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sábado, 25 de setembro de 2010

A Lista Negra do Obamacare Não é Uma Novidade

DEXTRA
WEDNESDAY, SEPTEMBER 22, 2010

Michelle Malkin, para The Washington Examiner, 15 de setembro de 2010

A secretária de Saúde Kathleen Sebelius é a atual e horripilante responsável pela lista negra do Obamacare [a versão reformada do sistema de saúde, aprovada pela administração Obama no primeiro semestre do ano]. A Casa branca está de olho há mais de ano em pessoas físicas e jurídicas que criticaram o assalto federal ao sistema de saúde. 

Tudo começou com a brigada de cyber-delatores do czar da saúde. Lembra?

Em agosto passado, o Gabinete de Reforma do Sistema de Saúde da Casa Branca intimou suas tropas em campo a denunciarem seus concidadãos que falassem mal do plano democrata. A equipe de Obama emitiu um minucioso boletim no site da Casa Branca (financiado com verba pública), solicitando emails delatores: 

"Há muita desinformação por aí sobre a reforma dos planos de saúde, indo desde o controle das finanças pessoais até o tratamento de pacientes terminais. Estes rumores frequentemente se espalham de forma imperceptível, por meio de emails em cadeia ou através de conversas casuais." 

"Já que não podemos monitorar todos eles aqui da Casa Branca, estamos pedindo sua ajuda. Se você receber um email ou vir algo na rede sobre a reforma dos planos de saúde que pareça suspeito, mande para flag@whitehouse.gov."

A então porta-voz do gabinete do czar da saúde, Linda Douglas, aparecia num vídeo em anexo, mencionando por nome a usina de energia conservadora da internete, Matt Drudge. 

Por quê? Porque seu site exibiu uma seleção de vídeos de Obama e outros democratas expondo, em suas próprias palavras, a "opção pública" como um cavalho de Tróia para a criação de um sistema de saúde estatal e a eliminação do sistema privado de saúde.

A política de linguagem velada de Obama mandou um aviso muito claro: delatem os cyber-dissidentes imediatamente. 

Exigindo da Casa Branca que parasse completamente com aquilo, o senador Johh Cornyn, R-Texas, apontou que "estas medidas tomadas pelo seu pessoal da Casa Branca trazem o fantasma de um programa de coleta de dados...Estou até imaginando o nível de indignação justificada que teria havido se o seu antecessor tivesse pedido aos americanos que repassassem para a Casa Branca emails críticos a suas políticas." A operação capenga foi encerrada, mas uma pletora de isenções federais de publicação de dados protege a administração Obama de revelar o que foi coletado, quem foi visado e o que foi feito com o banco de dados de informações "suspeitas".

Em fevereiro, a Casa Branca coordenou uma campanha de demonização contra a Anthem Blue Cross, da Califórnia, por aumentar suas taxas. Obama citou nominalmente a empresa em uma entrevista ao "60 Minutes" e Sebelius disparou a exigência de que a Anthem "justificasse" seu aumento de taxas ao governo federal. 

Uma empresa privada tentando sobreviver no mercado foi obrigada a "se explicar" a burocratas federais e políticos de carreira que nunca adiministraram um negócio (bem-sucessedido ou não) em suas vidas. 

Sebelius foi ainda mais longe. Ela instou a Anthem a que tornasse público como os acréscimos nas taxas seriam gastos - uma exigência que nenhuma outra empresa privada é obrigada a seguir. 

Já temos um czar federal de pagamentos requerendo das companhias que justifiquem seus aumentos de salários e arrogando-se a autoridade para revogar abonos já pagos. Será que a próxima exigência desta Casa Branca será que outras empresas - não só seguradoras de saúde- justifiquem aumentos de preços considerados injustos, excessivos ou "extraordinários"?

Na Colina do Capitólio, o inquisitor chefe dos democratas, Henry Waxman, intimou executivos da Deere, Caterpillar, Verizon e AT&T, em uma esforço contundente para silenciar as companhias que falam publicamente sobre as implicações de custos e os ônus financeiros do Obamacare. Ele marcou uma audiência circense com líderes empresariais que reportaram, corretamente, depreciações relacionadas com as especificações do Obamacare. O secretário do comércio Gary Locke juntou-se à caça às bruxas, atacando as companhias no blog da Casa Branca e em transmissões de TV por suas divulgações "prematuras" e "irresponsáveis". 

Depois que a própria bancada democrata no congresso deixou claro que as companhias "agiram corretamente e de acordo com padrões de contabilidade, ao apresentarem os dados exigidos por lei", Waxman dispersou a matinha. Mas foi uma trégua temporária. 

A ameaça feita por Sebelius na semana passada contra seguradoras individuais de saúde que aumentarem taxas para se adaptarem às novas regras federais de cobertura está longe de ser a última desta adiministração desesperada.

Quando os custos da saúde explodirem, os médicos abandonarem a carreira, os hospitais dispensarem funcionários e as companhias particulares de seguro fecharem as portas, o único meio de sufocar a reação ao Obamacare será através de uma campanha ainda mais criminosa para demonizar, marginalizar e silenciar a insatisfação nacional.


A colunista do Examiner Michelle Malkin, autora  de "Culture of Corruption: Obama and his Team of Tax Cheats, Crooks & Cronies," [Cultura da Corrupção: Obama e seu Time de Trambiqueiros Fiscais, Pilantras & Comparsas], é membro nacional doCreator Syndicate

Tradução de João Carlos de Almeida, da equipe do blog DEXTRA.

Artigo original AQUI.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".