Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

GOVERNANTES OU BUFÕES?

VIVERDENOVO
QUARTA-FEIRA, 5 DE JANEIRO DE 2011

Por Arlindo Montenegro

Quem é quem neste cenário? Quem governa o quê? Que critérios definem as escolhas de um governo? Abrem-se as cortinas! Eles aparecem em sucessivos encontros pelo mundo afora, em ambientes luxuosos e no fim de alguns dias lançam um comunicado, que normalmente significa mais uma concessão dos devedores neo colonizados com os "financiadores do desenvolvimento". Nos bastidores, o espírito de Shakespeare chora presenciando a crueldade dos que, de fato, controlam a cena.

A dívida interna e externa com o sistema bancário internacional é tamanha, que anualmente se pagam bilhões ou trilhões em juros, apenas em juros e o saldo devedor é sempre crescente. Então na rabeira dos acordos são efetuados outros contratos, para facilitar a rolagem e para que se excluam do palco da vida, todos os entraves que ainda impedem a entrada solene da nova ordem mundial.

Aqui, no quintal, criam-se as leis que de um dia para outro permitem fusões, aquisições, vendas de pedaços de terra, instalação de empresas estrangeiras que hoje controlam todos, - T-O-D-O-S! - os setores daquela que insistem em rotular de "economia nacional" – uma coisa que foi engolida definitivamente pela globalização ditatorial imposta pelos sócios do Federal Reserve e suas agências, os Bancos Centrais.

Antes da primeira guerra mundial, os EUA ainda era a nação mais rica e poderosa do planeta. Lá se travava uma briga, que os poderosos escondiam do conhecimento público: de um lado o Morgan Bank, agente dos interesses financieros do império britânico "procurando estabelecer uma divisa nacional que fosse baseada no "padrão ouro", uma divisa criada de forma privada pela elite financeira que controlava o ouro."

Do outro lado os que defendiam o sistema financeiro modelado na era colonial, dinheiro emitido e controlado pelo governo americano, sistema que arrecadava os juros dos empréstimos tomados pelos empresários nacionais e eram utilizados pelo governo no lugar de impostos. O que acabou com o assassinato de Abraham Lincoln. Os banqueiros queriam para sí o controle total da máquina de "fazer" dinheiro.

Num verdadeiro golpe de estado, na calada da noite, os banqueiros conseguiram a aprovação do Federal Reserve, enganando até os congressistas americanos, que votaram a favor do controle da moeda por uma empresa privada de banqueiros, que atendia os interesses dos Rotschild, ou seja, da Inglaterra. Alí começou a bancarrota da nação americana, sequestrada pelo dinheiro fácil e farto que rolava em quantias superiores à capacidade de pagamento... dos juros oficiais cobrados pelos banqueiros.

Esta coisa de políticos e economistas que ensinam que o dinheiro é criado pelo governo, que o desenvolvimento so é possível com os empréstimos, créditos bancários é pura enganação, enrolação, truque, mentira. Os valores economicos são originarios do trabalho das nações em todos os setores. Mas eles compraram a mídia que "forma" a opinião pública.

O sistema que a bandidagem criou para sangrar e submeter todas as nações, é responsável pelo histórico escabroso de todas as guerras, toda a instabilidade das nações submeticas aos laboratórios ideológicos, para chegar à farsa das economias em que o dinheiro tem como base a dívida internacional, apenas uma anotação eletrônica que aparece nas telas dos computadores.

Fala-se em um novo acordo como aquele de Breton Woods, quase no fim da SegundaGuerra Mundial, quando os aliados concordaram um Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento, BIRD e o famigerado FMI, um banco mundial privado que regularia o sistema financeiro internacional, um banco mundial que deveria criar uma moeda mundial substituindo todas as moedas nacionais.

Em Bretton Woods, se combinou que o dólar americano seria a moeda de referência internacional, o padrão monetário. Muito bom para os banqueiros que já dominavam a emissão da moeda americana! O próximo passo seria dominar, controlar a emissão de todas as moedas. Para isto os Bancos Centrais foram criados, todos dependentes das políticas do FMI o que vale dizer dependentes da empresa privada dos banqueiros, a Reserva Federal.

Inglaterra, Japão, Alemanha, China, Russia, Arábia Saudita, França e os Estados Unidos, este com direito a veto, são membros permanentes na direção do FMI. Os demais países se revezam a cada dois anos. A Reserva Federal, o banco privado que emite a moeda americana, manobra mais uma vez para dar o golpe final. Esta é a crise! Nos espetaculares cenários movem-se os artistas mais convenientes, "livremente eleitos" para atuar como líderes, pais, mães, condutores de nações submetidas à ignorância.

Quem não deve, não teme??? Quem não deve? Quando o sistema bancário em sua rede interligada globalmente é credor de todas as nações, cada nacional é devedor. Quando as pessoas têm acesso ao crédito fácil, comprometem-se individualmente com este mesmo sistema, apertando a corda no pesoço... comprometendo a vida, o sangue e até as calças!

A independência, a liberdade, a soberania individual e nacional está comprometida. A palhaçada de ideologias – direita, esquerda – bem como a palhaçada de controle dos "recursos humanos", fraude dos açougueiros que divinizam e controlam o ouro, merece ser superada. A fórmula... quem sabe? Quem se atreve?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".