ESCRITO POR JATOBARAJÉ MUGAMBA ZIRKHOV
DOM, 23 DE MAIO DE 2010 17:50
Gostaríamos de fazer aos camaradas um esclarecimento acerca de Etimologia — o que vai nos ajudar, sobremaneira, a compreender melhor tanto o título do artigo quanto os fundamentos da nossa ideologia socialista.
A palavra democracia tem raiz grega e nasce da soma de demo, que quer dizer Povo, e kratos, que quer dizer poder. Ora, a essa altura, os leitores já devem ter percebido o óbvio: se democracia significa o Povo no poder, o mentirosamente chamado “Estado Democrático de Direito” — embuste criado pelos burgueses para gerir os seus negócios — não é democrático coisa nenhuma, já que nem todos os “cidadãos” estão no poder. No Brasil, por exemplo, temos apenas 513 deputados e 81 senadores — isso para um país de 200 milhões de habitantes! Desde quando isso é uma Democracia? Enquanto os 200 milhões de habitantes não forem governantes, não haverá Democracia no Brasil!
Os camaradas Lênin e Trotsky insuflavam as massas, já em 1917, dizendo Todo poder aos soviets!, numa defesa radical clara da Democracia verdadeira — pois soviet quer dizer Povo em russo. Mas está claro, por outro lado, que os avanços do comunismo no Leste Europeu, na Ásia e em Cuba, ainda foram muito pequenos perto do que ocorrerá necessariamente quando a Revolução (a verdadeira Democracia) estiver 100% consolidada. Vejam alguns dos triunfos que a Revolução obterá:
Como deve ser numa sociedade verdadeiramente popular, consciente, coletiva e democrática, todos os preconceitos cristão-judaico-ocidentais e burgueses perecerão e a política como conhecemos hoje vai nos parecer algo muito exótico e macabro (o que verdadeiramente já o é). Como todo o poder estará com o Povo, cada pessoa poderá, a qualquer tempo, proclamar-se deputado, presidente, juiz etc. e acumular tantos cargos quantos for capaz de imaginar — com as devidas remunerações pagas pelo Estado, é claro —, pois seria injusto que o Povo exercesse uma função sem ser remunerado por ela, isso é óbvio. Quando um camarada gritar em meio à multidão “Oh, Camarada Deputado!”, todos poderão tomar essa saudação pra si, pois todos serão deputados ao mesmo tempo, assim como também juízes, promotores, ministros etc.
Num estágio ainda mais avançado da Revolução, será possível, inclusive, que cada cidadão proponha, aprove, promulgue e publique ex officio qualquer lei ou mesmo uma Constituição Popular inteira à hora que bem entender, exercendo seu poder de Povo legitimado pela Revolução. O mesmo ocorrerá no âmbito do Poder Executivo (que, a essa altura, já será expressão em desuso, sendo todo e qualquer poder chamado, então, Poder Popular): o delegado popular (qualquer membro do Povo) poderá fazer qualquer obra pública — no momento em que quiser — e terá, para tal, disponibilizada, de imediato, toda a verba necessária — já que ele mesmo poderá liberar essa verba para a obra. Assim, estará extinta toda forma de mais-valia, pois o valor empregado na obra do camarada não será nem sequer 1% alienado da sua proposta inicial e, de quebra, servirá totalmente ao Povo, já que a obra será pública.
Espero que, assim, esteja esclarecido mais este tópico educativo revolucionário. A partir daqui, nós teremos um belo arsenal de respostas científicas já prontas sobre este assunto para que utilizemos nos debates do DCE contra qualquer engraçadinho lacaio do capital que apareça para mentir a respeito do conceito real de Democracia.
A palavra democracia tem raiz grega e nasce da soma de demo, que quer dizer Povo, e kratos, que quer dizer poder. Ora, a essa altura, os leitores já devem ter percebido o óbvio: se democracia significa o Povo no poder, o mentirosamente chamado “Estado Democrático de Direito” — embuste criado pelos burgueses para gerir os seus negócios — não é democrático coisa nenhuma, já que nem todos os “cidadãos” estão no poder. No Brasil, por exemplo, temos apenas 513 deputados e 81 senadores — isso para um país de 200 milhões de habitantes! Desde quando isso é uma Democracia? Enquanto os 200 milhões de habitantes não forem governantes, não haverá Democracia no Brasil!
Os camaradas Lênin e Trotsky insuflavam as massas, já em 1917, dizendo Todo poder aos soviets!, numa defesa radical clara da Democracia verdadeira — pois soviet quer dizer Povo em russo. Mas está claro, por outro lado, que os avanços do comunismo no Leste Europeu, na Ásia e em Cuba, ainda foram muito pequenos perto do que ocorrerá necessariamente quando a Revolução (a verdadeira Democracia) estiver 100% consolidada. Vejam alguns dos triunfos que a Revolução obterá:
Como deve ser numa sociedade verdadeiramente popular, consciente, coletiva e democrática, todos os preconceitos cristão-judaico-ocidentais e burgueses perecerão e a política como conhecemos hoje vai nos parecer algo muito exótico e macabro (o que verdadeiramente já o é). Como todo o poder estará com o Povo, cada pessoa poderá, a qualquer tempo, proclamar-se deputado, presidente, juiz etc. e acumular tantos cargos quantos for capaz de imaginar — com as devidas remunerações pagas pelo Estado, é claro —, pois seria injusto que o Povo exercesse uma função sem ser remunerado por ela, isso é óbvio. Quando um camarada gritar em meio à multidão “Oh, Camarada Deputado!”, todos poderão tomar essa saudação pra si, pois todos serão deputados ao mesmo tempo, assim como também juízes, promotores, ministros etc.
Num estágio ainda mais avançado da Revolução, será possível, inclusive, que cada cidadão proponha, aprove, promulgue e publique ex officio qualquer lei ou mesmo uma Constituição Popular inteira à hora que bem entender, exercendo seu poder de Povo legitimado pela Revolução. O mesmo ocorrerá no âmbito do Poder Executivo (que, a essa altura, já será expressão em desuso, sendo todo e qualquer poder chamado, então, Poder Popular): o delegado popular (qualquer membro do Povo) poderá fazer qualquer obra pública — no momento em que quiser — e terá, para tal, disponibilizada, de imediato, toda a verba necessária — já que ele mesmo poderá liberar essa verba para a obra. Assim, estará extinta toda forma de mais-valia, pois o valor empregado na obra do camarada não será nem sequer 1% alienado da sua proposta inicial e, de quebra, servirá totalmente ao Povo, já que a obra será pública.
Espero que, assim, esteja esclarecido mais este tópico educativo revolucionário. A partir daqui, nós teremos um belo arsenal de respostas científicas já prontas sobre este assunto para que utilizemos nos debates do DCE contra qualquer engraçadinho lacaio do capital que apareça para mentir a respeito do conceito real de Democracia.
Jatobarajé Mugamba Zirkhov, 36 anos, estudante de Ciências Humanas da USP.
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