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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

OS PRÓDOMOS DA REVOLUÇÃO OBÂMICA

HEITOR DE PAOLA



OS PRÓDOMOS DA REVOLUÇÃO OBÂMICA

(Continuação da Série No, You Can’t

HEITOR DE PAOLA

02/01/2011

A revolução obâmica não é um fenômeno isolado que ocorreu nos EUA de forma súbita. É o coroamento de ações que remontam às primeiras década do século passado, e que despontaram começando na formação de uma mentalidade revolucionária nos estudantes universitários do pós-guerra. Em 1962 Tom Hayden da Universidade de Michigan, que veio a ser Senador pelo Partido Democrata, amigo de John Kerry e um dos maridos de Jane Fonda, lança o Port Huron Statement e funda aStudents for a Democratic Society (SDS). No entanto, o terreno já fora preparado pelo Komintern através das ações de Willi Müzemberg com a intelectualidade americana no período entre guerras. Como já abordei estes assuntos nas minhas séries A América Dividida e O Suicídio da Águia e com mais detalhes no livro O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial refiro meus leitores a eles. Não obstante, é preciso abordar rapidamente, como é possível num artigo como este as ocorrências na arena política, principalmente as violações constitucionais ocorridas nas Administrações Democratas

A PRIMEIRA VIOLAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO: ROOSEVELT, O NEW DEAL E PEARL HARBOR

A crise econômica dos anos 20/30, provocada por Wall Street e pela existência do Federal Reserve, levou o povo americano a eleger quatro vezes seguidas um populista de esquerda, simpático ao comunismo soviético, como se fosse a única esperança de salvação. Roosevelt anunciando que ‘tudo o que devemos temer é o próprio medo’ pôs em prática a liquidação do liberalismo econômico que imperara por quase dois séculos na nação. E o fez de forma totalmente inconstitucional ao anular os fundamentos do Bill of Rights – as dez primeiras Emendas à Constituição – destruindo a liberdade econômica, estatizando setores vitais da economia e concedendo a si mesmo poderes como nenhum de seus antecessores tivera, salvo Lincoln temporariamente durante a Guerra Civil. A economia parecia se recuperar, mas afundava em seus fundamentos e só a entrada na Guerra contra o Eixo acarretando uma acelerada industrialização, impediu o colapso. Hoje se sabe que Roosevelt provavelmente tinha conhecimento da ameaça japonesa a Pearl Harbor e nada fez, pois interessava convencer a população americana, totalmente avessa a entrar em guerra. As razões para esta atitude estão longe de qualquer idealismo antifascista. Obedeceram às demandas de Stalin, que Roosevelt chamava Uncle Joe, para a salvação da União Soviética ameaçada de total e completa destruição. Em 22 de junho de 1941 Hitler rompia o Pacto Molotov-Ribbentropp e lançava a Operação Barbarossa invadindo a URSS. O Pacto, assinado em 23 de agosto de 1939 tinha sido uma idéia genial de Stalin – dividia a Polônia e ainda salvava o Exército Vermelho da destruição, pois este estava sem Comandantes, assassinados nos Julgamentos de Moscou. O ataque japonês se deu pouco mais de cinco meses depois da invasão alemã e a declaração de guerra pelos EUA fortalecia a Frente Ocidental, praticamente salvando a URSS, para onde Rossevelt mandou quantidades imensas de material bélico de primeira. Roosevelt já havia nomeado para o Departamento de Estado reconhecidos comunistas e agentes do NKVD (futuramente KGB), indicados pelo Council on Foreign Relations, incluindo Alger Hiss que será abordado no próximo artigo.

A SUBMISSÃO À ONU NA CORÉIA

Once war is forced upon us, there is no other alternative than to apply every available means to bring it to a swift end. War's very object is victory, not prolonged indecision. In war there is no substitute for victory."

 DOUGLAS MacARTHUR

A primeira vez que uma decisão bélica foi submetida e aprovada pela ONU foi a da Coréia. Com o Armistício EUA e URSS assinaram um acordo em que a Península Coreana, libertada dos japoneses, seria dividida no Paralelo 38 em duas diferentes nações. Em 1950 a do Norte, instigada pela China, comunista desde o ano anterior, invadiu o Sul e o Conselho de Segurança autorizou uma força para auxiliar a do Sul. A URSS não teve chance de exercer seu direito de veto porque estava boicotando as reuniões do Conselho. MacArthur, o mais condecorado de todos os Generais americanos e Comandante das tropas americanas no Pacífico durante a II Guerra, foi escolhido para Comandante-em-chefe. As tropas aliadas poderiam facilmente ganhar a guerra liquidando com a ditadura comunista no Norte, mas a ONU, onde a URSS voltou a exercer seu poder de veto, determinou a cessação das hostilidades quando a vitória estava ao alcance. MacArthur insistiu em continuar a ofensiva, com apoio do Estado Maior Conjunto, mas Truman ordenou a obediência à ONU. MacArthur foi dispensado de suas funções. Ao retornar aos EUA foi recebido como um herói pela população. O Chefe do Estado Maior que o demitiu, Omar Bradley, foi o mesmo que impediu outro herói, Patton, de prosseguir até Berlim na ofensiva final, cortando o combustível de seu Exército.

Importa aqui notar que, pela primeira vez os EUA abriam mão de suas decisões soberanas e se submetiam ao que hoje se chamaria ‘comunidade internacional’.

A SEGUNDA VIOLAÇÃO: KENNEDY, A ENTREGA DE CUBA E A ALIANÇA PARA O PROGRESSO

A primeira Administração Democrata do pós-guerra foi a de John Kennedy, outro populista ‘salvador da Pátria’. Verificando o estado deplorável das relações diplomáticas com a América Latina tentou fazer o que hoje Obama tenta no mundo: tornar os EUA mais ‘popular’ na região e impedir a maior penetração soviética através de um programa com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico mediante a colaboração financeira e técnica em toda a América Latina: a Aliança para o Progresso. Iniciada em 1961 com grande estardalhaço morreu sem aviso fúnebre em 1970 depois do destino inevitável de todo programa falacioso e demagógico: o fracasso. Já em 1962, na crise dos mísseis soviéticos em Cuba, Kennedy entregou a ilha de mão beijada aos russos. Aceitou uma óbvia chantagem de Kruschev que ameaçava uma guerra nuclear – impossível para a URSS que tinha apenas 300 ogivas contra 5.000 americanas – e assinou um Pacto em que os EUA se comprometiam a jamais interferir na ilha. O resto é bem conhecido: percebendo a inépcia de Kennedy os governantes locais receberam as contribuições da Aliança e agradeceram com o incremento do esquerdismo, que só foi debelado pela pronta ação dos militares brasileiros, depois seguidos por outros.

JOHNSON, A TERCEIRA VIOLAÇÃO: ‘GRANDE SOCIEDADE’ - E A FARSA DO VIETNAM

A ‘Grande Sociedade’ era um conjunto de programas domésticos proposto com o objetivo de reforma social, eliminação da pobreza e das diferenças raciais. Tinha algo de parecido com o New Deal, mas diferia em muitos programas dedicados à educação, medicina social, reforma urbana e transportes. Enquanto aplicava estes programas internamente, Johnson aprofundou o envolvimento dos EUA no Sudeste asiático. O envolvimento na área começou com Kennedy atendendo aos pedidos de ajuda de Ngo Dihn Diem, Presidente autocrata e posteriormente ditador do Vietnam do Sul. O apelo era sedutor, pois Diem, como Kennedy, era católico e enfrentava uma incipiente guerrilha financiada pela URSS através do Vietnam do Norte e da oposição da maioria budista violentamente reprimida por seu governo. Centenas de milhares de americanos deram a vida, bilhões de dólares foram gastos para, impedidos pelo Congresso de maioria Democrata de usar todo o seu potencial, perder para um ridículo exército de descalços e famintos guerrilheiros e acabar fugindo vergonhosamente pelo teto da Embaixada. O Congresso em Washington, D.C. derrotou os EUA, não Ho Chi Min. Mais uma vez se aplica o discurso de MacArthur: podendo liquidar rapidamente com a guerra com um ataque maciço a Hanói, inclusive se necessário com ogivas nucleares táticas, prolongaram indefinidamente a guerra, transformando-a numa farsa! Lucraram os fabricantes de armamentos e os que internamente queriam desmoralizar as FFAA de seu país, cujo prestígio só foi recuperado vinte anos depois com Ronald Reagan.

CARTER E A TRAIÇÃO AOS ALIADOS: QUARTA VIOLAÇÃO CONSTITUCIONAL

Provavelmente o pior Presidente dos EUA – ao menos até Obama – Jimmy Carter violou a Constituição no que há de mais importante: foi o primeiro Presidente a, oficialmente, abandonar o Bill of Rights e implantar o conceito de ‘Direitos Humanos’ em lugar dos Direitos do Indivíduo. Em função disto, traiu todos os aliados dos EUA, submeteu-se aos inimigos e à ONU. As duas maiores traições foram contra o Xá do Irã e Anastácio Somoza da Nicarágua. Não se nega que eram regimes de força que precisavam evoluir para estado de direito, porém Carter abandonou-os totalmente, entregando o poder no Irã, aos Aiatolás, e na Nicarágua, aos Sandinistas. Nos dois casos e população saiu perdendo feio, até mesmo se considerarmos os perversos ‘direitos humanos’. E os americanos amargaram uma invasão de sua Embaixada até a posse de Reagan.

A CRISE MORAL DO PÓS-GUERRA E A RÁPIDA INDUSTRIALIZAÇÃO

Como este assunto será abordado em artigo específico faço aqui apenas uma menção introdutória. Modris Eksteins, em sua magistral obra sobre a I Guerra Mundial, Rites of Spring: The Great War and the Birh of Modern Age (Mariner /Peter Davidson Book, Houghton Mifflin Co.) [[i]], observou que a ida dos soldados para o front gerou uma modificação da moral, das artes e da intelectualidade. Antes, a moral individual (morals) e omoral da tropa (morale) coincidiam. A terrível experiência de uma guerra sem fim, a convivência diária com cadáveres e excrementos, as saudades de casa e a falta de sexo foi paulatinamente minando a moral. Homens casados, noivos ou namorados que foram para a guerra com a intenção de serem fiéis, foram perdendo toda noção de fidelidade, ao ponto de sacrificar-se a moral, em nome de manter o moral das tropas: a visita de e às prostitutas tornou-se um meio semi oficial de manter o último a custa da primeira. Com isto o idealismo que levou muitos ao combate foi também destruído. Ao mesmo tempo, as mulheres deixadas só e assumindo papéis masculinos na indústria de guerra, experimentaram uma autonomia que em muitos casos levou-as à perda de suas intenções iniciais de fidelidade. Tornaram-se freqüentes as cartas pedindo divórcio, ou pior: o soldado, ao retornar esperançoso, encontrava outro em seu lugar.

A industrialização forçada também levou a um crescimento da economia em grande escala. Marc Boasson, combatente francês, citado por Eksteins (PP 222-3) comentava profeticamente a ‘regressão moral e intelectual – nada está sendo criado, tudo destruído. A miséria que se seguirá à guerra trará uma prodigiosa industrialização, um crescimento da praticidade e do utilitarismo. Toda a atividade humana se voltará a finalidades práticas: a Renascença faliu. A fábrica alemã (Germanfactory) absorverá o mundo: a perfeição técnica e as habilidades práticas encorajarão a ilusão’.

Pode-se dizer algo diferente a respeito do pós II Guerra? Até hoje estamos preocupados muito mais com crescimento econômico, eficiência e utilitarismo do que com princípios morais, éticos e culturais. Pior ainda que após 1919: hoje o detalhismo esotérico das estatísticas nos faz acreditar que um ‘crescimento’ de 4,9 com inflação de 5,2 é melhor do que um crescimento de 4,8 com inflação de 6,3! Pode? Pode, é assim que ‘vivemos’ hoje: na euforia do crescimento econômico, das novas descobertas tecnológicas e do ‘avanço’ nas estatísticas. Se um país passa do 54º para o 51º lugar alguma em estatística da ONU – fico pasmo de ver que tem gente que acredita nelas! - comemora-se como um grande sucesso. Descobertas no terreno da engenharia genética são aplaudidas e aceitas com grande estardalhaço criando, em nome da nobre medicina, monstros – camundongos que piam como pássarinhos é a última delas! Se alguém pergunta se será moral e ético fazer isto é olhado com desdém como se fosse de outro planeta. Em breve a‘German factory’ substituirá o modo tradicional de reprodução animal – inclusive humana. Caminhamos a passos largos para  Brave New World!

O MOVIMENTO ATEÍSTA

Religion has caused more misery to all of mankind in every stage of human history than any other single idea

Madalyn Murray O'Hair

Simultaneamente crescia o movimento ateísta anti-religioso que teve como uma das suas maiores expressões Madalyn Murray O'Hair. Esta ativista conseguiu através do processo Murray vs. Curlett, do qual era a principal litigante, que a Suprema Corte banisse as orações organizadas das escolas públicas americanas em 1963, ano em fundou o grupoAmerican Atheists, permanecendo na cúpula até 1995, quando foi assassinada por um dos seus funcionários que levou todo o dinheiro do grupo (algo em torno de 600,000.00 dólares). Ela tinha o hábito de contratar propositadamente funcionários violentos e com ficha na polícia por agressão. Também tentou impedir os astronautas do Projeto Apolo de rezar no espaço exterior com transmissão pela TV. Além de um programa de rádio, seu programa de TV American Atheist Forum era transmitido por mais de 140 canais a cabo. Definia-se como uma ‘libertária sexual’ e pregava que as crianças aos 11-12 anos já deviam receber educação sexual e terem permissão para ‘praticarem sem qualquer restrição – no quarto dos pais, na grama do jardim, em qualquer lugar’, defendendo que ‘as relações emocionais ou sexuais entre as pessoas não deveria sofrer nenhuma supervisão por parte de quaisquer outras pessoas, pais, professores ou do governo’. O’Hair foi a principal militante ateísta dos EUA durante as décadas de 60-70. Em 1964 a revista Life se referiu à ela como  ‘a pessoa mais odiada da América’.

Isto num País no qual, segundo recente pesquisa realizada pelo Professor David Campbell e publicada pela American Conservative Union, 83% admitem ter uma religião, 40% comparecem aos Serviços Religiosos no mínimo uma vez por semana e 1/3 lê a Bíblia com a mesma freqüência. 80% não têm dúvidas sobre a existência de Deus, embora apenas 52% acreditem na vida após a morte. Neste contexto, os EUA estão bem acima de todas as nações industrializadas e em segundo lugar apenas atrás da Índia nos ‘três B’s da religiosidade:belonging, behaving, believing.

No livro American Grace: How Religion Divides and Unites Usde Robert Putnam em que Campbell foi co-autor, foram detectadas as três maiores mudanças sociais que atingiram a religiosidade: o choque de ‘sexo, drogas e rock and roll’ dos anos 60, a reação conservadora dos anos 70 com aumento da religiosidade e a contra-reação contra a politização da religião. Outros pontos importantes podem ser lidos no artigo mencionado.

O MOVIMENTO ABORTISTA

O aborto é apenas uma expressão da liberdade da mulher decidir o que fazer com seu próprio corpo

‘CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR’ e MILHÕES DE OUTROS AUTORES

Basta citar a Planned Parenthoodauto-definida hipocritamente como‘um provedor confiável de saúde. Uma organização que advogada aberta e apaixonadamente políticas que permitam aos Americanos total acesso aos cuidados de saúde reprodutiva e sexual, educação e informação’. O site é cheio de belas palavras, todas para enganar uma das maiores organizações abortistas do mundo. Para entender o que ela representa assista ao vídeo de Gianna Jessen. Além de estar presente em todos os Estados Americanos tem filial em: Costa Rica, Equador, Etiópia, Guatemala, Quênia, Nicarágua, Nigéria, Peru, Filipinas, Sudão, e Trinidad e Tobago.

As origens dos movimentos pelo aborto livre estão sem dúvida no Partido Comunista Americano. O jornalista Whittaker Chambers em seu livro Witness (Regnery Ed., 1952) diz explicitamente (p. 325 da Edição do 50º Aniversário) que os membros do partido não deveriam ter filhos pela necessidade de viver em clandestinidade e também porque os filhos o(a) distrairiam  de suas atividades revolucionárias: ‘os revolucionários profissionais clandestinos tinham isto como um axioma. O aborto era lugar comum na vida do partido. Havia médicos comunistas que prestavam este serviço por preços módicos. Outros comunistas mais exigentes escolhiam médicos particulares que cobravam muito mais. Aborto, que hoje me enche de horror, na época, como todos os comunistas, eu considerava uma mera manipulação física’. Chambers, comunista e espião da URSS que saiu do partido, foi considerado porWiliam F. Buckley Jr o mais importante desertor do partidoDenunciou o esquema e a infiltração do partido nas mais altas esferas do poder em Washington, D.C., inclusive Alger Hiss que pertencera à sua mesma célula em 1930. Hiss tinha sido Assessor do Departamento de Estado, Secretário Geral da assembléia de fundação da ONU [[ii]] e Presidente da Carnegie Endowment for International Peace. A fazenda de Chambers está sendo preservada como Monumento Histórico.

O argumento mais importante do partido para defender o aborto, relatado por Chambers cuja esposa recusou-se a tirar o filho do casal, era de que: ‘a razão, as teorias revolucionárias, tudo sucumbe ao olhar e ao sorriso de um bebê. Se eu pudesse traçar aonde minha ruptura com o partido começou, o nascimento de nosso filho deve ter sido um dos principais, não no nível consciente, mas inconsciente’.

O autor deste artigo por dever de ofício e por ter sido comunista também, não pode menos do que concordar veementemente com este argumento cabal e definitivo!






[i] Em português A Sagração Da Primavera: A Grande Guerra E O Nascimento Da Era Moderna, Editora Rocco

[ii] A fundação da ONU, inclusive a Declaração Universal dos Direitos do Homem, foi obra de Stalin, que manipulou Roosevelt para aceitar a sede em New York e a Declaração de Direitos através de sua aliada Eleanor, a Primeira Dama. Quando Truman assumiu, seguiu à risca as instruções de Hiss, sem saber que eram emanadas do Kremlin. A Declaração de Direitos, um documento coletivista, foi uma grande sacada para impedir que fosse introduzido o Bill of Rights onde se defende os direitos do indivíduo! Até hoje, e pelo que parece, para sempre, os liberais, incluídos os brasileiros, seguem defendendo esta idiotice dos ‘direitos humanos’ sem tomar conhecimento do seu verdadeiro significado e origem.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".