Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Inevitável Guerra Civil no Brasil

ALERTA TOTAL
SEGUNDA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2010

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Márcio Accioly

Como explicar a onda que parece varrer o país inteiro (segundo as pesquisas), assegurando vitória nas urnas a candidatos sem a mínima qualificação moral (alguns ex-presidiários), capitaneados por presidente da República que não demonstra pudor ao defender desmoralizados aliados?

Talvez fosse o caso de se indagar: quem escapa, na maré apodrecida de país desinformado e sem instituições, onde a violência emerge multiplicada, a todo instante, como único recurso válido na aplicação da Justiça? É o mato sem cachorro.

Um país onde um livro publicado, detalhando ações criminosas praticadas pela famiglia e pela própria figura do presidente do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP), passa em brancas (ou sujas) nuvens? Título do livro que pode ser encontrado em qualquer livraria: “Honoráveis Bandidos”, autor, Palmério Dória.

Não há como prender criminosos comuns, ladrões de galinhas e outros de menor quilate, se o próprio presidente do Congresso Nacional continuará solto, defendido pelo presidente da República. Figura situada em quarto lugar na hierarquia institucional para a substituição do presidente da República. Que horror!

Quando se fala que o Brasil caminha para desordem incontida, guerra civil de bom tamanho (que poderá resultar até mesmo na sua invasão por potências estrangeiras, olhos postos nas reservas minerais), a população desinformada e inculta (suas classes médias), diz logo que “o povo não tem coragem”.

Como se não fossem registrados cerca de 100 mil homicídios anuais e como se não fosse público e notório que ninguém mais, em sã consciência, consegue circular livremente pelas ruas de nenhuma Capital. Corre-se o risco de morte por balas perdidas e achadas, sequestros e outros ditames.

O desespero maior aponta não existir alternativa. Como se na França pré-revolucionária do século 18, as instituições se encontram arruinadas e os homens públicos (raríssimas exceções), deveriam estar na cadeia. O povo, apesar de todos os meios modernos de comunicação, analfabeto e corrompido.

Em Roraima, a Polícia Federal desencadeou operação, na última sexta-feira (17), atirando no que viu e acertando no que não viu (ou esperava ver para conferir). Foi atrás de vídeo apócrifo, montado para prejudicar o governador candidato à reeleição e apreendeu computadores da Assembleia Legislativa, contendo falcatruas inimagináveis!

Em março deste ano, divulgou-se roubalheira na Assembleia Legislativa do Paraná que ninguém seria capaz de crer. Naquele estado, segundo dados oficiais, cada deputado estadual custa 5 milhões e 300 mil reais anualmente aos cofres públicos.

Em Roraima, com uma população de 400 mil habitantes (a menor densidade demográfica do país), cada deputado custa 4 milhões e 500 mil reais anuais. O roraimense despende 258 reais e 93 centavos, anualmente, para sustentar um deputado estadual, enquanto no Paraná o cidadão aplica 26 reais e 94 centavos para o mesmo fim.

Mas os escândalos são os mesmos, ou muito parecidos: não mudam. A roubalheira é semelhante. Nos computadores apreendidos em Roraima, e numa sacola com 750 mil reais (encontrada na casa do assessor do presidente daquela Casa, deputado Mecias de Jesus - PR), será montada a história de parte da corrupção desenfreada.

O País abriga vários setores de classes médias que se preocupam apenas com seus interesses pessoais e que não mais se alarmam com nada que aconteça. A pouca vergonha vai dominando todas as faixas e se inserindo no dia-a-dia.

Enquanto isso, os outros criminosos, nas faixas periféricas, vêm matando e se estabelecendo no vácuo de sociedade acanalhada e omissa. Será o início de guerra civil?

Márcio Accioly é Jornalista.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".