25, maio, 2010
Fustigados pela campanha de ONGs contra a reforma do Código Florestal, parlamentares passaram a adotar a mesma estratégia dessas organizações de questionar financiadores do setor agropecuário.
O contra-ataque inclui pedido de suspensão de protocolo firmado entre o Banco do Brasil e o WWF-Brasil. Também foi aprovado relatório da CPI da Comissão de Agricultura investigando relações do IBAMA com o Greenpeace durante operação contra pecuaristas no sul do Pará.
Antes, os ruralistas já tinham aprovado convites aos financiadores da ONG Fundação SOS Mata Atlântica para pressionar os ambientalistas a recuar em sua campanha Exterminadores do Futuro, criada para brecar reformas no Código Florestal.
Na mini CPI, os ruralistas miram o Greenpeace e querem saber se o IBAMA a ONG agiram para quebrar o sigilo de pecuaristas e do frigorífico Bertin, acusado de comprar gado de áreas desmatadas.
Um relatório do Greenpeace, batizado A farra do boi na Amazônia, teria servido de base para a atuação do Ibama no sul do Pará, onde o produtor rural foi satanizado, apontam os ruralistas.
A Comissão de Agricultura utilizará os mecanismos legais e regimentais para defender o setor rural brasileiro, afirmou o presidente da comissão, deputado Abelardo Lupion.
Em 2004, as ONGs bloquearam um empréstimo de US$ 30 milhões ao Grupo André Maggi em razão da pressão liderada por WWF, Amigos da Terra e The Nature Conservancy (TNC).
Em 2007, as ONGs fizeram forte pressão contra a participação acionária de R$ 1,46 bilhão da BNDESPar no grupo JBS, à época chamado Friboi.
Fonte: Valor Econômico, 24 de maio de 2010
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