Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Aécio depende de decisão da família Neves para ser vice de Serra, e Lula só tira licença se tucano disputar o Planalto

ALERTA TOTAL
Edição do Alerta Total - www.alertatotal.net
Leia também o Fique Alerta – www.fiquealerta.net (atualizado nesta Quarta)

Quarta-feira, 26 de maio de 2010

Por Jorge Serrão


Só depende de uma decisão familiar, para Aécio Neves definir se vem candidato a vice-Presidente na chapa de José Serra ou se fica limitado a disputar uma vaga ao Senado por Minas Gerais. Aliados do DEM preferem que Aécinho entre na corrida pelo Palácio do Planalto. No ninho tucano, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, é um dos maiores incentivadores da solução que garantiria uma grande votação nos dois maiores colégios eleitorais do País, além de parte do Nordeste – onde a popularidade de Lula pode fazer alguma diferença pró-Dilma Rousseff. Serra acha a chapa “o máximo”.

A família Neves mede os prós e contras de uma aventura na chapa com Serra. A grande questão é se vale a pena arriscar uma fácil eleição para o Senado por uma incerta disputa com a candidata de $talinácio. Aécio tem cacife político para ser o Presidente do Senado no próximo governo. O cargo é bom em um eventual governo Serra, e melhor ainda na continuidade do governo Lula. A oposição direta a Dilma pode abrir o caminho do Planalto para Aécio, em 2014. Ainda mais que a previsão conjuntural para o próximo governo é de crise econômica internacional – um cenário bem diferente do enfrentado por Lula, que só sentiu uma pequena turbulência – definida por ele como “marolinha”, nos dois mandatos, desde 2003.

O objetivo maior de Aécio, no longo prazo, é ser candidato a Presidente. Preferia ter sido agora, mas deixar para a próxima eleição é a opção alternativa. A complicada decisão de compor a chapa com José Serra também depende de uma equação geopolítica. A qual candidato a Oligarquia Financeira Internacional dará seu apoio político-financeiro? Pela gélida recepção dos investidores internacionais à Dilma, na recente visita a Nova York, a balança dos banqueiros-controladores globais penderia para o lado de José Serra – apesar dos discursos dele ameaçando mexer na governança do Banco Central do Brasil e seu lucrativo esquema de juros altíssimos. Aécio é muito bem visto pela banca transnacional.

Se prevalecer o velho estilo mineiro, Aécio disputa o Senado e resguarda sua imagem para daqui a quatro anos. Enquanto isto, sua indefinição até a convenção tucana, obrigará o PT a pensar várias estratégias para a nada fácil campanha de Dilma, que decola nas pesquisas amestradas, mas, na realidade, voa com o desempenho e habilidade de uma galinha.

Fator Aécio
No fim de semana, $talinácio definiu que poderia tirar licença da Presidência, por um mês, entre 31 de julho e 31 de agosto, para mergulhar na campanha da Dilma.
Mas só vai tomar tal decisão se Aécio Neves vier candidato a vice de José Serra.

Se Aecinho disputar o Senado (o que é muito mais provável), Lula deixa tudo como está e continua fazendo campanha disfarçada, tomando inúteis multas do Tribunal Superior Eleitoral.
Impostura político-tributária

As figuras que disputam a dianteira nas pesquisas presidenciais deram ontem mais uma prova de que não estão dispostas a tratar, com seriedade, a questão dos impostos elevados e abusivos no Brasil.

O encontro entre os três principais pré-candidatos à Presidência da República e os representantes das indústrias - realizado ontem, em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) – decepcionou quem queria discutir a elevada carga tributária brasileira.

Dilma Rouseff, José Serra e Marina Silva foram completamente evasivos sobre temas como redução de tributos, dos encargos sobre a folha de pagamentos e desoneração das exportações.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".