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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um golpe do Hizballah no horizonte?

DEXTRA
FRIDAY, SEPTEMBER 24, 2010

Considere o seguinte: 

O site de inteligência israelense DEBKAfile pubicou no dia 19 último uma nota sobre um possível golpe do Hizballah contra o governo do Líbano, em estado de gestação.

Dois dias depois, em 21 do corrente mês de setembro, um outro site de inteligência, o World Tribune, publicou uma nota de mesmo teor, sobre um possível golpe da guerrilha islamofascista libanesa, apoiado por seus mestres iranianos e sírios.

Os artigos, traduzidos, são os seguintes seguem:  


O Hizballah se mobiliza para um golpe em Beirute, apoiado pelo Irã e a Síria
Reportagem exclusiva de DEBKAfile, 19 de setembro de 2010, 10:14 PM (GMT+02:00)

A breve parada do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad em Damasco no sábado, 18 de setembro, a caminho de Nova Iorque, foi longa o bastante para ele e o presidente sírio Bashar al Assad  finalizarem seus planos de apoiarem a ameaça de golpe do Hizballah contra o governo de [Saad] Hariri em Beirute, informam as fontes militares e de Oriente Médio de debkafile. O Hizballah convocou uma mobilização geral no mesmo dia e no domingo enviou 5 000 homens armados para Beirute, prontos para fazerem jus à ameaça de tomar o poder a permitirem que seus líderes sejam indiciados pelo Tribunal Especial para o Líbano (TEL) pelo assassinato de Hariri [ o bilionário libanês Tafik Hariri, pai do atual primeiro-ministro Saad Hariri, ele mesmo primeiro-ministro do Libano por duas vezes, assassinado em 2005 a mando do regime delinquente de Damasco, por lutar pela retirada das forças de ocupação daquele país no Líbano, lá estacionadas desde os anos 70].

O Hizballah entrou em ação depois de saber que os indiciamentos estavam a caminho. Ahmadinejad e Assad foram da opinião de que eles não devem ser entregues - mesmo que isso se traduzisse em ajudar seus subordinados xiitas libaneses a derrubarem o governo libanês. Eles discutiram uma possível intervenção israelense para salvar Beirute de uma dominação do Hizballah e concluiram que o estado judaico de Israel não assumiria o risco, e nem o exército libanês lutaria para defender o governo.

Nossas fontes libanesas revelam que o embaixador da França na ONU,  Gerard Araud, havia comentado com seus contatos libaneses que a decisão de Daniel Bellemare, procurador chefe do TEL, de indiciar o Hizballah, era definitiva.

No domingo à noite, o partido do governo no Líbano, o14 de Março, realizou uma reunião de emergência para discutir o que fazer em relação ao "golpe continuado contra o estado e suas instituições, especialmente pelas forças militares e de segurança do Hizballah. …"

Chamou-se atenção, sobretudo, para o fato de o Hizballh ter tomado o aeroporto internacional de Beirute, numa ação armada, para garantir a segurança do general libanês Jamil Sayyed (foto), contra uma possível prisão na sua chegada. Um mandato foi emitido depois que ele defendeu que os membros da procuradoria do TEL fossem mortos. Ele os acusou de se associarem a uma conspiração do tribunal internacional e do primeiro-ministro para o implicarem no assassinado do então pimeiro ministro libanês Rafiq Hariri, a fim de porem a culpa do crime no colo do Hizballah.

Sayyed foi um dos quatro generais libaneses detidos por quatro anos por uma suposta cumplicidade no crime e recentemente libertados. Ele afirmou invariavelmente que nem a Síria nem o Hizballah tiveram envolvimento. 

Pistoleiros do Hizballah foram posicionados para impedi-lo de ser preso. Como uma fonte do Hizballah colocou, "O partido cortará as mãos injustas que ataquem o Gal. Sayyed" - uma ameaça aberta às forças da lei e da ordem no Líbano, como um passo a caminho de  um golpe para derrubar o governo e tomar o poder.

Artigo original AQUI 



Agentes do Hizbullah tomam posições em areas cristãs do Líbano.
World Tribune, terça-feira, 22 de setembro de 2010
 

NICÓSIA — O grupo Hizballah, financiado pelo Irã, está discretamente se infiltrando nas áreas cristãs do Libano, no que pode sinializar preparações para um golpe.

Forças libanesas disseram que o Hizballah esta penetrando cidades cristãs ao longo do Mediterrâneo, no que pode levar a uma tentativa de derrubar o governo do primeiro-ministro Saad Hariri. Eles disseram que milhares de operadores à paisana do Hizballah estão se mudando para casas e hotéis em cidades cristãs como Batroun, Junyeh e Tabarja. "Eles estã sendo ajudados por aliados cristãos do Hizaballah a atacarem autoridades do governo que vivem nesta área,"disse uma fonte libanesa.

As fontes disseram que o  Hizballah estava sendo ajudado pelo ex-presidente libanês Michel Aouon, um ex-nacionalista que nos últimos dois anos tornou-se aliado do Irã e seus subordinados. Elas disseram que  Aoun concordou em cooperar com um plano do  Hizballah de dar um golpe contra o governo de Hariri e prender seus auxiliares e aliados politicos. 

"Em alguns casos, os agentes de Aoun serviram como intermediários na compra de imóveis para o Hizballah e em outros casos eles chegaram a alugar apartamentos para estocar armas e hospedar combatentes do Hizballah", disse a fonte.

O site libanês Observador de Beirute disse que 3 500 combatentes do Hizballah foram posicionados ao longo da área costeira ao norte de Beirute, majoritariamente cristã. A maior parte da elite política do Líbano, sobretudo aquela associada à coalizão anti-síria 14 de Março, vive na área.  

Observador disse que o Hizballah tem em vista prender Hariri e seus principais acessores. Alguns dos acessores foram identificados como sendo o gal. Ashraf Rifi, comandante das Forças de Segurança Interna controladas por Hariri, e o procurador-geral Said Mirza. O chefe da divisão de inteligência, cel Wessam Hassan, também foi mencionado como alvo do Hizballah. 

Hariri, por sua vez, tem adiado seu retorno da Arábia Saudita. As fontes dizem que Hariri foi alertado do plano do  Hizballah e buscou ajuda da Arábia Saudita para neutralizar qualquer tentativa de golpe.

Hariri, por pressão da Arábia Saudita, tem procurado evitar um confronto com o Hizballah em decorrência de uma investigação das Nações Unidas sobre o assassinato de seu pai em 2005. O primeiro-ministro, conhecido há muito por sua oposição à Síria, desculpou-se com o regime do presidente Bashar al Assad por dizer que Damasco estava por trás do assassinato.

A pesar disto, o Hizballah seus alidados sírios exigem a renúncia de Hariri. O Hizballah tem pressionado Hariri a culpar Israel pela morte de seu pai, que também ocupou o posto de primeiro-ministro.

A última ofensiva do governo foi em 2008, quando combatentes xiitas treinados pelo Irã invadiram escritórios do Partido do Futuro, agora presidido por Hariri. O Hizballah também atacou a área majoritariamente druza do Monte do Líbano, mas foi repelido por forças alinhadas com Walid Jumblatt.

Artigo original AQUI. 

Veja também este outro artigo do mesmo World Tribune, de 14 de setembro.

Tradução e links de João Carlos de Almeida, do blog DEXRA.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".