Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 10 de abril de 2012

A INQUISIÇÃO LIBERTADORA DO PE. PAULO RICARDO

 

STATO FERINO

Publicado por Stato Ferino em abril 10, 2012


Reiteradas vezes já tratamos neste blog da covardia esquerdista e de sua luta incessante na tentativa de cegar os remanescentes olhos da boa razão. Ignorando uma das maiores riquezas do pensamento ocidental, a filosofia grega, esse seus atores têm propositadamente deixado de lado as construções lógicas no processo argumentativo, desimportantes para quem detém, aprioristicamente, o cetro da Razão Histórica. Valem-se eles, assim, de nada além das mais lamentáveis estratégias de exclusão obstinada do pensamento adverso.

Como se faz notório, a esquerda não tem se limitado a atuar no cenário político “tout court”, mas também (e principalmente,  norteada pela “revolução silenciosa” idealizada por Gramsci) nos mais diversos veios da cultura. A religião, é claro, não escapa a tal empreitada de caça, onde também a esquerda pisoteia a olhos vistos uma tradição hermeneutica milenar, procurando, como de costume, calar qualquer voz dissonante que, teimosa, venha a emperrar seus propósitos totalitários. E deixemos de lado, e aqui, maiores debates sobre a ideia disseminada pelo professor russo Alexander Dugin, de que qualquer ato humano é motivado por razões políticas (apenas adiantando tratar-se de notória bobagem).

Retomando a via-mestra do absurdo, soubemos, na primeira metade desse mês, que um grupo de 27 padres enviou uma carta aberta ao arcebispo de Cuiabá, Dom Milton Santos, pedindo que este condene o Padre Paulo Ricardo a, simplesmente, calar-se; seu crime, por sua vez, é o cultivo tenaz de uma postura que o torna um dos maiores e mais importantes críticos contemporâneos do movimento socialista dentro da Igreja, e bem da própria política nacional. Paulo Ricardo, assim, tem se posicionado contrariamente a grupos católicos como a Pastoral da Terra e movimentos mais radicais, como a conhecida Teologia da Libertação e os Conselhos Indigenistas.

As razões de sua luta, de resto, são tão patentes quanto profundas. Ocorre, como ele mesmo disse,  que corrobora-se na Igreja o cenário geral que se constata na sociedade da mordaça: “Nos últimos anos, as pessoas que representam esse movimento revolucionário, infiltradas dentro da Igreja, conseguiram criar uma espécie de mordaça do politicamente correto” (aqui).

Um exemplo claro do cala-a-boca revolucionário, segundo o mesmo Pe. Paulo Ricardo, fez-se evidente quando o Papa Bento XVI, em dezembro de 2009, condenou a Teologia da Libertação: “Ele fez essa condenação num discurso aos bispos do Brasil. No entanto, toda a imprensa e setores enormes da Igreja silenciaram”.

A gota-d’água para os Freis Betos da vida, entretanto, deu-se com o evento “Vinde e Vede”, no qual o Padre criticou efusivamente os “maus-padres” (leia-se corruptos padres). Quem sabe por uma questão de adequação de carapuça, só então é que o grupo de simpatizantes de um Cristianismo “light”, ou melhor, politicamente correto, escreveu uma carta aberta, frise-se, sem qualquer identificação, num e-mail que, de modo incrivelmente covarde, subreptício e maldoso, a tornou pública.

A carta, por seu turno, contem os seguintes”petita”: “que ele (…) seja imediatamente afastado das atividades de magistério (e que…)  seja afastado de todos os meios de comunicação social em todo e qualquer suporte”. Nela, ainda, os autores dizem que o Pe. Paulo Ricardo sofre de “problema mental”, sendo um  “infeliz”, dentre outras ofensas, conforme se pode fartamente verificar no link supra.

Muito bem. Para além da defesa de uma ou outra religião, note-se que nossa crítica não se debruça sobre teologia, mas apenas sobre as armas sorrateiras de que a esquerda se utiliza para minar e, enfim, extirpar os “patinhos feios” e os setores que ainda apresentam quaisquer resquícios de resistência cultural ao movimento revolucionário, estratagemas aliás já arqui-explicitados por Gilberto Carvalho quando teceu considerações (assaz sinceras) sobre os evangélicos.

Sobre o acontecimento citado, interessante mencionar que, ao contrário do que se possa imaginar, o Pe. Paulo Ricardo tem recebido enorme apoio dentre diversos grupos religiosos, para que mais uma hábil voz nao possa ser amordaçada diante de tais absurdos.

Segue inteiro teor da dita Carta, disponivel aqui.

De: Teologia … <teologia…@…>

Data: 5 de março de 2012 14:14
Assunto: Noticias novas de Padre Paulo Ricardo
Para: fratresinunum@gmail.com

Senhores,

Foi divulgada esta carta sobre o padre Paulo Ricardo.

Para ciência e divulgação

Att

Cuiabá, Mato Grosso

27 de fevereiro de 2012

Excelentíssimos e Reverendíssimos Senhores

Bispos, Padres e Povo de Deus

CNBB, ANP, /CNP, CRB, Regional Oeste II

Estado de Mato Grosso

Excelências Reverendíssimas, sacerdotes e povo de Deus

Consternados dirigimo-nos aos senhores para levar a público nossos sentimentos de compaixão e constrangimento com relação ao nosso co-irmão no sacerdócio, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, do clero arquidiocesano de Cuiabá. O que nos move é nosso desejo de comunhão, unidade, amor à Igreja e ao sacerdócio e a busca de verdadeira justiça, reconciliação e perdão.

Diante de um homem amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornado toma-nos, como cristãos e como sacerdotes, um profundo sentimento de compaixão e misericórdia. Diante de suas reiteradas investidas contra o Concílio vaticano II, contra a CNBB e, sobretudo, contra seus irmãos no sacerdócio invade-nos um profundo sentimento de constrangimento e dor pelas ofensas, calúnias, injúrias, difamação de caráter e conseqüentes danos morais que ele desfere publicamente e através dos diversos meios de comunicação contra nós, sacerdotes e bispos empenhados plenamente na construção do Reino de Deus.

Exporemos aqui estas duas questões com o máximo possível de objetividade na esperança que esta carta aberta seja acolhida com o mesmo espírito com que foi redigida e, mais ainda, na esperança de que encontraremos, com a intervenção segura e consciente de nosso querido Dom Milton Antônio dos Santos, arcebispo de Cuiabá, uma solução definitiva para esta questão e que seja sempre para a maior glória do Reino de Deus e para retomarmos o bom caminho.

Somos padres diocesanos e religiosos da Arquidiocese de Cuiabá e das demais dioceses do estado de Mato Grosso. Há décadas, dedicamo-nos, todos nós, com afinco, zelo e dedicação apostólica à instrução do povo nos caminhos do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, não merecemos as calúnias, injúrias e difamação de caráter que Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior desfere contra nós.

Vinde e Vede 2012

Há vinte e seis anos a Arquidiocese de Cuiabá organiza, patrocina e realiza, no período do carnaval, uma grande concentração religiosa, de massa, denominada “Vinde e Vede”. A este encontro acorrem milhares de pessoas do país inteiro, mas particularmente das paróquias da Arquidiocese de Cuiabá e dioceses vizinhas. Entre momentos festivos e momentos celebrativos, o encontro é também agraciado com oradores sacros dos mais diversos nortes do país. Entre estes oradores está também Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, homem de verbo fácil, de muitos artifícios oratórios e também de muitas falácias e sofismas. Suas pregações sempre derrapam para denúncias injuriosas e caluniosas contra os bispos, os padres e o povo de Deus em geral. Com o advento das novas tecnologias da comunicação adotadas com maestria pelos organizadores deste grande evento, as lástimas de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior ressoam em todo o mundo.

Leiam com paciência. Transcreveremos aqui parte de sua palestra proferida na última edição do “Vinde e Vede”. Intitulada “Totus tuus, Maria!”

“O espírito mundano entrou dentro da Igreja. E entrou onde? Entrou o espírito mundano de que jeito dentro da Igreja? Pelos leigos? Entrou o espírito mundano de que jeito dentro da Igreja? Foi nos catequistas? Foi (sic) os ministros da comunhão? Foi através dos cenáculos do Movimento Sacerdotal Mariano que entrou o espírito mundano dentro da Igreja? NÃO! Nossa Senhora diz como foi que o espírito mundano entrou dentro da Igreja: ‘quantas são as vidas sacerdotais e religiosas que se tornaram áridas pelo secularismo que as possui completamente’. Deixa eu explicar o que Nossa Senhora está dizendo porque às vezes Nossa Senhora fala na linguagem que a gente não entende. Gente, ela tá falando de padres. Vidas sacerdotais aqui é PADRE! Quantos padres foram tomados COM-PLE-TA-MEN-TE pelo espírito do mundão. Tá entendendo? Caíram no mundão, no mundo. Ela fala espírito do secularismo. Quer dizer que estão no mundão, tão na festança, tão no pecado. Não querem mais ser padres. Querem ser boy. Querem tar na moda. Tá entendendo? Querem ser iguais a todo mundo. Padre que quer ser igual ao mundo! É isto que Nossa Senhora tá falando! O espírito… Vejam: Nossa Senhora está dizendo que a Igreja tá sofrendo um calvário. E por quê? Porque entrou dentro da Igreja o espírito do mundo. E entrou como? Entrou por causa de padre! Por causa de padre que não é padre! Por causa de padre que não honra a batina porque, aliás, nem usa a batina! (aplausos). ‘a fé se apagou em muitas delas.’ Deixa eu falar aqui claro pra vocês porque Nossa Senhora fala mas ocê num entende. A fé se apagou em muitas vidas sacerdotais, deixa eu dizer em português claro pra vocês. Tem padre que deixou de ter fé. É isso que Nossa Senhora tá dizendo. Está dizendo isto no dia em que o Papa João Paulo II estava aqui em Cuiabá. ‘A fé se apagou em muitos padres por causa dos erros que são sempre mais ensinados e seguidos. A vida da graça já está sepultada pelos pecados que se praticam, se justificam e não são mais confessados.’ O que que  Nossa Senhora ta dizendo? Vamos trocar em miúdos aqui! Nossa Senhora está dizendo que a vida da graça de muitos padres – o padre tem que viver uma vida da graça. A vida da graça de muitos padres está SE-PUL-TA-DA! Posso dizer mais claro? Morreu! A vida da graça de padres pode morrer também. Como? Nossa Senhora diz: ‘pelos pecados’. Os pecados que praticam, aí depois que eles praticam, justificam: Não… não é pecado. Antigamente é que era pecado, agora não é mais pecado. (com ar de deboche). Entendeu? Nós temos que ser, nós temos que mostrar pra o mundo que a Igreja tem um rosto aberto, que a igreja está aberta pro mundo. Aí lá vai o padre pular carnaval, no meio de mulher pelada. Aí lá vai o padre fazer festa na arruaça, beber, encher a cara até cair. Pra dizer o quê? Ahh, o mundo… eu tenho que pregar o evangelho pro povo, pros jovens… O jovem tem que acreditar na Igreja, então eu tenho que ir lá, eu tenho que ficar junto com o jovem. Eu tenho que viver a vida que todo mundo vive. Gente, eu não sou melhor do que ninguém e Deus sabe os meus pecados [...]”.

Pobre em espírito e conteúdo, esta palestra escamoteia um texto não oficial, escrito pelo fundador e personalidade maior do Movimento Sacerdotal Mariano, Padre Stefano Gobbi. Lembremos apenas as palavras do Papa Bento XVI na exortação apostólica Verbum Domini: [...] “a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a sua adesão. [...] É uma ajuda, que é oferecida, mas da qual não é obrigatório fazer uso.” (Verbum Domini, n. 14).

É desastrosa e danosa à reputação de milhares de sacerdotes à “tradução” e “interpretação” que padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior dá às supostas palavras de Nossa Senhora ao Padre Stefano Gobbi.

Ainda Bento XVI, por ocasião da Conferência de Aparecida nos advertia: “Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a uma bagagem, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoções fragmentadas, a adesões seletivas e parciais da verdade da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados. Nossa maior ameaça é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez” [...].  (DAp. N. 12).

O moralismo crispado e falso de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior reduz a rica tradição da Igreja a um pequeno número de normas e restrições, com uma verdadeira obsessão de traços patológicos pelo uso da batina, fato que provocou recentemente um grande desgaste ao clero e ao povo da Arquidiocese de Cuiabá e volta a provocar agora, na 26ª edição do “Vinde e Vede”.

Interpreta ele erroneamente o Cânon 284 do Código de Direito Canônico (do qual se diz mestre) – “os clérigos usem hábito eclesiástico conveniente, de acordo com as normas dadas pela Conferência dos Bispos e com os legítimos costumes locais.” – e também as normas estabelecidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que observam: “nas determinações concretas, porém, devem levar-se em conta a diversidade das pessoas, dos lugares e dos tempos.”

Colocando-se talvez no lugar de Deus, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior julga e condena inúmeros irmãos no sacerdócio que levam vida ilibada e que são reconhecidamente compromissados com o Evangelho, com a Igreja e com o Reino de Deus. Ele espalha discórdia e divisões desnecessárias e prejudiciais ao crescimento espiritual do clero e do povo de Deus. De forma indireta, condena nosso arcebispo emérito Dom Bonifácio Piccinini e nosso atual arcebispo, Dom Milton Antônio dos Santos. Ambos, dedicados inteiramente, com generosidade e abnegação ao Reino de Deus e à Igreja, não usam batina, como observou em junho passado uma fiel leiga presente a uma dessas contendas levadas a cabo por Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior e seus sequazes.

Ademais, o uso que ele faz da batina é puramente ideológico. Não a usa como veste, pois não a usa sempre. Usa-a apenas como instrumento de ataque àqueles que elegeu como seus desafetos. Essencial seria ele perguntar-se a si mesmo: “o que quero esconder ou o que quero mostrar com o uso da batina?” Não somos contra o uso da batina. Entendemos que identidade sacerdotal, bem construída, se expressa no testemunho pessoal e nas obras apostólicas e não na batina. Somos contra o uso ideológico que se faz dela e a condenação daqueles que “levam em conta a diversidade das pessoas, dos lugares e dos tempos.”

Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior: uma pessoa controversa

Muitos dos problemas enfrentados pela Arquidiocese de Cuiabá têm origem, continuação e fim na pessoa do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, dono de uma personalidade no mínimo controversa.

Apesar de todos os esforços de nosso querido Dom Milton Antônio dos Santos em busca da unidade, pouco se tem alcançado. Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior continua exercendo sua influência nefasta e dividindo o clero e o povo de Deus na arquidiocese de Cuiabá e no Regional Oeste II. E, mais importante, no SEDAC e nos seminaristas de todos os seminários do estado de Mato Groso.

Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior ultrapassa os limites do fanatismo quando se trata de questões teológicas, eclesiais e pastorais. Não é um teólogo e nunca foi um homem de pastoral. É apenas um polêmico, capaz de julgar e condenar a todos que não se submetem aos seus ditames e interesses de carreira.

Guardião de ortodoxias e censor de plantão, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior costuma ser pouco honesto. Honestidade intelectual é proceder com humildade, modéstia, cautela nas críticas, observou recentemente o Papa Bento XVI em homilia ao clero da Diocese de Roma. A impetuosidade e o açodamento característicos da personalidade do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior terminam por levá-lo a pecar contra a objetividade. Condena antes de saber de que se trata. Tem mais faro que inteligência, mais instinto que razão, mais paixão que serenidade, mais zelo doentio que honestidade.

Por ocasião da campanha eleitoral para a presidência da república, enfurnou-se em um cordão de calúnias, ameaças e difamação contra candidatos, contra o povo e contra a própria CNBB. A coisa se agravou a tal ponto que o arcebispo de Cuiabá teve que publicar uma carta proibindo o uso da missa e do sermão para campanhas político-partidárias.

Na mesma ocasião, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior publicou na rede mundial de computadores uma carta difamatória contra os bispos, chamando-os de cachorros. “Cachorros que latem, mas não mordem.” A atitude de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior deixou muitos bispos do Regional Oeste II profundamente consternados.

Ultimamente, tem difamado a CNBB, os bispos do Brasil e o Concílio Vaticano II na rede de TV Canção Nova. Este fato foi denunciado na última Assembléia Geral da CNBB.

Não obstante os já mencionados esforços de nosso arcebispo em busca da unidade, nossa Arquidiocese se aprofunda mais e mais em divisões, inúteis, desnecessárias e nocivas ao crescimento humano e espiritual da parcela do povo de Deus que nos foi confiada.

Solicitamos, portanto, de Vossas Excelências Reverendíssimas que Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior seja imediatamente afastado das atividades de magistério no Sedac e das demais atividades por ele desenvolvidas nas diversas instituições formativas sediadas na Arquidiocese e fora dela tais como direção espiritual de seminaristas, palestras, conferências e celebrações, pois não tem saúde mental para ser formador de futuros presbíteros. Pedimos também que seja afastado de todos os meios de comunicação social em todo e qualquer suporte, isto é, meios eletrônicos, meios impressos, mídias sociais e rede mundial de computadores.

Pedindo a bênção de Vossas Excelências Reverendíssimas, despedimo-nos com o coração cheio de esperança de que muito em breve será encontrada uma solução para esta constrangedora situação que tem se consolidado em nossa Arquidiocese.

Na obediência, na fé e na comunhão para nunca mais acabar,

Segue [sic] assinaturas

2 comentários:

stefan disse...

As dezenas de vezes que ouvi Pe Paulo nunca denotei, no que conheço, qualquer erro teológico e (ou) desvio da fé católica; contrariamente, aprendi demais com ele e me mantenho; à questão de haver problemas no V II, a Igreja está infiltrada de agentes socialistas desde a década de 30, por ordem pessoal de Stálin. A própria TL/Marxismo Cultural provém de membros ordenados e infiltrados e conhecemos vários sacerdotes apostasiados e até bispos; nas mensagens de N Senhora há referências à secularização de membros ordenados desviando o rebanho por inação.

Ana disse...

Sabe quando vejo esse mal estar que Pe. Paulo Ricardo provoca fico sinceramente impressionada, que no meio católico, onde a Verdade é o caminho, onde essa mesma Verdade foi perseguida e crucificada, e logicamente vencedora, pois por isso sou cristã e acredito em tudo isso, dizer por exemplo que o Pe Paulo Ricardo De Azevedo Júnior, digo o nome completo, para não confundir com outro, fala mal do Vaticano II, me poupe, vejo realmente muita MALDADE E POLITICAGEM, pois já escutei uma não, mais um "montão" de vezes de sua boca, entre outras palavras, pois como cristã tenho que dizer conforme o que ele disse, que se o Vaticano II fosse levado a sério em seu teor a liturgia não estaria essa bagunça que vemos hoje no Brasil. Se isso é falar mal do Vaticano II, então fazer ídolos deixou de ser pecado.
Que não gostem do Pe. Paulo é uma coisa, é só ser verdadeiro, não gostar de seu estilo, sua opinião,seu jeito, tudo bem, agora falar o que ele nunca falou,...me poupe, pra mim são falsos interesses.
Outra coisa, padre tem que usar batina sim, se você é católico me mostre disposição em contrário. Se isso é besteira pra você saiba que pra um bom católico é muito bom encontrar um sacerdote no meio da rua e poder identificá-lo como tal, para mim é uma benção.
Além de que achar que isso é uma bobagem é só um primeiro passo para achar que a transubstaciação é uma grande bobagem, etc. Aí deixamos de ser católicos e viramos protestantes.

Ana

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".