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sábado, 29 de maio de 2010

Aécio desiste de ser vice de Serra, e a dúvida é se a Oligarquia Financeira Transnacional apostará em Dilma

ALERTA TOTAL
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Sexta-feira, 28 de maio de 2010

Por Jorge Serrão


O mistério acabou. Aécio Neves vem mesmo candidato ao Senado por Minas Gerais. O neto de Tancredo Neves confirmou ontem que não será o vice de José Serra na sonhada chapa puro-sangue à presidência da República. Apesar das intensas articulações nos últimos dias, Aécio voltou de férias no exterior e logo anunciou sua decisão conservadora de deixar para outra vez (que nem pode ocorrer) a disputa pelo Palácio do Planalto.

O recuo de Aécio só aumenta uma dúvida crucial: quem é o candidato preferido da Oligarquia Financeira Transnacional para suceder Lula? Os clubes de poder global alimentam sérias dúvidas sobre a consistência de Dilma Rousseff não para ganhar a eleição, mas para governar a partir de 2011. Também desconfiam de José Serra, que sempre lança ameaças de instabilidade contra o sistema financeiro e o Banco Central. Aécio é o queridinho dos banqueiros internacionais, mas não conseguiu viabilizar sua candidatura ao trono de $talinácio.

Com a decisão, Aécio pode ter sepultado seu sonho de um dia ser Presidente do Brasil. Se Dilma vencer este ano, ela disputa a reeleição ou abre caminho para o retorno de Lula em 2014. Se Serra vencer – e não for mudada a fórmula legislação – ele teria direito a tentar um novo mandato. Aécio ficaria sem opções, ou teria de esperar para ser presidente na disputa de 2018. A não ser que largue o PSDB no meio do próximo mandato, e venha candidato por outro partido, disputando com Dilma ou Serra a sucessão de 2014. Por enquanto, tudo é futurologia política.

O que fica na memória é que, anos atrás, Aécio fora eleito pelo grande capital para ser o presidente do Brasil a partir de 2001. Nada custa recordar que Aécio Neves participou, no dia 16 de maio de 2004, de uma mega-festa na mansão inglesa dos Rotschild. O evento fechadíssimo era em homenagem ao empresário Mário Garnero, do grupo Brasilinvest. Aécio Neves foi um dos coroados a ter o privilégio de entrar na famosa “Spencer House”, uma construção do século XVIII que pertence a Lorde Jacob Rothschild, usada apenas em ocasiões especiais. No Great Room do andar superior da mansão histórica, Lord Rotschild ergueu uma taça em homenagem a Garnero e proclamou que o neto de Tancredo seria “o futuro Presidente do Brasil”, em 2010.

A previsão falhou. Nem vice Aécio será. Resta-lhe o Senado – casa que tem cacife para presidir, como prêmio de consolação.

Cascatinha
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra contou ontem uma menritinha.

Alegou ontem que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves já estava descartado como vice na chapa de José Serra há seis meses.

Como não deram certo as recentes articulações para formar a chapa puro-sangue, agora o negócio é contar uma historinha do Boi Tatá e correr atrás de um vice para Serra, até a convenção partidária de 12 de junho.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".