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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Televangelista Silas Malafaia rebate carta de evangélicos do PT...

JULIO SEVERO
20 de setembro de 2010


...mas acaba defendendo um dos que assinaram a carta que mentiu sobre PT e aborto

Julio Severo
Por ter sido uma dos milhares de pessoas que ajudaram a divulgar o famoso vídeo do Pr. Paschoal Piragine, o televangelista Silas Malafaia recebeu uma carta dos evangélicos do PT.
No vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI), Piragine mostra as iniquidades que o PT vem promovendo e pede que o público evangélico não vote no PT.
Em sua carta a Malafaia, os evangélicos do PT contradizem as palavras de Piragine, tentando provar que o PT não é pró-aborto.
A resposta de Malafaia, que está neste link (http://www.vitoriaemcristo.org/_gutenweb/_site/pg_noticias.cfm?cod_materia=291), foi excelente, mas é difícil dizer que ele acertou quando disse:
Esclareço também que sou amigo pessoal de Walter Pinheiro. Em duas eleições passadas, eu o ajudei. Já o citei várias vezes em meu programa de TV como exemplo de cristão na política. Ele tem a liberdade de usar a minha imagem na sua campanha, o que permito de maneira muito restrita a pouquíssimos candidatos.
A carta “evangélico-petista” a Silas, a qual negou as acusações contra o PT, foi assinada também por Walter Pinheiro.
Malafaia soube refutar muito bem as inverdades da carta sobre PT e aborto, mas acabou ficando estranho e incoerente ele elogiar um dos evangélicos petistas que validaram o conteúdo mentiroso da carta.
Se Pinheiro fosse realmente metade do que Silas afirmou, ele assinaria a carta? Ele defenderia um partido político acima de seu testemunho em favor de Cristo?
Se o PT promove iniquidades como o aborto e o homossexualismo, por que Pinheiro negou essa realidade, dando falso testemunho?
“Quem dá falso testemunho não ficará impune, e quem profere mentiras não escapará.” (Provérbios 19:5)
Um dos Dez Mandamentos proíbe dar falso testemunho. Será que evangélicos do PT têm alguma isenção especial que lhes permite não se submeter aos Dez Mandamentos?
Será que vale a pena sacrificar nosso testemunho por Cristo em troca de um falso testemunho a favor de um partido que inegavelmente vem promovendo o aborto e o homossexualismo?
O único erro de Silas foi dizer:
“[Walter Pinheiro] tem a liberdade de usar a minha imagem na sua campanha, o que permito de maneira muito restrita a pouquíssimos candidatos.”
Malafaia tem hoje uma influência grande e inegável sobre o público evangélico, mas a imagem dele na política nem sempre esteve ligada a figuras políticas íntegras.
Em 2002, apesar de todos os sinais espirituais e terrenos claros e inconfundíveis do perigo da ideologia de Lula, Malafaia lheemprestou seu nome como apoio público, ajudando a influenciar o povo evangélico a colocar no poder o governo de iniquidades que impera no Brasil hoje.
Nos anos eleitorais seguintes, o nome e a imagem de Silas continuaram atrelados a políticos comprometidos com iniquidades, inclusive Sergio Cabral, que se tornou o infame governador do Rio que parece não ter outra preocupação na vida além do aborto e da sodomia.
Ninguém sabe se essa ligação do nome dele com esses promotores de iniquidade foi feita por negociações e interesses financeiros, como é o caso de muitos outros líderes evangélicos, que vendem seu testemunho e integridade em troca de favores políticos.
Não há dúvida, porém, de que Silas deveria cuidar melhor do seu nome e imagem, realmente “permitindo de maneira muito restrita a pouquíssimos candidatos”. Tal atitude prudente poderia livrar o público evangélico de votar em tipos oportunistas como Lula, Sergio Cabral e evangélicos do PT que se dizem homens de Deus, mas assinam cartas negando a natureza pró-aborto, pró-sodomia e pró-marxismo do PT.
Para alcançar esse alvo, Silas Malafaia precisa da oração de todos aqueles que o admiram. Oremos também para que ele possa desafiar os evangélicos do PT a assumirem uma posição por Jesus Cristo: Se é difícil para eles permanecerem no PT sem mentir, que eles saiam do PT, pois o verdadeiro seguidor de Jesus deve viver na Luz, não nas trevas.
O Pr. Piragine aconselhou a não se votar em candidatos do PT, e ele tem toda razão. Se por um lado há os petistas que defendem o aborto e o homossexualismo (e não dá para dizer que eles são minoria), por outro há os petistas evangélicos que juram de pés juntos que o PT não tem esse direcionamento imoral e escrevem cartas de apoio ao partidão deles.
Na verdade, a carta dos evangélicos do PT ao Silas foi apenas uma carta padrão, preparada por Geter Borges, ex-secretário geral do MEP, Movimento Evangélico Progressista. Essa mesma carta já havia sido disponibilizada ao público evangélico, inclusive para o Pr. Paschoal Piragine, e eu a refutei no meu blog no artigo “A fúria dos batistas ofendidos”, que se encontra neste link: http://juliosevero.blogspot.com/2010/09/furia-dos-batistas-ofendidos.html
Sem demora, a assessoria do Dep. Gilmar Machado, líder do governo Lula e um dos assinantes da carta padrão ao Silas, entrou em contato comigo, pedindo direito de resposta.
Minha resposta para a assessoria dele — resposta que vale para Walter Pinheiro e todos os evangélicos do PT, e também para Silas Malafaia e até para mim mesmo — foi:
Gostaria que você agora não pensasse no PT e na sua função no PT. Você já parou para pensar que a fim de dar um bom testemunho às vezes precisamos sacrificar tudo?

Já pensou em perder salário, posição e emprego unicamente por amor a um bom testemunho?

Falo de sacrifício de tudo porque sei o que é isso. Desafio você a sacrificar tudo para Jesus. E, se for possível, converse com o irmão Gilmar. Ele errou. O comunicado que ele fez foi público. O pecado dele foi público.

Diga a ele que chegou a hora de sacrificar tudo para ganhar bênçãos que procedem somente de Deus.

O povo de Deus está confuso. Se o irmão Gilmar der um passo a frente renunciando ao PT e à sua ideologia unicamente por amor a Jesus, isso será um grande testemunho para Jesus.

Mas isso implica em perder TUDO. Você está disposto a isso? Ele está disposto a isso?
Julio
Outra alternativa, que serve apenas para cristãos maduros, seria um carta padrão dos evangélicos do PT dizendo:
Reconhecemos a realidade de que o PT é a favor do aborto e do homossexualismo. Mesmo assim, permaneceremos no partido a fim de fazer uma diferença e tentar mudá-lo.
Essa alternativa não é perfeita, mas é muito melhor do que dar falso testemunho.
Repasse este texto a todos os seus contatos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".