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sábado, 8 de janeiro de 2011

Ficamos assim: mulher objeto para vender cerveja não pode. Já se for para ajudar na luta pelo aborto livre está liberado. Palavra de feminista!

CONTRA O ABORTO
Sexta-feira, Janeiro 07, 2011


Por um motivo ou outro, esperei passar a comoção justificada que se seguiu às declarações do governador Sergio Cabral. 
A fala infeliz e irresponsável do governador do RJ já foi suficientemente rebatida e aparentemente não há quem venha a público defendê-lo. 
Cabral já teve declarações anteriores, igual mente infelizes, expostas neste blog -- "Sérgio Cabral Filho e o aborto - I" e "Sérgio Cabral Filho e o aborto - II". À época, Cabral conseguiu um tiete de peso: o jornalista Gilberto Dimenstein, que teve calafrios extáticos com a "coragem" do governador (ver em "Coragem e coragem").
A fala de Cabral desta vez foi tão asquerosa que nem mesmo seu fãzoca número 1, Dimenstein, resolveu abrir o peito para levar a bala. E olha que Dimenstein alguns dias antes havia defendido a "coragem" do governador em defender a descriminalização da maconha. Mas quando o assunto é levar namoradinhas a abortar, Dimenstein viu que a coisa estava demais e deixou Cabral falando sozinho desta vez.
Mas não é o silêncio de Dimenstein que mais faz barulho... O que parece impressionante a todos é como não houve uma "feminista" que tenha aparecido na mídia e denunciado o machismo da declaração do governador. Parece que a fala do governador não teve efeito sobre as militantes ou então resolveramengolir mais este sapo. Sabem como é: mais um, menos um, tanto faz...
Sempre tão presentes na mídia, não houve uma feminista de peso ou mesmo uma simples ONG, entre as muitas que se dedicam à pressão pelo aborto livre e irrestrito, que desse declaração sobre o absurdo que saiu da boca do governador. Santo silêncio, Batman!
Ora, mas como cobrar princípios de quem não os tem? Como cobrar coerência de quem aceita mudar a cada minuto para que o fim último seja alcançado. É exatamente isto que acontece com quem justifica seus meios pelo fim procurado. Maquiavel puro!
No site das "Católicas pelo Direito de Decidir" não há um mísero texto contra a fala do governador. Curiosamente, há na íntegra a reportagem do portal G1 que mostrou ao mundo o método Cabral de relacionamentos inconseqüentes. Críticas à fala? Não, nenhuma. Nada. Zero. 
Que coisa, não? As senhoras leram a declaração de Sergio Cabral e acharam normal ele se referir daquele jeito às mulheres. O termo "namoradinha" de Cabral refere a uma coisa descartável, passageira, à qual não se dá importância... Enfim, um objeto.
A essas mulheres descartáveis, pela fala de Cabral, caso engravidem de seus namorados que não as valorizam, o aborto é o melhor caminho. Para os homens, claro... Já a "namoradinha" e seu "bebezinho" isto não é problema dele.
E pensar que um monte de feministas fizeram um escarcéu danado quando Paris Hilton fez um comercial de cerveja. Pobre riquinha Paris Hilton... Fosse ela uma "namoradinha" o máximo que teria seria a complacência bovina de muitas feministas e ONGs abortistas. 
Ficamos assim: mulher objeto para vender cerveja não pode. Já se for para ajudar na luta pelo aborto livre está liberado. Palavra de feminista!
Eu continuo insistindo em dizer o óbvio: que o ser humano desde sua concepção tem uma dignidade que lhe é intrínseca e que por isto jamais deve ser tratado como objeto, seja para vender bebida ou para resolver "problemas de Saúde Pública".

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".