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terça-feira, 21 de setembro de 2010

GOLPE CERTEIRO CONTRA AS FARC!

HEITOR DE PAOLA



Baixa de “Biojó”, outro golpe tático de conotações estratégicas



* Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido



O ataque aéreo-terrestre da Força Pública contra a Frente 48 das FARC, na qual pereceram 22 terroristas incluindo Domingo Biojó, é um golpe tático de conotações estratégicas a favor da Colômbia contra o narco-terrorismo comunista, e uma roda no pau à argúcia publicitária das FARC e seus comparsas com a farsa do diálogo de paz. 

A morte em combate de “Biojó” e seu círculo imediato, desbarata o estratagema da porta-voz oficial das FARC na Europa e América do Sul, deixa Chávez e Correa sem ar e obstaculiza as trapaças de Lula destinadas a legitimar as FARC, dar-lhes status de beligerância, abrir embaixadas nos países com governos pró-terroristas do hemisfério e, ao mesmo tempo, abre outras possibilidades para incrementar a progressiva desarticulação fariana.

Após as mortes de Reyes e Edgar Tovar, o Secretariado enviou Biojó ao Putumayo, não só para controlar os ingressos derivados do narcotráfico, mas para organizar as relações clandestinas com funcionários oficiais do governo de Correa e dirigentes equatorianos comunistas vinculados ao Movimento Continental Bolivariano (MCB).

Por sua estrutura acadêmica e concepção política, Biojó encarnava um férreo difusor da linha estratégica de Cano, Márquez e Catatumbo. Típico bandido comunista expert em combinar todas as formas de luta, mentir até ao respirar e massacrar sem piedade e sem escrúpulos a todos os chamados “inimigos de classe”.

De novo, a inteligência militar apontou um êxito contundente. A localização precisa do acampamento facilitou que os bombardeiros atacassem a tempo e sem permitir a fuga dos delinqüentes. Do mesmo modo que sucedeu com Reyes, Acacio, Martín Caballero, Felipe Rincón, Sonia “la Pilosa”, Danilo, Buendía e outros terroristas.

Também ficou demonstrado que, mais do que negociações ingênuas e sem norte, a primeira coisa que se necessita é vontade política para derrotar as guerrilhas. O resto vem por acréscimo. Com este golpe, Cano perdeu outra batalha estratégica, estabelecida pelo mesmo quando em declarações a Al Jazeera propôs fazer a paz, mas, ao mesmo tempo, ordenou uma agressão sistemática contra a Polícia Nacional que, para seus cálculos político-militares é o degrau mais fraco da cadeia de segurança nacional, ao mesmo tempo em que seus comparsas de “colombianos pela paz” e os mandatários comunistas do hemisfério lançavam a proposta de abrir negociações de paz, dirigidas a legitimar o terrorismo na Colômbia. 

A “Operação Fortaleza II” desbaratou outra vez o conchavo, tal como sucedeu quando houve coincidente boa-vontade do Monsenhor Castrillón no momento em que as FARC seqüestraram e degolaram o governador de Caquetá, ou na farsesca mediação de Chávez, ou na manipulada Operação Emmanuel, ou ainda na farsa da libertação de Moncayo e dos dirigentes políticos que, por ordem de Cano, aspiravam ao Congresso para jogar para a frente o intercâmbio humanitário pró-fariano.

Desde há vários anos a guerra na Colômbia se combate com especial ênfase no plano estratégico e de alta política. Por isso há tantas pressões internacionais dos governos comunistas do hemisfério. E por isso, as tropas são obrigadas a causar às FARC mais golpes táticos de conotações estratégicas, com ênfase especial em inteligência militar especializada para localizar alvos rentáveis, e uma alta dose de estratégia integral de guerra psicológica e ação cívico-militar, para desbaratar os projetos políticosfarianos regionais que terroristas com o perfil de Biojó ou os membros do Partido Comunista Clandestino - que na realidade não são tão clandestinos - constroem ao longo e ao largo do país, pois em seu afã de legitimar as FARC, alguns deles integram organizações não-governamentais abertamente pró-terroristas.

* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com 


Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".