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terça-feira, 10 de abril de 2012

Dawkins é bem claro em relação ao que deve ser feito com católicos. E, pelo princípio da reciprocidade, que seja feito em dobro em relação aos humanistas.

 

LUCIANO AYAN


Fonte: Catholic News

No “Rally da Razão” , ocorrido em 24 de março em Washington, DC, cerca de 20.000 ateus e agnósticos ouviram o autor e ativista Richard Dawkins incentivar a zombaria de crenças católicas e de outras religiões.

“Não sucumba à convenção de que devemos ser todos ‘muito polidos’ para falar sobre religião”, disse Dawkins, antes de orientar os participantes do evento a ridicularizar a fé dos católicos na Eucaristia.

“A religião faz afirmações específicas sobre o universo que precisam ser fundamentadas, e precisam ser questionadas – e, se necessário, precisam ser ridicularizadas com desprezo”, disse a uma multidão no National Mall.

“Por exemplo, se eles afirmem serem católicos: Você realmente acredita que, quando um padre abençoa uma bolacha, ela se transforma no corpo de Cristo? Você está me dizendo a sério que acredita nisso? Você está seriamente afirmando que o vinho se transforma em sangue? “

Se a resposta for sim, Dawkins sugere que os ateus devem mostrar desprezo pelos crentes, em vez de ignorar o problema ou fingir respeito.

“Caçoe deles,” disse à multidão. “Ridicularize-os! Em público!”

O ex-professor de Oxford e autor do livro “Deus, Um Delírio” foi um dos headliners do comício de sábado, que também contou com o comediante Eddie Izzard, o grupo de punk rock Bad Religion e o mágico James Randi.

Dawkins pediu para que os ateus se identificasem em público, em prol de uma sociedade mais abertamente secular.

Ele também afirmou que muitos cristãos auto-identificados são apenas adeptos nominais de sua religião, e a eles deve ser dada uma oportunidade para repudiar crenças que não podem assumir de fato.

“Quando você encontrar alguém que afirme ser religioso, pergunte no que eles realmente acreditam”, sugeriu.

“Se você conhece alguém que diz que é católico, por exemplo, diga: ‘O que você quer dizer? Você só quer dizer que você foi batizado católico, porque isso não me impressiona.’”

Mas aqueles que sustentam as doutrinas de sua fé deve ser abertamente ridicularizados, disse Dawkins.

“Eu não desprezo os religiosos, eu desprezo o que eles representam”, explicou.

Em outra parte de seu discurso, o ex-professor elogiou a “verdade” e “beleza” da evolução darwiniana, e a capacidade do “incrível processo” para produzir a vida com a “ilusão de design.”

“Como é concebível”, ele se perguntou, “que as leis da física pareçam conspirar juntas – sem orientação, sem direção, sem qualquer inteligência – Para nos trazer ao mundo?”

É “quase bom demais para ser verdade”, ele clamou, que este “processo mecânico, automático, não planejado, inconsciente” tenha produzido a inteligência humana.

“Isso não é apenas verdadeiro, é lindo”, declarou ele em meio a aplausos da multidão de agnósticos e ateus.

“É belo porque é verdade”, disse Dawkins. “E é quase bom demais para ser verdade.”

Meus comentários

A parte final do discurso de Dawkins é um apelo à cafonice, e, mesmo que eu aceite plenamente o darwinismo, discordo de idolatrias quase religiosas à Darwin. O fato é que a teoria da evolução nos fornece explicações excelentes sobre a biodiversidade, mas não deveria fornecer um estado de euforia tal qual proclamado pelo neo ateu.

Mas o que me importa não é isso, mas sim a confissão aberta de que o neo ateísmo, conforme defendido por Dawkins, é focado na ridicularização dos religiosos tradicionais. No caso, os católicos.

Mas se a crença humanista é muito mais ridícula do que qualquer crença da religião tradicional, o que deveria ser feito com os humanistas então?

Chamá-los de loucos? Esquizofrênicos?

No mínimo, pois a regra elaborada por Dawkins é a seguinte: “Se alguém possui uma crença que pode ser ridicularizada, ridicularize-o”.

E se a PNL nos diz para buscarmos o rapport, a única forma de nos comunicarmos com um grupo que pratica a ridicularização, é ridicularizando-os de volta.

E nenhum esquerdista poderá reclamar, pois a regra foi definida como LEGÍTIMA pelo maior líder dos neo ateus.

Que seja feita a vontade dele.

Um comentário:

avmss disse...

Patético esse Richard Dawkins, ele ao dizer isso pede para ser ridicularizado!haha
Entretanto, o católico pode criar uma grande raiva quando não há respeito à Jesus Cristo, e isso pode ser o que ele está querendo implantar. Obrigado mais uma vez Cavaleiro do Templo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".