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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Astrônomo defende com computador a existência da estrela de Belém

LUZES DE ESPERANÇA
QUARTA-FEIRA, 5 DE JANEIRO DE 2011


O astrônomo Mark Thompson, membro da Royal Astronomical Society de Londres e apresentador de astronomia no The One Show da BBC, realizou um estudo científico que explicaria a natureza da estrela que conduziu os Reis Magos até Belém, confirmando a narração do Evangelho de São Mateus. 

Usando registros históricos e simulações de computador que permitem mapear a posição das estrelas e dos planetas em torno da data em que Jesus nasceu, Thompson defende que nessa época houve um evento astronômico incomum. 

Segundo ele, entre setembro do ano 3 a.C. e maio do ano 2 d.C. houve três “conjunções” onde o planeta Júpiter e a estrela Regulus passaram perto um do outro no céu da noite estrelada.

A estrela Regulus ‒ literalmente “pequeno rei” ‒ está no plano dos planetas e não raro ela aparece próximo a um dos planetas.

1ª) Júpiter cruzou com Regulus por vez primeira seguindo seu movimento habitual rumo ao leste.

2ª) Depois apareceu revertendo o caminho e cruzou a estrela novamente, desta vez em direção oeste.

3ª) Por fim, mudando de direção mais uma vez, retomou sua direção normal rumo ao leste e cruzou com a estrela pela terceira vez. 

Thompson, que deverá apresentar na BBC o novo programa de astronomiaStargazing Live junto com o Professor Brian Cox, disse:

“Curiosamente no mundo da astrologia antiga, Júpiter é considerado o rei dos planetas e Regulus, que é a estrela mais brilhante da constelação de Leão, é considerada a rainha das estrelas.” 

“Os três Reis Magos, acrescentou, eram considerados por alguns como sacerdotes zoroastristas, que eram astrônomos de renome na época, e quando o rei dos planetas passou tão perto da rainha das estrelas e em três ocasiões, devem ter julgado que era um fato muito significativo interpretável como o nascimento de um novo rei”. 

Numerosas teorias de astrônomos do passado tentaram apresentar como explicação científica da estrela de Belém um cometa, uma supernova ‒ quando uma estrela explode e produz enormes quantidades de luz ‒ ou até um planeta. 

Thompson disse que ele considerou “todas essas possibilidades” antes de chegar à sua conclusão.


As três conjunções de Júpiter e Regulus, tiveram lugar em 14 de setembro do ano 3 a.C., em 17 de Fevereiro e em 8 de maio do ano 2 d.C. Elas foram causadas pelo fenômeno astronômico chamado de movimento retrógrado aparente, em que um planeta parece que pára na noite sua marcha normal rumo ao leste e ruma para o oeste, por um período de várias semanas. 

Isso acontece porque os planetas exteriores do nosso sistema solar orbitam em volta do Sol a uma velocidade mais lenta que a Terra, e por isso nosso planeta, ocasionalmente os ultrapassa. 

“O movimento retrógrado [no caso estudado] deu a impressão que Júpiter estava se movendo em direção oeste do céu e por isso os [Três Reis Magos] puderam segui-lo a partir da Pérsia”, explicou Thompson. 

“Uma viagem de camelo até Israel teria levado cerca de três meses. Curiosamente, este é aproximadamente o mesmo tempo em que Júpiter parecia estar viajando na direção oeste”, disse 


E concluiu: “Não me cabe a mim dizer se realmente a Bíblia está certa ou errada, eu estou apresentando o mapa dos fatos que estão diante de mim”.

De fato, é esse o papel da ciência dentro de seus limites. E é natural concluir que confirma de modo sugestivo o relato evangélico.

O astrônomo inglês chegou a essas conclusões utilizando tecnologias computacionais avançadas e o saber acumulado pela ciência ao longo dos séculos.

Sua teoria, entretanto, não é inteiramente nova. Ela concorda com as apresentadas por outras autoridades da astronomia em épocas diversas. Esta concordância reforça a teoria de Thompson.

De fato, a estrela de Belém sempre intrigou filósofos, teólogos e cientistas. E a idéia que a famosa estrela tinha sido resultante de uma conjunção de astros de primeira magnitude já foi defendida por respeitadas autoridades da astronomia.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".