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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

ATENTADO NO EGITO: COMENTÁRIO DE PADRE SAMIR, ESTUDIOSO DO ISLÃ

DE OLHO NA JIHAD
terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Roma, 03 jan (RV) - O estudioso jesuíta do Islã, Pe. Samir Khalil Samir, divulgou uma nota relativa ao atentado perpetrado, no último dia 1°, contra a comunidade cristã copta, em Alexandria, no Egito.

Segundo o estudioso, observa-se no Egito, uma crescente tensão entre muçulmanos e cristãos. O país é o centro do fundamentalismo islâmico que, nos últimos anos, se tornou mais forte porque a autoridade política leiga é fraca. "Os fundamentalistas buscam explorar a atual crise econômica para enfraquecer a posição do Governo. Através de ataques terroristas buscam enfraquecer o Governo e tomar o poder de maneira definitiva" – frisa o jesuíta.

"Isso nos entristece porque a sociedade egípcia não é bem educada e considera a religião de maneira muito simples. Também isso ajuda os fundamentalistas a ganharem consenso através da inspiração de conflitos e ações contra a população cristã" – disse ainda o sacerdote.

"O objetivo é criar um clima de conflitos para a desestabilização do Governo. Os cristãos são somente um pretexto para reforçar a posição dos fundamentalistas islâmicos" – disse Pe. Samir.

O sacerdote ressalta que numerosos intelectuais, representantes do Islã, condenam os ataques contra os cristãos. "O período de preparação do Natal, celebrado no Egito segundo o calendário copta na noite de 6 e 7 deste mês, estava previsto como um período espiritual, marcado pela oração e jejum. Ao mesmo tempo, nós no Egito, estamos conscientes de que somos a Igreja dos mártires. Hoje, novamente devemos estar prontos para dar a vida para defender a fé" – ressalta na carta Pe. Samir.

O jesuíta recorda que os coptas "são uma população originária desta terra, provenientes dos antigos cidadãos do Egito e dizem de si mesmos: Somos os descendentes dos faraós. Todos são inclusive os muçulmanos, e também os políticos. Para os coptas, os muçulmanos são uma população forasteira, imigrada" – frisa o sacerdote.

"Durante anos estas populações viveram num clima de paz. As discriminações e as perseguições começaram com o nascimento do Islã radical, cerca 40 anos atrás. Isto se nota também nas discriminações da legislação. Os cristãos pedem somente igualdade social, que não é garantida pela lei islâmica" - conclui Pe. Samir. (MJ)

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".