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quinta-feira, 27 de maio de 2010

COMPLÔ VENEZUELANO CONTRA URIBE

HEITOR DE PAOLA


Na Venezuela planejariam complô contra Uribe

El Colombiano, Medellin

Como “uma infâmia”, qualificou o presidente Álvaro Uribe, a acusação realizada através do jornal The Washington Post a seu irmão, Santiago Uribe, de haver liderado um grupo paramilitar. Ministros afirmaram que flagrou-se um complô desde a Venezuela. Um plano de desprestígio contra o Governo da Colômbia estaria sendo gestado desde a Venezuela, segundo os ministros da Defesa e do Interior.

A denúncia foi feita em razão de um artigo publicado por The Washington Post, no qual se trata de reacender um caso que relacionaria Santiago Uribe Vélez, irmão do Presidente da República, com um grupo ilegal armado chamado “Os 12 apóstolos”. O presidente Álvaro Uribe Vélez, ao referir-se pela primeira vez à informação – que cita um ex-oficial da Polícia que diz ter provas contra seu irmão – assegurou ontem que “essa infâmia está resolvida há muitos anos pela justiça. Já que estão interessados no tema, ouçam o que disse à Procuradoria um coronel aposentado da Polícia”. O mandatário referia-se a Pedro Manuel Benavides, que se apresentou ante um procurador delegado e assegurou que o coronel (r) Juan Carlos Meneses – quem fez as recentes declarações sobre Santiago Uribe – foi o contato para uma reunião que mantiveram os dois ex-oficiais, com os irmãos Luis Enrique e Javier Antonio Calle Serna, conhecidos como “Os Comba”. Em declarações à Colmundo Radio, Uribe disse que “é espantoso ver como o narco-terrorismo, que odeia este governo, tem grande capacidade de penetração”.

Desde a Venezuela

Ao ser questionado sobre este assunto, o ministro do Interior e de Justiça, Fabio Valencia Cossio, afirmou que “todas essas denúncias requentadas e todo este desprestígio que querem fazer contra o Governo, contra o presidente Uribe e contra sua família, têm uma coincidência e de alguma maneira, todos os que acabam denunciando, passaram pela Venezuela”. Horas antes, o ministro da Defesa, Gabriel Silva, havia afirmado que “há operações de inteligência desde a Venezuela para desprestigiar o presidente Uribe, utilizando todo tipo de artimanhas”.

Segundo o ministro, há evidências “suficientes e contundentes” dessas operações que se desenvolvem “há meses” e são conhecidas pelo próprio Uribe. Silva afirmou que esse suposto plano contra o governante, inclui o testemunho de Meneses que denunciou no jornal norte-americano e ante defensores de direitos humanos em Buenos Aires, Argentina, que o irmão do mandatário colombiano encabeçou um grupo paramilitar nos anos 90 em Yarumal, Antioquia. “Tenho um informe de inteligência que me dá certeza de que estamos diante de uma montagem (...) dos inimigos do presidente”, asseverou Silva sobre as declarações de Meneses que, segundo a Polícia, esteve várias vezes na Venezuela nos últimos tempos.

Havia dinheiro no meio

O diretor da Polícia, general Óscar Naranjo, anunciou, por sua parte, que os irmãos Comba teriam oferecido 500 milhões de pesos a dois oficiais aposentados da Polícia, entre os quais encontra-se Meneses, para que depusessem contra Santiago Uribe acerca de sua suposta responsabilidade na conformação e direção do grupo armado ilegal. “Entre abril e maio de 2008, Benavides assegurou que o coronel Meneses o procurou, pagou-lhe passagens a Medellín, o trasladou a Bogotá e o contatou com um grupo que ele identifica como o bando de ‘Os Comba’, os quais lhe ofereceram 500 milhões de pesos para fazer declarações contra o senhor Presidente da República”, informou o general Naranjo.

Resposta de Santiago Uribe ao jornal

“Rechaço enfaticamente o artigo publicado por The Washington Post”, disse o irmão do mandatário na carta enviada à direção do jornal norte-americano e cujo conteúdo foi conhecido pela agência Reuters. O irmão do mandatário afirmou que trata-se de um artigo “sem equilíbrio nem rigor jornalístico, recorrendo ao testemunho mentiroso de um ex-oficial da Polícia chamado a qualificar serviços pela acumulação de investigações contra ele”. “Devo lembrar que pelas mesmas falsas acusações que The Washington Post tenta reviver contra mim, por suposta conformação de grupos paramilitares, a Procuradoria Geral da Nação da Colômbia arquivou duas investigações”, sustentou Santiago Uribe ao jornal norte-americano.

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".