"Jorge Augusto Carreta
Doutor em Política Científica e Tecnológica pela UNICAMP e professor da Faculdade de Ciências Sociais da PUC-Campinas.
Endereço para correspondência:
Rua Tenente Gonçalves Meira, 171, apto. 94
CEP: 13026-306 Campinas - SP
E-mail: jorgecarreta@yahoo.com.br
Recebido em 05/2009. Aceito em 06/2009.
A hipótese genial do microzima
Me estrangulava o pensamento guapo,
E eu me encolhia todo como um sapo
Que tem um peso incômodo por cima!
(Augusto dos Anjos, “As cismas do destino”, 1912)
A presença das idéias de Antoine Béchamp no Brasil
Pierre Jacques Antoine Béchamp (1816-1908) era professor de química médica e farmácia na Faculdade de Medicina de Montpellier. Foi oficial da instrução pública e cavaleiro da Legião de Honra da França. Publicou vários trabalhos nos Comptes Rendus Hebdomadaires des Seánces de l’Académie des Sciences de Paris.
A teoria de microbiana de Béchamp, que negava a teoria pasteuriana das doenças, ficou conhecida por “pleomorfismo”, por considerar que durante seu ciclo vital um organismo pode ter mais de uma forma. Ele aceitava a existência dos microorganismos, mas afirmava que estes poderiam passar por diferentes estágios durante seu ciclo de vida (vírus, bactérias, fungos etc.). No sangue humano existiriam as “microzimas”, micróbios que teriam um papel importante na manutenção do equilíbrio fisiológico. Essas microzimas poderiam se transformar em bactérias ou outros microorganismos em condições especiais.
As moléstias não seriam devidas à invasão de agentes externos patogênicos, mas de um desequilíbrio no ambiente corporal, o que poderia transformar as microzimas em micróbios causadores de doenças."
A teoria de microbiana de Béchamp, que negava a teoria pasteuriana das doenças, ficou conhecida por “pleomorfismo”, por considerar que durante seu ciclo vital um organismo pode ter mais de uma forma. Ele aceitava a existência dos microorganismos, mas afirmava que estes poderiam passar por diferentes estágios durante seu ciclo de vida (vírus, bactérias, fungos etc.). No sangue humano existiriam as “microzimas”, micróbios que teriam um papel importante na manutenção do equilíbrio fisiológico. Essas microzimas poderiam se transformar em bactérias ou outros microorganismos em condições especiais.
As moléstias não seriam devidas à invasão de agentes externos patogênicos, mas de um desequilíbrio no ambiente corporal, o que poderia transformar as microzimas em micróbios causadores de doenças."
Íntegra para ler e/ou baixar aqui (.PDF).
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