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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Compreenda o que é o gramscismo e marxismo cultural

 

AMIGOS DA CRUZ

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Texto retirado do blog: http://amigocruz.blogspot.com/2010/09/compreenda-o-que-e-o-gramscismo-e.html#ixzz1lQEbCohS

"As duas últimas décadas conheceram, todavia, uma evolução importante na ideologia (a praxis) do marxismo. Trata-se da obra que o marxista Antônio Gramsci (1891-1937) escreveu durante seus útimos anos nos cárceres da Itália fascista. Nela se da uma moderação das tesis rigorosas do materialismo histórico com fins mais táticos. Para Gramsci as idéias e crenças não são simples emanação passageira da economia, se não que possuem uma realidade que constitui a cultura em que cada homem e cada povo vive imerso.

A idéia propulsora do pensamento gramsciano é a de que Revolução nunca se realizará verdadeiramente enquanto não se produza de um certo modo orgânico e dialético dentro do que  Gramsci chama uma cultura, que é o que haverá que desmontar e substituir ao próprio tempo que se utiliza. Se a revolução brota de um ato violento ou de uma ocupação militar, sempre será superficial e precária, e se manterá assim mesmo em um estado violento. O homem não é uma unidade que se justapõem a outras para conviver, se não um conjunto de inter-relações ativas e conscientes. Todo homem vive imerso em uma cultura que é organização mental, disciplinada através de uma autocrítica, que será motor de mudança. A vida humana é um emaranhado de convicções, sentimentos, emoções e idéias; ou seja, criação histórica e não natural. Daí o interesse de Gramsci pelo cristianismo ao que considera germe vital de uma cultura histórica que penetra na mente e na vida dos homens, suas reações profundas. Será preciso, para que a revolução seja orgânica e “cultural”, adaptar-se ao existente e, pela via da crítica e a autoconsciência, desmontar os valores útimos e criar assim uma cultura nova. O aríete para essa transformação será o Partido, vontade coletiva e disciplinada que tende a fazer-se universal. Sua missão será a infiltração na cultura vigente para transformá-la em outra nova materialista, a margem da idéia de Deus e de tudo de valor transcendente.

Sua arma principal será a lingüística (a gramática normativa) que penetre na linguagem coloquial, alterando o sentido das palavras e suas conotações emocionais, até crer em quem fala uma nova atitude espiritual. Se se muda os valores, se modifica o pensamento e nasce assim uma cultura distinta. O meio em que esta metamorfose pode realizar-se é o pluralismo ideológico da democracia, que deixa indefeso o meio cultural atacado. Porque, nela só existem “opiniões” e todas são igualmente válidas. Esse trabalho se alcançará atuando sobre os “centros de irradiação cultural” (universidades, foros públicos, meios de difusão, etc.) nos que, aparentando respeitar sua estrutura e ainda seus fins, se inoculará um criticismo que lhes leve a sua própria autodestruição. Se se consegue infiltrar a democracia e o pluralismo na própria Igreja (que tem nessa cultura o mesmo papel reitor que o Partido na marxista), o êxito será fácil. A democracia moderna será como uma anestesia que impossibilitará toda reação no paciente, ainda quando esteja informado do sistema que está sendo penetrado em sua mente.

Esta é a revolução cultural, meta principal do atual marxismo, e movimentos como Cristiano para el socialismo e outros semelhantes que desejam o que se tem chamado autodemolizione da Igreja.

Traduzido do espanhol pelo Amigo  da Cruz.

CIUDAD, Rafael Gambra. Historia sencilla de la filosofia, Madrid: Rialp. 22 ed., 1997, p. 212-214

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".