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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Um conto de fadas anticomunista

MÍDIA A MAIS

Um conto de fadas anticomunista

por Felipe Atxa em 4 de janeiro de 2011 Opinião - Cultura

Corra antes que acabe: há um antídoto passageiro para a febre petista-consumista que assola o Brasil na virada de ano: a co-produção europeia “O Concerto”, um conto de fadas moderno, ingênuo, rocambolesco e irresistível.
O filme vem da Romênia, o mais novo celeiro de talentos europeus, e consegue de uma vez só fazer rir, esculhambar comunistas de todas as épocas e nacionalidades, celebrar a vitória do indivíduo sobre Estado, partidos e instituições – ao mesmo tempo em que faz um poético retrato das vítimas da perseguição política na extinta URSS.
Não espere realismo do filme: quem quer “realismo” deve se contentar com os telejornais brasileiros em seu caso de amor com Dilma. “O Concerto” é cinema: fantasia, emoção, relações simples e diretas com o espectador. 80% de delírio e inverossimilhança e 20% (o desfecho da trama) de puro brilho cinematográfico e Tchaikovsky. Não perca.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".