Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Espírito Santo saindo do apuro - Fim do império

SÉCULO DIÁRIO

Foto: Ricardo Medeiros


Quando pessoas contrárias ao governador Paulo Hartung (PMDB/foto) o acusavam de traição, eram vistas como desalinhadas, e ele o intocável. Porém, a partir do momento em que essa afirmação sai de dentro da mesma casa política dele, e por um de seus mais fiéis aliados, o vice Ricardo Ferraço (PMDB), a história passa a ser outra. As fortes expressões usadas por Ferraço para se colocar como vítima de traição, que na elegância de acusar seu líder não citou nome – nem precisava, estava explícito –, mostram que Hartung não terá como se livrar dessa mancha. Assim interpreta o mercado político, ao recordar dos casos que passaram em branco. Situação que tem reflexo direto na vida política do Estado. Significa dizer que o governador perdeu sua invencibilidade. Não tem mais as rédeas do processo político e já não é visto com confiabilidade, o que é possível notar, principalmente nas manifestações dos prefeitos da Serra e de Vila Velha, Sérgio Vidigal (PDT) e Neucimar Fraga (PR), e do senador Magno Malta (PR). Nos meses que faltam para encerrar seu mandato, Hartung tem, portanto, o desafio de fazer de tudo e mais um pouco para tentar sair ileso desse cenário. Mas vai ser difícil.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".