14 de outubro de 2008 | |||
O PT não elegeu as mais de 700 prefeituras que pretendia. Ficou com bem menos: umas 500 e poucas. Se o PMDB é o rei dos grotões, o PT é o príncipe. É forçoso reconhecer que, nas áreas mais prósperas do país, seu desempenho deixou a desejar. O “partido da boquinha”, para os graúdos, é o partido do bolsismo-isso-e-aquilo dos mais pobres. Nos mais de 500 municípios de São Paulo, por exemplo, fez apenas 67 prefeituras. E disputa algumas outras no segundo turno, inclusive a da capital. Deu largada a esta nova etapa perdendo feio, de goleada, com números verdadeiramente humilhantes. Por mais que seus porta-vozes na imprensa digam que venceu a eleição, o fato é que o PT teve, em termos proporcionais, no país, menos votos do que há quatro anos. Já demonstrei isso aqui com números. Só um resultado pode lhe dar um gostinho de vitória: São Paulo. Sem a cidade, a derrota se consolida de modo inequívoco. Até seus puxa-sacos vão querer mudar de assunto. Pois bem. E como vencer a eleição numa cidade complexa como essa? E o que fez, então, o PT urbano, da mulher e libertária Marta Suplicy, uma das referências dos jornalistas descolados, que transitam num estranho ambiente social de São Paulo que junta, hoje em dia, uspianos, ongueiros e petistas limpinhos, como Fernando Haddad, por exemplo? O que foi feito desse petismo jornalístico que se pretende laico, esclarecido, progressista, que se impôs como missão “barrar o avanço da direita”, entre uma taça e outra de vinho — em que todos são agora especialistas —, enquanto se discute, como é mesmo?, a dialética da modernização conservadora do Brasil? Pois é. A pizzada esclarecida dos especialistas em dialética negativa constatou, consternada, o risco real da vitória do terrível “direitista” Kassab — não perca a chance de cobrar dos que sustentam tal tese que evidenciem esse suposto direitismo com exemplos. |
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Grotões Mentais
REINALDO AZEVEDO
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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