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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

DESOBEDIÊNCIA CIVIL: O exemplo da Bolívia deve inspirar os venezuelanos. E os BRASILEIROS.

MÍDIA SEM MÁSCARA

Muitos venezuelanos se perguntam como aplicar o Artigo 350 da Constituição, querem saber como exercer o direito à desobediência civil. Pois bem, nossos irmãos bolivianos nos deram um exemplo claro, vigente e atualizado de como fazê-lo.
Pouco antes do Natal, o governo de Evo Morales decretou um aumento de 80 por cento nos combustíveis. Em resposta, o povo boliviano saiu às ruas, de maneira simultânea, generalizada e sustentada, até conseguir a anulação do decreto.
O presidente Evo Morales e o vice-presidente Álvaro García Linera quiseram desqualificar os protestos, vinculando-os aos governos do passado, ao golpismo e à oligarquia, porém as pessoas fizeram caso omisso aos insultos e seguiram protestando pacificamente até conseguir seu objetivo.
Este exemplo deve servir de inspiração ao povo venezuelano, porque a partir de 17 de dezembro passado aprovou-se um pacote de leis inaceitáveis, entre elas a Lei Habilitante que constitui um golpe de Estado, porque na prática dissolve a nova Assembléia.
Em resposta, o povo venezuelano deve sair às ruas como fizeram os bolivianos, de maneira pacífica, generalizada, simultânea e sustentada, até conseguir que Chávez deixe tais leis sem efeito.
Muitos venezuelanos se perguntam como aplicar o Artigo 350 da Constituição, querem saber como exercer o direito à desobediência civil. Pois bem, nossos irmãos bolivianos nos deram um exemplo claro, vigente e atualizado de como fazê-lo.
O governo tratará de desqualificar os que impulsionem esta proposta, dizendo que são "golpistas, direitistas, fascistas e agentes da CIA", porém deve-se fazer caso omisso desses insultos, se aferrar à Constituição e defender nossos direitos pacificamente, porém, com determinação e firmeza.
Protestar tem seus riscos, como todos sabemos, mas é preciso vencer o medo. Não há coisa pior do que viver acovardados e humilhados por medo de um tirano que a cada dia destrói mais a nossa pátria.
Para acessar o livro "350", clique aqui.


* Alejandro Penã Esclusa, colaborador do MSM, é preso político na Venezuela, e preside as ONG's Fuerza Solidaria e UnoAmérica.

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".