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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Folha de São Paulo "muda tudo" e faz giro de 360 graus em sua linha editorial

MÍDIA A MAIS

por Redação Mídia@Mais em 26 de maio de 2010 

Folha de São Paulo. Mudando tudo para ficar pior do que já está
Omaior jornal brasileiro é também provavelmente o que mais incomoda os candidatos a censores ligados ao governo petista, sempre ansiosos em criar novos mecanismos para transformar os 99% de comprometimento dos grandes meios de comunicação em 100, 150%, assim como a aprovação ao governo Lula.
Agora, a Folha de São Paulo faz alarde ao alegar que está "revolucionando" o jornalismo impresso no Brasil. Quem abre o jornal, contudo, não percebe muitas diferenças além de novas fontes e um certo desarranjo entre textos e fotos.

Mas não importa: importante mesmo é que o coordenador da campanha de Dilma Rousseff à presidência, Antonio Palocci, escreverá em coluna fixa do jornal. "Não" é a resposta, caso alguém pergunte se os coordenadores das campanhas dos outros candidatos também receberão esse presente em pleno ano eleitoral. (http://www.cabecadecuia.com/noticias/70678/folha-de-s-paulo-anuncia-fernanda-torres-nizan-guanaes-eike-batista-e-antonio-palocci-como-novos-colunistas.html)

Para "comentar as eleições", alguém teve a grande idéia de chamar (A ATRIZ) Fernanda Torres, reconhecidamente ligada ao PT. Sobre mercado, escreverá Eike Batista, o empreendedor também ligado ao governo federal.

A Folha pode até modificar suas serifas, mas o conteúdo e o caráter continuam os mesmos. E se a candidata de Lula não vencer as eleições ainda em 1º turno, não terá sido por falta do esforço da "mídia conservadora e golpista" de sempre.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".