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sábado, 8 de janeiro de 2011

Caixa errou e pagou mais aos beneficiários do Bolsa Família - e justamente durante a campanha eleitoral

VEJA
06/01/2011 - 10:21

Cavaleiro: é claro que foi um errinho, gente!!! Não foi por querer querendo não!!!

Érica de Souza Pixuna, beneficiária do Bolsa Família, no Pará
Beneficiária do Bolsa Família no Pará: programa pagou 11 mi a mais em dois meses (Roberto Setton)
Um montante total de 11,153 milhões de reais foi transferido indevidamente para a conta de 82.595 famílias beneficiárias do Bolsa Família, segundo informações da Caixa Econômica Federal. O repasse ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2010 - período decisivo da campanha eleitoral - e foi provocado por um erro do sistema do banco. A Caixa nega relação entre o pagamento acima do correto com a realização da eleição.

O banco afirma que vai cobrar dos beneficiários os valores repassados a mais, com descontos que começarão a ser feitos a partir de março. Segundo o superintendente nacional de programas sociais da Caixa, Roberto Barreto, o problema foi identificado no fim de outubro e corrigido em novembro. "Foi uma fatalidade, um erro. A Caixa vai buscar o ressarcimento para que a União e a sociedade não sejam prejudicadas", disse ele.

Barreto explicou ainda que todas as famílias que receberam um benefício maior do que o devido receberão uma notificação do banco, informando que o valor pago a mais será descontado do benefício do mês seguinte. O desconto mensal não será superior a 25%, ou seja, algumas famílias devolverão o dinheiro em até 27 meses. "Algumas conseguirão pagar em duas parcelas. Outras precisarão de 27 meses. Mas 75% das famílias vão devolver os recursos em até doze meses."

De acordo com Barreto, o problema no sistema ocorreu no momento da atualização dos cadastros desses beneficiários. Com isso, algumas famílias que não teriam mais direito ao valor básico do benefício acabaram recebendo o montante indevidamente. A maior parte das famílias que receberam a mais, 50,34%, é do Nordeste. Essa é a região em que há mais beneficiários do programa - e também a que deu maior vantagem de votos à presidente Dilma Rousseff na eleição.

(Com Agência Estado)

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".