Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

LATROCRACIA

HEITOR DE PAOLA


LATROCRACIA

Prof.ª  Aileda de Mattos Oliveira 


Se houvesse a cadeira de Antropologia Criminal, este campo de estudos estaria bastante motivado, tendo em vista que com o desaparecimento dos valores morais e éticos, foram elevados à categoria de ‘excelência’, os que deveriam servir de objeto de análise nesta área científica: os sociopatas e os de instintos perversos.

Se ainda vivesse Cesare Lombroso, que se dedicou, com afinco, aos estudos da relação entre o aspecto físico de um indivíduo e as suas tendências criminosas, não iria dar conta de seu trabalho pelo número de celerados que teria de analisar. As mandíbulas, a dimensão do crânio e de outras partes do corpo lhe iriam indicar a herança atávica de cada um e a sua propensão à delinqüência e à perversidade.

A palavra do título (‘governo de ladrões’) não existe no dicionário, porque também nunca na história de país algum, existiu um governo com tantos meliantes, razão da criação do neologismo para designar o bando de madraços que fizeram da Capital Federal, a grande célula comunista. Os adjetivos caracterizadores desta súcia, já se esgotaram nos sucessivos artigos dos muitos brasileiros indignados que se espraiam na internet.

O que diria Lombroso a respeito da candidata da situação, ao deparar-se com estranha e vulgar criatura que, se não tem a fluência verbal, sobra-lhe a virulência de sua personalidade doentia, simbolizada pelo dedo indicador em riste, como a querer fulminar o interlocutor com uma metralhadora digital? Lombroso teria que retornar às bases de seus estudos, pois estaria diante de um caso de psicopatia muito além de suas pesquisas sobre anomalias que chamava de ‘estigmas’.

Qual seria o diagnóstico sobre esta mulher que não sabe explorar a feminilidade dos gestos atrabiliária, tomada pela cólera revoltada, embora oriunda de família de posses e que deve dormir, tranquilamente, sem que o remorso dos atos criminosos lhe perturbem o repouso? A resposta de Lombroso nos causaria arrepios, sabendo-se que tal espécime poderá ascender ao Poder Maior e, o que é doloroso saber, tornar-se Comandante-em-Chefe das Forças Armadas.

O que diria Lombroso sobre a decisão do governo brancaleônico de libertar da prisão vinte por cento dos criminosos, vistos pelo seu dirigente, certamente, como amigos e companheiros? O que dirão as famílias das vítimas desses bandidos? O que dirão os policiais que arriscaram a vida para prendê-los e concluírem que seus colegas morreram em vão pelas mãos dos vadios, soltos por ordem superior? Serão oitenta mil condenados, agora, sob vigilância eletrônica (quanta mentira!), não mais atrás das grades, onde deveria estar a banda larga e podre das autoridades deste País.

Sabemos que a antropologia criminal de Lombroso estava desacreditada, mas com a uniformidade das ações dos que se alocam no antro do Executivo e do Legislativo, este cientista alcançaria a glória, pois teria uma diversidade de corpos, com a mesma alma negra.

As semelhanças físicas dos que ocupam a liderança são também incríveis: rotundos, arcadas proeminentes, línguas presas, que se irmanizam pelos dedos ágeis na locupletação dos bens públicos. Esta semelhança moral ainda é mais assustadora: todos cínicos todos desprovidos de qualquer quinhão de respeito às instituições e ao próximo todos peças malfeitas, infelizmente, não eliminadas pela natureza que pecou pela distração.

Lombroso nasceu em época errada (século XIX) e em país europeu (Itália), Hoje, faria uma acurada análise das razões por que há, na espécie humana, indivíduos tão repugnantes nas ações que tornam a sua presença incômoda aos olhos da sociedade não afeita às distorções de conduta.

Que fizemos nós, brasileiros, aos Céus, para sofrermos com a presença desses bárbaros, cujo desejo insano é a destruição de tudo o que foi conquistado com o sacrifício da parte da sociedade que não mede esforços para levantar este Gigante atado e amordaçado? A outra parte da sociedade? Que se dane e continue a rastejar como réptil no esterco em que vive, conforme afirmou num dos seus imbecis improvisos, o seu chefe supremo. Aliás, ele prometeu tirá-la de lá. Que espere!Vade retro, políticopatas de Brasília!

Um comentário:

Unknown disse...

Foi um dos textos mais bem escritos que eu li sobre a corja que está no comando do nosso País; realmente a semelhança física entre eles é incrível, a língua presa é gritante entre eles.
Abraços.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".