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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Cá e lá, intervencionistas há

INSTITUTO PLINIO CORREA DE OLIVEIRA
19, setembro, 2010


O Segredo sujo Nº 1 do Serviço de Assistência de Obama versa sobre a intromissão do governo no interior das residências e a usurpação dos direitos dos pais quanto aos cuidados na criação dos filhos.
leitor está por certo lembrado da recente “lei da palmada”, através da qual o governo Lula interveio no recinto da família, imiscuindo-se no pátrio poder.
Embora de aparição antiga (11/08/2009), pela sua incontestável atualidade reproduzo abaixo excertos de um indignado artigo publicado na revista “Human Events” pelo ator e jornalista americano Carlos Ray “Chuck” Norris, no qual ele analisa aspectos de um análogo intervencionismo de Barack Obama nos Estados Unidos.
Que outras afinidades existirão entre oPNDH-3 - compêndio do que pensa e deseja implantar o governo petista – e a impopular Reforma da Saúde de Obama?
- Deste Obama a cujo respeito pelo menos os institutos de pesquisas americanos não mentem, e lhe atribuem a baixa popularidade contra a qual, apesar de todas as evidências, seus símiles brasileiros se encarregam de proteger sistematicamente o presidente Lula.

Segredo Sujo N° 1
no Serviço de Assistência de Obama

As reformas do sistema de saúde estão se transformando numa revolta. Os americanos estão indignados com os parlamentares, nas reuniões realizadas em prefeituras ao longo dos EUA. [N.R.: Eles foram ao interior consultar as bases eleitorais a respeito do assunto, reunindo-se nas prefeituras, mas a indignação foi tal que alguns quase foram agredidos].
Enquanto observava essas aquecidas noites políticas de agosto, decidi pesquisar as razões pelas quais tantos se opõem ao Serviço de Assistência de Obama, para separar os fatos da fantasia. O que descobri é a existência até mesmo de pequenos segredos sujos, profundamente enterrados dentro das mais de mil páginas do projeto sobre a saúde.
O Segredo sujo Nº 1 do Serviço de Assistência de Obama versa sobre a intromissão do governo no interior das residências e a usurpação dos direitos dos pais quanto aos cuidados na criação dos filhos.
Isso está esboçado nas seções 440 e 1904 do projeto da Casa (página 838), sob o título “programas de visita às casas de famílias com filhos pequenos e de famílias esperando filhos”. Os programas – concedidos através de concessão aos Estados – aconselhariam os pais sobre o procedimento a observarem no tocante à criação dos filhos.
O projeto prevê que os agentes do governo – “quadros bem treinados e competentes” – forneçam aos pais os conhecimentos necessários ao desenvolvimento adequado à idade da criança nos domínios cognotivo, lingüístico, social, emocional e motor (…), “modelando-os, consultando-os e instruindo-os quanto às práticas paternas a tal respeito”, bem como sobre suas “condições para interagir com os filhos a fim de intensificar o desenvolvimento próprio à idade”.
Uma refutação do governo é a de que o programa seria “voluntário”. É verdade? Isso implica que essa agência apoiaria passivamente, até que, necessitados em saber como criar seus filhos, alguns pais dissessem: “Não penso chamar meus pais, padre ou amigos, ou ler uma pletora de livros, mas irei aos escritórios do governo?”
Ao contrário, na página 840, o projeto aponta para grupos e problemas especificamente indicados: O Estado “deverá identificar e priorizar comunidades que estejam com grande necessidade de tais serviços, especialmente aquelas com alto índice de famílias de baixa renda”.
É tudo isso o que você deseja ou espera de um plano universal de saúde impulsionado através do Congresso? Você quer que agentes do governo cheguem à sua casa e lhe digam como educar seus filhos? Quando é que o serviço de saúde do governo se tornou serviço de cuidado da criança?
O governo precisa exercer menos o papel de dirigir a vida de nossas crianças e mais o de apoiar as decisões dos pais em relação aos filhos. Os filhos pertencem aos seus pais, não ao governo. E os pais devem ter o direito – e o apoio do governo – para criar seus filhos sem ordens, educação ou intervenção federal em suas casas.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".