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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O mito da "homossexualidade animal"

ROBERTO CAVALCANTI
terça-feira, 19 de outubro de 2010



POR LUIZ SÉRGIO SOLIMEO



Em seu esforço para apresentar a homossexualidade como normal, o movimento homossexual1 virou sua atenção para a ciência para provar três maiores premissas:

1.    Homossexualidade é genética ou inata;
2.    Homossexualidade é irreversível;
3. Na medida em que animais se engajam em comportamento sexual do mesmo sexo, a homossexualidade é natural.

Entusiasticamente sabedora de sua inabilidade em provar a primeira das duas premissas,2 o movimento homossexual firma suas esperanças em uma terceira, a "homossexualidade animal".3
ANIMAIS FAZEM, ASSIM É NATURAL, CORRETO?

O argumento por trás da teoria da "homossexualidade animal" pode ser resumida como se segue:

- Comportamento Homossexual é observável em animais.
- Comportamento animal é determinado pelos seus instintos.
- A natureza requer que animais sigam seus instintos.
- Portanto, a homossexualidade está de acordo com a natureza animal.
- Desde que o homem também é animal, a homossexualidade deve também estar de acordo com a natureza humana.

Essa linha de raciocínio é insustentável. Se aparentemente os atos "homossexuais" entre animais estão de acordo com a natureza animal, então a matança paterna da prole e devora entre espécies estão de acordo com a natureza animal. Induzir o homem ao interior da equação complica as coisas mais adiante. Nós estamos para concluir que o filicídio e o canibalismo estão de acordo com a natureza humana?

Em oposição a essa linha de raciocínio, esse artigo sustenta que:

1. Não há "instinto homossexual" em animais,
2. A ciência é pobre em "ler" motivações humanas e sentimentos no interior do comportamento animal, e
3. Comportamento irracional animal não é parâmetro para determinar o que é comportamento moralmente aceitável para homem racional.

NÃO HÁ "INSTINTO HOMOSSEXUAL" EM ANIMAIS

Qualquer pessoa empregada na mais elementar observação animal é forçada a concluir que "homossexualidade" animal, "filicídio" e "canibalismo" são exceções ao comportamento normal animal. Conseqüentemente, eles não podem ser chamados de instintos animais. Essas observáveis exceções ao comportamento normal animal resultam de fatores além de seus instintos.


• Confrontando estímulo e Instintos Animais Confusos

Para explicar esse comportamento anormal, a primeira observação deve ser o fato que os instintos animais não são restritos pelo determinismo absoluto das leis físicas governando o mundo mineral. Em graus variantes, todos seres viventes podem se adaptar às circunstâncias. Eles respondem a estímulos internos ou externos.

Segundo, cognição animal é puramente sensorial, limitada ao som, odor, tato, gusto e imagem. Assim, aos animais falta a precisão e clareza da percepção intelectual humana.Portanto, os animais freqüentemente confundem uma sensação com outra ou um objeto com outro.

Terceiro, instintos de um animal dirigem-se rumo ao seu fim e estão de acordo com sua natureza. Porém, o impulso espontâneo pode sofrer modificações conforme cumpra seu curso. Outras imagens sensoriais, percepções ou lembranças podem agir como novo estímulo afetando o comportamento animal. De mais a mais, o conflito entre dois ou mais instintos pode algumas vezes modificar o impulso original.

No homem, quando duas reações instintivas se confrontam, o intelecto determina o melhor curso a seguir, e a vontade então retém um instinto sob controle enquanto encoraja o outro. Com animais faltam esse intelecto e vontade, quando dois impulsos instintivos se confrontam, o mais favorecido pelas circunstâncias em prevalência.4

Em tempos, esses estímulos internos ou externos afetando impulsos instintivos de um animal, resultam em casos de "filicídio", "canibalismo" e "homossexualidade animal"

• "Filicídio" e "Canibalismo" Animal

Sarah Hartwell explica que gatos matam sua cria depois de receber "sinais misturados" de seus instintos:

A maioria dos gatos fêmea podem alternar entre o "modo brincar" e o "modo caçar" com vistas a não danificar sua prole. Em gatos isso essa troca por "modo caçar" pode ser incompleta e, quando eles se tornam altamente estimulados pela brincadeira, o instinto de "caça" vem com força e eles podem matar os gatinhos. O instinto de caçar é tão forte, e tão duro para trocá-los quando a presa está presente, que o desmembramento e até comer o gatinho pode se suceder.


Compare o tamanho, som e atividade de gatinhos com tamanho, som e atividade da presa. Ambos são pequenos, tem vozes berrantes e movem-se com movimentos rápidos e instáveis. Tudo isso desperta o comportamento de caça. No gato, o comportamento maternal sempre exceed o comportamento de caça e ela banqueteia os gatinhos exatamente da mesma forma que ele banquetearia a pequena presa. Seus instintos são confusos.5

A respeito do canibalismo animal, a Revista Iran Nature and Wildlife registra:

O canibalismo é mais comum entre vertebrados mais baixos e invertebrados, freqüentemente devido a um animal predatório errando uma de sua própria espécie como presa. Mas também ocorre entre pássaros e mamíferos, especialmente quando a comida é escassa.6
• Animais Carecem de Meios pra Expressar suas Situações Afetivas

Em estimular e confrontar instintos, porém, nós devemos acrescentar um outro fator: expressando suas situações afetivas, um animal é radicalmente inferior a um homem.

Posto que aos animais carece a razão, seus meios de expressar suas situações afetivas (medo, prazer, dor, desejo etc.) são limitados. Aos animais carece a riqueza de recursos na disposição humana para expressar seus sentimentos. Os homens podem adaptar seu modo de falar, escrever, observar, gesticular em caminhos enormes. Os animais não. Conseqüentemente, os animais freqüentemente expressam suas situações afetivas ambiguamente. Eles "copiam" assim o falar, as manifestações do instinto de reprodução para manifestar os instintos de dominação, agressividade, medo, sociabilidade e por aí vai.

• Explicando Aparentemente Comportamento "Homossexual" Animal

Bonobos são um típico exemplo dessa "cópia". Esses primatas da família chimpanzé se engajam em comportamento aparentemente sexual para expressar aceitação e outras situações afetivas. Assim, Frans B. M. de Waal, que gastou centenas de horas observando e filmando bonobos, afirma:
Há duas razões para acreditar que atividade sexual seja a resposta dos bonobos a evitar conflito.

Primeiro, qualquer coisa, não somente comida, que estimula o interesse de mais do que um bonobo em um tempo tende a resultar em contato sexual. Se dois bonobos aproximam-se de um caixa de papelão atirada no interior de sua área, eles brevemente montarão um no outro antes de brincar com a caixa. Tais situações conduzem a disputas na maioria das outras espécies. Mas os bonobos são totalmente tolerantes, talvez porque eles usam o sexo para desviar a atenção e para difundir tensão.

Segundo, o sexo bonobo freqüentemente ocorre em contextos agressivos totalmente sem ligação com a comida. Um macho desconfiado poderia seguir um outro longe da fêmea, depois o que os dois machos se reúnem e se engajam em fricção escrotal. Ou depois que uma fêmea golpeia uma jovem, a mãe da segunda pode empurrar o agressor, uma ação que é imediatamente seguida por fricção escrotal entre os dois adultos.7

Como bonobos, outros animais montarão em outros do mesmo sexo e se engajarão em aparentemente comportamento "homossexual", embora sua motivação possa diferir. Cachorros, por exemplo, habitualmente fazem isso para expressar dominação. Cesar Ades, etólogo e professor de psicologia na Universidade de São Paulo, Brasil, explica que "Quando dois machos se emparceiram, o que está presente é uma demonstração de poder, não de sexo."8

Jacque Lynn Schultz, Diretor de Projetos Especiais de Ciências Animais da ASPCA, explica mais adiante:

Usualmente, um cachorro macho não esterilizado montará em um outro cachorro macho como uma exibição de dominação social – em outras palavras, como um caminho de permitir o outro cachorro saber quem é o chefe. Embora não seja freqüente, um cachorro fêmea poderia montar pela mesma razão.9

Cachorros montarão também em um outro por causa da veemência de sua puramente reação química ao cheiro de um cio fêmeo:

Não surpreendentemente, o cheiro de um cachorro fêmea no cio pode instigar um frenesi de comportamentos de montar. Até outras fêmeas que não estão no cio montarão naquelas que estão. Machos montarão em machos que tenham estado somente com estro fêmea se eles ainda reproduzem seu odor…. E machos que capturam o vento do odor de estro pode montar na primeira coisa (ou pessoa azarada) que eles se envolvam em contato.10

Outros animais se engajam em aparentemente comportamento "homossexual" porque eles falham em identificar o outro sexo propriamente. Nas espécies mais baixas no reino animal, a mais tênue e difícil em detectar são as diferenças entre os sexos, conduzindo a mais freqüente confusão.

• Animais "Homossexuais" Não Existem

Em 1996, o cientista homossexual Simon LeVay admitiu a evidência assinalada a atos isolados, não a homossexualidade:

Embora o comportamento homossexual seja mais comum no reino animal, parece ser muito incomum que animais em particular tenham uma predisposição permanente em se engajar em tal comportamento à exclusão de atividades heterossexuais. Assim, uma orientação homossexual, se alguém pode falar de tal coisa nos animais, parece ser uma raridade.11

A despeito das aparências "homossexuais" de algum comportamento animal, esse comportamento não deriva de um instinto "homossexual" que é parte da natureza animal. Dr. Antonio Pardo, Professor de Bioética na Universidade de Navarra, Espanha, explica:

Propriamente falando, a homossexualidade não existe entre animais…. Por razões de sobrevivência, o instinto reprodutivo entre animais é sempre dirigida rumo a um indivíduo do sexo oposto. Portanto, um animal nunca pode ser homossexual com tal. Todavia, a interação de outros instintos (particularmente a dominação) pode resultar em comportamento que parece ser equacionado com uma "homossexualidade animal". Tudo isso significa que o comportamento sexual animal abrange aspectos além daqueles da reprodução.12

É NÃO CIENTÍFICO "LER" MOTIVAÇÃO E SENTIMENTO HUMANOS NO COMPORTAMENTO ANIMAL

Como muitos ativistas dos direitos dos animais freqüentemente "lêem" motivação e sentimento humano dentro do comportamento animal. Enquanto isso, aproximação antropopático aproveita cidadania completa nos reinos da arte, literatura e mitologia que faz pela pobre ciência. Dr. Charles Socarides do National Association for Research and Therapy of Homosexuality (NARTH) observa:

O termo homossexualidade deveria ser limitado a espécies humanas, porque em animais o investigador pode certificar-se somente de comportamento motor. Tão logo ele interprete a motivação animal, ele está aplicando psicodinâmica humana -- uma arriscada, se não apressada aproximação científica.13


O etologista Cesar Ades explica a diferença entre relações sexuais humana e animal:

Seres humanos têm sexo de uma forma, enquanto animais tem de outra.

Sexo humano é uma questão de preferência onde alguém escolhe a pessoa mais atrativa para ter prazer. Isso não é verdadeiro com animais. Para eles, isso é uma questão de acasalar-se e reprodução. Não há prazer físico ou psicológico….O cheiro é decisivo: quando uma fêmea está no cio, ela emite um odor, conhecido como feromônio. O odor atrai a atenção do macho, e faz com que ele queira acasalar-se. Esse é o intercurso sexual entre animais. É a lei da natureza.14

Até o biológo Bruce Bagemihl, cujo livro Exuberância Biológica: Homossexualidade animal e Diversidade Natural foi citado pela Associação Psicológica Americana e a Associação Psiquiátrica Americana em seu resumo amici curiae em Lawrence v. Texas e é angariado como prova que a homossexualidade é natural entre animais, é cuidadoso a incluir em uma advertência:

Qualquer descrição de homossexualidade e animais transgêneros é também necessariamente uma descrição de interpretações humanas a esses fenômenos.…Nós estamos no escuro a respeito da experiência interna dos participantes animais: como resultado, os preconceitos e limitações do observador humano –tanto na reunião como na interpretação de dados- vêm a frente nessa situação.….Com pessoas nós podemos falar diretamente a indivíduos (ou ler descrições escritas)….Com animais em contraste, nós podemos freqüentemente diretamente observar seus comportamentos sexuais (e associados), mas somente podemos inferir ou interpretar seus significados e motivações."15

A interpretação do Dr. Bagemihl, porém, por toda o seu livro de 750 páginas favorece sem vergonha a teoria da "homossexualidade animal". Suas páginas são preenchidas com descrições de atos animais que teriam uma conotação homossexual em seres humanos. Dr. Bagemihl não prova, porém, que esses atos tenham o mesmo significado para animais. Ele simplesmente lhes dá uma interpretação homossexual. Não surpreendentemente, esse livro foi publicado pela Stonewall Inn Editions, "uma impressão da St. Martin's Press dedicada aos livros de interesse de gays e lésbicas."


COMPORTAMENTO IRRACIONAL ANIMAL NÃO É PLANO PARA o HOMEM RACIONAL

Alguns pesquisadores estudando comportamento "homossexual" animal extrapolam do reino da ciência ao interior daquele da filosofia e moralidade. A razão desses estudiosos da premissa que se animais fazem isso, está de acordo com sua natureza e assim é bom para eles. Se é natural e bom para animais, eles continuam, é também natural e moralmente bom para o homem. Porém, a definição da natureza humana pertence não ao reino da zoologia ou biologia, mas da filosofia, e a determinação do que seja moralmente bom para o homem pertence à ética.

Dra. Marlene Zuk, professora de biologia na Universidade da Califórnia em Riverside, por exemplo, declara:

Sexualidade é um termo muito mais largo do que as pessoas querem pensar. Você tem essa idéia que o reino animal é estrito, católico romano antiquado, que eles têm sexo para procriar. … Repressão sexual significa mais do que fazer bebês. Por que nós estamos surpresos? Pessoas são animais.16

Simon LeVay se entrete com a esperança que o entendimento da "homossexualidade" animal ajudará mudanças nos costumes sociais e crenças religiosas a respeito da homossexualidade. Ele declara que: parece possível que o estudo do comportamento sexual em animais, especialmente em primatas não-humanos, contribuirá para a liberalização das atitudes religiosas rumo a atividade homossexual e outras formas de sexo não-procriativo. Especificamente, esses estudos desafiam um particular senso do dogma que o comportamento homossexual seja "contra a natureza": a noção que é única àquelas criaturas que, experimentando a fruta da árvore do conhecimento, tem somente se tornado moralmente culpável.17

Outros pesquisadores sentem-se compelidos a apontar a impropriedade de transpor comportamento animal ao homem. Embora muito favorável à interpretação homossexual do comportamento animal, Paul L. Vasey, da Universidade de Lethbridge no Canadá, todavia previne:

Para algumas pessoas, o que os animais fazem é um parâmetro do que é e não é natural. Eles fazem um salto em dizer se isso é natural, isso é moralmente e eticamente desejável. Infaticídio é freqüente no reino animal. Para se aventurar em dizer que é desejável não faz nenhum sentido. Nós não deveríamos estar usando animais para esculpir políticas morais e sociais para as espécies de sociedades humanas que nós queremos viver. Animais não tomam cuidado com os idosos. Eu não penso particularmente que deveria ser uma plataforma para fechar casas de assistência.18

O reino animal não é lugar para o homem procurar um padrão para moralidade humana. Esse padrão, com o bioeticista Bruto Maria Bruti registra, deve ser procurado no próprio homem:

É um erro freqüente para as pessoas contrastar comportamento humano e animal, como se os dois fossem homogêneos. …. As leis governando o comportamento humano são de uma natureza diferente e elas deveriam ser procuradas onde Deus as inscreveu, em outras palavras, na natureza humana.19

O fato que o homem tenha um corpo e uma vida sensitiva em comum com animais não significa que ele seja estritamente um animal. Nem significa que ele seja metade animal. Um homem racionalmente impregna a totalidade de sua natureza de forma que suas sensações, instintos e impulsos não sejam puramente animais, mas tenham aquele selo de racionalidade que os caracteriza como humano.

Assim, o homem é caracterizado não pelo que ele tem em comum com os animais, mas pelo que o diferencia deles. Essa diferenciação é fundamental, não acidental. O homem é um animal racional. A racionalidade do homem é o que faz a natureza humana única e fundamentalmente distinta da natureza animal.20

Considerar o homem estritamente como um animal é negar sua racionalidade e, portanto, seu livre arbítrio. Da mesma forma, considerar animais como se eles fossem humanos é atribuir-lhes uma não existente racionalidade.

DA CIÊNCIA PARA A MITOLOGIA

A pesquisa de Exuberância Biológica do Dr. Bagemihl revela seu fundamental descontentamento com a ciência e o entusiasmo pela mitologia aborígene:

A ciência Ocidental tem muito a aprender sobre as culturas aborígines a respeito dos sistemas de gênero e sexualidade …21

Para a ciência Ocidental, homossexualidade (tanto animal quanto humana) é um comportamento anômalo e não esperado sobre tudo o que requer algum tipo de "explicação" ou "causa" ou "raciocínio." Em contraste, para muitas culturas indígenas ao redor do mundo, a homossexualidade e transgênero são uma rotina e ocorrência esperada tanto nos mundo humano quanto animal …22

A maioria das tribos nativas americanas formalmente reconhecem –e honram- homossexualidade e transgenêro humanos na função da pessoa de 'dois-espíritos' (algumas vezes conhecido formalmente como berdache). Os 'dois-espíritos' é um homem ou mulher sagrado que mistura categorias de gênero para vestir roupas de sexos opostos ou de ambos…. E freqüentemente se engajando nas mesmas –relações sexuais. … Em muitas culturas nativas americanas, certos animais são também simbolicamente associados com duas-energias, freqüentemente na forma de mitos da criação e lendas de origem relacionados ao primeiro ou "supernatural" dois-espíritos….Uma história da criação Zuni relata como as primeiras criaturas dois espíritos que eram nem macho nem fêmea, ainda que ambos ao mesmo tempo fossem as doze descendências de um par irmão-irmã mítico. Algumas dessas criaturas eram humanas, mas uma era um morcego e outra um velho veado.

Dr. Bagemihl aplica esse mito andrógino, tão espalhado no movimento homossexual hodierno, ao reino animal com a ajuda de mitologia indígena e aborígene. Ele convida o Ocidente a adotar "um novo paradigma:"

No fim das contas, a síntese de visões científicas representadas pela Exuberância Biológica nos traz um círculo fechado pra trás do caminho de olhar para o mundo que esteja de acordo com algumas das mais antigas concepções indígenas de variabilidade de gênero sexual animal (e humana). Essa perspectiva dissolve oposições binárias….Exuberância Biológica é…uma visão de mundo que é uma só vez primitiva e futurística, em que gênero é caleidoscópico, sexualidades são múltiplas e as categorias de macho e fêmea são fluídas e transmutáveis.

CONCLUSÃO

Em conclusão, o movimento homossexual tenta estabelecer que a homossexualidade esteja de acordo com a natureza humana, provando sua teoria da "homossexualidade animal", baseada mais em crenças mitológicas e errôneas doutrinas filosóficas do que em ciência.

__________________
1. A expressão movimento homossexual é usada para designar uma vasta rede organizações, grupos de pressão, intelectuais e ativistas que aspiram impor mudanças nas leis, costumes, moralidade e mentalidade, de forma que a homossexualidade não seja somente tolerada mas também aceita como sendo boa e normal. Portanto, ativistas homossexuais pressionam a sociedade para legalizar tanto a prática e as manifestações públicas de homossexualidade, tais como "casamento," do mesmo sexo enquanto com crueldade atacam aqueles que defendem a moral tradicional.
2. Para um breve resumo da evidência desvendando o "está nos genes" e a irreversibilidade das teorias de orientação homosexual, veja o boletim de propaganda "Not Genetic! Not Irreversible! Not Natural!"
3. Cf. Simon LeVay, Queer Science: The Use and Abuse of Research into Homosexuality (Cambridge, Mass.: MIT Press, 1996). Bruce Bagemihl, Biological Exuberance: Homossexualidade animal and Natural Diversity (New York: St. Martin's Press, 1999).
4. Cf. Régis Jolivet, Traité de Philosophie, (Lyon-Paris: Emmanuel Vitte, Éditeur, 1950), Vol. 2, pp. 306-396.
5. Sarah Hartwell, Cats that kill kittens, at http://www.messybeast.com/kill_kit.htm (Our emphasis.)
6. "Cannibalism in Animals."(Our emphasis.)82-88,www.songweaver.com/info/bonobos.html. (Our emphasis.)
7. Frans B. M. de Waal, "Bonobo Sex and Society," Scientific American, Mar. 1995, pp.
8. "Cachorro Gay?" Focinhos Online, www2.uol.com.br/focinhos/petsnodiva/index.shtml.
9. Jacque Lynn Schultz, "Getting Over the Hump," ASPCA Animal Watch, Summer 2002,www.petfinder.org/journalindex.cgi?path=/public/
animalbehavior/dogs/1.2.36.txt&template.
 (Our emphasis.)
10. Ibid. (Our emphasis.)
11. LeVay, p. 207.
12. Antonio Pardo, "Aspectos médicos de la homosexualidad," Nuestro Tiempo, Jul.-Aug. 1995, pp. 82-89.
13. "Exploding the Myth of Constitutional Homosexuality," National Association for Research and Therapy of Homosexuality, www.leaderu.com/orgs/narth/exploding.html. (Our emphasis.)
14. "Cachorro Gay?"
15. Bagemihl, p. 2. (Our emphasis.)
16. Dinitia Smith, "Love That Dare Not Squeak Its Name," The New York Times, Feb. 7, 2004. (Our emphasis.)
17. LeVay, p. 209.
18. Quoted by Dinitia Smith, "Love That Dare Not Squeak Its Name."
19. Bruto Maria Bruti, Domande e risposte sul problema dell'omosessualità, www.paginecattoliche.it/domande_omosessualita.htm. (Our emphasis.)
20. "O homem é corretamente definido como um animal racional; animal refere-se ao gênero próximo; racional refere-se à diferenciação específica." Joannes di Napoli, Manuale Philosophiae (Turin, Italy: Marietti Editori, 1961), Vol. II, p. 165.
21. Bagemihl, p. 5.
22. Ibid., p. 215.

7 comentários:

Anônimo disse...

NUNCA VI TANTA MERDA AMONTOADA NUM BOSTA QUE CHAMAM DE TEXTO, FAÇO BIOLOGIA E 90% DOS ARGUMENTOS USADOS SÃO TOTALMENTE FALSOS...

Canal Verdades: vídeos do Cavaleiro do Templo disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...

Me diga só os 10% que estariam certos, sr. Anonimo. Diga para nós, vai!!!

máximo disse...

Esse tal "anônimo" se sentiu magoado! Acho que ele é o "leãozinho" que está por baixo na foto acima!

Anônimo e bichona tem quase o mesmo fonema! Vai vê é porque são sinônimos!

Ele "faz" evolucionismo marxi-homossexual e pensa que é Biologia!

Anônimo deixa de ser "leozinho"! Deixa de ser animal bichona! Deixa de ser babaca! Deixa de fazer questão de querer ser intelectual 90% de m...! Deixe despertar num dos seus dois neurônios ao menos 10% de verdadeira ciência, seu bosta felina!

gutenberg j disse...

Excelente pesquisa.
O fato de, eventualmente, observarmos algum animal macho montar em outro não significa o mesmo que um comportamento homossexual, ao menos como os homossexuais o advogam.
Quem é do interior já viu, alguma vez, isso acontecer em um sítio.
Não é possível imaginar que dois bodes, dos bois, dois cães acordassem de manhã para paquerar e passassem a constituir um parzinho romântico. Não é isso que se observa.
O fato é que, como mostrou o texto, alguns animais mostram domínio, em certas circunstâncias, montando em outro do mesmo sexo.
Daí a formaram um casal vai uma enormidade.
Talvez fosse o que acontecesse, há milênios, entre os seres humanos.
Se depois a coisa mudou de rumo é outra conversa.
Entre os animais nada há de homossexualidade como discutem os ativistas.

Falconieri disse...

Saudações. Boa matéria, vejo que foram respeitadas as normas de REFERÊNCIA sobre os excertos publicados. Diante disso, gostaria de perguntar ao Sr. Anônimo, qual faculdade de "biologia" o Sr."faz"? Ela é reconhecida pelo MEC (apesar de isso não garantir mais nada hoje em dia)? Respeita as normas da ABNT?

Grato.

Will R. Filho disse...

Ótimo artigo, bem articulado.

Estava fazendo uma ronda e ví que na internet existem poucos artigos que falam sobre esse assunto, procurando refutá-lo. Em contrapartida, existem vários outros que fazem apologia a essa ideia de homossexualidade animal. Claro, para variar, a absoluta maioria apenas copiando os argumentos dos outros...

Pensando nisso, resolví escrever sobre o tema, também refutando estes argumentos, cujo título é "Homossexualidade Animal - Por que eles querem que você Acredite?" Se permitir, segue o link abaixo. A ideia é mostrar que ao fazer pensar que homossexualidade animal é parâmetro para o humano, todos os outros comportamentos exóticos, como você bem colocou em seu texto, deverão ser aceitos como "normal". Lamentável heim?

Abraço e paz.
http://vitrine2009.blogspot.com

Cavaleiro do Templo disse...

Oi Falconieri, manda sim. Eu publico.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".