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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Lula financia campanha do filho a vereador

 

VEJA

27/08/2012 - 18:10

Eleições 2012

 

Ex-presidente doou R$ 50 mil a Marcos Cláudio, que concorre em São Bernardo

Fabio Leite

Lula e seu filho, Marcos Cláudio Lula da Silva, na inauguração do comitê de Marcos, candidato a vereador pelo PT em São Bernardo

Lula e seu filho, Marcos Cláudio, na inauguração do comitê a vereador pelo PT em São Bernardo (Fabio Braga/Folhapress)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou parte do dinheiro arrecadado com as palestras que fez após deixar o cargo para financiar a campanha do filho mais velho, Marcos Claudio, a vereador em São Bernardo, na Grande São Paulo.

Candidato pelo PT, Marcos Claudio, de 41 anos, recebeu R$ 50 mil em doação da L.I.L.S. Palestras, Eventos e Publicações Ltda., empresa criada por Lula em fevereiro de 2011 para receber os pagamentos pelas palestras que faz.

A L.I.L.S. tem capital de R$ 100 mil, sobre os quais Lula tem participação de 98%. Os 2% restantes são do sócio e amigo Paulo Okamotto, ex-presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), presidente do Instituto Lula e ex-tesoureiro de campanha do petista.

O valor doado pela empresa de Lula através de uma transferência eletrônica no dia 20 de julho corresponde a quase 100% da receita parcial da campanha, segundo a prestação de contas divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Ele também declarou ter recebido R$ 292,58 do comitê financeiro municipal para vereador do PT, em valor estimado, equivalente a 50% do custo total de 15 mil folders para a campanha. 

Marcos Claudio é filho de Marisa Letícia com o primeiro marido, morto em um latrocínio. Lula assumiu a paternidade após se casar com Marisa.

No fim de julho, Lula esteve em um evento ao lado do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), pedindo votos para o filho. Em 2008, Marcos Cláudio tentou se eleger vereador da cidade, mas teve a candidatura impugnada às vesperas do pleito por ser filho do então presidente do país.

A assessoria de Lula informou que a L.I.L.S. é uma empresa privada que não tem relação com o Instituto Lula e que por isso pode fazer doações eleitorais conforme os limites estabelecidos pela lei. 

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".