático que convém ao seu povo", Lula recentemente disse para Newsweek. "É uma decisão soberana de cada nação".


Mas "soberania" é uma palavra usada só quando lhe é conveniente. Na crise envolvendo Honduras e seu direito soberano e constitucional de deter um presidente apoiado por Chávez em suas ações ilegais para se perpetuar na presidência, o governo de Lula lhe deu a embaixada brasileira em Honduras como refúgio e base de operações, diretamente interferindo nos assuntos internos da pequena nação para atender aos interesses de Chávez. O amigo de Fidel Castro não perdeu a oportunidade de alegrar seu mentor ideológico.


Entretanto, a cordialidade entre Lula e Ahmadinejad tem sido pública e berrante. Durante os sangrentos resultados das eleições no Irã, Lula chamou os manifestantes que estavam protestando de "perdedores" e comparou as medidas repressivas do governo iraniano a uma briga entre duas torcidas rivais de futebol. Essa amizade é tão estranha que Lula, cujo governo dá amplos direitos a quem pratica o homossexualismo, não tem nenhum escrúpulo de apoiar Ahmadinejad, cujo governo mata os que praticam o homossexualismo. Por sua vez, o muçulmano Ahmadinejad também não tem nenhum escrúpulo de estar com Lula, o apoiador do homossexualismo.


É uma amizade moralmente antagônica e puramente oportunista, pois Ahmadinejad está exterminando os homossexuais do Irã, enquanto Lula está trabalhando para exterminar toda oposição ao homossexualismo no Brasil. Se Ahmadinejad fosse um cidadão brasileiro, de forma alguma ele conseguiria escapar da prisão da "democracia" socialista de Lula, e se Lula fosse um cidadão iraniano, de forma alguma ele conseguiria escapar da pena de morte da "democracia" muçulmana de Ahmadinejad.


Um país em amizade com o Irã, que financia grupos terroristas, teria chance de se tornar uma nação de primeira classe? Em julho de 2008, Chuck Pierce, que é considerado um profeta nos EUA, disse em São Paulo que uma tragédia imensa estava à frente no futuro da sociedade brasileira e que o Brasil só tinha poucos meses de oportunidade para mudar. Se em menos de 12 meses Lula caísse em seu corrupto governo socialista e se o Brasil fizesse amizade com Israel, o Brasil se tornaria uma grande nação, até mesmo ultrapassando os Estados Unidos. Mais de um ano depois, Lula está gozando enorme popularidade como presidente e o Brasil está mais perto dos piores inimigos de Israel.


Contudo, não é preciso ser um profeta para ver que o Brasil está numa estrada destrutiva.


Ainda que Ahmadinejad tenha declarado que quer a destruição de Israel, Lula fortemente defendeu o direito de o Irã enriquecer urânio alegando que ele ouviu "pessoalmente" que o Irã não quer fabricar uma bomba nuclear.


Outros vêem a virada da agressiva política externa de Lula como a insolência de uma potência que está se levantando. "Em parte é a idéia de que o Brasil pode fazer o que quer na política internacional, inclusive enfrentar as poderosas nações do mundo", diz o ex-ministro das relações exteriores Luiz Felipe Lampréia.


As nações ricas têm o mau hábito de exportar e impor sua cultura de aborto e homossexualismo nos países em desenvolvimento, mas esse não é o motivo por que Lula as condena. Aliás, a liberdade de expressão, um direito plenamente usado por ele para criticar questões triviais das nações desenvolvidas, é um direito não plenamente garantido no próprio PT de Lula, onde o Dep. Henrique Afonso, um pastor evangélico, foi condenado por seu discurso pró-vida e na sociedade brasileira, onde o Pe. Luiz Carlos "Lodi" da Cruz, um padre católico, foi condenado pelos tribunais apenas por chamar de "abortista" uma pessoa abortista. Até mesmo a Organização dos Estados Americanos recentemente reconheceu que o Brasil não está garantindo a liberdade de expressão.


Lula tem estabelecido muitas políticas radicais de aborto, homossexualismo e questões raciais que ele importou do mundo desenvolvido. Por isso, não é de admirar que ele jamais tenha usado sua liberdade de expressão para denunciar os agressivos grupos de aborto e homossexualismo financiados pelas nações desenvolvidas para destruir a cultura e as famílias dos países em desenvolvimento. E os brasileiros que fizeram isso foram legalmente perseguidos durante o governo Lula. Além disso, ele nunca condenou os abusos em massa de direitos humanos contra cristãos em nações muçulmanas e comunistas.


Bajular a cultura de aborto e homossexualismo dos poderosos do Ocidente e favorecer Hugo Chávez, Ahmadinejad e outros poderosos muçulmanos e comunistas com certeza é algo que atrai a atenção mundial - mas dificilmente é o tipo de coisa que uma nação de primeira classe gostaria de fazer.

Adaptado por Julio Severo do artigo Brazil's Lula Befriends Iran's Ahmadinejad, de Mac Margolis na Newsweek.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".