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terça-feira, 25 de maio de 2010

A apostasia dos cristãos da justiça social

JULIO SEVERO

24 de maio de 2010


Revelações com relação a pessoas que se chamam de “cristãos da justiça social” recentemente se tornaram uma controvérsia entre comentaristas conservadores. Inicialmente, não quis lidar com o assunto, já que tem havido vários artigos e programas valiosos que trataram desse tema dias atrás. Contudo, já que o fenômeno se assemelha muito a outro sobre o qual comento com regularidade, ponderei que algum esclarecimento sobre esse assunto seria útil para pessoas cônscias dos deveres cívicos.
Os “cristãos da justiça social” são aqueles que professam o Cristianismo, mas que seguem conceitos politicamente arraigados de igualdade e redistribuição de riqueza. Eles alegam que essas ideias têm raízes em sua religião, mas na verdade, essas ideias estão cada vez mais, de forma traiçoeira, penetrando muitas igrejas mediante marxistas, políticos e pastores progressistas cuja religião foi contaminada por partidos políticos.
Como é que isso pode ser possível? Olha, por meio de interpretações distorcidas da mensagem do Evangelho nas áreas de caridade e igualdade de direitos, tais cristãos estão sendo levados a crer que:
* O governo tem o direito de impor doutrinas religiosas (tais como caridade e igualdade de direitos).
* Jesus Cristo, como ameaça ao paradigma existente, foi o “primeiro radical” e essencialmente ordenou a caridade e igualdade de direitos em Seus ensinos.
Com certeza, essa é uma extrapolação ridícula, mas é isso o que eles defendem. E é claro, o governo só tem o direito de forçar as doutrinas religiosas que essa gente e seus líderes por acaso aprovem.
Organizações como Sojourners (fundada pelo “pastor” comunista Jim Wallis) e outras entidades cristãs de justiça social estão exibindo seus músculos coletivos desde que Barack Obama foi eleito presidente. Mais recentemente, uma campanha de anúncio de serviço público liderada pela Igreja Adventista de Hollywood (não ria: isso é coisa séria) por meio de New Name Pictures e intitulada “Sou um Cristão da Justiça Social” alcançou a internet, provocando a condenação daqueles que, veja bem, vêem o cristianismo de justiça social pelo que é.
Além do motivo de que as organizações de justiça social estão nestes dias exibindo seus músculos, o que me faz trazer esse assunto agora é que a metodologia em ação é precisamente o modo como a esquerda corrompeu a comunidade negra — por meio de seus pastores e igrejas. Na década de 1960, a igreja era ainda o castelo forte da comunidade negra. Mas os marxistas subverteram os pastores negros, e então misturaram seu dogma (de justiça social) no Evangelho.
É o mesmo credo que destruiu as famílias negras e o caráter dos negros americanos. Hoje, a esquerda política está mobilizando iludidos cristãos na população geral para seguirem suas maléficas ordens. Os “organizadores” do presidente Obama estão tirando proveito das sensibilidades imaturas de um subgrupo em grande parte da classe média branca que vem há anos sendo intimidada com acusações de racismo.
De acordo com os cristãos da justiça social, além de oprimirem as minorias (embora permaneça um mistério como precisamente estão fazendo isso), estamos destruindo o planeta. Para eles, essas questões têm de ser tratadas de forma decisiva e rápida — pelo governo federal. Primeiro, era necessário avançar a noção de que a atmosfera da terra ia desaparecer logo. Daí, todo esse alarmismo em torno da mudança climática.
Além da evidência desacreditada (e portanto duvidosa) apoiando a teoria da mudança climática, os adeptos da “justiça ambiental” ignoram totalmente o fato de que temos dado um jeito de projetar automóveis que são exponencialmente mais eficientes no consumo de combustível e ecológicos do que os automóveis produzidos na década 1970, quando ocorreu o último pânico ambiental. A indústria americana tem da mesma maneira feito isso em geral, e a conscientização ambiental e nosso senso de administração da Terra estão em níveis recordes, independente do partido político.
Como com a reforma do sistema de saúde, e com as operações de emergência para salvar as empresas de automóveis e a indústria financeira, muitos estão cientes de que as questões de “justiça” social e ambiental não têm nada a ver com justiça. Essas questões estão sendo cuidadosamente planejadas para entregar ao governo federal inéditos níveis de poder.
No caso dos negros americanos, muitos caíram vítimas da teologia da libertação negra, a doutrina comunista promovida pelo ex-pastor do presidente Obama, o Rev. Jeremiah Wright. Isso apelou para a frustração e ira perpetuados por gente como Wright e ativistas secularistas negros. Outros pastores foram adulados com fortuna e glória (tais como o Rev. Jesse Jackson), bem como um lugar nas reuniões de decisões dos progressistas. Esses pastores simplesmente transformaram suas pregações em mensagens políticas e transformaram a fé dos negros num esgoto teológico. Desde então, os negros americanos têm sido peões da esquerda. Até hoje, a maioria nem sabe disso.
Declaro que o “cristianismo de justiça social” é apostasia. Seus adeptos abandonaram a fé por uma causa e sua religião se tornou superficial e pretexto. Embora alguns sejam cristãos desorientados, outros (como Jim Wallis) são, de cabo a rabo, impostores marxistas.
Daí, eles agora estão na companhia dos saduceus e de Roma, contra Israel. Embora eu ore a Deus para que ele tenha misericórdia da alma deles, nós não podemos lhes mostrar nenhuma misericórdia politicamente, pois eles são apenas outro grupo bem organizado de traidores.
Erik Rush é colunista e escritor. Seu livro mais recente é “Negrophilia: From Slave Block to Pedestal — America’s Racial Obsession” (Negrofilia: Da escravidão ao pedestal — a obsessão racial dos EUA). Em 2007, ele foi o primeiro a dar atenção nacional para a notícia de que o então senador Barack Obama tinha ligações com o pregador militante Rev. Jeremiah Wright. Erik já apareceu nos programas de TV “Hannity and Colmes” da Fox News e CNN.
Traduzido, adaptado e levemente editado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: WND
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".